Aquela not�cia de pegou de surpresa. Levantei a cabe�a do travesseiro de uma s� vez, com ar de incredulidade.
- Como � que �?
- Voc� n�o quer mais saber?
- Claro que sim... mas... o que � ent�o?
- Vou te contar a hist�ria... enquanto isso, pega um pouquinho na minha rola.
Pedido virou ordem, e ele continuou:
- Desde que eu casei sempre tive problemas com a sua tia. A gente nunca teve uma vida sexual muito frequente. Ela casou virgem e eu...
Ele olhou pro pau, que j� endurecia, e foi desnecess�rio terminar a frase.
- Quando ela viu ficou apavorada e evitava sempre que podia. Eu sempre fui muito tarado, mas antes disso s� tinha transado com putas... ela foi minha primeira namorada. Acabou que a gente mal transava e eu cheio de tes�o... ela me evitando, dizia que do�a, inventou um monte de besteiras... Depois que o teu primo nasceu ent�o piorou mais ainda. Eu acabei pirando tamb�m e toda mulher que eu arranjava eu achava que ela n�o ia querer. Ficava nessa e acabava brochando. Tinha mulher que at� topava, mas eu n�o conseguia.
- E a�?
- Bom... tinha uma cara do clube que sempre me olhava muito. Nunca tinha pensado em transar com homem, mas um dia eu resolvi descobrir o que ele queria. Fui tomar banho bem depois da maioria e acabei ficando sozinho no chuveiro com ele l�.
- E ele te atacou?
- N�o... ficou na dele, olhando de rabo de olho. Aquilo me excitou, n�o sei porque. Quando ele via que eu estava olhando pra ele, ele disfar�ava, mas depois tornava a olhar pra mim. Fiz isso umas 3 vezes... at� que ele resolveu chegar perto e segurou na minha rola. Fiquei nervoso pra caralho, n�o sabia onde enfiar a cara nessa hora. Fiquei com medo de algu�m entrar e ver... mas o meu pau ficou dur�o na hora! A� ele perguntou se podia chupar e eu disse que n�o. Sa� do banheiro meio atordoado e fiquei dias e
mais dias pensando naquilo.
- U�? N�o transou com ele?
- N�o... calma... encontrei ele de novo no shopping, um dia que vim ao Rio comprar presente de anivers�rio pra sua tia. Ele veio falar comigo, perguntou se eu era do clube, se eu era casado... a gente conversou e ele perguntou se eu gostava de transar com homem. Falei pra ele que nunca tive vontade e ele me perguntou por que. A� eu acabei explicando pra ele sobre o meu casamento, que eu achava que n�o ia conseguir mais meter. Ele disse que conhecia muita gente que daria tudo pra transar comigo.
- Hummmmm... e a�?
- A� eu n�o acreditei muito n�, mas deixei pra l�. Ele ficou insistindo pra gente ir pra um motel, que ele ia me fazer gozar gostoso, que ia fazer um monte de coisas e a� eu senti meu pau ficar duro de novo. Ele viu e...
- Ele viu?
- Ele notou. Eu tentei esconder mas ele viu. Ficou me incentivando, me falando um monte de coisas e a� eu acabei indo.
- E a�?
- A� que ele chupou muito o meu pau. Ficou um tempo enorme s� chupando. Chupou o saco, a cabe�a, meu peito, minha barriga, lambeu tudo. E eu de pau dur�o. A� ele montou em cima de mim e sentou no meu pau. Foi foda... gostoso demais. Eu gozei em menos de 2 minutos e ele ficou puto!
- Por que?
- Porque eu estava sem camisinha! Ele tava s� brincando e eu acabei gozando.
- Ih...
- Fiquei apavorado quando me dei conta, achando que tinha pego alguma doen�a... a� ele tirou do bolso um teste de Aids
negativo, mas ficou preocupado por minha causa.
- Mas o senhor n�o transava com ningu�m!
- Eu falei pra ele, mas mesmo assim ele ficou grilado. Ele acabou me assustando um pouco e depois quis se redimir. Disse que confiava em mim e me deu de novo.
- De camisinha?
- N�o... eu j� tinha gozado sem camisinha! Do que adiantava?
- Ah... sei l�.
- Ent�o... achei ele gente boa, discreto... a gente acabou ficando amigo.
- Ele mora l� perto?
- Tem uma casa l�, mas mora aqui no Rio.
- Qual o nome dele?
- Carlos. � o Carlinhos.
- Que Carlinhos?
- Voc� n�o chegou a conhecer? Ele vai la em casa de vez em quando jogar.
- Ah... � ele?
- �.
- Nossa... e a�?
- Com o tempo eu fui me soltando mais e ele resolveu me apresentar alguns amigos. O Valdir, o Lula e o Z�. A gente chegou a transar, mas eu n�o sabia que eram do grupo.
- Que grupo?
- Do P.C.P.B.
- Ah... e que grupo � esse?
- T� curioso, n�...
- Conta logo, tio!
- S� se voc� der uma chupadinha... olha como t� dura, s� de lembrar.
- Lembrar de que?
- Vai... chupa um pouquinho.
Chupei e realmente ele estava com muito tes�o. Parece que relembrar os fatos o fazia ficar bem excitado. Mais curioso do que antes, me apressei a voltar pros bra�os dele e ouvir o restante da hist�ria.
- Vai... conta.
- Ent�o. Eu transei com o Zequinha algumas vezes, depois transei com o Lula... Foi quando eles me chamaram pra entrar no grupo.
- E a�?
- A� que eu nem sabia que grupo era... ele me disseram que era um grupo de pessoas que transava sem camisinha, entre si, mas todo m�s faziam teste de Aids.
- Como assim?
- Voc� entra no grupo e assume o compromisso de que n�o vai transar com mais ningu�m de fora.
- Nem de camisinha?
- Nem de camisinha.
- E quantas pessoas tem esse grupo?
- Bastante... e todo mundo transa sem camisinha.
- O sr. transou comigo e eu n�o sou do grupo!
- Mas voc� era virgem e s� transou com gente do grupo. N�o �?
- �.
- Ent�o!
- E depois?
- A� eu entrei no grupo.
- E como � que � esse grupo? Voc�s se re�nem, se falam?
- Pra entrar voc� tem que ser aprovado no teste.
- Que teste?
- Segredo. N�o posso contar.
- Ah... conta!
- N�o posso.
- Eu quero ser do grupo... me conta tio!
- Quer ser?
- Quero.
- Tem certeza?
- Tenho. Tem muito coroa no grupo?
- Muitos.
- Ent�o eu quero.
- N�o gosta de garotos novinhos n�o?
- N�o... s� coroa.
- Por que?
- Sei l�...
- Gosta de vara de coroa n�... ent�o chupa mais um pouquinho.
- Fala logo o que �, tio.
- O que?
- O tal P.C.P.B.
- Ah! � o grupo?
- � o nome do grupo!
- E o que significa?
- Esse � o teste. S� pode entrar quem descobrir.
- E se n�o descobrir...
- Todo mundo descobre!
- Ah �? E como fa�o pra descobrir.
- Amanh�.
- Hein?
- Amanh� depois do col�gio... agora vem... senta aqui.
Eu tinha prova no dia seguinte, e como j� n�o bastasse a bela foda que meu tio tinha me dado, como poderia me concentrar em qualquer outra coisa que n�o fosse descobrir o que significava a tal sigla? Passei as horas tentando desvendar o mist�rio, com o caderno de Hist�ria na m�o. Disse pra minha m�e que no dia seguinte ia pra casa de um amigo estudar, depois do col�gio.
No dia seguinte tudo o que eu queria era que a manh� terminasse logo. Fiz a prova sem aten��o, sem vontade, excitado demais pra lembrar que eu poderia ficar reprovado se n�o levasse aquilo a s�rio! Mas eu tinha outra prova pela frente... meu tio me mostraria o caminho. Eu enfim saberia o que fazia daqueles homens pessoas t�o felizes. N�o eram s� as cartas, o buraquinho e a cerveja. Era muito mais do que isso.
Na sa�da vi meu tio com o carro parado em frente ao port�o. Sorri e entrei no carro. N�o sabia qual era o destino, mas sabia que seria uma experi�ncia incr�vel. N�o sabia exatamente o que me aguardava, mas eu queria.
Meu tio dirigiu at� o mesmo pr�dio do dia anterior e subimos at� o mesmo apartamento. Entramos e tive a impress�o de que ter�amos uma tarde ainda mais quente do que a anterior. Meu tio j� estava excitado mas estranhamente n�o me deixou chegar perto, muito menos tocar nele. Me levou at� o quarto, que estava arrumado, com um len�ol lindo cobrindo a cama. As cortinas j� estavam fechadas. Notei um quadro pendurado na parede, em um lugar que estava vazio na tarde anterior. Me aproximei e vi o escudo com as letras P.C.P.B impressas. Quando me virei para questionar meu tio, vi a porta do quarto se fechar e o barulho da chave trancando-me do lado de dentro.
Sem entender, comecei a chamar pelo meu tio, que do lado de fora se limitou a dar as primeiras instru��es.
- Felipe. Primeiro voc� tem que manter a calma. Voc� tem 19 minutos pra descobrir o significado da sigla.
- Tio!!! Tio!!!
(CONTINUA...)