Matheus estava meio desconcertado com o olhar do colega. Era um cara rodado, sabia o que significavam aquelas olhadas t�o estudadamente profundas. S� n�o esperava aquilo do nerd, que al�m das roupas apresentava um comportamento muito diferente.rn- ���... Ser� que o Felipe vai demorar...? A tentativa de criar assunto n�o conseguia disfar�ar o constrangimento do grand�o.rn- Bro... Pr� falar a verdade, ele n�o vem agora n�o... rnThiago ia falando enquanto aproximava seu corpo esguio, quase se encostando ao bombad�o, sem desviar o olhar.rnMatheus sentia o tes�o se acender, afinal aquele franguinho n�o era de se jogar fora. rnPorra, se o cara queria, ele ia ter.rnEntrando no jogo, sustentou o olhar do amigo correspondendo na aproxima��o. O beijo era iminente. Surpreso, ele sentiu uma m�o firme segurando-o pelos cabelos, for�ando seu corpo a tombar levemente. O predador conhecia os macetes. Sabia que o ritmo da transa tinha que ser ditado desde o in�cio, e n�o seria ele a ficar nas pontas dos p�s para beijar sua presa. N�o, ia traz�-lo at� a sua altura, e ent�o mostrar o qu�o m�sculo poderia ser seu beijo, independente dos tamanhos ali. rnInconscientemente, o corpo de Matheus foi amolecendo, enquanto sua boca era invadida por uma l�ngua quente e penetrante. Ao mesmo tempo os apert�es na cintura e na bunda despertavam os pensamentos mais tesudos. rnNossa, que pegada aquele moleque tinha.rnTotalmente no controle da situa��o, n�o foi dif�cil para o nerd ir conduzindo o parceiro em dire��o ao quarto. Meio encurvado, andando de costas, o bombado s� se deu conta de onde estava ao esbarrar as pernas na beirada da cama. De uma s� vez, revelando uma for�a at� ent�o desconhecida, o baixinho empurrou-o no colch�o, onde ele caiu soltando um gemido. rnA encarada do amigo, ainda em p�, intimidava ao mesmo tempo em que criava uma situa��o de tes�o incontrol�vel. rnNo meio desse devaneio, Matheus sentiu a bermuda ser arrancada de uma vez, junto com a cueca, deixando-o seminu, apenas com a camiseta verde em contraste com seu tom de pele. rnNa sequ�ncia, Thiago ergueu as grandes pernas do colega, colocando-as na altura dos seus ombros. Segurando firme os tornozelos, come�ou a admirar os p�s descal�os do amigo. P�s pequenos em rela��o ao seu tamanho, bem desenhados, limpos e lisinhos. Arrancando um novo gemido do parceiro, correu a l�ngua pelas solas macias, e se deteve chupando os dedos do p� esquerdo. rnO bombado se contorcia na cama. A boca quente em seus p�s provocava um arrepio percorrendo a espinha e terminando em uma piscadinha do cu. rnAinda segurando com firmeza os tornozelos do moreno, o nerd vai lhe dobrando as pernas, levando os joelhos em dire��o ao peito. Essa posi��o libera o cuzinho que teima em dar umas piscadinhas. A chupada molhada do anel leva o bombado a soltar um grito de tes�o. Est� nas m�os daquele franguinho que no sexo se revela o maior dos garanh�es. rnAs chupadas s�o seguidas de linguadas, a boca trabalha em ritmo fren�tico no cu que vai amaciando, relaxando. Matheus n�o tem mais duvida, sabe que vai ser comido e, o mais engra�ado, deseja isso. Ele, que raramente tinha feito passivo, s� as custas de muita bebedeira, espera ansiosamente pelo pau do macho que agora o domina.rnThiago n�o perde tempo. Aquela posi��o era extremamente favor�vel para a penetra��o. Ainda de p� no ch�o, puxa sua indefesa presa para a beirada da cama. A lubrifica��o do seu pau, aliada à saliva abundante que deixou no c� do amigo, s�o suficientes para o cacete ir deslizando macio para dentro daquela gruta do desejo. O grand�o volta a gemer, mas n�o de dor. Nunca tinha sentido seu corpo t�o relaxado em uma foda. A tora dura como ferro vai abrindo caminho, sem encontrar obst�culos, enquanto de olhos fechados ele praticamente j� solu�a de tanto tes�o.rnO baixinho tem seu ritmo de meter. Assim como Felipe, Matheus sente agora a m�quina de sexo que � o amigo. As m�os puxam os len��is enquanto ele se contorce na cama, levando pistoladas e tendo seus p�s praticamente engolidos por aquela boca quente. rnO gozo do nerd vem acompanhado de uma mordida no p� do grand�o, que nem percebe a dor, envolvido com a sensa��o de sentir o cu ser invadido por um mar de porra. Sente-se desfalecido nas m�os do macho, que agora se debru�a sobre ele beijando sua boca com carinho. Sem entender porque, sabe que seu sorriso para Thiago � de agradecimento. Na verdade nem chegou a gozar, mas seu corpo todo est� ao mesmo tempo mole e arrepiado, transbordando sensa��es at� ent�o desconhecidas.rn- Hoje voc� dorme aqui. rnO tom de voz do magrelo � ao mesmo tempo firme e carinhoso. Matheus sente que n�o tem alternativa, aquele pedido era uma ordem. Ainda l�nguido, come�a a se levantar com alguma dificuldade, sendo amparado pelo parceiro rumo ao chuveiro. J� debaixo da �gua quente, entre satisfeito e confuso, recebe o comando para se ajoelhar, expresso somente no olhar e numa pequena for�ada em seus ombros. De joelhos, levando pistoladas na boca, pode finalmente gozar, batendo uma punheta de leve enquanto chupa o pau que acabou de lhe dar tanto prazer. O seu gozo vem em jorros fortes, ao mesmo tempo em que a boca � invadida pelo gosto adocicado da porra do seu homem. Ainda com o cacete na boca, levanta os olhos, como a pedir orienta��o do que fazer. O sorriso leve e firme do amigo n�o deixa d�vidas e ele engole tudo sem desperdi�ar uma gota.rnA noite foi de conchinha. Abra�ado por tr�s, Matheus dormiu um sono pesado, reflexo do consumo de energias que aquela foda lhe custou. O despertar j� foi mais brusco. Quando percebeu j� havia sido virado de bru�os e o peso em suas costas n�o deixava d�vidas. Ia novamente ser comido por aquele nerd safado. rnrnEste � um trecho do livro CAMA KING SIZE, que foi lan�ado na Bienal do Livro de S�o Paulo de 2010. Ele est� dispon�vel impresso e em e-book na Compre Livros GLS em condi��es super especiais, de promo��o. At� dia 21 de maio (2012), OBSESS�O, CAMA KING SIZE e DOMINA��O est�o por apenas R$ 4,90 na vers�o e-book. Vendas com sigilo e seguran�a garantidos na comprelivrosgls.com.br.rn