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CONTOS PROIBIDOS. PARTE 1

Primeiramente quero deixar claro que n�o curto fantasiar... A menos � claro que se trate de fantasiar num local mais aconchegante... Mas, tudo que eu realtar nesses contos � a mais pura verdade, afinal pra que diabos eu viria perder meu tempo escrevendo sobre coisas que nunca me aconteceram?

Agora sim, posso come�ar...

Oi, tenho 21 anos, fa�o faculdade de Secretariado executivo bilingue, estou no 4� per�odo, moro sozinho, n�o fui criado pelos meus pais nem os conheci (ali�s, j� nem fa�o quest�o de conhecer). Tenho 1,90 de altura, pele clara, mas bastante bronzeada de sol (gosto muito de praia e qualquer ambiente que me fa�a sentir a sensa��o de liberdade e alegria), olhos castanhos, cabelos idem (s� que um pouco compridos, na altura dos ombros), corpo razoavelmente bonito (com seus 79 kg muito bem distribuidos obrigado).

Fui criado por uma maluca que dizia ser minha m�e. N�o havia moral alguma no nosso conv�vio e eu sonhava com o dia em que me livraria daquele ambiente. O mais impressionante � que mediante tal influ�ncia, eu s� fui me transformar num libertino anos mais tarde.

Aos 19 anos eu j� meu pr�prio canto e comandava minha pr�pria vida, at� ent�o a sexualidade n�o havia se iniciado na minha vida... Mas estava prestes a acontecer, come�ei tra�ando umas amiguinhas que tinham uma queda por mim... Menino, novo, muito bonito, inteligente, papo bacana e mesmo no meu inconsciente ficou gravado muita coisa das p�ssimas influencias do passado... Sem elas n�o queriam, sabia fazer elas quererem e implorar at� eu satisfazer o desejo delas e o meu... Tudo muito bem obrigado, quando me cansavam eu descobri que tinha uma enorme facilidade de me livrar delas... Era um cafajestinho de primeira... Nunca me passou pela cabe�a namorar... Ainda mais outro cara.]

Eu era pegador, ativo, safado, gostava e me orgulhava disso, mas tudo tem seu tempo certo e momento exato... Tinha dois amigos que eram irm�os, o Paulinho da minha idade (j� 17) e o Victor mais novo dois anos que a gente. Paulinho era pegador como eu, companheiro de baladas, safado como eu s� ele... j� o Victor era mais dos outros momentos, tranquilo, gostava de ir l� em casa e ficar ouvindo MPB, Flash back, aquelas musicas que me davam sono... geralmente eu dormia mesmo quando ele ia l� pra casa ouvir essas musicas, afinal eu estava acabado das baladas e ainda tinha que tarmpar no escrit�rio de advocacia do meu padrinho, pois eu precisava me manter, j� que era um garoto emancipado. Confesso que devia ter reparado vagamente no Victor at� ent�o, cabelo lisinho do mesmo comprimento que o meu (na altura dos ombros) s� que cor de meu, assim como os olhos dele, corpinho bonitinho, todo perfeitinho, nariz reto, pele clara (parecia mais meu irm�o do que do Paulinho) ...Nunca me lembrava de t�-lo visto ficar com qualquer garota... N�o me tocava muito com a vida dos outros... E acho que h� um bom tempo ele devia me dar aquelas olhadas disfar�adas, ele era muito cuidadoso comigo, mas eu nem suspeitava de nada, afinal n�o fazia parte do meu universo gostar de um cara, um dia na praia outro amigo, que eu sabia que catava qualquer coisa que aparecesse, viu o Victor cam a galera e comentou comigo:

_Sabe qual � a do bonitinho?_Ele me perguntava sobre a op��o sexual do Victor.

_Sei l� z�, mas acho que ele n�o vai na sua n�o..._ respondi brincalh�o.

_ Na minha pode at� n�o ir... _ Comentou meu amigo com um sorrisinho sacana_ ...Mas na sua ele ia facinho... Volta e meia ele d� uma olhada disfar�ada na sua dire��o...

_ Qual� meu? T� de zoa��o! O Leke volta e meia t� l� em casa e nunca aconteceu nada...__ Eu defendi.

_ Ainda n�o aconteceu nada por que voc� n�o deu a chance...__ rebateu meu amigo.

_ N�o teve nem vai ter... Eu te conhe�o h� quanto tempo e at� hoje nada rolou al�m de amizade?!__ revidei.

_ Repito... N�o rolou porque voc� n�o deu a chance... Eu bem que j� tentei...__ Disse ele caindo na risada.

Verdade ele j� ahvia tentado mesmo quando j� �ramos amigos, mas nunca havia rolado nada, eu achava ele t�o prom�scuo quanto eu, e por via das d�vidas, caras n�o faziam parte da minha cadeia alimentar... At� ent�o...

S� sei que dei pra reparar mais no Victor, ele n�o tinha jeito de efeminado, nem pinta nenhuma, era na dele, um tanto t�mido, se dava bem com as garotas, nada duvidoso, n�o sei exatamente por que comecei tamb�m a reparar mais no corpo dele, tudo no lugar, sem excessos, uma bundinha linda, redondinha e levemente impinada... Me peguei sentindo tes�o pelo Victor, mas lutava pra tirar aquilo da minha cabe�a, ele era meu amigo e irm�o de um dos meu melhores amigos. N�o, n�o podia rolar.

No fim de semana sa�mos pra uma balada, e a farra foi boa, Paulinho encontrou uma ex ficante que arrastou ele pro ap� dela, ates de ir ele pediu pra eu tomar conta do Victor e deixar ele dormir no meu ap� caso eu arrastasse ou fosse arrastado por alguma ficante pra um desses mot�is da vida. Tranquilizei ele, que n�o demorou muito vazou com a piriguete... Tomei umas e todas, dei uns amassos e notei que o Victor dan�ava numa boa com umas garotas... Mas logo decidimos que era hora de parar e voltar pra casa, pegamos um taxi (eu n�o costumo ir de carro pras baladas e mesmo n�o tinha idade e estava pra l� de Bagd�, sem contar que meu padrinho me trucidava se eu fizesse uma burrada daquelas uma vez que trabalhava num escrit�rio de advocacia). O victor, um pouco mais s�brio que eu, tomou conta da situa��o, e em meia hora est�vamos em casa, Eu fui chegando em casa e tirando a camida e largando pelos cantos (geralmente cato tudo na manh� seguinte) depois me larguei no sof�, Victor pegou a camisa do ch�o e sentou-se do meu lado, perguntou se eu estava legal, eu disse que mais ou menos s� um pouco tropego mas nada demais...Da� ele se aproximou mais como se pra me olhar direito e eu me deitei encostando a cabe�a nas pernas dele, Ele come�ou a passar a m�o pelo meu cabelo, muito bom aquilo, ele continuava olhando pra mim de um jeito diferente, muito carinhoso, ent�o aquele pensamento me tomou de novo... Est�vamos s� n�s dois ali... Eu podia tirar a prova... Se desse um fora, eu podia alegar depois que tinha bebido demais... ent�o percebi o rosto dele mais pr�ximo do meu... Era como se estivesse reunindo coragem...Eu n�o pensei duas vezes (ali�s nem pensei) ergui um pouco a cabe�a e sentei um beijo nos l�bios dele e pra minha surpresa ele retribuiu... Nossa foi uma sensa��o indescrit�vel... Os l�bios dele eram macios... suaves... Eu senti os bra�os dele me envolverem e levei a m�o pelos cabelos dele e apertei a nuca...

(Continua na parte 2)

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