...A �gua fria no rosto serviu pra acalmar meus �nimos. J� tinha aliviado a bexiga, agora era dar o fora e pronto. Mal conclui o pensamento, a porta se abriu atr�s de mim e pelo espelho pude ver o mulatinho com um risinho de canto de boca, os olhos fixos na minha bunda. Pelo jeito eu teria que adiar o despiste, mas saindo do banheiro, l� fora, eu daria um jeito de dar um perdido no mo�o.
As inten��es de Denilson se mostraram outras. Encoxando-me por tr�s, ficou na ponta dos p�s e deu uma mordidinha no meu pesco�o, me mantendo inclinado sobre a pia. De novo aquela pegada firme na cintura e, mesmo esbo�ando alguma resist�ncia dessa vez, fui literalmente arrastado para um reservado.
Ao fechar a porta, o cara se transformou. Provavelmente bem mais vivido que eu, tinha sacado o meu fraco plano de sair fora. E foi ali, no reservado, que levei o primeiro tapa na cara.
- Que isso, ficou louco? Minha voz saiu baixa e assustada enquanto eu virava o rosto com o impacto da bofetada.
- Ram ram, fiquei louco sim, louco com a sua bunda e com a sua boca doutorzinho.
A inten��o na voz revelava ainda mais arrog�ncia que antes e o indefect�vel sotaque de malandro. Num impulso, tentei abrir a porta e fui impedido pela sua m�o forte, agora apertando a minha sobre a ma�aneta. Depois do susto inicial, veio o medo, e eu me senti totalmente indefeso trancado ali, sozinho, com aquele desconhecido:
- Por que voc� t� fazendo isso, por favor, me deixa sair...
Comecei a gaguejar, incapaz de ao menos tentar puxar a minha m�o e me livrar daquele aperto na ma�aneta, que do�a cada vez mais.
- Vamo par� de frescura doc. Tava achando at� bonitinho esse seu jeito de mo�a recatada, mas se tem uma coisa que me irrita � viado metido a esperto. Tava te tratando de boa, mas se � o jeito que c� prefere, vamo resolv� o tes�o aqui mesmo no banheiro.
Quem era esse cara? Cad� o mo�o r�stico, mais rom�ntico, que estava me amassando l� fora? Que maneira de falar era essa, 100 vezes mais malandro que antes? Pelo jeito eu tinha entrado numa roubada bem maior do que pensava.
- Deixa disso, vamos l� pro sof� de novo, estava t�o gostoso...
Realmente meu forte n�o � a atua��o. Imagino como soou falsa essa tentativa de sedu��o barata. Claro que o cara tinha ficado puto comigo, e n�o ia se convencer com uma falazinha delicada.
Sem nem responder, com a express�o fechada, ele me tirou da porta, ainda segurando minha m�o, e com um empurr�o me jogou contra a parede. Tudo era feito no maior sil�ncio poss�vel, e a nossa conversa se dava em cochichos.
Fiquei paralisado contra a parede, sabia que seria imposs�vel tentar fugir de novo. Ele, por sua vez, tirou a express�o s�ria do rosto e me encarou, com ar vitorioso. No banheiro, o sorriso aberto havia se transformado no risinho de canto de boca, arrogante e meio assustador.
Com os olhos brilhando, misto de tes�o e maldade, ele alcan�ou os meus cabelos e puxou para baixo, com a costumeira firmeza. Nem precisou dizer nada, o movimento brusco e continuo logo me colocou de joelhos. Eu queria falar, mas me faltavam as palavras e tamb�m a coragem para o enfrentamento. Ajoelhado, eu pude perceber como seu jeans era barato, enquanto ele descia o z�per.
De cabe�a baixa, percebi Denilson tirando o cacet�o da cueca. Mesmo meia bomba, o tamanho era consider�vel, bem maior do que o do ex, ao qual eu estava acostumado. A ordem foi curta e grossa:
- Chupa!
Tudo bem que quando eu sa� de casa estava indo pra uma situa��o totalmente in�dita pra mim. Sair sozinho pra uma balada era o m�ximo de aventura que eu esperava naquela noite. Agora, chupar um pau de joelhos no banheiro? Putz...
Lentamente levantei os olhos, com receio do que ia ver ao tentar encarar aquele macho violento. A sua express�o dura n�o deixou d�vidas, eu n�o sairia dali sem fazer o boquete. Tamb�m, seria hipocrisia negar que aquele cacete negro, mais escuro que o restante do seu corpo, estava me atraindo. Resignado, mas tamb�m com tes�o, aproximei a minha boca da pica que me intimava. O simples toque dos meus l�bios naquela cabe�ona provocou uma rea��o imediata e o pau diante de mim deu um pulo ficando totalmente duro, at� apontando para o alto.
O movimento brusco da m�o firme puxando meu cabelo fez com que eu come�asse a engolir a geba, arrancando gemidos roucos do meu algoz, que se continha para n�o produzir ru�dos altos, j� que de dentro do reservado perceb�amos toda uma movimenta��o externa no banheiro, de pessoas entrando e saindo.
O sabor do homem que eu chupava provocou tamb�m em mim uma rea��o meio inesperada. Ali, de joelhos, nem me lembrava mais dos meus preconceitos ou da condi��o social do parceiro. O tes�o foi a mil pela maneira como ele conduzia a situa��o. Num ritmo alucinante, eu sentia o pau avantajado deslizar pela minha boca, atingir minha garganta, me fazer babar, engasgar e perder o f�lego. Ele me dava poucas folgas, retirando seu instrumento de dentro de mim apenas o tempo suficiente para que eu respirasse afobado, recuperando um pouco do ar. Obvio que aquele n�o era o meu primeiro boquete, mas, sinceramente, eu nunca tinha vivido a mesma situa��o daquela forma. O cara literalmente comia a minha boca e o m�ximo que eu conseguia de participa��o era tentar acompanh�-lo.
Ainda segurando com firmeza meus cabelos, Denilson me puxou de uma vez, fazendo com que eu me levantasse. Sem dizer uma s� palavra e nem dar tempo para qualquer rea��o, foi me virando de costas e for�ando meu tronco contra a parede, onde instintivamente apoiei as m�os, ficando com o corpo inclinado. Com uma agilidade surpreendente, ele soltou meu cinto e puxou minha cal�a, que desceu junto com a cueca at� os joelhos.
Ainda de costas, ouvi o som caracter�stico de uma embalagem de camisinha sendo aberta. Minha mente n�o pensava em mais nada, nunca tinha visto uma pegada como aquela e j� estava claro que o macho atr�s de mim faria o que quisesse comigo.
A l�ngua molhada no meu cu fez com que eu soltasse um gemido, um pouco alto, que valeu um tapa na minha bunda seguido da ordem seca:
- Calado!
A chamada me fez lembrar de onde eu estava, e tentei me controlar, apenas respirando descompassadamente. A l�ngua �spera me lambia por dentro, e eu sentia meu cuzinho piscar. Novamente n�o tive tempo para qualquer rea��o quando senti as m�os fortes feito garras pressionando a minha cintura, me colocando na posi��o de abate. O mastro duro foi entrando em mim lentamente, por�m sem nenhuma interrup��o, at� que senti os pentelhos crespos em contato a pele macia do meu traseiro. O tempo de espera foi bem curto antes de come�ar o vai e vem, num ritmo at� ent�o desconhecido para mim. Aquele cara fodia feito uma m�quina.
A m�o que soltou da minha cintura alcan�ou novamente meus cabelos, enquanto a outra me mantinha na posi��o que ele queria. O pux�o abrutalhado fez com que minha cabe�a fosse pra tr�s, colocando meu rosto bem ao alcance da boca do metedor. Sem perder tempo, ele come�ou a enfiar a l�ngua na minha orelha me for�ando a virar, possibilitando um beijo m�sculo que acabou de me amolecer. N�o respondia mais por mim, o calor tomava conta do meu corpo, penetrado no cu e na boca pelas duas lan�as do homem que fazia de mim seu objeto de prazer.
Nem sei por quanto tempo ele ficou me comendo. Quando vi, j� estava sendo novamente atirado ao ch�o, onde cai de joelhos. Arrancando a camisinha de uma s� fez, o mulato mirou o meu rosto e fui atingido por jatos intermin�veis de porra. O cacete novamente foi enfiado na minha boca com uma ordem simples:
- Limpa!
Suguei como pude aquele pauz�o, ainda meio alucinado pelo tes�o. Guardando o instrumento na cal�a ele foi curto e grosso.
- Limpa a cara que t� de esperando l� fora pra gente ir embora.
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