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AMPLIANDO LIMITES - CAP�TULO 2

Esse conto � um livro, portanto, leia os demais cap�tulos.



Eduardo acordou por volta das dez horas e, quando saia no intuito de comer alguma coisa na lanchonete pr�xima à sua casa se viu frente a frente com a conquista de Sergio que dormira ali no apartamento. A mo�a se mostrou envergonhada em ser vista ali, evitou qualquer conversa com ele que, para evitar maiores constrangimento, cumprimentou-a rapidamente e saiu.

Depois da lanchonete ele ficou andando pelas lojas movimentadas chegando at� a levar para casa dois pares de sapatos e um t�nis. Na verdade, sua inten��o era comprar apenas o t�nis, por�m, por insist�ncia do dono da loja que era cliente do banco que trabalhava foi dar uma olhada em uns sapatos que acabara de chegar e acabou comprando um que gostou. O outro foi presente do comerciante. Assim, quando voltou para casa j� passava em muito das onze horas e, assim que colocou o p� no apartamento seu celular tocou. Eduardo tremeu ao ver que quem lhe ligava era seu amigo Marcos.

– Bom dia meu amigo! – Foi dizendo o outro no seu jeito alegre e jovial e, sem esperar reposta, foi logo dizendo. – J� de p� a essa hora?

– Bom dia Marcos. Como � que foram as coisas l� em Itaituba?

Mais tarde, Eduardo pensou se a forma formal com que respondeu n�o teria sido em virtude do remorso. Afinal, a pessoa do outro lado, que demonstrava prazer em estar falando com ele, era nada mais nada menos do que o marido da mulher que passara a noite em sua cama.

– Foi mais ou menos. – Respondeu o outro, de uma forma que deixava claro que n�o gostara de ter ficado na outra cidade e continuou dando uma informa��o que, se por um lado deixou o amigo preocupado por causa do empregado, pelo outro, n�o pode deixar de fazer com que ele imaginasse a parte boa. – A merda � que vou ter que voltar l� para ficar mais uma semana.

Depois de explicar que o Diretor Regional havia ligado pedindo para que ele permanecesse substituindo o Gerente da outra cidade por mais uma semana e que, somente por ser teimoso ele viera passar o final de semana em casa. Aquilo n�o era bom para Eduardo que j� tivera que se desdobrar com a aus�ncia de Marcos, mas foi o amigo que mudou de assunto.

– Vamos mudar de assunto que, se eu tenho que ir, ent�o n�o h� outro jeito. – E sem dar tempo de resposta, explicou o motivo de estar ligando. – Ent�o cara, voc� n�o quer vir almo�ar aqui em casa?

O convite pegou Eduardo desprevenido. Se apenas em falar com o amigo por telefone j� se sentia mal, imagine ent�o passar parte do dia em sua companhia, olhando para a mulher que transara e, muito provavelmente, desej�-la na frente do outro. O que n�o passou por sua cabe�a � que, apesar de estar na cidade h� pouco tempo, nesses dois meses nunca o amigo havia lhe convidado para ir at� sua casa. Tateando para encontrar alguma forma de se desvencilhar do convite, ele come�ou a falar a respeito de um suposto compromisso, quando o outro disparou:

– Ah! Mas isso voc� ter� a tarde inteira pra fazer. Venha pra c� que a cerveja j� est� geladinha. – E desligou o telefone sem esperar por resposta.

Sem se dar por vencido, Eduardo ligou para o n�mero que estava no seu celular e, quando Marcos atendeu, insistiu que seu compromisso n�o podia ser deixado para mais tarde, agradeceu pelo convite e, desta vez, sem dar chance ao amigo, desligou logo o celular.

Mas se Eduardo pensou que estaria livre do outro, enganou-se. Depois de passar o resto do dia em casa e a noite tamb�m, foi dormir tarde novamente, pois o fato de ter dormido a tarde toda fez com que n�o tivesse sono e ficou assistindo televis�o at� depois das tr�s horas da madrugada. Foi acordado as sete e trinta com o barulho insistente do interfone. Levantou-se praguejando contra Sergio, achando que era alguma visita para ele e se surpreendeu com a voz jovial de Marcos.

– Acorda bela adormecida. O dia est� lindo e vamos nos divertir.

O amigo estava na frente de sua casa, com toda a fam�lia, convidando Eduardo para ir com ele e a fam�lia para uma praia pr�xima. Marco tinha um pequeno barco a motor e sempre falava desses seus passeios nos finais de fam�lia, sempre exaltando a beleza de algumas praias do Rio Tapaj�s que, por serem desertas, eram verdadeiras maravilhas da natureza. Ainda sonolento, o homem desta vez n�o encontrou nenhuma desculpa, embora tivesse iniciado uma recusa, ao que seu amigo foi taxativo, dizendo para ele que n�o o deixaria em paz.

Combinaram ent�o que, enquanto Eduardo se trocava, Marcos iria at� um dep�sito de bebidas que funcionava nos domingos e feriados comprar mais cerveja e gelo e passaria ali novamente para peg�-lo. Quinze minutos depois Eduardo estava entrando na parte traseira do carro do amigo e sentando-se ao lado de Bruno que se achegara para o lado da irm� Aline. No banco da frente, usando um vestido tomara que caia bem leve, Marina sorriu para ele com um sorriso carregado de mal�cia. Ela estava linda com os cabelos soltos e ligeiramente molhados a lhe cair pelas costas. Usava �culos escuros o que impediu de que seus olhos fossem vistos. Do banco do motorista, Marcos estendeu a m�o para Eduardo implicando com ele pela dificuldade que tivera em faz�-lo aceitar o convite.

Menos de dez minutos depois estavam subindo o rio em um pequeno barco, com dez metros de comprimento e um motor diesel que, al�m de soltar muita fuma�a, fazia um barulho que obrigava seus ocupantes a gritarem para se comunicar. Desenvolvendo uma velocidade muito baixa, levaram mais de meia hora para chegarem a uma praia na margem direita do rio, em um ponto onde a largura do mesmo era t�o extensa que quase n�o se via a outra margem.

Enquanto Eduardo ajudava o casal a tirar as coisas do barco, montar uma pequena cobertura de lona e em baixo dela uma mesa, as crian�as j� estavam dentro do rio. Marina gritou para eles:

– Cuidado com as arraias.

Depois explicou para o Eduardo que o rio era infestado de arraias e que, a melhor forma de evit�-las era caminhar no rio arrastando os p�s, pois assim, se tocassem em alguma arraia, o animal simplesmente se afastaria, por outro lado, se caminharem normalmente e pisarem em cima, a ferroada � inevit�vel. Em seguida disse que n�o havia nada mais doido que ser atingido por um bicho daqueles.

– Voc� j� foi ferroada? – Quis saber Eduardo.

– Gra�as a Deus ainda n�o. S� o Marcos.

– E d�i mesmo Marcos? – Perguntou Eduardo agora se dirigindo ao amigo.

– Se d�i! Voc� sente uma dor intensa por vinte e quatro horas.

Com tudo arrumado, a churrasqueira montada distante uns cinco metros do local onde montaram a barraca e o isopor cheio de cervejas protegido embaixo de uma mesinha de armar, Marcos foi fincar um guarda sol na areia enquanto Marina, no gesto mais natural do mundo, tirou o vestido pela cabe�a, fazendo com que Eduardo desse um suspiro ao ver que ela usava apenas a parte de baixo do biqu�ni. Seus seios m�dios e firmes tinham os mamilos apontados para ele, como se o olhassem. Marina n�o deixou passar barato e falou baixo para n�o ser ouvida pelo marido:

– O que aconteceu? Est� se sentindo mal?

– Hoje o dia vai ser uma tortura. – Disse Eduardo desviando os olhos dela e indo ajudar Marcos que se atrapalhava com o guarda chuva. – N�o � melhor firmar ele na areia antes de abrir?

Marcos olhou para ele, riu e depois disse:

– Rapaz, voc� precisava vir mesmo comigo. Eu sempre tive problemas com isso e agora voc� vem me ensinar como � f�cil.

Eduardo n�o quis acreditar que o amigo sempre abria antes o guarda sol para depois fix�-lo na areia, pois assim teria mesmo muita dificuldade, pois, na margem de rios, o vento � sempre constante.

Enquanto Marina se esticava na areia, Eduardo tirou a bermuda e entrou na �gua, ao mesmo tempo em que ouvia dela a mesma recomenda��o que ela dera às crian�as a respeito das arraias, o que foi providencial, uma vez que ele j� tinha se esquecido e come�ara a caminhar dentro do rio da forma normal. Cuidadosamente, passou ent�o a arrastar os p�s na areia, receoso de ser ferroado. Na verdade, ele j� ouvira falar a respeito desses animais e, tirando algumas coisas que deviam pertencer ao folclore local, uma coisa era verdade, a ferroada do bicho era muito dolorida. Ele teve vontade de sair da �gua e j� ia faz�-lo quando se lembrou de que havia entrado na �gua no intuito de esconder de Marina e de Marcos a ere��o, pois seu pau ficara dur�ssimo ao ver a bela morena de topless, com os lindos seios a mostra.

Se fosse apenas o topless, pensou o homem, ainda daria um jeito, por�m, a parte de baixo do biqu�ni que usava era min�scula. T�o pequena que, numa r�pida olhada, Eduardo notou que ela havia raspado as laterais de sua xoxotinha, pois na noite da sexta-feira ele tivera sua aten��o despertada para os pelos negros e fartos que ele havia beijado e chupado com tanta vol�pia. Mas logo ele iria descobrir que ela n�o se depilara totalmente.

Concentrando-se valentemente para ficar normal, o homem voltou para a areia e sentou-se em uma das duas cadeiras de praia que Marcos havia trazido do barco, sendo imediatamente agraciado com uma cerveja. Assim sentado, tamb�m dava para disfar�ar seu tes�o, pois o pau voltara a dar sinal de vida quando Marina virou-se de forma a ficar de frente para o rio, com ambos os homens sentados atr�s dela. Ela estava deitada de bru�os, com seu bumbum bem feito e firme empinado e com as pernas ligeiramente abertas. O volume de sua buceta chamava a aten��o e ele pode ver uns fios de seus pelos saindo pela lateral da min�scula calcinha.

A tortura que foi prevista para o dia se cumpriu. Eduardo, durante o dia inteiro, enquanto tentava se concentrar na conversa com Marcos, disfar�ava sua ere��o e chegou at� mesmo a ser flagrado pelo marido dando uns olhares desejosos para o corpo moreno que se mostrava. Quando o marido foi colocar a carne para assar, Marina e ele puderam conversar. Ele, resolvendo ser engra�ado, espica�ou dizendo:

– N�o � voc� que nunca usa calcinha?

– O que eu disse � que quase nunca uso. – Disse ela baixando os �culos para poder encar�-lo nos olhos e continuou. – Mas se voc� quiser, eu tiro aqui mesmo.

– Touch�! – Disse ele reconhecendo sua derrota.

Ela sorriu enquanto desafiava.

– Brinca comigo. Brinca.

Admirando a paisagem, numa tentativa de pensar em outra coisa que n�o a lembran�a do corpo pequeno, por�m, bem formado de Marina em seus bra�os, Eduardo se deu conta, pela primeira vez, da beleza da paisagem local. A sua frente, quil�metros de �gua limpa, a ponto de se poder ver os pr�prios p�s no leito quando entrou no rio, mesmo com a �gua atingindo a altura de seu peito. Na margem oposto, quase fora da vis�o de t�o longe, uma vegeta��o que, pela dist�ncia, n�o se podia dizer de que tipo era.

– Quantos quil�metros de largura s�o daqui at� a outra margem? – Perguntou ele para Marcos em voz alta.

– Uns vinte e cinco, dizem. – Respondeu Marcos e acrescentou. – Eu fui uma vez de voadeira at� l� e levamos quase uma hora para atravessar.

Voadeira era como os locais chamam qualquer barco pequeno, de motor de popa e que desenvolva grande velocidade.

Olhando para os lados, viu a sua direita a areia branqu�ssima que avan�ava por mais de trezentos metros como se fosse um dique. Perguntou a Marcos se aquilo era obra de algu�m, ao que foi informado de que, com areia apenas, ningu�m conseguiria vencer a for�a do rio e construir aquilo. Eduardo comentou ent�o da beleza e foi informado de que o rio estava sempre se modificando. Ficou abismado ao saber que a mesma areia que admirava n�o estava ali h� alguns meses. Vendo sua admira��o, Marina entrou na conversa e contou a hist�ria de uma ilha que, sem nenhuma explica��o, surgiu bem na frente da cidade. Contou ela que esta ilha, que ficava no Rio Amazonas, surgira do nada e foi aumentando suas dimens�es, depois de alguns meses, foi levada embora pela for�a da �gua, desaparecendo na mesma velocidade com que tinha aparecido.

A mulher contou ainda que isso acontecera antes deles virem morar em Santar�m, mas que entrara para o rol de hist�rias da cidade em virtude de uma discuss�o entre dois eminentes moradores da cidade que reclamaram a posse da ilha. Segundo ela contou, o chefe de uma das fam�lias alegou que a terra que formara a ilha era resultado da eros�o provocada pelo rio em uma fazenda sua que ficava rio acima. O outro alegava a mesma coisa e dias depois foi encontrado um peda�o de madeira com o nome da fazenda do segundo reclamante. Ambos disputavam ainda a posse da ilha na justi�a quando, antes de qualquer decis�o, ela simplesmente sumiu.

Eduardo n�o pode deixar de rir da hist�ria, principalmente da forma engra�ada que ela contara. Ele tinha para si que apenas uma pessoa inteligente era capaz de fazer uma hist�ria ver�dica como aquela se tornar engra�ada e lembrou-se de tomar cuidado com ela, imaginando o quanto de perigo pode haver em uma mulher que, al�m de ser t�o bonita, fazer sexo como ningu�m, ainda ser inteligente.

A areia branqu�ssima, a �gua limpa, a floresta densa por tr�s deles, se fechando e se encontrando com o rio em ambos os lados, deixando a praia de cerca de quinhentos metros totalmente isolada, j� que, para atingi-la, somente vindo de barco e os barcos que navegavam no rio, a maioria deles em dire��o ao povoado de Alter do Ch�o que ficava rio acima, passavam a uma dist�ncia consider�vel. Tudo isso significava que quem estivesse naquela praia contava com total privacidade.

Depois de admirar a natureza, Eduardo evitava a todo custo olhar para Marina que, agora deitada de costas tinha os lindos seios apontados para cima, com os mamilos marrons apontando para o c�u, ficando assim a olhar as crian�as brincando no rio.

Bruno, apesar de mais novo, era quase do tamanho de Aline. Ele herdara a estatura do pai, pois Marcos, assim como Eduardo, tinha mais de um metro e oitenta e cinco de altura, mas, tirando isso e os olhos que eram azuis como os do pai, no resto sa�ra à m�e. Sua pele era morena clara, de um tom de oliva que brilhava quando saia da �gua que ia lhe escorrendo pelo corpo magro. Aline, por outro lado, tinha a pele bem clarinha, os cabelos eram compridos como os da m�e, por�m, de um tom castanho claro. Ela tamb�m tinha os olhos azuis, o que era de se esperar, pois Marina, apesar de seu tom moreno, possu�a-os verdes, de um tom mais escuro. Eduardo s� percebera esse detalhe quando ela afastara os �culos para falar com ele, pois quando a tivera em seus bra�os, durante a noite em que fizeram amor, pensara que eles fossem castanhos. Lembrando-se disso, Eduardo voltou a olhar para o pequeno corpo sensual estendido a menos de dois metros dele e percebeu que ela o encarava, com um sorriso maroto em seus l�bios carnudos.

A aten��o de Eduardo voltou novamente para as crian�as. Mais especificamente em Aline. Ent�o se deu conta de que ela seria t�o linda como a m�e. Seu rostinho era perfeito, a boca igualzinha a da m�e e o corpo, apesar da pouca idade, j� estava se formando. Seus quadris j� eram largos, o que lhe dava uma cinturinha delgada. Seus seios j� estavam se formando e podiam ser notados por baixo do tecido justo do biqu�ni que ela usava.

A carne logo estava no ponto e, como todo ga�cho que se presa, uma por��o enorme de salada de batatas foi servida junto com o churrasco, faltando apenas, no dizer de Marcos, o vinho de �tima qualidade para acompanhar o churrasco.

– Num clima desses, – corrigiu Marina, – quem � que vai querer tomar vinho? O jeito � a gente ficar com uma cerveja bem geladinha mesmo.

Depois do churrasco, as crian�as intimaram Marcos a fazerem uma expedi��o na mata. Depois ele explicaria a Eduardo que, convidado, se recusou a ir, que sempre faziam isso. Conformado em ficar ali sozinho tomando a sua cerveja, ele foi surpreendido com a recusa de Marina de ir tamb�m. A consci�ncia de que ficaria ali na praia a s�s com ela, somado ao n�mero grande de cervejas que havia consumido, deixou-o bem animado.

E n�o foi para menos. Mal os tr�s sumiram em meio à vegeta��o densa, ela que agora estava sentada na outra cadeira de praia virou-se para ele e disse:

– � engano meu ou voc� est� me evitando?

– Evitando eu? Olha s� que injusti�a. Eu estou aqui me virando para tentar disfar�ar a vontade que tenho de te agarrar e voc� vem me dizer que estou te evitando?

– E por que voc� n�o me agarra agora que estamos sozinhos?

Nessa hora veio à tona em Eduardo o sentimento de culpa com rela��o ao seu amigo. Ent�o, s�rio, ele disse:

– Olha Marina, eu acho muito injusto com o Marcos o que estamos fazendo. Afinal de contas ele � meu amigo, insistiu para que eu viesse junto e eu n�o sei como te dizer isso, mas acho que n�o devemos mais repetir o que fizemos na sexta-feira.

– Voc� n�o me quer mais, � isso?

– Muito pelo contr�rio. Mas n�o � justo com ele.

– Quer dizer que voc� s� est� preocupado com ele?

– E n�o � para estar? Puxa vida, ele � a primeira pessoa que fiz amizade aqui nesta cidade. E talvez o �nico, se voc� quer saber.

– E eu? N�o sou sua amiga?

– Eu gostaria que fosse. Mas voc� � agora a mulher que eu tive nos bra�os e que gostaria de ter sempre.

– Ent�o, o que � que est� esperando?

– J� te disse que n�o � certo isso.

Nesta hora Marina se levantou de onde estava, ajoelhou-se na areia se posicionando entre as pernas de Eduardo que se encontravam abertas. Ela havia tirado os �culos e, olhando-o bem nos olhos, falou enquanto suas unhas ro�avam os pelos da barriga dele, indo em dire��o ao seu pau. Ent�o ela falou:

– Deixe o Marco que ele � meu marido. E do meu marido cuido eu.

Sem dar qualquer tempo para que ele respondesse, ela puxou o short que ele usava para baixo, at� que seu pau, j� totalmente duro, pulasse para fora batendo no rosto dela que aproximara a cabe�a. Ato cont�nuo, ela abriu a boca e, sem encostar nenhuma das m�os no cacete, abocanhou-o totalmente, for�ando seu rosto at� que tivesse com o pau inteiro na boca, passando a fazer press�o nele com a boca, sem se mexer. Ao mesmo tempo, uma das m�os, depois de puxar o short para baixo dos joelhos, passou a acariciar o saco enquanto, com a outra m�o, Marina come�ou a fazer uma leve press�o no mamilo do homem.

Quando a m�o esquerda de Marina foi descendo mais, Eduardo for�ou o corpo para frente, de forma que pudesse abrir mais as pernas. Entendo isso como uma permiss�o, ela avan�ou com seus dedos at� atingir seu �nus. Foi como uma se uma descarga el�trica atingisse o corpo dele que arqueou para frente. Nesse momento ela come�ou o movimento de vai e vem com o rosto e n�o demorou um minuto para que ele gozasse, enchendo a boca dela de porra que foi toda engolida. Ato cont�nuo, ela levantou o corpo e beijou-o na boca, o que desta vez foi aceito sem reservas. O gosto de sua pr�pria porra tornava aquele beijo diferente, mas nem por isso menos gostoso.

O que aconteceu em seguida foi algo que nunca mais pode ser esquecido. Puxando o short de Eduardo pelos p�s, Marina o deixou completamente nu e, puxando-o pela m�o, fez com que ele se levantasse e o arrastou para dentro da �gua.

– Cuidado com as arraias. – Disse ela baixinho.

Quando a �gua atingiu a cintura dele, e quase a altura dos seios dela em virtude da diferen�a de estatura entre ambos, ela se virou para ele e o abra�ou, beijando-o novamente na boca, enquanto com uma das m�os, baixava a calcinha do biqu�ni, vestindo-a em seguida no bra�o esquerdo para n�o perd�-la. Totalmente nua, enla�ou o pesco�o do homem com as duas m�os e, dando um pequeno impulso, levou as pernas para cima abra�ando a cintura dele com as duas. Soltou ent�o uma das m�os que abaixou para com ela procurar pelo cacete dele que em seguida foi posicionado na entrada de sua bucetinha. Ent�o ela soltou o peso de seu corpo e os dezessete cent�metros do membro dele foram entrando lentamente na buceta c�lida e macia. Quando entrou tudo, Marina ficou im�vel por alguns instantes sentindo a dureza dele dentro dela e depois, voltando a se firmar no pesco�o dele, come�ou a subir e a descer. O suspiro da mulher come�ou a acelerar e logo se transformaram em gemidos e depois passaram a verdadeiros gritos:

– Ai que gostoso de macho voc� � cara. Me fode. Come essa buceta. Eu sou uma puta que gosto de machos gostosos que me fodam. Vai... Fode gostoso... Aiiiii... Estou gozando gostoso... Fodeee.

E ambos gozaram juntos. Eduardo n�o soube como foi que aguentou manter-se em p� diante da viol�ncia do orgasmo que teve. Marina soltou-se ent�o do corpo dele e ficou aninhada em seus bra�os, deixando-se se embalarem pelo vai e vem da �gua. Ent�o, com o rosto ainda encostado no peito dele, ela disse baixinho:

– Voc� deve pensar que sou uma puta, n�o acha?

– Eu gosto de putinhas. Desde que sejam putas na hora certa.

– E eu sou putinha na hora certa? – Perguntou Marina agora voltando o rosto para cima para poder encar�-lo.

– Na hora certa. Se n�o fosse pelo Marcos eu me casaria contigo.

– Mas voc� � casado.

– Pra voc� ver. Em apenas dois dias, a minha separa��o deixou de ter qualquer import�ncia. S� sinto pelos meus filhos.

– Mas voc� n�o me acha uma traidora?

– �. N�s dois estamos traindo um cara legal e que n�o merece. Isso � que n�o acho justo.

– Deixa o Marcos pra l�. Me fode de novo.

Desta vez, Marina virou-se de costas para ele, abriu bem a perna e fez com que ele a penetrasse por tr�s. O orgasmo deles demorou mais desta vez e, logo depois de ambos terem atingido o orgasmo ao mesmo tempo, ela saiu da �gua puxando Eduardo pela m�o, sentou-se na cadeira de pernas aberta e pediu para que a chupasse.

– Mas como vou te chupar se acabei de gozar ai dentro?

– O que tem isso, – argumentou ela e depois alegou, – a gente estava dentro da �gua e est� limpinha.

Isso convenceu a Eduardo que se abaixou e abocanhou a buceta quase totalmente depilada dela, com apenas uma tirinha de pelos acima do grelinho. Logo ele descobriu que o argumento dela n�o procedia, pois sentiu escorrer um pouco de esperma dele quando gozava, por�m, como ela o segurava pela nuca dizendo o quanto ele chupava gostoso, como sua l�ngua era macia e como ela era uma puta que gostava de gozar com ele, n�o houve como ele parar e continuou chupando-a at� lev�-la ao orgasmo.

Depois disso, ainda transaram mais uma vez na esteira, desta vez na posi��o papai e mam�e mesmo e depois foram se lavar na �gua. Marina levara a calcinha de seu biqu�ni enroscada no bra�o, enquanto Eduardo esqueceu o seu jogado na areia. Ele lavou a xoxota dela carinhosamente e ela fez o mesmo com o pau dele e depois o colocou na boca, chupando gulosamente. Foi nessa hora que ouviram a algazarra das crian�as que voltavam junto com Marcos. Instintivamente, entraram mais para dentro da �gua e Marina rapidamente vestiu a calcinha, enquanto Eduardo, apavorado, avisava a ela que seu short estava na areia. Ela ent�o gritou para o marido:

– Puxa vida, voc� n�o trouxe nem uma lembran�a para mim?

Marcos parou e seus olhos foram de onde eles estavam para a esteira. Vacilou um pouco e em seguida chamou os filhos para irem com ele procurar uma flor para trazer para a m�e deles e voltou a entrar na mata. Marina correu at� a areia, pegou o short de Eduardo e atirou para ele dentro da �gua.

Logo depois, com Marina deitada na esteira e ele sentado e tomando uma cerveja, viram Marcos e seus dois filhos saindo do mato. Na m�o dele um ma�o de flores silvestre que entregou para ela dando-lhe um selinho. Depois ele olhou para Eduardo com um brilho estranho nos olhos.

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