Perdoem-me se ficou logo demais, mas � que finalmente me senti a vontade para escrever, e para mim � como um desabafo. O epis�dio que hoje ser� narrado aconteceu na �poca em que eu era casado. Era, pois, desde que fui tra�do, nunca mais quis compromisso s�rio. At� tive algumas namoradas, mas logo me desfiz delas, antes que completasse um m�s. Evidentemente, em tudo h� um lado bom. Hoje, sou um verdadeiro mulherengo: a pr�tica me fez um ca�ador eficiente (hehehe). Tamb�m n�o sinto a falta de uma companheira est�vel. Mas como j� faz um tempinho que tudo aconteceu, acho que no dia em que sentir, n�o acho que terei grandes problemas.
A minha esposa se chamava J�lia. Era uma princesinha, de boa fam�lia, loirinha natural, branquinha, olhos castanhos escuros, inteligente e educada. Talvez voc�s a vejam como uma Barbie mimada, mas ela era incrivelmente inteligente e comunicativa. Me casei com ela pois a nossa conversa flu�a naturalmente. Ela tina um papo gostoso e empolgante, mas tamb�m sem perder o charminho. Al�m de tudo, era linda, com corpinho escultural, seios m�dios e bundinha grande, perfeitamente redonda. Talvez estejam desconfiando dessas descri��es (eu sempre desconfio quando leio esses contos, ainda nos poucos que parecem ver�dicos!), mas ela era realmente assim, completa.
T�nhamos � claro, nossas brigas, mas nada que o tempo n�o resolvesse. Era advogada, assim como eu. Enquanto eu tinha meu escrit�rio pr�prio, ela trabalhava junto com o pai. S� que como eu j� ganhava muito bem, e ela tinha muitos bens (palmas para o trocadilho!), ela trabalhava simplesmente para n�o se sentir ociosa, e n�o desperdi�ar seu enorme talento jur�dico e criativo.
Tudo aconteceu quando est�vamos casados h� dois anos. Ambos muito jovens, empolgados com nossa “vidinha perfeita”, dinheiro, sa�de, sucesso profissional. �ramos extremamente apaixonados. Viaj�vamos tr�s vezes por ano, e t�nhamos muitos amigos. Frequent�vamos a “high society”. Faz�amos cursos juntos, fotografia, culin�ria, dan�a, enfim, nossa vida n�o era nem um pouco parada. Hoje, me lembrando daquele tempo, vejo que viveria perfeitamente com ela para o resto da vida, e outra vida se pudesse.
Mor�vamos em uma casa modesta para nossas condi��es. Somente n�s dois, e t�nhamos duas diaristas que tomavam conta da casa, quando lig�vamos, mas iam muito pouco. O banheiro da nossa sala come�ou a dar um vazamento, e estava alagando a parte da sala. Falei com o respons�vel pela empresa que prestava servi�o no pr�dio onde ficava o meu escrit�rio, e ele me prometeu mandar um rapaz para resolver o problema.
No dia combinado, sa� do escrit�rio na hora do almo�o, para dar assist�ncia ao rapaz, e verificar se ele n�o iria enrolar. Ele chegou com uma hora de atraso, mas como eu fique estudando um caso, n�o liguei. Era bem jovem, aparentava uns vinte anos, tinha o corpo atl�tico, mas era bem feio, pra falar a verdade. Usava a farda da empresa. Mostrei a ele o vazamento, e ele logo come�ou a quebrar a parede por tr�s do vaso. Foi ent�o que me lembrei que a pia da nossa su�te estava entupida. Perguntei se ele podia resolver outro probleminha, e ele respondeu que tudo bem.
A minha esposa havia tirado f�rias, e estava no nosso quarto. Acontece que, como ela achava que �amos ficar somente na sala, estava à vontade. Quando entramos no nosso quarto, eu e o rapaz logo em seguida, ela vinha saindo do banho, s� de calcinha e com os seios de fora, secando os cabelos com uma toalha. A princ�pio, meu cora��o disparou, e tudo pareceu estranho naquele momento. O meu impulso inicial foi o de esmurrar o rapaz, que mesmo sem ter culpa alguma, havia visto a minha bela Julinha nua. Ela, evidentemente, soltou um grito e se virou de costas, correndo pro banheiro ao que mostrou sua costa nua, sua bela curva da cintura e seu bumbum perfeito, coberto apenas por um pedacinho de tecido de sua calcinha fio dental.
Olhei para o rapaz, que primeiramente estava de boca aberta, mas logo que viu minha cara vermelha se desesperou e come�ou a pedir desculpas, quase que desesperado. Ent�o logo me acalmei e lhe disse que n�o havia problemas, que n�o era sua culpa. Pedi para que voltasse ao banheiro, para continuar o servi�o. Ele voltou, mas percebi que n�o conseguiu mais trabalhar direito. Ficou enrolando, e como s� tinha chegado depois das tr�s, logo come�ou a escurecer, e foi embora, prometendo voltar outro dia.
Falei com a minha esposa, que, mesmo passado o susto, estava ainda com muito vergonha. Disse a ela que foi um acidente, e que eu deveria ter avisado que iria entrar com o rapaz. Ela me disse que, literalmente, se sentiu nua naquele momento, como se estivesse totalmente desprotegida. Pediu que chamasse outro rapaz, pois n�o se sentiria bem com ele ali. Respondi que tudo bem, pediria que outro fosse. Naquele dia, fizemos sexo, e ela estava incrivelmente fogosa. Mas pediu que desligasse a luz.
No outro dia, eu fui falar com o rapaz da empresa de novo, e ele falou que estava com pouca gente dispon�vel. Perguntou-me ainda se havia algum problema com o de ontem, e percebi que poderia complicar a vida do Anderson (o dito), talvez at� lhe custasse o emprego, e ele realmente n�o teve culpa. Rapidamente inventei que n�o, que n�o gostava de flamenguista (realmente, logo no in�cio hav�amos conversado um pouco). O rapaz riu e disse que eu ia ter que me virar com o urubu no meu banheiro.
Liguei para a J�lia e ela, passado um dia, e depois de t�-la tranquilizado que iria para casa, n�o criou problemas. Duas horas, ent�o l� estava o rapaz de novo, quebrando agora o azulejo do piso. Para minha surpresa, a J�lia aparece (achei que nem daria as caras), com uma camisa top comportada, mas sem suti�, e um short. Cumprimentou o Anderson, que logo baixou a cabe�a. Ela riu e disse que n�o se preocupasse, o que tinha acontecido ontem estava esquecido. O brilho que ela tinha nos olhos me surpreendeu, senti uma sensa��o estranha, como um mal pressentimento. Tempos depois, analisando a situa��o, percebi que era um pouco de ci�me, um pouco de excita��o, um pouco de receio. Passei a odiar o rapaz, pois ele havia invadido a MINHA intimidade, e eu n�o podia fazer nada em rela��o a isso. Ela passou rapidamente, s� me cumprimentou e voltou para o quarto, n�o aparecendo mais.
Naquela noite, ela me pediu sexo, mas eu estava sem vontade. Como era de nosso costume, s� far�amos sexo se os dois estivessem a fim, e ela n�o insistiu. Acordei de noite, e vi que ela estava no banheiro, de porta fechada. Olhei pela fechadura e a vi se masturbando. Na hora eu percebi que, no fundo, e depois de passado o susto, o que tinha ocorrido no dia anterior havia lhe excitado, de forma que n�o se pode explicar. Talvez o que excite as pessoas seja o diferente, o ex�tico, uma situa��o como aquela, de exposi��o.
No outro dia, estava decidido que ia pedir outro rapaz de qualquer jeito, dane-se se aquele ia perder o emprego. O problema foi que estava altamente atarefado, e n�o pude falar com o rapaz da empresa. Liguei pra J�lia, e disse que almo�aria por l� mesmo. Disse tamb�m que n�o se preocupasse, pois o rapaz do banheiro s� iria no outro dia (nem mencionei que mandaria outro). Ao que ela disse que n�o haveria problema, ela tomaria conta. Aquilo foi com uma pontada no cora��o, a mesma que havia sentido no dia anterior, s� que dessa vez seguida por latejos. Na hora perguntei se estava mesmo tudo bem, e ela disse que podia dar conta. Mandei beijos e me despedi.
N�o consegui me concentrar mais no trabalho. J� li em alguns contos sobre ci�me e trai��o, a sensa��o amb�gua que d� de raiva e excita��o, e que parece irracional e puramente instintiva. Pois bem, eu tinha tudo para desmarcar com o Anderson, pedir outro, e tudo acabaria ali. Minha vida n�o teria tomado outro rumo, totalmente diferente. Mas por motivo irracional, eu n�o desmarquei. Sabia o que poderia acontecer, mas n�o quis acreditar, ou no fundo quis, quis testar a J�lia, que continuar sentido aquela sensa��o, n�o sei ao certo.
O que aconteceu foi que pedi para segurarem as pontas l� no escrit�rio, que n�o me sentia bem. Voltei na hora do almo�o para casa, estacionei o carro na rua anterior, e entrei escondido em casa. Por sorte (ou azar) a J�lia n�o estava na sala, nem me viu. Havia diversas formas de se esconder na nossa sala, e escolhi entrar num arm�rio que nem us�vamos, era s� de decora��o.
Quando olhei para o rel�gio e vi que ainda era 13:10, percebi que devia ter almo�ado, e que seria uma longa hora. De fato, foi a hora mais longa da minha vida, t�o torturante que nem senti fome. Quando deu umas 14:15, a campainha tocou. Meu cora��o mais uma vez acelerou. Vi a J�lia com um short mais comportado que o de ontem, e uma camisa folgada, e de suti�. Me senti um bobo naquela hora.
O rapaz, ao v�-la, nada disse, ao que ela fez as honras e lhe convidou para entrar. Ele pediu licen�a, e ela disse que “meu marido, infelizmente, teve que ficar no trabalho, mas eu vou ficar por aqui, qualquer coisa � s� pedir”. S� que o Anderson, ao ouvir que eu n�o estava em casa, pareceu-me instantaneamente mais confiante. A J�lia ficou no sof�, jogando paci�ncia no laptop (que na �poca era raro), enquanto que o rapaz estava no banheiro, como sempre de porta aberta.
Simp�tica como sempre, a J�lia logo puxou papo com o ele. Ele s� respondia (tinha a voz e jeito de gente muito humilde), e de vez em quando dava uma secada nas pernas dela (apesar do short comportado, metade de suas coxas estavam de fora). Quando ele se virava, ela tamb�m o ficava fitando, mas logo em seguida voltava ao joguinho. Logo conversaram sobre diversos assuntos, descobrira que ele tinha uma namorada, e que estavam pensando em ter um filho.
N�o t�nhamos ar condicionado na sala, e o rapaz suava pelo servi�o. Foi ent�o que ela lhe disse: “Nossa, voc� deve estar morrendo de calor, n�? Olhe, se voc� quiser, pode tirar o macac�o, eu n�o me importo”. Ela, a princ�pio, n�o pareceu falar com maldade. Ele respondeu que “magina, to costumado a trabalhar assim, e tamb�m eu estou sem camisa por baixo, s� de bermuda”. Ent�o ela insistiu “N�o, por favor, eu sei que seu trabalho � duro...al�m disso, assim n�s ficamos quites”. Disse isso com um sorriso maroto, e lhe deu uma piscadela. Ele, surpreso, riu e lhe deu outra secada, ao que ela deu uma gargalhada, como se estivesse avisando que era s� brincadeira.
Tendo ele entendido ou n�o, ele realmente tirou o macac�o, ficando s� de bermuda. Tinha o corpo bem feito. Pela primeira vez, puxou o assunto. “Olha dona J�lia, naquele diz foi sem querer mesmo, mas n�o pude deixar de notar como a patroa � bonita. Seu marido tem muita sorte de ter se juntado com a senhora”. Ela riu, e lhe disse, “tudo bem, mas eu nem quero ficar lembrando daquele dia. Voc� tamb�m tem sorte, foi o �nico homem que me viu pelada depois que eu casei”.
O Anderson, que falava sem medo, olhava com mais frequ�ncia para ela. Deu umas passadas por cima da bermuda, e continuou “a senhora malha, dona J�lia?” E ela respondeu que sim, desde os 19 anos. Ela perguntou ent�o “Voc� tamb�m malha, n�o, �, com esse corpinho” e ele respondeu que n�o, que era tudo natural.
Eu n�o estava gostando do rumo da conversa, ao que, surpreendentemente, a J�lia levantou, e lhe disse: “Sabe de uma coisa, naquele dia que voc� me viu eu fiquei toda molhada. E agora eu n�o aguento mais, minha xana t� co�ando tanto que quase explode!”. Ent�o parece que meu cora��o que explodiu, fiquei t�o besta na hora que parecia que havia sa�do do meu corpo.
O Anderson levantou de um pulo e correu a seu encontro, todo suado e fedorento, e lhe tascou um beij�o na boca. Ela beijava fervorosamente, passando a l�ngua na boca dele, e passava a m�o nas suas costas suadas, com uma perna levantada na altura de sua cintura, e a outra, tremendo, esfregando entre as pernas dele. N�o pude acreditar na velocidade em que tudo acontecera. Ela ent�o, se desgarra e abriu sua bermuda com tanta viol�ncia que chegou a rasgar. Puxou sua cueca, e o membro dele estava completamente duro. Ela se ajoelhou, e p�s todo na boca. O p�nis dele era quase que exatamente do tamanho do meu, m�dio, 19 cm, e de largura era similar tamb�m. Sempre a J�lia foi muito boa de cama, mas nunca a tinha visto t�o sedenta e t�o selvagem. Ela engolia tudo de uma vez, enquanto ele se agachava e voltava, passava as duas m�os na cabe�a dela, urrando de prazer. N�o conseguiu se segurar, e logo esporrou a cara dela. Ela ent�o se levantou, e deu outro beij�o nele, agora ambos estavam extremamente suados e melecados. Ele come�ou a levantar a sua blusa, ela arrancou seu suti� e, como se n�o pudesse perder um segundo, baixou o short e calcinha de uma vez, vindo a cair no tapete.
Ele se jogou encima dela, e come�ou a meter nela sem camisinha sem nada, com o short dela ainda na altura da panturrilha, e ela parecia ensandecida. Vi que sua calcinha, enrolada no seu short, estava toda melada. Ele lhe beijava, apertava quase at� arrancar seus seios perfetinhos, e mordia seus biquinhos rosados. Tudo para mim ainda parecia surreal, quando ent�o eu percebi que estava me masturbando. Chorei quando percebi, em que situa��o deplor�vel eu me encontrava, mas continuei me masturbando, em meio a l�grimas. Rapidinho eu gozei, e logo comecei outra.
Ent�o o Anderson, que estocava incessantemente, disse que ia gozar de novo. Ela nem se importou, e ele gozou dentro dela. Ele parou para respirar um pouco, ofegante, ao que ela saiu debaixo dele, retirou o short que ainda estava no tornozelo, e disse: “ainda n�o, seu puto, que tu j� gozou duas vezes e eu s� uma!” Ao que ela deitou ele com viol�ncia, virado para cima, e sentou na sua cara, esfregando a buceta com viol�ncia na sua boca. Meu Deus, que mulher era aquela! Ele logo se recuperou, e abria sua bunda, com as duas m�os, como se quisesse separar as duas bandas, e empurrava ela pra baixo, se sufocando com os pentelinhos que esfregavam no seu nariz.
A J�lia se empinou e ent�o gozou, gemendo às alturas, com um jato escorrendo na bochecha dele (nunca a tinha visto gozar t�o forte, ela geralmente s� deixava escorrer seu leitinho pelas pernas). “Puta que pariu, nunca vi nem cadela no cio com tanta fome de pica!” A J�lia logo “se recuperou” e levantou tamb�m, beijando ele fortemente e acariciando seu pau, totalmente duro. “Agora eu vou comer essa bunda, que eu n�o paro de pensar faz tr�s dia”. Virou ela de costas, deu um tapa violento na sua bunda, deixando completamente vermelha, e foi descendo empurrando ela pra baixo.
Pegou uma almofada do sof� e pos no ch�o, puxando a J�lia, que tudo aceitava, e a p�s ela deitada com a xana encima na almofada, e o resto no tapete mesmo. “Ainda n�o est� empinada o suficiente, empina mais!” E ela s� gemia e obedecia, empinando toda e abrindo mais as pernas. Ele enfiou o dedo na buceta dela, e tirou, todo melado, enfiando com viol�ncia no cuzinho exposto.
Ela j� estava acostumada a fazer anal comigo, n�o tinha frescuras, mas com a dedada dele ela se encolheu e gritou. Ele nem se importou , e deu umas duas lambidas no cu dela, e logo em seguida se deitou encima, passou as m�os por baixo das axilas dela, segurando nos ombros, para dar mas impulso, e enfiou ferozmente. Ela lagrimava, gemia, e depois de alguns minutos ele gozou, e ela virou-se, toda aberta, a almofada revelando que havia gozado mais uma vez.
Ficaram em silencio por uns cinco minutos, ofegantes, ambos nus e virados de barriga para cima, afastados um do outro. Ent�o ela disse, j� com uma voz s�bria: “� melhor voc� ir embora”. Ele se virou, passou a m�o na xana dela, ao que ela passou a chorar copiosamente. Ele deu de ombros, se levantou, vestiu sua bermuda e seu macac�o. Ela tamb�m rapidamente se vestiu e disse, ainda chorando “Acho que n�o preciso dizer para n�o voltar mais”. Ele respondeu “olha minha princesinha, tudo o que eu disse foi s� na hora do sexo. Eu sei que nunca mais vou te ver”. E tentou dar um beijo nela, ao que ela se virou. Ele foi embora, e ela continuou chorando por um tempo, pegou a almofada e sua calcinha gozada, e levou embora.
Eu, que tamb�m estava todo melado (gozei umas tr�s vezes), aproveitei para correr para o banheiro das empregadas. Me limpei e, me certificando que ela tinha entrado no quarto, sa�. Andei at� meu carro, e depois fiquei circulando sem rumo por algumas horas. N�o chorava, n�o conseguia pensar em nada. Meus pensamentos voavam, tamb�m sem rumo. Voltei pra casa, j� estava tudo escuro.
Entrei em casa, senti o cheiro de bom ar para disfar�ar o cheiro de sexo. Entrei no quarto, e a Julia me olhou tristemente, havia tomado banho, estava de pijama. O quarto estava bem frio, e ela estava toda encolhida. Falou comigo, e sua voz estava tr�mula, notei que ela se segurava para n�o chorar. Tive pena. “T�o tarde amor, tava dif�cil assim?” Respondi “�, e tem mais uma semana nessa agonia, to morto!”.
Deitei e dormi, profundamente. No outro dia, n�o fui trabalhar. Me ligaram v�rias vezes do escrit�rio, n�o atendi. Fui a um caf� que costumava ir, e fiquei por l�. Pelas 11:00, a J�lia me ligou, e disse que queria que mandasse outro rapaz, aquele passara o dia ontem s� enrolando. Percebi que ela solu�ava, devia ter chorado muito. N�o comentei. Quando cheguei em casa, disse que havia surgido uma viagem para a Espanha, um curso que eu faria. Ela ficou surpresa, at� se animou, talvez fosse uma boa chance de esquecer. Disse que n�o, que iria sozinho, fui extremamente rude com ela.
Passei dois meses, realmente na Espanha. Sa�a todo dia, ligava muito pouco pra casa. Ela estava muito magoada, quase em depress�o. Ent�o disse que havia arranjado uma mo�a na viagem. Nem preciso dizer que todos se voltaram contra mim. Minha fam�lia, a dela, amigos...Voltei para o Brasil, passei um m�s, e mudei de cidade. S� ent�o pude me restabelecer.
Perdoem-me se dei um final extremamente melanc�lico, sei que esse � um site de contos, � que agora que eu reanalizo tudo, que vejo como isso ainda me afeta. Talvez se tivesse conversado com ela, tudo seria diferente. Mas, fazer o que? N�o se pode passar uma borracha no passado. Hoje vivo bem, tenho muitos amigos, muitas mulheres, mas talvez tudo fosse diferente...
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