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UM SONHO (ONDE TUDO COME�OU)

No quarto onde reinava a penumbra, um corpo im�vel repousava sobre a cama que inundava o ambiente. Uma luz fraca, vinda da rua, tornava vis�veis os contornos daquele corpo sob os len��is. Sua respira��o era tranquila, seu sono era algo divino de se observar. De p�, pr�ximo leito, uma sombra pairava junto ao t�lamo. Aspirava indolente o perfume que inundava o ar ao seu redor.rn Suas m�os se estenderam em dire��o do colch�o macio que se encontrava a sua frente, afastando cuidadosamente o cobertor, esgueirou-se por entre as dobras do mesmo. Aconchegou-se ao corpo quente que ali se encontrava. Estendeu seu bra�o e envolveu num abra�o aquele corpo. Sua m�o, atrevidamente, pousou sobre o seio que arfava tranquilamente, envolvido pelo ronronar do sono. Atreveu-se ainda mais, tateando ao l�o, introduziu-se no interior das vestes, alcan�ando o mamilo inerte at� ent�o. Tocou-o levemente, tomando-o entre dois dedos e apertando-o levemente, como a sentir em que status este se encontraria. Sentiu-o tornar-se r�gido rapidamente. O que era um simples detalhe na imensid�o, agora se tornava o centro das aten��es. Aquele naco de carne, quente e firme, possu�a uma identidade pr�pria e um encanto �nico. O efeito do toque se estendia ao longo dos corpos ali presentes.rn O efeito dos horm�nios ati�ados se fez sentir imediatamente. A respira��o dela se acelerou ligeiramente, as batidas do cora��o passaram a mandar o sangue mais depressa. Ainda n�o era suficiente para despertar, pelo contr�rio, aquela letargia fazia-a sentir-se confort�vel na posi��o atual. Seu corpo ia sendo explorado vagarosamente. A m�o que tomava seu mamilo se abriu e alcan�ou seu seio como um todo, envolvendo-o, apertando suavemente, sentindo toda a textura, todo o calor e sentindo em seu pr�prio corpo os efeitos dessa descoberta. Sem membro mal se continha. Apresentando vida pr�pria, se apresentava ao embate, oferecendo suporte total.rn Beijou aquele corpo a sua frente. Na nuca, levemente. Estendeu a l�ngua fora da boca e, umedecida, arrastou por entre o sulco que separa as omoplatas, arrancando com isso, um leve sussurro e um forte estremecimento. Ela, inconscientemente, sofria os efeitos da leve tortura. N�o se deteve e prosseguiu avan�ando. Foi girando o corpo para permitir acompanhar o rastro dos beijos e leves chupadas que dedicava. Desceu o vale formado pelas popas, desferindo beijos quentes e molhados. Introduziu-se, for�ando suavemente, entre suas pernas. Aspirou profundamente, sentindo no ar o delator aroma do tes�o. O corpo dela j� se achava deliciosamente excitado. N�o era suficiente. Seu desejo ainda detinha �nsias indiz�veis. Beijou a parte interna das coxas. De um lado, do outro, aspirou novamente aquele perfume caracter�stico, sabia que n�o sairia dali sem sentir aquele sabor. Beijou delicadamente a vulva a sua frente. N�o possu�a visibilidade alguma, sabia, por instinto, onde se encontrava o que buscava. Localizou, tateando com a l�ngua, o clit�ris, que nessas circunst�ncias, j� se achava projetado, saliente, audacioso, sol�cito.rn Abocanhou-o vagarosamente, tomando entre os l�bios, sugando-o, tornando-o ainda mais saliente. Prendeu-o entre os dentes, apertando carinhosamente, provocando um misto de prazer e de dor. Sentiu, nesse momento, m�os que tocavam sua cabe�a, pressionando no sentido da vulva, como a suplicar que continuasse, que n�o parasse. As pernas, outrora inertes, agora se ajustavam bem à sua cabe�a, prendendo-a, mantendo-o ali, semissufocado, mas em condi��es de efetuar a miss�o à qual se dispusera.rn Diante do quadro vigente, n�o sentiu mais necessidade de dissimular. Estendeu o que lhe restava de l�ngua e introduziu vagarosamente, sentindo e se deleitando naquele n�ctar que buscara. Enquanto sua l�ngua se aprofundava, seus l�bios pressionavam os ?l�bios? dela, aumentando a sensa��o de prazer. Suas m�os remexiam a cabe�a dele, numa tentativa de extravasar a ang�stia que precedia o gozo. N�o foi preciso muito. O corpo dela principiou um movimento de espasmo, ela prendeu a respira��o, como a esperar por algo, retesou-se por inteiro, come�ou a tremer ligeiramente e, num gemido mais comprido, mais forte, soltando o ar preso por todos aqueles segundos intermin�veis, denunciou o gozo. Para intensifica-lo, ele permaneceu sugando o j� castigado clit�ris dela at� que ela acusou a sensibilidade incrementada. Ele parou. Ficou ali respirando descompassadamente enquanto ela se recuperava.rn O desejo feminino segue um ritmo diferente do masculino. Apesar de ainda em fase de recupera��o pelo gozo avassalador, sentia em seu �ntimo que aquilo n�o havia terminado ainda. Seu ser gritava de emo��o, mas ainda de desejo. Ainda n�o havia sentido em si, a virilidade do parceiro, ainda n�o havia proporcionado prazer e isto era injusto. Como ainda estava de costas para ele que tamb�m se estendia no sentido inverso, ao virar-se, deparou-se com um membro firme e pulsante diante de si. Um misto de curiosidade e luxuria tomou conta de seu ser. Tocou o membro suavemente, envolveu-o com sua m�o, afagou toda sua extens�o, tocou e acariciou o escroto. Ele se postou de barriga para cima, deixando o pau em riste. Pulsava intermitentemente devido ao tes�o acumulado. Ela olhava com curiosidade e desejo. Aproximou-se devagar. Pegou. Beijou. Sentiu o sabor almiscarado mas nem reparou dada a intensidade do desejo que tomava conta de si novamente. Envolveu a cabe�a com seus l�bios e ouviu em retribui��o um leve gemido. Fazia movimentos de vai e vem por toda a extens�o do pau, enquanto ia sugando a cabe�a. O desejo crescia a medida que os movimentos iam se automatizando e logo ela j� quase metia aquele pau todo na boca. Afagava o saco e ia aumentando os movimentos, abocanhando cada vez mais aquilo que era o objeto imediato de seu desejo. Ele, ao mesmo tempo, ia tocando entre suas pernas, introduzindo suavemente seus dedos na gruta do prazer, fazendo, com isso, que o desejo aumentasse.rn N�o mais resistindo ao tremendo desejo que imperava sobre seu corpo, de sentir aquele volume dentro de si, indo e vindo num frenesi de emo��es, ela se coloca sobre o corpo dele, uma perna de cada lado e, com uma das m�os, direciona o pau rumo a entrada de sua xoxota. O contato inicial, for�ando a abertura dos l�bios, arranca dela um gemido de satisfa��o. Posiciona a cabe�a do pau na abertura j� lubrificada, apoia-se nos joelhos e vai pressionando seu corpo contra o corpo do parceiro. O pau vai afastando as carnes, deslizando xoxota adentro, fazendo que os dois suspirem simultaneamente, acusando o vendaval de sensa��es que isso desperta. Ela sente os m�nimos pelos dele ro�arem sua xoxota e percebe que tem dentro de si todo o mastro de seu parceiro. Fica parada ali uns instantes, saboreando aquele momento de prazer. O pau pulsa dentro dela. Uma vez, duas vezes, arrancando dela suspiros. Ela se apoia nos p�s, ficando de c�coras, sentada sobre o pau do parceiro. Apoia as m�os nos joelhos e come�a a subir vagarosamente. Sobe at� sentir a cabe�a alcan�ar a entrada de sua xoxota, ent�o volta a descer, ainda vagarosamente. Gemem os dois, demonstrando o prazer que isto proporciona a cada um e a ambos simultaneamente. Ela desce at� sentir novamente os pelos do parceiro ro�arem sua xoxota. Empina a bunda e reinicia o movimento de subida. Dessa vez ela tem mais pressa. Ela sobe e desce, agora mais depressa. Olha caprichosamente, apreciando o ?sumi�o? do cacete dentro de si. Seu parceiro agarra seus seios, envolve ambos, cada um com uma m�o, dedicando aten��o aos bicos, que eri�ados, denunciam o estado de tes�o vivido por ela.rn O ritmo vai crescendo. Agora mais familiarizada com as medidas, os movimentos alcan�am precis�o. Ela sobe e desce, delirando no pau de seu parceiro. S�o 19 cm de muito prazer. Aquele peda�o de carne marrom, de cabe�a exposta, nesse momento � seu maior tesouro. Seu corpo sente que aquilo vai dominando suas sensa��es, que n�o pode mais controlar o que est� sentindo. Uma torrente el�trica vai crescendo e dominando a situa��o. uma descarga maior faz com que ela estreme�a e se contor�a. Est� gozando novamente. Ela sobe e desce alucinadamente no pau do parceiro, aumentando a intensidade do prazer ora sentido. Ele, percebendo o que est� acontecendo, numa tentativa de intensificar este instante, junta seus seios, um em cada m�o e os aperta suave, mas firmemente, dedicando especial aten��o aos mamilos, regi�o mais sens�vel, alcan�ando �xito em seus esfor�os. Ela goza novamente. Ruidosamente, gemendo, tremendo e se contorcendo de forma desconexa. Repousa, por fim, deitando-se sobre o peito de seu amado, com o pau enterrado at� o fundo em sua xoxota quase saciada. Sua respira��o � acelerada e forte. Seu cora��o bate loucamente. Ele a abra�a, com ternura, acariciando seu corpo com liberdade, ainda com vol�pia. Repousam juntos por alguns instantes. Dentro de sua xoxota, aquele pau ainda pulsa, avisando que a batalha ainda n�o acabou.rn

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