Pra come�ar a hist�ria, devo me apresentar primeiro. Me chamo Gabriel, caucasiano, 1,89 de altura, 79kg, cabelos castanhos lisos (na altura dos ombros), olhos tamb�m castanhos (mas, claros).
Pois bem, por volta dos quinze anos, comecei a despertar minha sexualidade, ates disso eu era (se bem que ainda sou um pouco) bem moleque mesmo. Sabia tudo sobre sexo, pois meus pais eram bastante liberais no assunto e especialmente meu pai, sempre me perguntava se eu tinha alguma d�vida sobre qualquer coisa, mas que nada, eu s� queria saber mesmo era de me divertir de outras maneiras, e at� ent�o s� ouvia meus amigos, j� bem iniciados, comentarem sobre suas experi�ncias, e talvez por eu ser muito extrovertido e at� muito palha�o, quase nunca perguntavam sobre minhas experi�ncias.
Eu olhava pra todas as meninas e sabia que um dia ia rolar algo entre eu e uma delas e pra mim quando chegasse à hora, ia rolar numa boa.
Mas, nem tudo � do jeito que a gente planeja... E eu logo poder confirmar isso.
Tenho muitos amigos... Entre eles, Jo�o Victor, morava perto da minha casa desde que nasceu, ele e eu temos a mesma idade e o irm�o mais velho dele, Paulo tamb�m � meu amigo. Ent�o, quando n�o se tem mal�cia, leva-se muito tempo pra perceber essas coisas, mas de repente eu comecei a notar que o Victor, sentia por mim uma coisa mais forte que amizade... Ele ia na minha casa com muita frequ�ncia e tinha total liberdade at� adentrar no meu quarto (pra mim tudo normal, eu n�o tinha nada pra esconder mesmo, e sempre fomos amigos), mas aconteciam pequenas coisas que s� depois eu fui dar aten��o... Ele gostava de passar a m�o no meu cabelo... Por exemplo. Mas, nada preocupante. At� que um dia meus pais brigaram e minha m�e disse que eu e ela �amos embora pra casa da m�e dela. Mas eu ficava mais na casa dos meus av�s por parte de pai do que na minha casa propriamente, eu vivia nas duas, tinha quartos e roupas nas duas, e onde eu quisesse dormir estava em casa. Ent�o fui buscar umas coisas na casa dos meus av�s, mas eles n�o estavam em casa, s� e Eulinda, a empregada deles, e por isso mesmo eles tinham ligado pra minha m�e pra ela esperar eles voltarem (estavam num sitio deles em outra cidade pr�xima). E na verdade eles queriam mesmo era convencer ela a ficar, pois eles n�o queriam mesmo que eu ficasse longe deles (s� tinha ficado em casa porque tinha prova na escola). Pois bem, fui buscar o que precisava e como s� estava a Eulinda mesmo, e ela ia na casa dela dar uma olhada nos filhos, subi direto pro meu quarto que d� pra varanda que por sua vez fica de frente pra avenida, ou seja, l� da minha varanda d� pra ver que chega no port�o... Depois de uns minutos, ouvi me chamarem l� fora, sai na varanda e era o Victor, como o port�o � autom�tico eu peguei meu chaveiro e destravei ele l� de cima e disse pra ele subir. Quando ele chegou percebi que os olhos dele estavam meio vermelhos, com cara de quem chorou e perguntei pra ele o que tinha acontecido, ele perguntou de volta se era verdade que eu ia embora com a minha m�e, eu respondi que n�o sabia e antes que eu pudesse dizer que talvez eu nem fosse mesmo e que s� estava arrumando algumas coisas pra minha m�e n�o pegar no meu p�, j� que ela estava brigada com meu pai... O Victor me abra�ou e come�ou a chorar... Eu fiquei meio sem rea��o, e quase ri da situa��o... Da� pedi pra ele se sentar um pouco e se acalmar... E ia tentar explicar pra ele n�o ia pra lugar algum, quando do nada ele se soltou de mim e disse que ia embora, e que n�o ia voltar pra se despedir... E foi saindo e eu corri atr�s dele pra tentar me explicar, no corredor segurei no bra�o dele e disse pra n�o era pra ele ficar assim... Ent�o do nada ele me deu um beijo na boca...
... Continua no pr�ximo cap�tulo...