Meu nome � Leonardo, atualmente tenho 20 anos, sou branco, tenho os olhos verdes, cabelos castanhos claros, liso e curto. Com 1,75m, peso 60kg bem distribuidos, relativamente magro bem definido com os bra�os e as coxas grossas, um peitoral avantajado que chama a aten��o, barriga de tanquinho e a bundinha durinha e empinadinha, apesar de que nem fa�o academia, tive sorte com a gen�tica. Ali�s, sempre chamei a aten��o, n�o s� por ser visto como o gostosinho mas tamb�m, mod�stia a parte, ter um rosto lindo.
A hist�ria que vou lhes contar aconteceu h� 3 anos, quando tinha 17. Sempre fui muito assediado pelas meninas e invejado pelos meninos. Trocava de namorada como quem troca de roupa sempre que aparecia uma mais bonita e tinha dificuldades em fazer amigos por causa desse meu sucesso que causava inveja. Vivia cercado pelas garotas, que na verdade viam minha amizade como uma futura oportunidade de ficarem comigo. E isso foi desde pequeno, com o convivio acabei adquirindo um certo trejeito feminino, apesar de nunca me sentir afeminado e alguns garotos insinuarem que eu era gay, n�o passava de inveja.
Era dezembro de 2007 e minha m�e tinha decidido me mandar passar as f�rias pela primeira vez na cada de uma tia em Ara�atuba, interior de S�o Paulo. J� moravamos aqui na capital e eu passei os meses anteriores dizendo que n�o iria passar as f�rias no interior, meus planos eram ir pro litoral com algumas amigas, onde eu passei no ano anterior na casa dos pais de uma amiga minha. S� que minha m�e fazia quest�o que eu fosse pro interior conhecer melhor meus parentes, j� que s� conhecia alguns tios e tias que nos visitavam algumas vezes aqui e sempre cobravam nossa visita a eles l� em Ara�atuba. Mesmo n�o gostando nem um pouco da id�ia, no come�o do m�s minha m�e me mandou pra l�, meu pai s� iria pegar f�rias no meio de dezembro e eles iriam depois, e eu n�o sei porque mas ela fazia quest�o de que eu fosse antes.
Eu estava muito desanimado com isso mas n�o podia fazer nada e assim fui pra Ara�atuba. Fiquei de ligar pra um tio meu assim que chegasse l� que ele iria me buscar na rodovi�ria. Minha m�e havia crescido l� e tinha meus av�s, pais dela e dois irm�os e uma irm� dela, meus tios, ficou decidido que ficariamos na casa do meu tio mais velho, que tinha um filho com mais ou menos minha idade, assim como eu filho �nico, que poderiamos nos tornar amigos.
Chegando l� fiz como combinado, liguei pro meu tio, que estava trabalhando, minha tia mulher dele quem atendeu, foi muito simp�tica e disse que eu espasse que meu primo Bruno me buscaria. Fiquei esperando alguns minutos pr�ximo do ponto de t�xi da rodovi�ria, achando que ele viria me buscar de carro quando do nada um garoto p�ra de bicicleta do meu lado e me pergunta se eu sou o Leonardo. Era o Bruno, assim que bati os olhos ñ�o fui nada com a cara dele. Apesar de bonito at� o momento eu nunca reparava num garoto assim, s� consegui perceber um muleque meio malaco, de chinelo, sem camisa, bon� e que falava na g�ria, por sinal com um sutaque meio engra�ado de interiorano.
Na hora deu vontade de dizer que n�o era o Leonardo e pegar o primeiro �nibus de volta pra capital, mas disse que sim. Ele se apresentou, apertou minhas m�os, tentou at� ser simp�tico mas percebi pelo jeito dele que ele estava meio desconcertado achando que eu era gay.
S� que sem rodeios ele disse pra eu montar no quadro da bicicleta dele que me levaria pra casa. At� ri na hora achando que era piada mas ele ficou serio e pediu que eu subisse logo. Era o fim da picada, mas n�o senti medo dele n�o nos aguentar e cair com a bicicleta, apesar de magro como eu, Bruno era maior e parecia estar acostumado a guiar sua bicicleta.
Ent�o sentei sem questionar e fui levado por Bruno. Sua casa n�o era longe da rodovi�ria e meu primo parecia conhecer todo mundo, cumprimentava um ou outro no caminho sem desviar sua aten��o. Ao chegar l� me deparo com uma casa enorme, apesar de seu jeito todo largado, a fam�lia de Bruno parecia ter uma condi��o melhor que a minha. Ele me convidou pra entrar e dei de cara com uma garota linda sentada no sof� da sala assistindo tv, n�o acreditei quando ele me apresentou como sua namorada, como um cara com um jeito meio desleixado tinha uma namorada t�o bonita. Me encantei na hora, ela me cumprimentou com dois beijos no rosto e pude ouvir aquela vozinha linda que fazia o sutaque interiorano gostoso dizendo prazer Priscila. Antes que eu pudesse dar bandeira de que estava meio desconcertado por conhecer a menina mais bonita que eu j� tinha conhecido na minha vida, apareceu minha tia me abra�ando, me oferecendo um monte de coisas e me enxendo de perguntas. Minha tia e meu tio eu j� conhecia, eles j� tinham nos visitados algumas vezes desde que eu era pequeno.
Meu primo e sua namorada sa�ram na primeira oportunidade e eu fui alugado pela minha tia o dia inteiro, n�o que sua compania fosse ruim, mas aquela recep��o de parente � um saco. Foram algumas horas de muito conversa jogada fora, muito bolo e caf� at� meu tio chegar. Meu tio j� era menos pegajoso e me cumprimentou, perguntou como ia meus pais e at� perguntou se minha tia tinha me alugado muito, minha risadinha na hora quase entrega que eu realmente tinha me sentido alugado por ela. Na hora meu primo chegou da rua, meu tio pediu pra ele me mostrar o quarto dele que eu ia ficar pra eu levar minhas coisas pra guardar. O Bruno voltava da rua cheirando a cc, n�o falei nada porque n�o tinha intimidade nenhuma com ele. Ele me chamou no seu quarto, mostrou uma gaveta onde eu pudia guardar minhas coisas, n�o havia levado muito, estava tudo numa mochila, que tinha nos atrapalhado um pouco de nos equilibrar um pouco antes na bicicleta. Foi quando descobrir o quanto Bruno era franco e n�o fazia nem um pouco quest�o de ser simp�tico comigo, fechou a porta do quarto pra que seus pais n�o ouvissem e disse que tinha recebido ordem de durmir num colch�o colocado no ch�o enquanto eu durmiria na cama dele, s� que eu que durmiria no colch�o porque eu n�o era melhor que ele. Fiquei sem palavras na hora, achando ele o maior filho da puta, mas nem disse nada, n�o podia tirar a raz�o dele. Ele ligou a tv do seu quarto pra que eu assistisse e foi tomar banho. Aos poucos fui vendo que ele n�o era uma pessoa ruim. O banheiro ficava no seu quarto e ele foi puxando assunto comigo enquanto tomava banho. Perguntou como era em S�o Paulo, se tinha muita menina bonita, essas coisas de garotos. Com o papo comecei a achar ele legal, principalmente com seu jeito meio engra�ado de falar, nem comentei sobre isso, ele parecia meio ignorante. Mas apesar de n�o querer parecer simp�tico, ele tava sendo mais do que os garotos geralmente eram comigo como j� expliquei no come�o.
Bruno saiu do banho enrolado numa toalha ainda conversando comigo, nessa hora j� tinha terminado de arrumar minhas coisas e tava sentado na cama vendo tv enquanto conversava com ele. Ele pegou uma toalha no guarda-roupas e disse pra eu ir tomar banho. Achei melhor ir na hora, fiquei meio desconcertado ao ve-lo de toalha e n�o queria presencia-lo vestir-se. Enquanto eu tomava banho, ele disse do quarto que quando terminasse fosse pra cozinha que eles jantavam aquela hora.
E assim foi, tomei banho, me vesti rapidamente no quarto com medo que ele aparecesse, n�o estava acostumado a me trocar na frente de ningu�m nem ver outro garoto se trocar. A noite se seguiu tranquilamente, fui jantar com meu primo e meus tios e me senti mais a vontade, conversamos todos durante o jantar e assistimos tv na sala ap�s isso. Meu tio disse pro Buno me levar pra dar uma volta s� que ele que n�o tava muito bem e ia durmir cedo. Meus tios estranharam e disseram que ele n�o saia da rua e perguntaram se ele nem iria ir namorar hoje. Ele disse que j� tinha passado o dia inteiro com a namorada e me chamou pra ir jogar video-game no quarto.
Assim fui e ficamos conversando enquanto jogavamos PS2. Bruno estava me dando uma surra no futebol, eu n�o costumava jogar video-game e ele era viciado. Por causa disso n�o estavamos muito interessados no jogo e tavamos mais conversando do que concentrados. Fui conhecendo meu primo, ele tinha 19 anos, era repetente na escola e n�o tinha terminado ainda o colegial, n�o trabalhava e passava o dia todo andando de bicileta e empinando pipa.
Papo vai, papo vem, fomos tendo mais intimidade e come�amos a questionar um ao outro sobre algumas coisas. Eu perguntei como ele feinho daquele jeito tinha uma namorada t�o bonita. Ele respondeu perguntado como eu podia achar ela t�o bonita se eu n�o gostava de mulher. Fiquei meio puto na hora e disse que todos garotos achavam que eu era gay mas que eu namoravaas meninas mais bonitas. Ele riu de mim como se n�o acreditasse. Mas n�o fiquei bravo, apesar disso havia achado ele legal.
Disse a ele que ele parecia bem pra quem disse que n�o tava muito bem e n�o queria sair. Ele me confessou que n�o queria ser visto comigo na rua, queos amigos dele iriam zu�-lo por eu ser gay. Fiquei muito constrangido na hora, pela primeira vez comecei a me sentir com jeito e cara de gay. Tentei disfar�ar e ele percebeu que eu tinha ficado meio calado. En�o me disse que n�o tinha nada contra que n�o ligava de eu ser gay. Nossa, isso me deixou pior ainda. Disse pra ele que se ele achava que eu era gay me deichasse sozinho com a namorada dele que ele iria ver s�. Foi quando Bruno me surpreendeu, me respondeu dizendo sabe por que eu feinho desse jeito tenho uma namorada t�o bonita. Eu meio sem entender me acalmei na hora e curioso perguntei por que. Ele se levantou da cama onde tava meio deitado enquanto eu tava sentado do lado, abriu a porta do quarto pra ver se j� j� estava tudo apagado, sinal de que seus pais j� tavam durmindo, isso era umas 19 e meia da noite, fechou a porta e trancou. Eu sem entender s� fiquei observando, a luz do quarto dele tamb�m tava apagada e a luz da tv no qual jogavamos video-game e a janela aberta clareavam o ambiente. Ele fechou a cortina da janela, que dava vista pra um canto da rua j� deserto na hora, virou-se pra mim e disse olha.
Quando foi abrindo o velcro de sua bermuda e tirou da cueca seu p�nis. Na hora n�o entendi e desviei os olhos dizendo que ele tava louco. A� ele disse voc� n�o queria saber como eu consegui uma namorada t�o bonita. Nisso olhei denovo e percebi ele ainda sergurando seu pinto pra fora e entendi o que ele queria dizer. Meio constrangido mas me controlando pra parecer normal eu disse:
-Ah,mas tamanho n�o � documento.
-Eu sei disso, mas quando � grande e a gente mete gostoso elas gmam. -ele respondeu.
Depois disso n�o falei mais nada, apenas virei-me novamente pra tela da tv e fiquei apertando os bot�es do controle meio que instintivamente sem saber direito o que tava fazendo. Estava visivelmente desoncertado. Bruno, com seu neg�cio pra dentro, pegou novamente seu controle e voltou pro seu lugar tamb�m sem dizer nada e voltamos e jogar.
Eu n�o sabia o que fazer, queria falar alguma coisa pra ele n�o perceber como eu tava constrangido mas n�o queria abrir a boca porque a� sim ele iria perceber. Antes de pensar em algo pra quebrar o silencio, ele voltou a falar:
-E voc�, Leonardo, j� comeu muitas minas?
Quando ele disse isso foi como um choque que abriu meus olhos pra o que eu realmente era. O que veio na minha cabe�a foi que eu com 19 anos, apesar de namorar muitas garotas, todas muito bonitas n�o tinha feito nada com nenhuma. Que apesar de eu achar que n�o queria namorar com uma por muito tempo na verdade n�o tinha interesse em transar com nenhuma. Que apesar de nunca perceber meu interesse por garotos, era por isso que eu n�o aproximava deles e n�o o contr�rio, como eu pensava. Que meu jeito delicado n�o era apenas por causa do convivio com as meninas.
Meu primo, mesmo sem saber, tinha acabado de abrir meus olhos para o que eu nem imaginava at� o momento, eu era gay e n�o sabia.
CONTINUA...