III.
[Continua]
N�o me ocorreu na hora. Mesmo que houvesse me ocorrido perguntar, o monstro n�o teria mesmo me dito o que quer que fosse, a menos que quisesse me deixar mais aterrorizada. Mas ele me chamava pelo nome e isso era estranho. Mais tarde, descobri que ele havia nos seguido, a mim e ao Thales. Vinha nos seguindo h� um bom tempo, como um detetive particular, tirando fotos e pesquisando nossa vida. Fiquei ali, na cama, sendo masturbada por mais um tempo, e gozando – o que era o pior. E tamb�m o que o deixava mais excitado. "Agora chega, cadelinha. Vamos, eu quero brincar mais um pouco com voc�". Brincar um pouco era o jeito c�nico daquele monstro come�ar algum tipo de tortura, sempre de um jeito misterioso, que me deixava preocupada e com medo. Era como ele se divertia. Fui levada pelo bra�o at� um canto do quarto onde havia um espelho no ch�o. "Ajoelhe-se no espelho" – ele me disse. Obedeci. Pelo reflexo, pude ver o resultado da depila��o a cera quente. Estava sem mais nenhum p�lo na minha genit�lia, que parecia inchada e vermelha, do calor e dos pux�es. Comecei a chorar, mas levei um tapa na cabe�a. "Calada. Abra as pernas". Ele me indicou como queria que eu ficasse – de joelhos, mas bem arrega�ada, por cima do espelho. "Agora, incline-se para tr�s. Ap�ie as m�os no ch�o". Novamente, obedeci, j� meio anestesiada. Estava ajoelhada, inclinada para tr�s e com as m�os apoiadas no ch�o, o que me deixava completamente exposta ao miser�vel. "Lindo" – ele aprovou, para o meu al�vio.
Foi o in�cio de uma longa sess�o de experimentos e humilha��es com o meu corpo. O monstro sa�a, demorava um pouco – para o meu doloroso desconforto naquela posi��o esdr�xula – e voltava trazendo alguma coisa. Vinha assobiando, feliz da vida. "Pronto, cadelinha. Vamos ver do que voc� gosta". Primeiro, foi gelo. Vi o balde pelo canto dos olhos e senti um calafrio de medo subir pela espinha. O monstro ficou sentado ao meu lado, com um cubo na m�o, passando aquele gelo horr�vel nos meus mamilos. "Ah, que lindo...! Adoro seus peitinhos, guria! Olha s�! Os biquinhos, t�o durinhos!" – ele se divertia, enquanto eu fechava os olhos e prendia a respira��o, de dor. � muito desconfort�vel! Ele ficou um bom tempo brincando com aquele cubo de gelo nos meus mamilos, at� que o jogou fora e pegou outro, ainda bem duro e frio. Ent�o, foi fazendo o caminho dos seios, pela barriga, umbigo, virilha, at� chegar ao meu clit�ris. A�, ent�o, vi estrelas. Literalmente. O frio do gelo na sua genit�lia � como uma agulha espetando a mucosa fina e sens�vel de toda aquela �rea. Gemi e chorei, aguentando firme na posi��o horr�vel em que estava, enquanto ele me bolinava com o gelo no grelinho e nos grandes l�bios. "Agora, pra frente. Fique de quatro!". Fiquei com medo do que iria fazer, mas obedeci, at� aliviada por sair da posi��o em que me encontrava h� tanto tempo. "Eh, cadela gostosa! Voc� � mesmo uma cadelinha vadia, Clarisse! Nasceu pra ficar de quatro!" – ele ria. E ficou ali, passando o gelo no meu anus, que se contra�a a cada investida. "Sabe o que acontece quando a gente enfia um cubo de gelo no rabo de uma cadela, Clarisse?". "N�o...". Levei um tabefe sonoro na bunda, que doeu tanto, tanto, mas tanto, que nem tive f�lego para gritar. "Como � que �, vagabunda?!". "N�o... meu mestre..." – completei, num fio de voz, enquanto l�grimas desciam pelo meu rosto.
Ele n�o me disse o que, enfim, acontece quando enfiam gelo no rabo da gente, nem tampouco fez uma demonstra��o. Mas fiquei uns bons minutos sendo bolinada no anus com aquela pedra gelada at� ele se enjoar da experi�ncia. Foi um terror esperar pela decis�o de ele enfiar ou n�o o gelo em mim. "Vire-se de novo, com a boceta à mostra pra mim". Voltei à posi��o anterior me sentindo exausta, f�sica e mentalmente, esperando pela pr�xima rodada de tortura. O que aconteceu, claro – com uma longa agulha fina, dessas de seringa. "Voc� j� pensou em fazer piercing, Clarisse...?" – ele me angustiou, passando um algod�o embebido em �lcool naquela agulha monstruosa. "N�o, por favor, eu suplico... eu imploro... n�o..." – choraminguei, para levar outro tapa, dessa vez na minha boceta exposta. "Calada, Clarisse Cadela! Aqui, voc� � uma cadela escrava, n�o pode falar sem a minha permiss�o!" – ele ralhou, realmente zangado. E, ent�o, sorriu: - "T� pensando em um brinquinho em cada biquinho seu...". E foi me espetando nos seios e nos mamilos, enquanto eu me contra�a de medo. "Um em cada grande l�bio..." – senti as agulhadas na vagina. L�grimas desciam pelo meu rosto incontrolavelmente. "E um no seu grelo, claro... pra voc� ficar marcadinha... minha vaca de estima��o, Clarisse... que tal?" – ele me espezinhou, espetando meu clit�ris. Gemi de dor, de medo. "Vamos brincar um pouco com esse seu grelinho, pra ele virar aquela cerejinha inchada... porque, assim, fica mais f�cil te furar..."
Quis gritar, fugir, atacar o meu torturador, mas lembro-me de ficar ali, im�vel, sendo agulhada e bolinada, sentindo dores por todo corpo, com medo de mover um m�sculo e ser castigada ou assassinada. Para o meu desespero, meu grelo foi mesmo crescendo, estimulado por aqueles dedos. Eu me odiei profundamente por gozar, por sentir gozo ao mesmo tempo em que experimentava terror e raiva. N�o pude me controlar, gozei e o gozo escorreu pela minha vagina. "Putz, Clarisse! Tu goza pra caramba! Olha s�! Cara, d� pra furar esse seu grelo lindo, de t�o inchado que ele ficou!". Preparei-me para o pior. "Que tal voc� toda cheia de argolas? O que ser� que o seu macho vai dizer? Ser� que ele vai gostar?". Fechei os olhos e esperei o golpe, mas meu torturador deixou a agulha de lado. "N�o... acho que voc� n�o combina com piercing. Pera� que eu j� volto".
N�o fui furada. O s�dico gostava de amea�ar e n�o fazer as barbaridades que especulava e com as quais me torturava de terror. Acho que era por isso que se satisfazia sem ir adiante. Era o meu medo que o alimentava. E eu n�o conseguia pagar para ver. Tinha p�nico de que, irritado, ele fosse adiante e me punisse com suas amea�as. Por isso, estava sempre disposta a me submeter aos seus horrores. E, naquele dia, depois do gelo e das agulhas, vieram outras coisas. O monstro levantou-se e voltou com uma cesta na m�o. Sentou-se no ch�o, a meu lado, e contemplou sua obra – uma boceta lisa, vermelha e inchada, pingando os meus sucos, que vinham de um gozo que eu n�o conseguia controlar. "Sabe, Clarisse... eu t� pensando aqui que, talvez, eu deva ajudar voc� a se habituar a um pau. O seu namorado n�o d� no couro, ent�o voc� ainda n�o sabe como � ser fodida por um pau duro. O que, claro, eu terei prazer em demonstrar. Mas acho que uma coelhinha que nem voc� deveria ser servida, primeiro, com uma bela cenoura. Que tal? Vamos romper esse seu cabacinho?".
Com uma cenoura na m�o, ele come�ou a fustigar a minha vulva e chegou t�o perto do h�men que, por um momento, tive a certeza de que minha virgindade seria rompida por um legume. "Abra as pernas, cadela! Anda!". Ele me fez mudar de posi��o. Fiquei sentada, com as pernas arrega�adas, os p�s bem plantados no ch�o, joelhos flexionados e os bra�os para tr�s, apoiando meu corpo, enquanto eu doava a minha genit�lia para aquela sess�o de horror. Fechei os olhos e esperei a estocada. Mas o monstro brincou muito com a minha vagina, masturbou meu clit�ris e eu, bobinha, gozei. "Ih, cadela... acho que essa cenoura n�o � p�reo para essa sua boceta sedenta de caralho. Olha s�... acho que um pepino vai ser mais apropriado. Assim, eu arrega�o essa sua boceta de uma vez". O pepino foi for�ado at� mais longe do que a cenoura, chegou a cutucar o meu anus, mas a brincadeira ficou por a�. O monstro olhou-me e disse: "N�o, hoje n�o... numa pr�xima. Espere a�. Eu j� volto".
Apesar do meu medo, comecei a achar que, al�m dos tapas e do inc�modo de ficar em posi��es humilhantes, dolorosas e desajeitadas, as torturas n�o iriam muito al�m da amea�a. Mas � claro que o s�dico sabia dosar bem as suas vilanias. Ele voltou ao quarto trazendo um cestinho de pl�stico em suas m�os. Sorriu ao me ver na exata mesma posi��o em que me havia mandado ficar, e na qual tive que aturar uma cenoura e um pepino passeando pela minha genit�lia. "Putz, Clarisse! Eu gosto de ver voc� sentadinha desse jeito, � o maior tes�o. Boa cadelinha" – ele riu: - "Me diga uma coisa... qual � a sua cor favorita?". Acho que eu estava meio abobalhada, porque ainda pensei antes de responder àquela pergunta. "Rosa... meu mestre...". "Ah, que bom! Temos rosa!". Temos?! O qu�?! Arrisquei olhar. De dentro da cestinha de pl�stico, o monstro tirou um pregador de roupa. Meus olhos cresceram, em p�nico. Olhei para ele e � claro que me ver naquele estado era motivo de intenso prazer. "N�o se mexa, cadela. Sen�o, vai doer". Horrorizada, vi quando ele puxou o biquinho do meu seio at� deix�-lo durinho e pontudo. Foi quando, para o meu terror, ele colocou o pregador de roupa ali, me levando a uma intensa dor. A ponto de n�o ter f�lego para gritar. "Mais um, lindinha..." – ele disse, preparando o outro seio para me pregar. Pensei que iria desmaiar de dor, ali, arrega�ada, sentada num espelho, com um pregador de roupa em cada bico do seio. "N�o se mexa. N�o se mexa". N�o me mexi. Ele foi at� um arm�rio e voltou com algo que, francamente, eu nem sei como se chama. Era uma barra de metal com duas argolas, uma em cada ponta. Argolas grandes, como duas algemas. O monstro colocou uma delas ao redor de um dos meus joelhos e a outra argola no outro joelho, de modo que eu n�o podia fechar as pernas. "Pronto. Assim, a gente vai longe. Me diga... de que outra cor voc� gosta?".
Eu tremia de dor e de medo, mas ainda murmurei "azul". O calhorda balan�ou a cabe�a, em reprova��o, e apertou o pregador de roupa em um dos meus biquinhos endurecidos, me causando uma dor lancinante. "Como � que �, cadela?". "Azul... meu... mestre..." – gemi, quase sem voz. "Ah, t�... tamb�m temos azul. Claro ou escuro?". Era uma loucura ter que responder uma cretinice daquelas, mas procurei n�o perder o foco e murmurei: "Claro... meu mestre...". "Boa escolha, cadela. O claro vai combinar com o rosa". Fechei os olhos e senti quando ele bolinou minha rachinha. Puxou um grande l�bio e me pregou. A dor do belisc�o foi forte, e repetiu-se no outro grande l�bio. Mas o pior ficou por �ltimo. "Dessa vez, sou eu que vou escolher a cor. Vermelho, pra combinar com esse seu grelo inchado". Sim, ele fez isso. Pegou um pregador vermelho e puxou o meu clit�ris. Puxou mesmo, esticando-o bastante. Com o apert�o que me deu, vi estrelas e, burramente, gozei. Estava fora de mim. "Cadela..." – ele riu. E completou sua obra, me pregando no grelo.
A dor era tamanha que eu fui perdendo os sentidos. Mas levei uns tapinhas no rosto. "N�o dorme n�o, cadela, que vai ficar melhor ainda". Eu tremia. L�grimas escorriam pelo meu rosto e a �nica coisa me ocorria era morrer de vez. Ou n�o perder as for�as nos bra�os, porque ningu�m poderia dizer at� onde o desgra�ado iria. E ele foi longe. Voltou com um aparelhinho na m�o, que fazia um ru�do engra�ado. Como um barbeador el�trico. "Voc� vai gostar, coelhinha...". Durante longos e agonizantes minutos, o monstro ficou vibrando aquele aparelho no meu clit�ris. Havia dor e havia tamb�m uma inesperada e indesejada sensa��o de prazer que vinha da vibra��o daquele aparelho no meu grelo e nos meus l�bios torturados. Por isso, sem me controlar, gozei. "Boa menina... boa menina!". Para minha surpresa, o aparelho foi atado à minha rachinha. Ficou vibrando ali, do clit�ris à entrada da vagina. O monstro passou esparadrapo nas minhas pernas e prendeu o aparelho para que ele n�o ca�sse. Isso deixou-o com as m�os livres para pegar um outro aparelho que tamb�m fazia um barulhinho engra�ado, mas que era muito menos inofensivo do que o vibrador. "Vamos gozar de verdade, cadela, que eu tenho certeza de que voc� vai adorar esse aqui".
Eu estava sentada, arrega�ada, pregada, atada a um vibrador e ele come�ou a me masturbar com outro vibrador que aplicava pequenos choques em meu clit�ris. Gemi muito, gritei de dor e acabei com uma morda�a na boca. Uma bola vermelha, que ele atou à minha cabe�a. Eu gritava, mas a bola – que, hoje, sei se chamar gag – sufocava os meus gritos. Depois de longos minutos ali, acabei gozando de novo, sem nenhum controle sobre o meu corpo. Foi quando o s�dico riu e desligou o aparelhinho que dava choques. "Ah, Clarisse...! Que linda voc� est�! Espere a� que eu j� volto! Vou trazer a minha c�mera!".
(continua)