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VIAGEM DE MENINO A MENINA

Oi, a hist�ria que vou contar se passou quando eu tinha 19 anos. Mas antes vou me apresentar, actualmente tenho 19 anos e o meu nome verdadeiro � Lucas, sim verdadeiro, porque prefiro que me chamem Lena.



Tudo come�ou quando minha m�e teve de ir trabalhar para o estrangeiro e eu tive de ir a morar com uma tinha minha, pois meu pai tinha falecido num acidente de autom�vel, bom eu na altura fiquei muito triste com todos estes acontecimentos. A minha m�e me levou ent�o a casa de minha tia, que era costureira. Ela tinha uma filha, a Clara, que tinha 19 anos e era mais ou menos da minha altura. Quando a minha m�e se despediu de mim ia come�ar a chorar, ent�o ela me disse uma coisa que fez que n�o chorasse, ela disse o seguinte no meu ouvido: - N�o vai chorar pois n�o, menina que chora fica feia. Depois vi que ela piscou o olho para minha tia. N�o tinha percebido nada, e vi minha m�e ir embora sem soltar uma lagrima, minha tia sorriu para mim e me disse: - Vamos para dentro linda, ai desculpa, lindo. Como j� era tarde a gente jantou e de seguida fui tomar um banho e a minha prima me mostrou onde era meu quarto. No dia seguinte como ainda n�o era tempo de aulas, minha tia iria levar a Clara para o seu trabalho e me perguntou se eu queria ir tambem, eu disse que sim, pois n�o queria ficar sozinho em casa, minha tia era a dona da loja de costura e tinha uma funcion�ria. A minha prima servia de manequim, para experimentar os vestidos e as roupas das filhas das clientes, eu ficava meio sem gra�a vendo algumas meninas s� de calcinha e soutien, no decorrer do dia minha tia ia pedindo a minha opini�o sobre alguns vestidos, e eu apenas dizia que eram bonitos, e eram mesmo, ela tinha imenso jeito, fazia coisas lindas, ao final da tarde a minha tia mandou a Clara buscar uma encomenda e pouco depois a funcion�ria que se chamava Joana , foi embora. Fiquei s� eu e a tia. Olhei para ela, e vi que ela estava a trabalhar num vestido lindo em tons de azul com rendinhas, ela me chamou, e me disse: - Vou precisar de sua ajuda, como a Clara n�o esta c�, vai ter de ser com voc� mesmo. Eu disse o que tinha fazer. Ela disse que precisava que eu pusesse o vestido para fazer uns acertos. Eu fiquei a olhar para o vestido, e ela disse que tinha problema que ningu�m ia ver mesmo. Bom ent�o eu fui vestir, tinha um espelho na minha frente, me olhei e n�o � que gostei de me ver. A minha tia apareceu por tr�s, e disse: - Voc� fica bem linda com esse vestido, vem para aqui para eu fazer os acertos. Desta vez ela n�o tinha corrigido, me tinha chamado mesmo de linda. Pouco depois a Clara tinha voltado e me viu com o vestido, para minha surpresa n�o gozou comigo, mas sim elogiou o vestido e disse que assentava bem no meu corpo. A minha tia concordou dizendo que eu tinha a cintura fininha e umas ancas largas e que se eu quisesse podia levar hoje o vestido para casa e amanha voltava a trazer, eu disse que n�o queria e acabei por n�o levar, mas com alguma pena, pois o vestido era bem lindo, mas estava muito confuso com tudo o que se tinha passado. No dia seguinte voltamos para loja e neste dia a tia ia pediu-me em frente da Clara e da funcion�ria para experimentar um vestido, eu disse que n�o com a cabe�a, mas a Clara e a Joana disseram para n�o ter vergonha, e que afinal sempre poderia ajudar. Concordei que tamb�m tinha de ajudar na loja e fui por o vestido, quando voltei n�o ouvi coment�rios, pensei que talvez quisessem que me sentisse mesmo à vontade, passei o dia a experimentar vestidos, saias, blusinhas, e outra vez o vestido azul no final do dia, a tia e a Clara voltaram a insistir para levar o vestido, desta vez aceitei, como iamos de carro, achei que n�o havia problema, as duas disseram que ficava linda, eu disse para n�o dizerem isso, afinal eu era um rapaz e se voltassem a me tratar assim tirava o vestido, olha s� a contradi��o, as duas se olharam e sorriram. Durante o jantar voltaram a tecer elogios ao meu corpo, para alem da cintura e das ancas, falaram nos meus olhos verdes, nos meus cabelos, que eu usava um pouco compridos, na aus�ncia de pelos nos bra�os e nas pernas. Depois da conversa fui dormir. No dia seguinte acordei e fui tomar banho, quando voltei para o quarto a minha tia estava a colocar umas roupas em cima da cama, tinha roupa de menina e roupa de menino. Ela disse: - Voc� � que escolhe o que quer levar. E saiu do quarto. Olhei para as roupas de menina e tinha um vestido rosa, uma calcinha com florzinhas, um soutien e uns sapatinhos, em pensei nossa que coisas lindas, mas olhei para as roupas de menino e pesou na consci�ncia, desci para tomar o pequeno almo�o e a tia e a Clara ficaram meio desiludidas, mas n�o falaram nada. O dia na loja foi igual ao do outro dia, s� que comecei a andar com vestidos em frente das clientes, a tia dizia que eu era uma sobrinha e que estava a viver com ela, e deu-me o nome de Lena, para minha surpresa todas acreditaram, e se antes via algumas mulheres e meninas de roupa interior, passei a ver as mesmas sem o soutien, mas quando olhava para elas n�o me excitava, apenas ficava a admirar as formas, aos pormenores dos vestidos que usavam, os gestos que faziam, estava a adorar conhecer o mundo feminino. A tia passou o dia a me chamar de Lena, mesmo quando n�o havia nenhuma cliente, n�o me importava muito, ali�s at� gostava do nome. No final do dia a Joana se despediu de mim dando dois beijos na face e me disse: - At� amanha Lena. Eu correspondi e disse at� amanha. Ent�o minha tia tamb�m falou que era hora de voltar para casa, nem perguntou se queria mudar de roupa, e mais uma vez fui de vestido para casa. Durante o jantar a minha tia fez grandes elogios à minha forma de alisar o vestido quando me sentei. Eu falei que tinha observado as clientes a fazerem o mesmo, ela sorriu. A minha prima falou que se faz isso para n�o amassar o vestido. Ent�o a tia disse que eu tinha de aprender a cruzar as pernas, eu achei que podia ser divertido e ela me ensinou como fazer, estive a treinar um pouco e depois fui-me deitar. Na manh� seguinte quando voltei do banho, voltei a encontrar a tia a p�r roupinhas de menina e de menino em cima da cama e voltou a dizer que eu � que tinha de escolher. Ap�s ela sair olhei para o vestidinho rosa e pensei, e porque n�o, vou passar mesmo o dia vestido de menina. Ent�o resolvi por a calcinha às florzinhas, as meias com rendinhas, os sapatinhos e o vestido. Tentei por o soutien mas n�o fui capaz, tamb�m n�o me importei pois n�o tinha maminhas mesmo, n�o liguei e desci para tomar o pequeno almo�o. A tia e a Clara quando me viram assim, sorriram e disseram em conjunto: - Bom dia, Lena. A minha prima depois disse que o vestido dela sentava bem em mim e que ficava muito bonita. A tia depois falou que faltava alguma coisa, e perguntou se tinha posto o soutien, eu disse que n�o, pois n�o sabia como por. Ent�o a tia falou:- Vem que eu vou te ensinar. Segui-a at� ao quarto, ela mandou desapertar o vestido e deixar cair a parte de cima. Ela para exemplificar fez o mesmo com o vestido dela, primeiro mostrou como uma mulher tira o soutien, foi ent�o que vi que ela tinha uns seios muito lindos e perfeitos, mas n�o era excita��o era mesmo admira��o. Depois fez sinal para pegar no soutien da Clara, e ent�o me explicou que eu tinha de apertar à frente e depois rodar para as costas, s� ent�o � que podia passar as al�as pelos bra�os, eu fiz tudo como ela disse, mas no fim disse: - Tia mas eu n�o tenho maminhas, porque tenho de usar, se nem se vai notar. Ent�o ela tirou de uma gaveta umas esponjas que pareciam uns seios pequenos e colocou uma de cada lado do soutien que eu estava a usar. Depois me ajudou a subir o vestido, colocou-me em frente de um espelho e disse: - V�s, j� tens maminhas Lena, j� �s uma mulherzinha, mas esta a faltar uma coisa. Eu me olhei no espelho e vi uma menina à minha frente, o que mais podia faltar? – Vamos mudar o seu cabelo, disse ela. Como j� tinha dito, eu usava o cabelo um pouco comprido. Ela ent�o come�ou a pentear o cabelo, botando uma franjinha, colocando uns ganchos, chegou mesmo a cortar um pouco para dar um efeito arredondado atr�s, depois disto tudo eu estava me achando uma boneca. Me levantei, mas a tia disse: - Espera. Tirou um batom e botou nos meus l�bios, ela disse que n�o tinha mal nenhum pois era um batom clarinho e que ia real�ar os meus olhos azuis. Voltamos a descer e a Clara quando me viu soltou um uau, e disse que tinha uma prima linda. Eu com tantos elogios come�ava a me sentir mesmo uma menina. Quando a gente foi para a loja da tia, todas as clientes fizeram elogios e algumas disseram mesmo que gostavam que eu namorasse com os filhos delas. Ouve uma que disse que ia dar uma festa, com baile de disfar�es, convidou a tia (que ia fazer o fato para a senhora), a mim, a Clara e a funcion�ria da loja. A tia olhou para mim e perguntou como � que eu queria ir, eu olhei em volta e vi um vestido de princesa, a Clara nem deixou eu falar, disse logo: - Ela vai de princesa, n�o � Lena. Eu apenas disse que sim com a cabe�a. A tia ent�o disse: - Bom o baile � daqui a uma semana, temos de preparar voc�, v� buscar o vestido de princesa para ver os ajustes que tenho de fazer. Eu tirei o vestido que trazia e botei o de princesa, j� n�o tinha nenhum problema em mudar de roupa em frente delas, dei um jeito de colocar meu pequeno pau entre as pernas para n�o se notar nada. Ent�o a tia disse que ia ajustar bem na cintura e aproveitar para real�ar as minhas ancas, tal e qual um vestido de princesa, justinho em cima e largo da cintura para baixo, disse que tamb�m teria de ir de sapato alto, mas que uma semana dava para eu treinar. Todos estes acontecimentos estavam a dar uma volta na minha cabe�a, j� n�o sabia se era um rapaz ou se era mesmo uma menina e mais confuso fiquei quando ao final da tarde a tia recebeu um telefonema, n�o prestei muita aten��o pois ela dizia coisas como: - Esta a ficar linda; - Os vestidos ficam-lhe bem;... , eu pensava que ela devia estar a falar com uma cliente, mas estranhei quando ela mandou ir ao telefone. Para minha surpresa era a minha m�e, e as duas estavam a falar de mim, do outro lado ouvi: - Oi filha, que bom que voc� se est� a dar bem com sua tia. Eu falei meio gaguejando: - M�e estou vestido de menina. Ela perguntou se n�o estava gostando. Para meu espanto disse que sim que estava gostando muito. Ela ent�o falou que ia adorar ver a sua filhinha vestida de princesa, mas que n�o podia largar o emprego que tinha em Fran�a. No final da conversa ela disse: - A sua tia vai ensinar voc� a dan�ar, e quem sabe arranja um namorado no baile hein. Eu disse para ela n�o falar bobagem, que n�o gostava de menino e desliguei. Depois do telefonema a gente foi para casa e pelo caminho a tia me disse que minha m�e sempre quis ter uma menina, que quando era pequenino ela me vestia roupinha de menina e que me chamava.... Lena. Fiquei a saber que ela me chamou assim e que me vestia com roupa de menina at� aos 3 anos, ela fazia isso quando meu pai ia de viagem, mas meu pai descobriu e ela n�o voltou a fazer isso. Estas revela��es me deixaram sem palavras, eu tinha vindo ao mundo em corpo de menino, mas me sentia menina. Depois de jantar e brincar um pouco com a Clara fui me deitar, em cima da cama estava um camisa de noite semi transparente em tons de azul, com rendinhas por toda a parte, achei ela linda, desapertei o vestido e deixei cair sobre os p�s, ia tirar o soutien mas queria ver como ficava com a camisa de noite com peitinhos, achei uma gracinha, tirei os sapatinhos, as meias, os ganchos do cabelo e fui dormir assim. Durante a semana que faltava para o baile aprendi a andar de sapatos altos, me convenceram a furar as orelhas para usar brincos, passei a usar dois an�is e um colar que a minha tia me ofereceu, fui a uma esteticista para tratar das unhas, do cabelo, da pele, enfim ficar ainda mais bonita. Tive tamb�m aulas de dan�a de sal�o.



Chegou ent�o o grande dia, o vestido tinha ficado perfeito, com brilhantes e em tons de dourado, os sapatinhos altos eram dourados tamb�m, usava luvas e meias transparentes, e a tia tinha me dado uma calcinha fio dental para eu usar. N�o � para me gabar mas estava gostosa e me sentia gostosa. Ao chegarmos à casa da tal cliente, fomos recebidas com muito simpatia. A tia estava vestida à moda antiga e a Clara vestida de bailarina. A gente foi para um canto onde havia cadeiras vagas, e mais cedo do que eu pensava chegaram os primeiros pedidos de rapazes para dan�ar, os primeiros eu recusei mas a tia insistiu tanto que acabei por ir a dan�ar, n�o me sentia à vontade a dan�ar com outros rapazes, alguns bem mais velhos que eu. Mas a certa altura um rapaz que eu achei que devia ter uns 19 anos, se aproximou e me tirou para dan�ar, eu com gentileza aceitei, mas houve uma mudan�a, quando ele me deu a m�o um calafrio percorreu todo o meu corpo, ent�o voltei a olhar para ele e vi um rapaz lindo, de olhos verdes, cabelo claro com carac�is e corpo bem constitu�do. Dancei com ele v�rias vezes, e sempre que o fazia sentia-me na nuvens. Depois ele pediu à minha tia para me deixar dar uma volta com ele no jardim da casa, claro que ela disse que sim e piscou o olho para mim. Ent�o a gente foi para o jardim, caminhamos um pouco e paramos junto a uma fonte. Ele p�s as m�os na minha cintura, e eu fiquei paralisada, ele era um pouco mais alto que eu, inclinou-se um pouco e me deu um beijo leve nos l�bios. Senti o meu corpo todo a tremer, estava a me apaixonar por um rapaz, fechei os olhos e esperei um novo beijo, desta vez mais demorado e profundo, acabamos por nos sentar num banco que havia no jardim, conversamos um pouco e nos beijamos muito, fiquei a saber que se chamava Pedro e que tinha 19 anos, eu me apresentei como Lena e disse que tinha 19 anos (a idade de minha prima). Fomos interrompidos pela Clara, que deu uma risadinha e disse que j� era hora de ir embora. O Pedro ofereceu-se para me acompanhar a casa, e a Clara disse que ent�o ia avisar a tia e para n�o me demorar muito no namoro, e voltou a dar uma risadinha. Depois de ela ir embora voltamos a nos beijar com muita paix�o, ficamos assim uma meia hora e depois disse a ele para me acompanhar a casa. Viemos de m�o dada, mas pelo caminho lembrei que eu era um menino e n�o podia enganar assim outro menino, ainda mais por estar gostando tanto dele, resolvi ent�o contar para ele e talvez ele compreende-se. Ao chegarmos, paramos em frente da porta da casa da tia e eu disse: - Tenho de te dizer uma coisa, espero que voc� entenda, mas me beije primeiro. Ele me beijou e ent�o disse para ele que eu era um menino vestido de menina. Ele me empurrou e disse: - O qu�? Voc� deve estar brincando comigo, n�o �? Eu disse que n�o, que era mesmo um menino. Ele me deu um chapa e me chamou de veado. Nossa gente, parecia que o mundo tinha desabado, corri para a porta a chorar e bati com toda a for�a, a tia veio a abrir e perguntou o que se tinha passado, eu a chorar contei o que se passou e disse que nunca mais me queria vestir de menina, corri para o meu quarto, tirei toda a roupa, os brincos, o colar, os an�is e a maquilhagem, vesti as minhas roupas de menino e cai na cama a chorar. Na manha seguinte a tia veio a me consolar, dizendo que podia arranjar outro namorado ainda mais lindo, mas para n�o deixar de vestir as roupinhas de menina. Eu ent�o voltei a dizer que n�o queria ser mais menina e que n�o ia mais para a loja com ela. Os dias foram passando e eu fui voltando à minha vida de menino, mas às vezes quando estava sozinho em casa dava uma vontade de por as roupinhas da Clara, chegava mesmo a ir ao quarto dela e abrir o arm�rio e as gavetas, mas n�o colocava nada. Passou uma semana e come�aram as aulas, como n�o queria cortar o cabelo, dei um jeito para colocar um el�stico e andar com rabo de cavalo, n�o tinha mal nenhum pois via muitos meninos a fazer o mesmo. Fazia um esfor�o para n�o dar nenhuma bandeira, tentava n�o rebolar quando caminhava ou n�o fazer gestos de menina, tamb�m tentei reparar para as meninas de outra maneira e tentar arranjar alguma namorada, mas n�o esquecia o Pedro, que fiquei a saber que estudava numa outra escola, pensei que assim era melhor e que podia esquec�-lo melhor. Fiquei muito amigo de uma colega da Clara que se chamava Ana e ia a estudar para casa dela. Ela se vestia muito bem e era bem feminina, ela come�ou a pedir a minha opini�o para escolher vestidos, sapatos, etc. Numa brincadeira ela disse se eu n�o queria vestir um vestido dela, eu fiquei mudo. Ela se dirigiu para o arm�rio e tirou um vestido em tons de verde, com rendinhas e bordados, muito lindo. Depois pediu para eu ir ao banheiro e colocar, pediu com tanto carinho que n�o pude recusar. Ao voltar ela disse que ficava muito bem em mim, depois disse para eu n�o ficar chateado mas que eu tinha um corpinho de menina, depois ela tirou o el�stico do meu cabelo e disse que assim estava perfeito, para minha surpresa me deu um beijinho na boca e me chamou de linda. A partir desse dia voltei a me vestir de menina em casa dessa amiga especial. Um dia convidei ela para ir at� minha casa, como era amiga da Clara, n�s os tr�s ficamos no quarto da minha prima, as duas s� falavam de roupas e come�aram a experimentar as roupas da Clara mesmo à minha frente, perguntaram se eu tamb�m n�o queria experimentar... e sabem, pois � entrei no jogo delas, tamb�m n�o sou de ferro n�, mas falei que s� me vestia se ela prometessem que n�o contavam nada à tia. Elas concordaram e eu fui vestindo as roupinhas lindas da Clara. Os dias foram passando e as brincadeiras tamb�m, na escola todos os rapazes pensavam que eu namorava com a Ana, pois a gente trocava beijos com naturalidade.



Certo dia quando tinha voltado da escola mais cedo, algu�m batia à porta, fui abrir e era... o Pedro, o meu cora��o disparou, ele perguntou se a Lena estava em casa, eu meio gaguejando disse que n�o, e sem eu dizer nada ele entrou e disse que ia esperar, eu ent�o fechei a porta e fui na frente dela para ir at� à sala, n�o sabia onde me meter, senti ent�o que ela p�s as m�o na minha cintura, me voltei bruscamente e ele me segurou. Disse: - Lena n�o consigo esquecer de voc�, e me beijou. Afinal ele sabia desde o principio que era eu e que nunca me esquecera. Gentilmente me pediu para eu ir me vestir de menina e eu claro subi a correr para o quarto da Clara. Botei um vestido curtinho, um calcinha e quando ia por um batom vi no espelho que ele me observava. Virei e ele me chamou de gostosa, pediu desculpa por me chamar de veado e disse que eu era uma menina linda, me beijou loucamente e ficou alisando minha bunda, n�o estava preparada para ter rela��es e mandei ele parar e disse que tinha de ser com calma e com muito carinho, que me tratasse como uma donzela.



Ficamos namorado uma meia hora e depois ele disse que tinha de ir embora, na sa�da apareceu a Clara que ao me ver de vestido e com o Pedro ficou super feliz e deu a maior for�a para ele namorar comigo. Depois de ele ir embora, ela me chamou para ir ao seu quarto para me deixar bonita. Botei um soutien, brincos, colar, meias de renda, sapatinho e deu um arranjo no cabelo, me olhei no espelho, suspirei e vi que a Lena estava de volta. Claro que a tia ficou super feliz e a minha m�e ainda mais, pois tinha ganho uma filha e que esta j� tinha arranjado namorado. Namorei com o Pedro at� aos 19 anos, fiz amor com ele a primeira vez aos 19 anos, depois de sentir um pau dentro de mim n�o queria outra coisa, quem j� experimentou sabe do que estou a falar, o nosso namoro acabou porque os pais mudaram de cidade e a gente foi perdendo o contacto. Todos estes anos tenho estado com a Ana, que me percebe e que me apoia, de certa maneira estou apaixonada por ela, j� transei com ela e tudo. Ela sempre diz que estar� ao meu lado e que n�o se importa que eu tamb�m goste de homens. Por isso se gostou desta pequena parte da minha vida, me escreva, seja voc� homem ou mulher.

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