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MEU PROFESSO I

Me chamo Carlos e vou contar a voc�s uma hist�rica extraordin�ria q aconteceu comigo, tenho hoje 19 anos mas a historia se passa quando eu tinha apenas 16, era um cara normal, a principio nada chamava a aten��o em mim, sou gay e assumi a pouco tempo, sou muito soci�vel, cabelos castanhos, olhos castanhos, pele branca, meus colegas dizem que sou inteligente e n�o � atoa que com 19 anos j� estava terminando meus estudos, amo musica e toco guitarra e muito bem por sinal.

Morava em uma cidade normal, n�o muito grande nem muito pequena, estudava em um col�gio como os outros, me dava bem com todos os colegas e com os professores, adorava todas as mat�rias principalmente matem�tica, porque gostava da mat�ria e ainda mais da professora, eu adorava ela, a mat�ria ficava empolgante com ela lecionando.

Um tr�gico dia ela teve de se mudar da cidade, e consequentemente sair do emprego; pessoalmente eu fiquei muito triste. No seu lugar entrou um professor que eu jamais avia visto, achava que era de outra cidade, seu nome era Emerson, em fim, era um homem misterioso, tinha exatos 34 anos, era auto e forte, charmoso e amig�vel, foi logo conquistando toda a classe, mas eu ainda continuava intrigado nele.

Ao passar o tempo comecei a me sentir atra�do por ele, de uma maneira estranha aquele homem misterioso me despertava algo, ele era bonito mas n�o era isso, era seu modo extrovertido, carinhoso, atencioso de ser.

Comecei a procurar saber mais sobre ele e descobri que era solteiro, como j� disse tinha 34 anos, morava sozinho em uma casa linda no centro da cidade, tinha um carro prata, era de fam�lia rica por sinal. Certo dia ele marcou uma excurs�o com a nossa classe para o campos de uma universidade muito conhecida por essa regi�o e foi cedo que entramos todos em um �nibus e eu com minha insepar�vel companheira minha guitarra, chegando l� fomos recebidos por uma equipe que nos entregou o oficio das palestras e um mapa do campos, agora era cada um por si.

Eu me dirigi às salas que me interessavam, fiquei esperando pelo almo�o sentado s� perto de um bosque arborizado que avia l�, comi um lanche e comecei a toca minha guitarra. Dizem tamb�m que eu tenho uma voz linda, bem, na verdade sem falsa mod�stia eu n�o concordo, sentado l� sozinho comecei a cantar: LOVE YOU LIKE A LOVE SONG da Selena Gomes, e me perdi na melodia com os olhos fechados, e � como se os macaquinhos do bosque inteiro tivessem parado para me ouvir cantar e quando abro meus olhos minha classe esta passando comandada pelo nosso professor, e todos me olhavam mas eu s� tinha olhos para o Emerson, todos iam andando e meus olhos acompanhado aquele lindo rapaz, ele disse para a turma ir andando sem ele e em seguida veio ao meu encontro.

Come�ou a falar comigo.

- Oi rapaz. Ta com fome?

- Bem, to sim.

- Quer vir almo�ar com agente? Eu e os outros alunos vamos almo�ar naquele restaurante.



- Na verdade, acho q vou ficar por aqui mesmo, se importa?

- N�o, claro que n�o. Quer Camp�nia?

- sim adoraria.

E assim come�amos a falar e eu nunca vi duas pessoas se identificarem tanto. Falamos sobre a mat�ria, sobre os alunos, os outros professores e por fim da vida pessoal de cada um, fui logo perguntando:

- � verdade que voc� nunca foi casado?

- Sim � verdade, acho que casamento n�o � pra mim.

- Mas e voc�, tem algo com a Maisa ( melhor amiga e colega de classe)? Vi voc�s dois juntos outro dia.

- N�o, n�o, Com agente � s� amizade-. Senti um clima quando ele fez uma cara de felicidade ao me ouvir dizer isso e resolvi abrir o jogo um pouco.

- Sabe na verdade, Garotas n�o fazem meu tipo.

Ele arregalou os olhos e disse:

- Nossa, � verdade, voc� n�o parece...

- Gay. � sim, mas eu nunca contei pra ningu�m alem da Maisa.

Ele disse: - voc� tem certeza, na sua idade � normal um garoto duvidar da sua sexualidade.

- Eu meio que tenho certeza, d�s de muito pequeno. E minhas m�os come�aram a soar e eu fiquei muito nervoso. Passei a olha-lo e morder os l�bios.

E ele disse: - Voc� j� ficou com outros homens?

- N�o, at� agora, nenhum, tinha um primo meu... Mas nada de mais.

Ele disse que o �nico jeito de eu ter certeza era experimentando e eu repliquei dizendo que os caras gays que eu conhecia n�o faziam o meu tipo e que os que eu me inteiri�ava eram heteros. Ele perguntou quem eram esses caras e eu disse:

- Thiago meu visinho casado, Henrique meu ex colega de sala que tinha namorada, Miguel da oficina mec�nica que � ex-namorado da minha prima e por fim “voc�”.

- Ele deu um sorrisinho disfar�ado e disse:

- Voc� realmente se interessou por um carinha sem gra�a como eu?

Eu quase morri de vergonha, mas acabei cedendo.

- Na verdade dos caras que eu j� gostei o que mais me interessou foi o senhor, mas isso � imposs�vel.

O lugar j� estava deserto e ele foi logo dizendo: - Quer saber, nada nesse mundo � imposs�vel.

E foi logo me beijando, nos dois sentados no ch�o, sozinhos e eu era o cara mais feliz do mundo. Foi t�o bom, aquela barbinha arranhando meu rosto, aquela boca macia, e era t�o quente, t�o intenso, mas logo acabou, e olhando nos meus olhos ele disse: - Por favor Carlos, que isso fique s� entre nos dois, isso foi muito arriscado.

Ele pegou suas coisas e foi embora. Mais tarde no �nibus, o clima estava tenso entre n�s dois, nos fic�vamos nos encarando e Maisa n�o pode deixar de reparar:

- Oque ta acontecendo entre voc� e o professor Emerson?



Continua em: Meu professo II

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