Durante toda minha inf�ncia me lembro de ter sido muito feliz, pois ainda n�o sabia o valor das impurezas, ou pelo menos � assim o conceito que a sociedade j� me imp�s de algo que me surgiu t�o puro. Mesmo aprendendo a mentir com pouca idade, quando me ocorreu de beijar um primo e ele chorar copiosamente, sem ao menos conseguir explicar o que houve, ainda consegui ser muito feliz. Mesmo quando comecei a notar que n�o gostava de nada que os outros garotos de minha idade gostavam, mesmo nem gostando de me acercar de pessoas da mesma idade que eu, fui muito feliz.rn Mas, o sexo, mesmo n�o entendendo de que se tratava, j� estava presente em mim, eu sabia que toque me era prazeroso e isso me do�a de certa forma, pois toda vez que eu ouvia falar sobre sexo era algo muito proibido, muito sem escr�pulos, descabido at� para os adultos. Os beijos e os amassos eram coisas de deprava��es, segundo os pais dos adolescentes que brincavam em minha rua. Ainda assim, eu me emocionava ao ver as brincadeiras que envolviam beijos, passadas de m�o, encoxadas em um canto escondido, mas que n�o escapavam aos meus olhos curiosos.rn Foi quando descobri o quanto era gostoso esfregar meu pinto duro na barriga das minhas vizinhas, eu tinha quatro anos, mais ou menos, ent�o elas n�o se importavam, eu apenas repetia o que via os meninos mais velhos fazendo. Talvez por imit�-los isso acabou dando brecha para que eles tentassem se aproveitar de minha inoc�ncia, o que n�o acabava bem, pois comecei a lutar com dois anos de idade, presente de meu irm�o que lutava, dessa forma, quando um menino mais novo via-me de pinto duro e tentava colocar minha m�o no pinto dele, prosseguia sem ar por conta do soco que levava no saco, mas de alguma forma aquilo mexia comigo, instigava-me cada vez mais, eu por vezes esperava que algu�m tentasse algo.rn Por trag�dia, aprendi a palavra bicha, entendia que quem deixava outro homem se encostar era uma bicha e mesmo n�o sabendo por que ningu�m queria ser uma bicha, comecei a temer ser uma. Logo, sem me ensinarem isso, eu estava me escondendo, pois eu gostava que qualquer pessoa me encostasse, tinha essa car�ncia de toque e mesmo feliz eu descobri uma melancolia muito grande e passei a chorar por pouca coisa. O que acabava por fazer-me ficar de colo em colo, o que supria minha necessidade de toque e defendia-me dos garotos mais velhos que tentavam se beneficiar de minha inoc�ncia.rn Gostava muito de tocar as bocetas das meninas, mas tinha curiosidade de tocar os caralhos dos meninos (para mim eram todos muito grandes), assim segui dos cinco aos sete anos, mas com um por�m, minhas primas da mesma idade que eu sempre estavam por perto e sem companhia de adultos eu aproveitava para matar minhas curiosidades, tentar entender a diferen�a entre nossas genit�lias. Era gostoso, dava um choquinho delicioso tocar-me o pinto e assim eu pensava que seria com minhas primas, de forma que a comprovar eu as tocava incessantemente.rn Toda vez quando tive oportunidade de estar sozinho com qualquer um de meus primos punha-me logo a experimentar se lhes ocorreriam o mesmo que comigo e ao arrancar suspiros de meus primos comecei a notar que poderia me beneficiar do prazer deles para o meu pr�prio, tal que quando um primo ficava a s�s comigo j� o colocava para me chupar (aprendi com filmes porn�s e durante as brincadeiras com os primos) para que eu pudesse ent�o lhe tocar como troca, ou gratifica��o, o que me parece mais chantagem pensando agora sobre isso, pois eu come�ava sempre com as brincadeiras, mesmo quando n�o era a brincadeira mais esperada por eles. E foi tudo bem at� que resolvi enfiar o dedo no cu de um de meus primos mais velho. Ele ficou puto de raiva, estava chovendo e ele foi-se correndo na chuva esbravejando, tive medo de que contasse para algu�m, estava para fazer oito anos e todas minhas inseguran�as me atacaram naquele momento.rn Mas, nada houve e dia p�s dia eu permanecia oculto e feliz...