Cheguei do supermercado, estava guardando as compras, quando dei-me conta que havia acabado o papel filme. Como o supermercado � h� algumas quadras de casa, voltei l� para compr�-lo e poder embrulhar os alimentos antes de coloc�-los na geladeira.
Enquanto procurava o papel filme, passei em um corredor onde havia um cara olhando uns conjuntos de parafusos e buchas. Ele estava de costas para mim. Alto, acho que 1m90, branco, corpo bonito, com tatuagem no bra�o. N�o tive como n�o olhar. Passei olhando por ele tentando disfar�ar como se estivesse vendo as coisas nas prateleiras. Me parece que ele percebeu e olhou para mim, com seu rosto de tra�os masculinos, barba serrada e olhos azuis. Fiquei todo desconcertado e mudei de corredor rapidamente. Meu cora��o come�ou a palpitar, minha vis�o parece q ficou meio desfocada, sentia como se estivesse escrito em minha testa “estou desconcertado porque acabei de ver um homem lindo e adoraria sair daqui com ele”. Ent�o pensei “preciso testar pra saber se ele demostra interesse”. Ent�o, voltei ao corredor, como quem procura algo nas prateleiras e pergunto: “por favor, sabe onde fica o papel filme neste supermercado?”. Ele deu um sorriso e disse “n�o sei o que �?”. “� um papel transparente para embrulhar alimentos, eu j� havia chegado em casa das compras e precisei voltar para compr�-lo”. “Entendi (outro sorriso, quase cai duro), que foda heim, eu odeio vir ao supermercado, apesar de que hoje est� valendo a pena (e me olhou nos olhos sorrindo)”.
Ficamos por um momento em silencia que parecia j� uns cinco minutos, ent�o disse “fico meio sem jeito de pedir ajuda, mas tenho dificuldades de encontrar as coisas no supermercado, te atrapalharia muito me ajudar?”. Para minha surpresa, ele agiu como se fosse meu grande amigo, colocou sua m�o grande e quente em meu ombro e disse “que isso! Vamos l�, eu ajudo vc, ser� um prazer cara!”.
Ele � brincalh�o, pegava coisas na prateleira que n�o t�nhamos id�ia do que seria e perguntava se aquilo era o papel filme... rs.
Bom, encontramos e fomos para o caixa. Passamos perto da geladeira de bebidas e ele disse “nossa, com esse calor, acho que rola uma cervejinha agora.” “Nossa, nem me diga, seria �timo uma cervejinha agora”. “Bom, acho que posso te convidar para uma cervejinha agora, o que acha?” “n�o sei, mas onde?” “Moro aqui perto, podemos dar uma passada l� em casa, assim conversamos mais, o que acha?”. “Vamos, vamos sim, pode ser”.
Chegamos no estacionamento, perguntei se ele tb estava de carro, e n�o, ele estava a p�. Ent�o o convidei para ir comigo, ele mora h� um quarteir�o e meio apenas do supermercado. Nem deu tempo para papo, chegamos na casa dele. Entramos e n�o demorou para ele tirar a camisa dizendo que estava muito calor e que colocaria um pouco a cerveja no freezer.
Ent�o sentamos no sofa, come�amos a conversar sobre o que faz�amos e minha m�o suava de bica e eu n�o sabia como me portar, tinha vontade de correr embora e ao mesmo tempo correr pra cima dele.
Ent�o ele disse “cara, fique a vontade, pode tirar a camisa, a casa � sua. Com esse calor de Ribeir�o Preto, eu fico s� de cueca em casa, s� n�o estou agora pq vc est� ak”.
Fiquei sem resposta, mudo, acho que meus olhos ficaram arregalados e passou pela minha cabe�a algo do tipo “sou sortudo”. Ent�o disse com ar de quem n�o quer nada “fica a vontade cara, n�o ligo pra isso n�o, tb fico s� de cueca em casa, normal.” “N�o repara mesmo” “que isso!” “ok”.
Ent�o ele tirou a bermuda...
Ele estava e boxer branca... aff... que tes�o...
Na hora senti meu pau endurecer...
E ele “fique a vontade cara, tire tb se quiser, fique a vontade”
Ent�o pensei, se eu tirar ele vai ver que fiquei de pau duro (n�o sei pq mas fiquei com uma certa vergonha, apesar de que acho que era para n�o acabar aquele momento gostoso de sedu��o)...
Ent�o disse “por enquanto est� bom, daqui a pouco tiro”.
“Vou pegar a cerveja”
Ele voltou para o sof� e come�amos a beber, e ficou aquele clima, ningu�m falava nada, ent�o ele ligou a tv...
De repente (ele fez de pr�posito), ele deu uma golada da cerveja e deixou escorrer pela boca e pelo corpo, putz, a� foi demais, pirei!.
Soltei “Cara, vc tem um corpo muito bonito”.
Ele sorriu e disse “�?”, e continuou dando goladas na cerveja e deixando cair pelo corpo, come�ou a chegar na cueca, ela come�ou a ficar transparente e ele ficar excitado...
Ent�o ele levantou “putz, tive que levantar sen�o vai molhar o sof�”...
Se levantou ficou na minha frente... eu fiquei congelado, n�o sabia o que fazer, n�o conseguia, n�o sei explicar....
A�, veio minha fala (e falta de atitude) idiota “quer ajuda pra te secar?” (ou n�o t�o idiota assim).... ele aceitou.
Comecei a sec�-lo com papel toalha e ele me olhava j� com o olhar vidrado, como quem j� n�o aguenta mais de vontade de me agarrar.... fui secando-o... comecei a secar por cima da cueca.... ele disse “vou precisar trocar a cueca que molhou, deixa eu tir�-la pra vc secar melhor”, ent�o ele tirou.... eu tive a coragem de secar o pau e o saco dele como se s� estivesse secando... eu adoro essa hora da sedu��o... ele olhava pra mim como quem n�o se conformava de eu n�o fazer mais nada... ent�o disse ele jogou a �ltima carta “cara, preciso tomar banho, estou todo melado de ceva, vc me d� uma m�o”. Eu disse como um amig�o “claro, vamos l�!”. (continua na parte II)