Lecionei em escolas particulares a minha vida toda. Logo ap�s me formar, fui empregado como monitor e professor substituto, e pude realizar com calma minhas pesquisas de p�s-gradua��o. Falo com orgulho que tenho t�tulo de Mestre em Hist�ria, e reconhe�o que me falta apenas o doutorado. N�o � um objetivo imediato meu: agora leciono em um dos melhores, sen�o o melhor, col�gio particular aqui em S�o Paulo.
Devo dizer, ali�s, que dar aulas me proporciona um prazer tamanho que reconhe�o que � esta minha profiss�o: sou e sempre serei professor. N�o sou velho, devo dizer. Chegarei aos quarenta anos ainda, mas estou longe dos trinta. N�o tenho problemas, de forma geral, com minha apar�ncia. Passo longe da calv�cie, meu cabelo � curto e bem penteado, da mesma forma que n�o tenho barba: apesar de alguns anos rebeldes quando estudante, mantenho minha cara limpa como docente. Minha forma f�sica n�o se destaca por nenhum atributo incomum, ou dado como ideal hoje em dia. Ainda assim, pratico exerc�cios regulares - nado religiosamente toda semana.
Quero contar como conheci uma das minhas �ltimas amantes. Antes que se levantem d�vidas, digo de cara: sou casado, desde os meus 24 anos, com Camila. Minha primeira filha nasceu quando tinha 28, e meu filho quando cheguei aos 30, junto com minha esposa. N�o vejo a infidelidade como algo negativo, pelo contr�rio: fico com minha esposa porque a amo, n�o para manter as apar�ncias de um relacionamento est�vel. N�o enxergo minhas outras parceiras de outra forma, como sen�o um feliz encontro carnal. Creio em dois tipos de prazeres: o f�sico, que satisfa�o quase que diariamente; e o psicol�gico, que resta em minha mulher. Fisicamente, tenho rela��es conjugais e extra-conjugais. Psicologicamente, onde encontro o carinho, o afeto, o amor, fa�o quest�o apenas de minha mulher.
Enfim, o caso que conto foi o �nico que se derivou da minha atividade docente. Sempre ensinei alunos do colegial. Lembro de uma aluna minha, Cristina. Quando me recordo dela, me recordo principalmente da impress�o que ela deixou em mim, n�o dela propriamente. Nunca me esqueci das d�vidas que ela trazia para mim. O modo como ela prendia o cabelo, ou seu perfume inebriante - uma marca popular entre os jovens, que traz um alce como s�mbolo. A forma que seu rosto era esculpido por duas covinhas quando ela sorria na compreens�o de certo racioc�nio. Talvez fosse a penugem arrepiada de seus bra�os nos momentos de frio. Um quadro realista por certo n�o capturaria a mir�ade de detalhes da menina sentada em sala de aula. Ela estaria encostada na parede, ao fundo, pernas dobradas na cadeira e caderno no colo, os cachos loiros emoldurando o rosto franzido, de quem n�o est� entendendo o material exposto na lousa. Sua pele era alva, contrastando com suas sardas. Seu rosto era doce, marcado por uma eterna express�o de ternura.
Nossa rela��o de professor e aluna se alterou, imagino, quando ela come�ou a ir mal na minha mat�ria. Seu rendimento realmente estava baixo, e ao se aproximar do final do bimestre suas f�rias estavam amea�adas pela amea�a de n�o passar em minha mat�ria. Uma tarde, ap�s ter dado como encerrada a aula, fiquei na sala ainda respondendo certas quest�es, de alguns alunos. Por �ltimo, ela veio falar comigo. "Prof. Z�", ela come�ou, meio t�mida, "n�o sei se o senhor reparou, mas estou indo meio mal em sua mat�ria. Na verdade, muito mal." Eu apenas escutava, consentindo. "Os plant�es de d�vida aqui n�o est�o me ajudando. Tipo, s� converso l�, em vez de focar. Queria saber se tem como o senhor, se der, claro, me der algumas aulinhas, assim, particulares." Fui sincero com ela: "Olha, Cris, sei mais ou menos com est� sua situa��o. Eu pessoalmente acho que est� tudo bem em rela��o às aulas, s� precisamos combinar duas coisas: o pre�o, e o lugar". Ela sorriu, os olhos azuis, de um azul cristalino, fixos em mim. "T�, vou falar com minha m�e, e a gente se acerta, ok?" Sorri de volta, e ela se foi, talvez aliviada.
Em casa, pelo sistema online que tinha acesso, pesquisei as notas dela: s� minha mat�ria, justamente a minha, em que ela tinha aproveitamento baixo. Acertamos, de qualquer forma, as aulas seriam de ter�a e quinta, quando ela tinha janelas de hor�rio durante a tarde. Conversei at� com a m�e dela, e que aquiesceu quando sugeri que as aulas fossem em meu apartamento. Por mais que tivesse ela como uma bela mulher, realmente linda, n�o nutria nenhum desejo pela Cris. Ainda. Acho que desenvolvi uma vontade por ela ap�s ter me separado da mulher que eu estava comendo na �poca: ela quis aprofundar o relacionamento, no que eu imediatamente neguei. Ela n�o aceitou bem, e apesar de nunca ter me confrontado, deixa alguns recados me amea�ando de contar para minha esposa. Ela nunca o fez, mas seu �ltimo recado me comoveu um pouco: � horr�vel sentir quando voc� decepciona uma pessoa, ainda mais algu�m que transava com voc�. No final, al�m de uma voz de choro, embargada, a mulher me xingou. Muito. Isso acaba pegando voc� na auto-estima, ou na moral. Era uma quinta-feira. Como n�o tinha que dar aulas no dia, resolvi tomar um u�sque, para afogar o mal estar. Minha esposa n�o ia para a cama comigo fazia mais de m�s: estava como professora convidada em uma universidade no exterior.
Parei na segunda dose, para receber a Cris de forma que conseguisse dar a aula, a primeira da semana. Foi o suficiente, entretanto, para que meu tes�o acumulado viesse a tona, e plantasse a sementinha, para que fixasse em minha cabe�a a necessidade de pegar ela. J� est�vamos na terceira ou quarta semana de aulas. Lembro que quando abri a porta, segui a mesma rotina com ela: convidei-a para entrar, acomodei ela na mesa, e servi suco. N�o deixei de notar que ela percebeu a garrafa come�ada, bem como uma �ltima pedra de gelo derretendo no copo que estava l�. De qualquer modo, expliquei para ela o assunto do dia, totalitarismo europeu, e apontei alguns pontos que j� havia ressaltado em classe. Por fim, entreguei uma folha com testes e uma quest�o. Como usava meu laptop para ilustrar a aula, acabei por adiantar meu trabalho. Notei que ela estava empacada na pergunta dissertativa: "Leia a letra da m�sica 'Tanto Mar', de Chico Buarque, e examine o painel 'Guernica', de Pablo Picasso. Associe cada obra ao seu devido contexto hist�rico, explicando-o e justificando a escolha". Deixei ela pensar, pois sen�o n�o haveria como medir seu progresso. Acabei, ent�o, divagando um pouco sobre minha situa��o, ainda fr�gil, e fiquei olhando para umas fotos de minha esposa. Estava com saudade.
"� sua esposa? Ela � linda". Olhei para ela, cortando as baboseiras da minha cabe�a. Meu apartamento n�o tem fotos expostas, de forma que provavelmente era a primeira que ela via. "Que inveja, imagina s�, ser bonita assim e ainda estar casado com o g�nio da hist�ria".
Eu ri. "Obrigado, mas n�o sou nenhum g�nio. S� tive sorte, s� isso". "Que nada, algo mais do que sorte deve ter rolado para conquistar esse mulher�o". Era o u�sque que tinha tomado, ou ela estava me dando uma indireta? Tentei despistar o assunto. "Ah, se casamento fosse f�cil assim...". Ela riu, e finalmente pediu ajuda. Mas da� minha concentra��o j� estava no espa�o: estava na pintinha que ficava perto de seu l�bulo, em seu pesco�o, na curva de seus l�bios franzidos, no cheiro que dela evolava. No final da aula, acompanhei-a at� a porta, e me despedi, j� pensando na senhora homenagem que dedicaria para ela no banheiro. Fui tomar antes outra dose de u�sque. Mas certas coisas s�o engra�adas. �s vezes � o destino, ou seria a sorte?
Quando sorvi o �ltimo gole do copo, toca a campainha. Uns instantes depois da Cristina ter ido embora, a p�, sua casa era perto, havia come�ado a chover a c�ntaros. Abri a porta: l� estava ela, completamente ensopada, com um leve pavor na face. Fiz ela entrar. Ela se virou, os olhos completamente marejados. Sua regata branca estava transparente, a correntinha de ouro que ficava em seu pesco�o era vis�vel, bem como seu suti�, tamb�m branco, que n�o escondia em nada seus peitos, agora arrepiados. Ela desabou chorando em mim. Segurei-a forte, e acalmei ela. Fiz o que deveria ser feito, n�o o que gostaria de fazer: disfar�ando minha ere��o, coloquei-a com uma toalha no banheiro, enquanto suas roupas foram para uma sacola. Esperei o barulho de �gua caindo no banheiro cessar, para avisar ela. "Cris, tem um vestido na cama. � da Camila, mas pode usar, ela est� viajando de qualquer jeito. Suas roupas est�o em uma sacola. Vou estar na sala esperando para te levar de carro". Ela respondeu um rouco ok, e sa� do quarto.
Quando ela foi para a sala, tive a segunda vis�o gloriosa do dia. O vestido se ajustara perfeitamente nela. O cabelo ainda estava �mido. Seus mamilos furavam o tecido leve da roupa. Em contraste, seu rosto estava inchado do choro, um pouco vermelho. Uma verdadeira ninfa grega: � Dafne, pensei, logo ap�s Apolo a ter importunado. Fomos em sil�ncio no carro. Sei que, por mais que fosse perto, a casa dela da minha, a passamos uns bons 30 minutos no tr�nsito. Ela foi relaxando, descontraindo um pouco da vergonha, e talvez humilha��o, de ter sido pega de surpresa pela chuva. Coloquei Ella Fitzgerald para dar o tom musical definitivo. Para minha surpresa, consegui arrancar um sorriso da Cris quando cantarolei alguma m�sica. “Voc� devia escutar Duane Eddy, procure por ‘Rebel Rouser’”, comentou. Entrei com o carro na garagem dela, sob protestos. Mas meu argumento foi vencedor: qual o sentido de deix�-la tomar chuva mais uma vez, ainda que na frente do pr�dio?
Finalmente, parei o carro. Ela agradeceu, e foi a� que o c�u veio abaixo. Ao tentar deixar aquele beijinho na bochecha, acabamos nos beijando. Nossos l�bios se tocaram, e rapidamente se separam. Mas da� era tarde demais: nossos cora��es come�aram a bombear sangue mais r�pido, aquele frio na barriga surge de repente. Confesso que pisquei surpreso quando isso aconteceu, mas assim tive a sorte de ver ela, de olhos fechados, recuar um pouco e avan�ar de novo, em busca de minha boca. N�o neguei. Beijamos-nos lentamente, sentindo bem os l�bios de cada um. Mordisquei de leve o canto de seu l�bio inferior. Ela aproveitou minha boca entreaberta e senti sua lasciva l�ngua se enroscando em um duelo longo com a minha. Eu a beijava s�frego, desejoso por mais, e ela me correspondia na mesma medida. Larguei de sua boca e soltei-a do cinto, enquanto ela arfava. Afastamos-nos apenas o suficiente para que o cinto voltasse para sua posi��o original, e retomamos o beijo, agora ardente, explorando cada pedacinho da boca um do outro. Ela, apesar de ter 19 anos, beijava com desenvoltura: puxou-me e segurou firme pelo pesco�o, enquanto sua outra m�o passeava por meu ombro.
N�o deixei por menos. Eu j� arranhava suas coxas, arrepiando-a toda, como pude comprovar. Fui beijando seu pesco�o, mordiscando de leve. Minha outra m�o come�ou a apalpar seus seios, ela n�o ofereceu resist�ncia. Que seios belos. N�o os via, mas por baixo do tecido sentia que eram quentes e firmes, macios ao toque, por�m desenvoltos, de quem est� chegando ao auge da forma f�sica. Seus mamilos estavam rijos, como se quisessem retribuir o toque de minha m�o. Ela logo come�ou a suspirar, n�o se contendo em sua excita��o. Resolvi testar os limites de seu tes�o, mas suas pernas aceitaram docilmente quando enfurnei meus dedos para dentro de seu vestido. Logo senti sua chama, que mant�m aceso todo o fogo da garota: sua xana estava em polvorosa, implorando para ser tocada. Fui, apressado, em busca de seu clit�ris. Senti sua m�o, fr�gil e firme, envolver meu pulso. "Cuidado, ainda sou virgem". Ela sussurrou em meu ouvido, em um fio de voz. Diminui o ritmo e cadenciei meus movimentos. Meus dedos indicador e m�dio giravam naquele monte intumescido, que ficava progressivamente cada vez mais lubrificado. Ela suspirava e gemia: "Ahn, hmm". Eu estava concentrado em sua express�o, aquela agonia prazerosa que antecede o gozo. Este mesmo n�o tardou. Ela logo empinou o quadril, rebolando involuntariamente. Sua m�o apertava meu pulso com for�a. "Ah". Ela grunhiu alto, se flexionando, contraindo a pelve. Ela gozou intensamente, melecando minha m�o e um pouco do banco do carro. Encostou-se em mim retomando a respira��o, que estava ofegante.
Assisti ela se recuperando do orgasmo. "Desculpe por n�o ter separado uma calcinha para voc�". Comentei, depois de ouvir Ella cantando um pouco. Ela gargalhou, rindo gostosamente, e olhou para mim, radiante. "Obrigado pela carona, Z�". Inclinou-se, me beijou, e se foi com sua mochila, a sacola de roupas e seu cabelo todo desarrumado, me deixando na garagem. S� depois me toquei que algu�m poderia ter passado e nos flagrado. Se isso aconteceu, n�o sei dizer. Dei aula no dia seguinte, mas n�o para a turma dela. Estava paran�ico sobre a possibilidade dela contar isso para algu�m, especialmente suas amiguinhas, que encarariam com a fofoca do s�culo. Me acalmei apenas no recreio, quando um inspetor me entregou um envelope. Dentro, sua letra j� me parecia familiar: "N�o consigo me concentrar em nada s� de pensar que meu professor de hist�ria me deu uma das melhores pegadas que j� tive, ser� nosso segredo, relaxa. Conversamos amanh�, quando eu for para a aula na sua casa!".
Meu lado racional estava com as r�deas, eu acabaria com a loucura ali. Faltavam poucas semanas para a prova final, ela poderia se virar, o grosso da mat�ria j� tinha sido dado, de qualquer forma. Eu mesmo nem queria pensar no lado �tico do problema, imagine s�! Um professor n�o pode fazer o que eu fiz com uma aluna. Quando abri a porta para ela, entretanto, minha explica��o quase veio abaixo. L� estava ela, parada, sorrindo como sempre. O cabelo, que reluzia ouro, preso displicentemente por algum feixe. Usava uma camiseta p�lo preta, sem alce dessa vez: era um crocodilo. Guardava um papelzinho de chocolate na bolsa. Jeans rasgada. All Star vermelho. A t�pica aluna que eu tinha em sala, mas ela era estonteante. Era Dafne, tinha certeza. Sentamos no sof�, ap�s um momento de sil�ncio, bem constrangedor, e expliquei para ela meu ponto de vista. Ela ouviu tudo, esperou eu falar. Logo em seguida, brotava de seus l�bios um sorriso maroto. "Poxa, Z�, se � para a gente acabar assim, vou ser bem imatura! Quero um �ltimo beijo!". Olhei para ela, abismado. Retruquei incr�dulo. "N�o acho que isso seja correto, vai ser s� uma ilus�o". Ela concordou, dando os ombros. "T�". Olhei s�rio para ela, como fa�o quando meus filhos aprontam algo. Ela fez biquinho. "Poooooor favoooooor", ela pediu toda melosa, mas logo depois voltou a si, "t�, esquece esse por favor. Mas sacanagem voc� me pegar daquele jeito e se recusar a me beijar agora. Hip�crita". "Sua argumenta��o � horr�vel". Respondi, esquecendo que falava com uma adolescente. Mas fui tomado de surpresa por um selinho. "Vou ter que roubar, ent�o". Ela tinha conseguido me provocar, aquele anjo sorridente. Beijei-a, n�o gostando da ideia do que fazia, mas adorando cada momento. Parecia que ela estava realmente dando mais paix�o na coisa, como se quisesse extrair o melhor que pudesse: prendia meus l�bios, sua l�ngua digladiava com a minha. Voltei a se aventurar naquela boca proibida, que rescendia ao chocolate que ela havia comido. Aos poucos ela foi me abra�ando, sentindo meu ombro. Fui deixando, perdido pelo beijo.
Voltei ao mundo quando senti sua m�o apalpando minha virilha por cima da cal�a. "O que voc� est� fazendo?". "Ah", ela sussurrou em meu ouvido, distribuindo beijos pelo meu pesco�o, "sabe como �, eu te devo uma gozada, n�o?". Ela estava conseguindo me seduzir. "N�o sei se isso � certo". Estava possu�do pelo tes�o, mas tentei uma �ltima vez. Ela riu. "Foda-se". Beijamos-nos, sendo que agora eu destilava todo meu desejo em sua boca. Tateando cegamente, sua m�o abriu minha braguilha, e por cima da cueca, encontrou meu pau, que j� se levantava, esperando pelo melhor. "Voc� vai amar isso aqui", ela falou orgulhosa. Ajoelhou em minha frente, e abaixou minhas cal�as at� os tornozelos. Depois olhou para minha cueca, totalmente retesada por causa de minha ere��o, como que mede o que est� por vir. Com os dedinhos finos e �geis, ela puxou a barra da cueca ao mesmo tempo, expondo o me pau, mordendo o l�bio e o tocando com a ponta dos dedos. Sua m�o estava gelada e em contato com meu membro que estava quente, me provocou um arrepio que deu em um gemido baixo, no que ela viu como incentivo, segurando-o e o masturbando de leve. Foi beijando aos poucos minha coxa, minha cintura, meu saco. Seus beijinhos continuaram por toda a extens�o de meu membro, culminando em uma lambidinha em minha glande. Ela olhou para mim, direito nos meus olhos, sorriu. Deu uma piscadinha singela. Depois lambeu toda a extens�o de meu pau, e o abocanhou, descendo sua boca at� onde conseguiu. Senti sua l�ngua girando em volta de meu membro. Ela sugava com for�a, e come�ou a me masturbar. Vi aos poucos aquele anjo, aquela ninfa grega se transformar em uma puta: ela nem de longe era a santinha inocente que eu fantasiava. Ela ergueu sua cabe�a, olhando para mim, passando a l�ngua entre os l�bios. "Est� gostando?". "Parou por qu�? N�o sabia que voc� era assim, vadia". "S� na cama", respondeu, estampando um sorriso malicioso. Aquilo me excitou demais. Comecei a acariciar seus cabelos sedosos, enquanto ela retomava o vai-e-vem com a boca. Sua m�o livre come�ou a apertar e massagear minhas bolas. Sua l�ngua passeava pelo meu pau de vez em quando, me deixando arrepiado. Eu gemia, pedindo mais. "Vou gozar!", alertei. Ela recuou sua cabe�a, mantendo minha glande dentro de sua boca, e acariciando-a com sua l�ngua, ao mesmo tempo em que passou a punhetar ferozmente meu membro. Quando gozei, gozei muito. Grunhi, enquanto ela tomava toda a porra que liberei: devo ter gozado rios, fazia tempo que n�o dava uma trepada. Ela tomou tudo. Mamou, literalmente, at� secar. Observava-me arfar com aquele sorriso sapeca, os dentes brancos expostos, e seus olhos azuis brilhando. Beijou-me de leve. "Voc� foi maravilhosa". Ela riu, meio que orgulhosa. "N�o, voc� que deixa para tr�s os outros". Da� ela gargalhou, aquela risada contagiante, do pr�prio coment�rio. "Melhor n�o falar coisas indecentes".
“Eu n�o sei se consigo te dar uma aula agora”. “Tudo bem, em 19 minutos ela vai acabar mesmo”. Rimos juntos. “S�rio, vou te mandar alguma coisa sobre o totalitarismo na Am�rica Latina. Prometi para sua m�e que te ensinaria toda a mat�ria da prova”. “Z�, voc� � muito preocupado. E depois, eu j� n�o garanti uma nota alta depois disso?”. Ela falava risonha, testando minha rea��o. “Sonha, Cris, sonha. O que aconteceu foi um del�rio nosso, algum ato falho freudiano que teve consequ�ncias extremas”. O celular dela tocou. Reconheci ‘Pipeline’, do Surf Coronados. Ela levantou e foi atender na janela. Peguei meu computador e comecei a selecionar alguns textos que mandaria para ela. Por alguma raz�o que eu desconhe�o at� hoje, estava at� conseguindo me concentrar no que fazia. “Z�, posso tomar um copo d’�gua? O gosto da minha boca est� uma merda”. Eu gargalhei, e servi ela. Aproveitei e fui buscar uma dose de u�sque para mim: fiquei com d� de acabar a garrafa, ent�o servi vodca no meu copo. Ainda admirava ela. Como aquela menina, de apar�ncia angelical, quase esculpida por algum renascentista, se transformava no impulso sexual que eu testemunhei momentos atr�s?
“Gosta de surf music?”. “Amo”. “Reparei pelo seu toque”. “Ah, � verdade, ‘Pipeline’ � muito legal, quase d� vontade de dan�ar”, Ela sorria, pensativa, e continuou “mas Dick Dale � meu preferido. J� ouviu Surfaris? Devia. Ali�s, era minha m�e que ligou, ela vinha me pegar, mas vai atrasar. Temos uma horinha para matar”. Agradeci pelas crian�as estarem na escola, com a sa�da marcada uma hora depois do que Cristina falava. Ela pegou a garrafa da minha m�o e olhou. “Nossa! Importada?”. “A do supermercado � horr�vel”. “Dinheiro pr�prio � outra coisa, n�”. Ela tomou um gole do gargalo mesmo. �timo, agora tamb�m estava dando bebida para ela. “Gostosa, n�o se compara com as que servem nas festas do col�gio”, disse, fazendo careta. Voltamos a se beijar, ainda sentindo a vodca queimando na garganta. Apertei sua bunda, perfeita, durinha, como falam, coisa de quem faz exerc�cios localizados. Come�amos a esquentar o clima novamente, agora se apalpando por cima da roupa. Est�vamos j� entrosados quando beij�vamos, quase que antecipando os movimentos seguintes. “Se eu n�o fosse virgem, daria para voc�”. “Quem disse que precisa ser virgem para me dar?”. “Seu tarado”. “Que tal? Voc� topa?”. “N�o sei”. Ela franziu a testa, mordendo os l�bios, em d�vida. Estava visivelmente excitada, assim como eu, que estava louco pela bunda dela. “Se voc� quiser parar, a qualquer momento, eu vou entender”. Eu olhava para ela, fazendo carinho no seu pesco�o. Ela tomou mais um gole. Um gole generoso, devo reconhecer. “T�, mas quando eu quiser parar, voc� vai parar, n�?”. Ela tomou mais algumas goladas. “Claro”. Eu tirei a garrafa da m�o dela, n�o sem antes ela tomar mais um pouquinho. Metade da garrafa j� tinha ido embora. Beijamos-nos, a abracei, levantando-a para meu colo. Senti mais uma vez aqueles peitos em minha m�o. A outra massageava sua virilha, por dentro da cal�a: sua calcinha estava ensopada.
“Vou ir para o banheiro primeiro”. Ela interrompeu, se levantando. Fomos para meu quarto, onde ela se trancou por alguns momentos no banheiro. Aproveitei para separar um pacote de camisinhas no criado-mudo, enquanto ela cuidava de suas ablu��es �ntimas. Mal acreditava que estava prestes a ir pra cama com ela. Ela saiu em seguida, e colocou a mochila, JanSport vermelha, aos p�s da cama. “D� para colocar m�sica?”. “Claro”. Apontei o r�dio, que emulava um toca-discos antigo. Reparei que ela estava com as pupilas j� um pouco dilatadas, as m�os tremiam um pouco. A voz alta. N�o � que ela quis ficar alegrinha bebendo? Ela plugou o ipod, e logo preencheu o quarto com m�sica, que localizei pertencente aos anos 60. “Apache, Shadows!”. Falou a m�sica, e a banda. Come�ou a dan�ar para mim, no ritmo da m�sica. Ali vi que ela n�o era uma simples mulher: era a encarna��o de uma ninfa, de algo movido pela paix�o do momento. Rebolava ao ritmo da bateria e do baixo, mas sua cabe�a e bra�os dan�avam com a guitarra, que conduzia a m�sica. N�o era r�pido, era lento, e bem sexy. Ela provocava, levantando um pouco a camiseta, desabotoando as cal�as. Seus t�nis tinham ficado abandonados nos primeiros passos. A m�sica era curta, e come�ou logo em seguida uma que reconheci de cara: ‘Beatnik Fly’, vers�o sem teclados, por Johnny & The Hurricanes, devido ao meu gosto por cinema: essa m�sica foi recorrente em filmes gregos nos anos 60. Ela come�ava o strip-tease agora. Ela sabia dan�ar twist, e enquanto esbo�ava isso com os p�s, soltou seu suti�, escorregando-o por debaixo da camiseta. S� de calcinha e camiseta, ela se aproximou da cama, ainda dan�ando timidamente, sorrindo, envergonhada, mas ainda impelida por desejo, em minha dire��o. Foi dobrando, aos poucos, sua p�lo, revelando seu abd�men. Sua �ltima dobra parou justamente em seu busto, deixando a vista apenas a curva de seus seios. Eu n�o aguentava mais. A m�sica acabou, e ela sorriu, quando come�ou ‘Wipe Out’, do Surfaris. N�o resisti todos aqueles est�mulos, sua vis�o e a m�sica: puxei ela para mim, tirando sua camiseta com uma m�o e a calcinha com outra. Ela era minha.
Sentia finalmente seus seios. Os massageava, com vontade, e beliscava seus mamilos. Logo beijei seu pesco�o, e desci, em uma trilha de fogo, em busca deles. Os beijei, vendo seus mamilos se retesarem, para logo depois lamb�-los, com gosto. Chupava seus seios todinhos, esfomeado. Fazia da minha l�ngua um chicote, queria provocar Cristina. Ela suspirava, rendida, aproveitando tudo. Fui descendo, beijando, mordiscando, chupando toda sua barriga e suas coxas em seguida. Deixei uma mordida forte na parte interna da coxa direita: � minha marca. Fui subindo, agora em dire��o ao quadril. Abri suas pernas, contemplando aquela rosa parcialmente desabrochada, os l�bios interiores �midos, os exteriores inchados. Sua virilha quase n�o tinha pelos, e a rala pelagem existente era loira. Aspirei fundo, sentido aquele cheiro embriagante. Sua perna enla�ou meu pesco�o, me empurrando para come�ar logo. Primeiro lambi tudo, mordisquei, explorei sua xana. Suas m�os faziam carinho em minha cabe�a, e logo comecei a sugar seu clit�ris, a lamb�-lo. Ela gemia, em �xtase. Comecei a masturbar o seu grelo com os dedos, dando aten��o ao mel que transbordava de seu corpo. Cristina arfava, arqueando a coluna. Ela iria gozar, e aproveitei para introduzir meu dedo m�dio em seu �nus. Ela levantava o quadril, buscando minha cara. “Vai Z�! Vai!”, grunhia, e come�ou a gozar. Senti nos dedos suas contra��es, enquanto seu corpo inteiro se flexionou. Foi um orgasmo intenso, profundo.
Deitei-me ao lado dela, e ficamos abra�ados, por alguns instantes. Ela me beijou, em mudo agradecimento, e come�ou a me masturbar, carinhosamente, devagar em seus movimentos. Escutamos o cl�ssico ‘Ghost Riders in the Sky’, na interpreta��o do The Fendermen. Ela se ergueu, ficando em cima de mim, e desceu sua trilha de beijos, percorrendo todo meu corpo. Pediu a camisinha, que logo providenciei: ao som de Ventures, ‘Walk Don’t Run’, ela rasgou a embalagem com os dentes, sempre massageando meu falo, e a colocou com a boca, em um �nico e flu�do movimento. Agora eu estava ajoelhado, ela estendida na minha frente, as pernas abertas. Passei minhas m�os por suas coxas, aproveitando cada segundo. Flexionei-as, segurando uma de suas pernas com minha m�o esquerda, seu joelho dobrado em seus seios. Ela fazia o mesmo com a outra perna. Cris, com sua m�o livre, masturbava seu clit�ris, j� intumescido, e lubrificado. Ajudei-a, levando o que podia de sua lubrifica��o natural para seu orif�cio. Deixei o dedo pressionado contra ele, e fui entrando com ele, at� que entrou todo. Fiz movimentos circulares e foi abrindo o di�metro aos poucos. O dedo entrou todo. O anel foi-se afrouxando lentamente. Fiz a mesma coisa com outro dedo e depois de um tempo l� estavam dois dedos. Ela suspirava, sua fei��o retorcida em uma careta de prazer. Movia meus dedos lentamente, ao mesmo ritmo dos dedos dela. Encaixei meu membro em sua entrada, pressionando de leve. Olhei para a imagem em minha frente: ela, ambas as pernas flexionadas, apertando seus seios; os olhos fechados em uma express�o de ansiedade e desejo. Pressionei com mais for�a minha entrada, e percebi que ela contraia a musculatura de seu reto com que para repelir o que estivesse ali, ou seja, facilitava minha penetra��o. Minha glande j� estava dentro dela. “Quantos j� tiveram essa vis�o?”, perguntei, arfando. “Voc� � o terceiro”, veio à resposta, em um fiapo de voz. Gradualmente, preenchi Cristina com meu membro. Fitamos um ao outro. Dick Dale rasgou o ambiente com ‘Misirlou’.
“Vai devagar”. Comecei a estoc�-la, ritmicamente, com for�a. Sentia suas pregas se abrindo. Ouvia-se apenas a m�sica e nossos gemidos, os barulhos de nossos corpos se encontrando. De vez em quando ela reclamava de dor, mas logo pedia para n�o parar. Estava me controlando para n�o parecer sedento, mas acabei acelerando os movimentos: quem consegue se controlar nessas horas? Ela gemia. “Vai Cris, est� gostando? Ham?”. Ela concordava, e mordia meu pesco�o de leve. Reparei que seus dedos se moviam fren�ticos em seu grelo. “Vai gozar?”. “Ai! Me come, professor, seu imoral! Desnaturado!”. Ela me provocava, logo senti seu orgasmo, sua musculatura rija. Ela deu um gritinho: “Ah!”. Eu n�o aguentava mais, e gozei tamb�m, longamente, despejando todo meu esperma na camisinha. Cai ao seu lado, completamente esgotado. Dei o n�, e coloquei o preservativo de lado. Ficamos retomando o f�lego, curtindo o p�s-gozo escutando ‘Surf City’, de Jan & Dean.
Por fim ela se levantou e tomou banho. Voltou para o quarto, e colocou roupa. Eu estava de shorts. Fitei ela, tentando entender o que movia aquele ser, que j� tinha novamente uma postura angelical. “Vou descer, ok? Minha m�e deve estar chegando”. Ela arrumava seu ipod na mochila. “Espera, me conta uma coisa. Voc� n�o aparenta a experi�ncia que voc� tem. Como isso funciona?”. Ela me olhava divertida. Ent�o veio sua resposta, cantada: “Let’s go surfin’ now, everybody is learning how, come on and safari with me!”