Eu tenho 38 anos e minha mulher, Bia, tem 36. Estamos casados h� 19 anos e temos duas filhas. Somos um casal feliz e n�o temos segredos um para o outro. Logo no in�cio do nosso casamento Bia me falou de seus ex-namorados,e eu quis saber tudo da intimidade que ela tivera com eles. Ela me contou, eu pedi detalhes, ela me deu. Minha primeira rea��o foi de ci�me e raiva, mas depois de algum tempo eu me dei conta de que aquelas revela��es, surpreendentemente, me davam prazer. Passamos a conversar sobre isso na cama, antes de fazermos amor, ou enquanto faz�amos amor. Era sempre eu quem perguntava e ela que respondia, nunca o contr�rio: ela n�o se interessava pelas minhas experi�ncias com outras mulheres. Com o passar do tempo esses relatos se transformaram em fantasias -sempre ela com outros homens, nunca eu com outras mulheres. Um dia ela me falou que na v�spera sentira atra��o por algu�m que conhec�amos, eu quis saber mais, e da� em diante ela passou a me confidenciar o que sentia de vez em quando por outros homens. Embora seja uma mulher s�ria, discreta, Bia tem uma sexualidade forte que a faz muito atraente. Comecei a desejar que ela se aproximasse de outros homens. Primeiro guardei segredo desses desejos, mas um dia confessei a ela, na cama. Para minha surpresa ela recebeu minha confiss�o com naturalidade, dizendo que j� tinha percebido, mas tamb�m sabia que na hora em que ela aparecesse com um namorado eu iria reagir... Ali�s, isso n�o demorou muito tempo a acontecer. Us�vamos o computador em casa e ela me mostrou quando um ex-namorado, agora tamb�m casado, procurou-a no Facebook. Tinha sido uma grande paix�o dela no tempo de solteira, e com ele tinha tido as primeiras experi�ncias f�sicas mais �ntimas, a� inclu�do o primeiro orgasmo. Aconselhei-a a aceitar o convite e se comunicar com ele, que morava, como n�s, no Rio. Foi o meu primeiro gesto pr�tico de realiza��o da minha voca��o de marido compreensivo. Essa coisa de correspond�ncia pela internet parece realmente aproximar as pessoas muito depressa. Os dois come�aram a trocar mensagens, fotos, e logo se estabeleceu um clima levemente rom�ntico. Durante muitas semanas o meu maior prazer do dia era abrir a p�gina da minha mulher e ler, com o cora��o aos pulos, as mensagens que os dois tinham trocado naquele dia. Ela sabia que eu lia essas mensagens, pois tinha suas senhas de acesso, mas continuava a escrever para ele sem medir as palavras. Foi assim que acompanhei toda a aproxima��o, as primeiras trocas de express�es carinhosas, as lembran�as dos tempos em que eram namorados, e finalmente a primeira sugest�o - dele - de se encontrarem. Prop�s almo�arem juntos. No mesmo dia ela comentou comigo e perguntou o que eu achava. Tivemos a� uma conversa que foi muito importante para definir o que estava por acontecer a seguir. Chegamos à conclus�o de que nosso casamento era suficientemente s�lido para permitir que ela levasse adiante aquele relacionamento e visse at� onde poderia chegar. Ela me perguntou se podia dizer a ele que eu sabia, pois n�o queria dar a impress�o de que estava me enganando. Respondi que sim.
O dia em que eles se encontraram ficou marcado muito forte na minha mem�ria. Fui almo�ar com um amigo, mas o tempo todo fiquei pensando na minha mulher naquele mesmo momento com o ex-namorado. S� de pensar nisso eu ficava em ere��o. De que estariam falando? De noite ela me relatou o almo�o enquanto faz�amos sexo: o encontro tinha sido muito bem sucedido, falaram das fam�lias de cada um, relembraram o passado. Bia revelou que eu sabia daquele almo�o, ele gostou que eu soubesse mas adiantou que n�o teria condi��es de fazer o mesmo, pois a esposa era ciumenta e n�o aceitaria que ele tivesse aquele tipo de proximidade com outra mulher, nem ela pr�pria se interessava por outros homens. Conclu� que daquele momento em diante pelo menos uma pessoa, Jorge (esse era o nome dele), sabia que eu era ou queria ser aquilo que vulgarmente se chama um marido complacente. Esse encontro, me disse Bia, confirmou que a atra��o f�sica entre ela e o ex-namorado continuava muito forte, e transformou o que at� aquele momento tinha sido uma troca de mensagens amorosas numa rela��o amorosa de verdade, num namoro. Quis confirmar se eu estava mesmo de acordo, pois pretendia viver intensamente aquele relacionamento e iria precisar do meu apoio por v�rias raz�es, a come�ar pelas nossas filhas, que deveriam ser mantidas à dist�ncia do que pudesse acontecer. Pedi um tempo, analisei os riscos com cuidado, e disse que sim, que estava de acordo e que daria o apoio de que ela precisasse. Ela quis saber tamb�m se aquilo me daria prazer, e eu fui claro que sim. Esse entendimento fez tudo ficar mais f�cil, ou talvez menos dif�cil, pois Bia, apesar da atra��o que sentia pelo Jorge, teve de vencer ainda muitas inibi��es pessoais e muitos escr�pulos. Saber que eu participaria de tudo, mesmo que à dist�ncia, ajudaria muito. Ela quis que eu conhecesse o Jorge e eu concordei. Fomos os tr�s tomar um chope juntos num fim de tarde. Achei-o muito simp�tico e entendi logo a raz�o do interesse da Bia: al�m de bonito e comunicativo, ele tinha aquele jeito seguro e m�sculo dos homens que fazem sucesso com as mulheres. Rapidamente quebramos o gelo e ele abordou com naturalidade a dificuldade da nossa situa��o e o cuidado que dever�amos tomar para que tudo corresse bem para todos. Agradeceu a minha atitude e perguntou o que poderia fazer para que eu tamb�m me sentisse à vontade e feliz. Respondi na mesma hora que bastava que tratasse Bia com o carinho e a aten��o que ela merecia. Ele, claro, me tranquilizou, e esse primeiro entendimento a tr�s terminou maravilhosamente bem, com a Bia se dividindo entre n�s dois com enorme charme e habilidade no restaurante. Para mim foi importante conhecer Jorge, pois pude dali em diante dar às minhas fantasias com a Bia a face de um homem real. Em casa ela me fez mil agradecimentos, e de noite fizemos sexo como h� muito n�o faz�amos, ela me falando dele, me dizendo o quanto queria estar com ele. Disse que eu era o marido melhor do mundo, e me fez um pedido. Tinha decidido se encontrar com o Jorge mas n�o queria ir com em um motel. Como n�s temos um pequeno aparthotel que alugamos para temporadas, ela perguntou se eu poderia desalug�-lo. Concordei sem hesitar e no dia seguinte tomei as provid�ncias para que ela tivesse o ap� à disposi��o o mais r�pido poss�vel. Tr�s dias depois estava tudo pronto: eu mesmo cuidei com a administra��o do aparthotel para que o ninho de amor da minha esposa ficasse pronto.
Ela acertou ir encontrar o Jorge numa sexta-feira às quatro horas da tarde. Nesse dia ele sairia mais cedo do escrit�rio e a mulher voltaria mais tarde da gin�stica. Na semana que antecedeu a data fat�dica ela ficou nervosa, ralhando com as filhas e me telefonando toda hora no escrit�rio para perguntar do apartamento, se tinham mudado a roupa de cama, se tinham consertado a pia do banheiro, etc. Naquela sexta-feira eu n�o consegui me concentrar no trabalho. Entretanto, quando eu j� a imaginava se aprontando para sair, recebi um telefonema no escrit�rio. Era ela, estava nervosa, confusa, chorando. Larguei tudo e voei para casa. Encontrei-a j� arrumada para sair - estava linda! - mas na hora de tomar o taxi tinha baixado o p�nico. Sentamos, abracei-a, procurei entender o que estava acontecendo com ela. Tinha perdido a vontade? De jeito nenhum, estava louca para ir ver o Jorge. Ent�o o que acontecera? Medo, as velhas inibi��es incutidas pela fam�lia conservadora e pela escola religiosa que tinham aflorado de repente. Falei o que ela precisava ouvir naquele momento. Que ela era uma mulher cheia de vida, bonita, que tinha o direito de buscar o prazer. Que esse prazer, embora proibido pelas conven��es do casamento, era leg�timo, e que eu, como marido, queria que ela o tivesse, e queria t�-lo junto com ela. Consegui que ela se acalmasse e recuperasse a coragem. Ela pediu e eu a levei de carro at� o pr�dio do aparthotel. Na hora de se despedir ela me disse uma frase que me deixou muito feliz: - Amor, me espere que daqui a pouco eu volto pra voc�. Fiz como ela mandou. Voltei para o escrit�rio mas n�o consegui fazer nada, pensando nos dois o tempo todo. Por volta das seis horas da tarde tive a surpresa de receber outra liga��o dela, dessa vez para dizer que estava tudo bem e para me pedir que apanhasse nossas filhas em casa de uma amiga e as levasse para a casa dos av�s, onde elas passariam o fim de semana. Fiz o que ela pediu e fui esper�-la em casa.
Em casa, à medida que o tempo passava, foi aumentando minha expectativa e ficando claro que o encontro estava sendo bem sucedido. Masturbei-me imaginando o que estava acontecendo naquele pequeno apartamento que eu mesmo tinha preparado para que a minha querida pudesse ter sua primeira experi�ncia extra-conjugal. Quando ela chegou em casa eram quase nove horas. Fiz as contas: os dois tinham ficado juntos quase cinco horas! Nos abra�amos, ela estava emocionada e eu tamb�m. A primeira coisa que ela fez foi me agradecer, a tarde tinha sido inesquec�vel, ele tinha sido maravilhoso com ela, carinhoso, as coisas tinham acontecido naturalmente. Comentei que ela estava com os l�bios um pouco inchados e vermelhos e ela confessou rindo que era de beijar. Continuamos muito tempo assim, ela falando e eu escutando enquanto a abra�ava e despia aos poucos. O pesco�o e os mamilos cheiravam ainda a saliva, a saliva dele! Foram momentos de prazer dif�cil de descrever, momentos que d�o raz�o ao marido que sonha sua mulher nos bra�os de outro homem e que trabalha para que isso aconte�a. Ela estava cansada, l�nguida nos meus bra�os, pois tinham feito sexo durante muito tempo. Para ela tinha sido uma experi�ncia diferente, pois eu sou um ejaculador r�pido e, embora tenha um p�nis de bom tamanho, minhas ere��es n�o duram muito tempo. J� o Jorge tem a famosa ere��o prolongada, que faz a felicidade das mulheres, a come�ar pela minha... A meu pedido ela descreveu o sexo dele: o p�nis era muito grosso, o saco era volumoso e pendurado ("lindo", disse ela...). Tinham feito sexo oral no sof� da sala e depois foram para o quarto onde fizeram sexo duas vezes. Ela disse que quando me telefonou para o escrit�rio estava peladinha e tinha terminado de trepar pela primeira vez e ele tinha sugerido ficarem mais tempo. Ent�o ele ligou para a mulher e inventou uma desculpa para vaoltar para casa mais tarde, e ela me ligou para que eu levasse as meninas nos av�s. Com isso puderam dar uma segunda trepada, que ela me disse ter sido maravilhosa, com uns quarenta minutos de penetra��o. Esses detalhes todos, confidenciados por ela, criaram entre n�s dois um clima de cumplicidade que me levou ao c�u. Ela me masturbava suavemente enquanto falava, e eu a acariciava. Ao tocar a calcinha entre as pernas, encontrei-a molhada. Enfiei a m�o por baixo e constatei que os l�bios da buceta e os pentelhos em volta estavam pegajosos. Perguntei e ela confirmou que era esperma: como sabia que eu gostaria de receb�-la com esses restos dele, n�o tinha se lavado no bid� depois da segunda trepada. Em minhas fantasias eu tinha sonhado algumas vezes com aquele momento. Foi uma emo��o incr�vel despir a calcinha da minha mulher e beija-la entre as pernas e sentir o cheiro de esperma, o sinal inconfund�vel de que ela estivera com outro homem. Lambi e suguei com verdadeira paix�o todo aquele leite viscoso. Pedi que ela me desse de presente a calcinha que tinha usado naquela tarde. Ela me deu. At� hoje, seis meses depois, tenho guardada no cofre do escrit�rio essa rel�quia do primeiro amor proibido da minha mulher. De vez em quando me masturbo beijando e cheirando essa lingerie preciosa. H� seis meses Bia e Jorge se encontram no mesmo aparthotel pelo menos uma vez por semana. Ela at� hoje n�o quis que eu a acompanhasse, e eu respeito essa decis�o, pois sab�-la com outro homem, poder receb�-la toda semana em casa na volta do encontro e ouvi-la relatar as del�cias que acabara de viver com ele, poder de vez em quando conversar com ele, o outro, tudo isso j� me faz aquilo que, dito de maneira bem simples, pode ser chamado um corno consentido, desejado e feliz.
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