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ESTUPRADO ATR�S DO PRESIDIO

ESTUPRADO ATRÁS DO PRESIDIO

(hist�ria de um amigo que morri de inveja)



N�o tinha divers�o maior para um jovem pr�ximo dos treze anos que soltar pipa nos anos setenta, pelo menos para este que vos fala. Assim estava eu numa tarde quente de ver�o, num terreno nas proximidades do Presidio Frei Caneca no Est�cio Rio de Janeiro, distra�do com a qualidade do “cerol” que havia preparado convicto que ningu�m me tiraria do ar, quando olho para tr�s e vejo dois homens com roupas rotas e sujas, assustando-me de forma que larguei a linha da pipa. No instante em que iniciei a corrida para pegar a linha, um deles me pegou pelo short, �nica pe�a de roupa que vestia, e, estando bastante usado, este rasgou na hora ficando na m�o do homem, que vendo minha afli��o por estar n� diante deles, faz um coment�rio com o colega: - olha que bunda bonita tem o garoto, lisinha, gordinha, branquinha. O outro homem sem fazer coment�rio corre à minha frente cerceando minha possibilidade de escapar, segura meus bra�os e diz ao primeiro: - a� companheiro, segura ele a�. Sinto ent�o as m�os sujas do outro na minha cintura, puxando-me em dire��o ao seu corpo enquanto o outro na minha frente me abra�ou, fazendo-me de recheio de um sandu�che com o amigo, dizendo numa voz amea�adora: - grita n�o, fica queitinho, sen�o vamos te machucar, t� certo? Fico apavorado e atendo sua ordem, somente pedindo: - por favor, me deixa ir embora..., por favor. N�o sendo ouvido, pois o que estava atr�s havia arriado a cal�a e j� estava colocando um pau duro e enorme entre minha pernas, dizendo quase no meu ouvido: - vamos comer esse cuzinho, vem c� garoto, voc� vai gostar.... Neste momento, fa�o um gesto brusco para escapar, levando um soco no rosto dado pelo que estava na frente e antes de cair no ch�o recebo um pesco��o do que estava atr�s. Caio sentindo um zunido no ouvido al�m da forte dor da agress�o no rosto, quando eles abaixam virando-me de bunda pr� cima somente sentindo que um deles abria as minhas pernas colocando a cabe�a do pau j� duro no meu cu virgem e sem d� nem piedade, facilitado talvez pelo suor que banhava meu corpo e possivelmente o rego tamb�m, enterrou tudo de um vez, quando desmaiei numa dor inimagin�vel, Minutos depois, infelizmente, recuperei os sentidos, mal podendo concatenar pensamentos, pois a dor misturada com uma ard�ncia do inferno sentida no �nus era intensa, quando noto que homem segurava meu corpo à frente era o que antes estava atr�s, eles havia revezado e como minha cabe�a estava entre os joelhos do homem, o pau dele, semi r�gido estava aproximadamente, a cinco cent�metros do meu rosto, exalando o cheiro do local onde esteve, com a cabe�a coberta de sangue retirado de dentro do meu c� e de esperma que teimosamente sa�a da uretra entreaberta, porem o mais surpreendentemente foi que antes de causar asco ou nojo, levou-me a uma admira��o contemplativa, quanto às dimens�es daquele caralho enorme, podendo afirmar que era o dobro do meu. De repente levanto os olhos cruzando com os deles que me diz no ato: - t� gostando viado, ent�o abre a boca que voc� vai chupar meu pau, ou sen�o vou te cobrir de porrada. Neste instante ele avan�a a virilha para frente encostando a cabe�a daquela piroca nos meus l�bios fechados, intimando para que abrisse a boca, o que fa�o involuntariamente, deixando entrar a cabe�a e como a mantenho aberta, ele comanda que passe a chupar, o que come�o a fazer sentindo o gosto nauseabundo das secre��es invadir at� a garganta, notando que ele passa a se movimentar para frente e para tr�s enterrando e retirando o pau, que vai lentamente endurecendo e para meu desespero, ficando cada vez mais gostoso, a ponto de reduzir substancialmente a tremenda dor e ard�ncia que sentia na penetra��o do outro pau no meu c�, que parecia ser muito mais grosso e comprido que o dele, devido a dor horrorosa que causava no fundo do reto quando era todo enterrado nas estocadas violentas e cru�is que dava na minha bunda, quando ou�o-o informar ao outro: - O garoto gostou, t� chupando meu pau direitinho, vou gozar na boca dele. Fico preocupado com a possibilidade, afinal eu era homem, porem continuei chupando, n�o s� pelo medo de apanhar, como j� estava com meu pr�prio pau duro como jamais sentira, demonstrando que a excita��o j� havia me dominado tamb�m. Com a m�o livre, seguro o pau que chupava, sentindo nos dedos a admir�vel grossura em movimentos curtos de punheta, quando os primeiros jatos de esperma atingem minha garganta, levando-me a abrir a boca expulsando o que n�o engolira for�osamente. Neste instante o outro que comia meu c� intensifica as estocadas violentas e quando gozou, enterrou t�o profundamente que parece ter arrebentado algo dentro do meu reto, pois desmaiei de dor novamente, acordando um tempo depois, sem a presen�a dos homens que j� haviam ido embora, que muito mais tarde soube serem fugitivos do pres�dio.



Tento me levantar, n�o conseguindo por causa da ard�ncia descomunal na bunda, levando-me a engatinhar pelo mato em dire��o à minha casa que ficava do outro lado do terreno. Quando cheguei nos fundos da casa, meu padrasto veio correndo j� na emin�ncia de brigar comigo pela palha�ada de estar andando de joelhos pelado no mato, quando chegando perto notou havia um rastro de sangue pelo caminho percorrido e vendo meus olhos inchados de chorar, rosto com uma grande hematoma no lado esquerdo, a vermelhid�o na minha orelha e parte da face direita, viu que algo s�rio havia me acontecido.



Sou levado ao hospital onde fiquei internado por quinze dias, tendo sofrido duas cirurgia para recupera��o externa e interna do meu reto, cujo tratamento bastante doloroso n�o foi maior que a vergonha de encarar minha fam�lia, amigos e principalmente o IML e o inqu�rito na Delegacia, deixando-me num estado de �dio e desprezo pela humanidade por longo tempo.



Todavia o tempo curou as feridas do meu corpo, enquanto minha mente passou, inexplicavelmente a divagar, sonhar e desejar, sem a viol�ncia aplicada, sem as dores, sem as agress�es, que o fato se repetisse, pois minhas punhetas passaram todas a serem batidas com a imagem dos paus daqueles homens que me agrediram, levando-me a menos de seis meses depois da alta do hospital, na primeira insinua��o de um conhecido do bairro que passou a m�o em minha bunda perguntando como ela estava, se estava pronta pr� outra, a aceitar a ing�nua cantada deitando-me com ele em sua casa na aus�ncia dos familiares e sentir, ent�o, o prazer de dar o c� e me entregar a um homem, sem dor ou medo, passando esta a ser a minha identidade sexual, pois passei a amar o objeto de minha tortura.



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