Como j� relatei no meu conto anterior, “Primeira vez como bonequinha” eu gostava de me produzir como a Fernanda e somente sa�a de casa durante a noite. Certa vez, minha m�e j� andava desconfiada de alguma coisa mas eu n�o sabia, ela disse que iria sair para visitar uma amiga e voltaria tarde da noite. Assim que ela saiu, fui correndo para seu quarto e me transformei na Fernanda, era umas 02:00 horas da tarde, quando de repente a porta de casa abriu e para meu desespero, era a minha m�e e sua amiga. Elas me viram e minha m�e disse – Eu n�o te falei? – fiquei muda, minha m�e me chamou e ambas come�aram a conversar comigo, minha m�e me disse ent�o, a partir de agora voc� ser� minha filha, afinal sempre quis uma menina mesmo, s� que voc� ter� que arcar com as consequ�ncias, passar� a ser minha filha 24:00 horas por dia, n�o somente quando estiveres sozinha, vais ter que namorar com meninos, etc. Fiquei pasma, n�o sabia o que dizer, mas ao mesmo tempo, me sentia realizada, finalmente feliz. Minha m�e come�ou ent�o a comprar roupas, cal�ados, maquiagem, tudo para a sua filha ficar sempre muito bonita. Ela perguntou o nome que eu usava e eu disse – Fernanda – minha m�e adorou o nome. Passei ent�o a ser a Fernanda. Minha m�e, certo dia, mandou eu me produzir, eram 09:00 horas da manh�, coloquei meias cal�as na cor da pele, segundas peles, as pr�teses de silicone, um suti� meia ta�a preto lind�ssimo, calcinha asa delta de c�s alto e enfiada na minha bundinha, sapatos pretos de salto agulha alt�ssimos, uma camisa bem feminina preta e super transparente, parecia que eu estava somente de suti�, uma mini saia preta de couro, bem curtinha e super colada no meu corpo, uma cinta larga de couro bem justa na minha cinturinha, uma tornozeleira dourada com um pingente em forma de cora��o na perna direita, brincos dourados compridos, pulseiras douradas, como eu j� estava com os meus cabelos compridos e loiros, minha m�e fez um penteado lindo, com os cabelos para o lado, me maquiou, colocando uma sombra dourada muito sexi nos meus olhos, batom vermelho muito provocante com brilho molhado e unha posti�as com esmalte vermelho no mesmo tom do batom, depois me deu uma bolsa preta pequena e mandou que eu colocasse tudo o que uma gata como eu poderia precisar, coloquei perfume. Me olhei no espelho e quase gozei, estava linda, como nunca havia me visto ainda. Nem parecia eu. Minha m�e veio para mim e disse – Hoje voc� vai saber se isto � o que realmente voc� quer minha filha, ser� o seu teste, para mim e principalmente para voc� mesma. Eu n�o entendi o que ela quis dizer. Minha m�e chamou um t�xi e comecei a ficar nervosa. Quando o t�xi chegou, minha m�e me chamou e disse que ir�amos dar um passeio, fiquei muito nervosa e com medo, pois nunca havia sa�do de casa durante o dia, principalmente pela manh�. Entramos no t�xi e minha m�e pediu ao motorista que nos levasse para um endere�o que era bem longe de nossa casa. Quando chegamos l�, descemos do t�xi e minha m�e me deu dinheiro apenas para duas passagens de �nibus, uma dali onde est�vamos para o centro de Porto Alegre e outra do centro para nossa casa, ainda havia mais um problema, eu teria que caminhar 8 quadras at� a parada onde passavam os �nibus para o centro e quando eu chegasse em nossa casa, eu teria que caminhar por mais quatro quadras e ainda por cima passando por casas onde moravam pessoas que me conheciam mas n�o sabiam do meu segredo. Logo ap�s, minha m�e foi embora e me deixou ali. Comecei ent�o a caminhar at� a parada, homens diziam gracinhas para mim, me chamavam de tes�o, gostosa, boazuda, gatinha, etc. Nunca havia ficado t�o excitada em minha vida. Cheguei na parada e um gato veio conversar comigo, nos apresentamos e ele disse que sempre quis conhecer uma mo�a como eu “bonequinha” e disse que eu era muito linda. Pegamos o �nibus e continuamos a conversar, sentamos juntos, descemos no centro e pegamos o outro �nibus at� minha casa, quando descemos, convidei-o para me acompanhar at� minha casa, no que prontamente ele aceitou. Quando cheguei na minha rua, achei estranho, vizinhos que normalmente estavam em frente as suas casas, n�o estavam, eram 06:00 horas da tarde e n�o havia ningu�m na rua. Quando entrei em casa, minha m�e havia preparado uma festa surpresa para a Fernanda e havia convidado todas as pessoas que me conheciam, todos ficaram sabendo do meu segredo e me aceitaram com naturalidade, todos me tratavam e me cumprimentavam como se eu realmente fosse a Fernanda e a partir daquele dia, 01 de setembro de 1976, seria o dia do anivers�rio da Fernanda. Apresentei o Lu�s para minha m�e, que era o rapaz que havia me acompanhado at� em casa, minha m�e gostou muito dele, ficamos juntos na festa, dan�amos e de surpresa, ele me beijou na boca, demoradamente, minha nossa, que beijo maravilhoso. Foi quando fui falar com minha m�e, disse para ela que eu queria ficar com o lu�s, se ele poderia dormir em casa, no meu quarto comigo. Minha m�e respondeu, � o que voc� quer Fernanda? Eu disse, sim m�e, � o que mais quero, como presente de anivers�rio. OK respondeu minha m�e. Peguei o Lu�s pelo bra�o e fomos para meu quarto, ficamos l� a noite toda, nos beijando, eu fazendo boquetes maravilhosos no Lu�s e depois ele me comeu, com carinho e com muita paix�o, haaaaaaaa, que beijos, que pau gostoso tinha o Lu�s, ficamos juntos por mais seis meses ainda, seis meses maravilhosos. Assim nasceu a Fernanda, quando eu sa�a de casa, as amigas e amigos de minha m�e, todos me cumprimentavam com respeito e tinham at� alguns vizinhos casados que me olhavam com outros olhos, mas sobre isto, eu conto outra hora.
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