UM DOCE VI�VO
Moro no Rio de Janeiro. Tive que viajar a minha cidade natal, no interior do Estado, a algumas horas de viagem, para resolver uma pend�ncia familiar. Fazia alguns anos que n�o ia a minha cidade. Viajei no domingo a tarde de �nibus, esperando estar de volta na ter�a ou quarta-feira. Durante a viagem, recordei os tempos de crian�a e adolesc�ncia, dos amigos, das brincadeiras, dos bailes, etc.
A noite, j� devidamente acomodado no Hotel na pra�a principal, fui visitar parentes e amigos. Logo perguntei pelo meu melhor amigo de inf�ncia, Pedro. Soube que ele est� morando em S�o Paulo e sua irm� casou e est� morando numa cidade aqui perto. Para minha tristeza, fiquei sabendo que o seu pai, Sr. Antonio, estava vi�vo j� h� uns oito meses, morando sozinho. Lembrei-me dos tempos que frequentava sua casa, de sua esposa, da alegria e felicidade que reinava naquela fam�lia. Prometi que antes de ir embora, iria lhe fazer uma visita.
Na segunda, depois de um dia exaustivo tentando resolver os problemas, fui fazer a prometida visita ao Sr. Antonio. Achei-o triste, morando sozinho naquela casa, que um dia fora t�o cheia de vida. Ele, apesar de tudo, estava bem, com boa apar�ncia, excetuando a tristeza no seu olhar. Est� com 66 anos. Cabelos grisalhos. Um farto bigode embranquecido. 1,70 de altura, atarracado, bra�os fortes, peito largo e pele curtida do sol. Apresentei-me. Imediatamente ele me reconheceu e mostrou alegria em me ver. Depois das perguntas de praxe, como vai fulano e beltrano, comentou que estava cansado de ver televis�o, que n�o havia um programa que prestasse e perguntou se eu gostaria de tomar uma cerveja. De pronto, fui buscar em um bar pr�ximo.
Conversamos bastante. No meio do papo, perguntei-lhe se ele n�o havia arranjado nenhuma mulher, nem que fosse somente para rela��o sexual. Ele riu, disse que n�o. Que as mulheres que apareceram queriam casar ou se aproveitar de sua situa��o, mais que ele sentia bastante a falta de sexo. Dito isto com bastante �nfase.
De volta ao hotel, na minha cama, vislumbrava o seu rosto e sua frase. “O que me incomoda � a falta de sexo, isto � que me dar maior tristeza”, dizia e repetia estas coisas at� com certa vol�pia. Aquilo acendeu em mim a luzinha verde do desejo.
Passei o dia seguinte ind�cil. N�o via à hora de chegar a noite. De banho tomado e com um perfume suave, comprei duas garrafas de vinho tinto seco e uma pizza. Munido assim, dirigi-me a casa do Sr. Antonio. Ele ficou contente. Sentamos a mesa da cozinha, ele s� de bermuda. Comemos e bebemos. Matreiramente, dirigi a conversa para sexo. Ele conversava bastante animado e, vez ou outra, ajeitava a rola dentro da bermuda. Creio que ele notou o meu olhar nestas horas.
Como ele estava suado, pelo calor do vinho, sugeri que ele tomasse um banho. Ele se dirigiu ao quarto (su�te). Quando ele saiu do banho, enrolado em uma toalha, o quarto estava na penumbra e eu sentado em sua cama. Quando ele passou pela minha frente, segurei em sua m�o. Puxei-o para minha frente e arranquei a tolha. Fant�stico. Ali estava aquele homem nu em p�. Eu sentado segurando em suas duas m�os. Olhava fascinado. Seus cabelos grisalhos, seu vasto bigode, seu peito largo com pelos tamb�m grisalhos, seu bra�os fortes, suas m�os grandes, suas pernas roli�as e ali, na altura do meu rosto, um saco gordo contendo grandes bolas que acomodava uma rola tamanho m�dia e grossa. Ainda com a m�o esquerda segurando sua m�o, com a direita segurei o saco e cheirei aquele sexo carente de carinho. Ele imediatamente teve uma ere��o e mostrou bastante ansiedade, estava ofegante, seu corpo tremia. Suavemente, peguei sua rola e coloquei na boca sentindo o calor daquele membro. Inesperadamente, ele deu um gemido alto e gozou. Gozou jorrando um oceano de esperma contido quem sabe de quantos meses. Ejaculou no meu rosto, peito. Ali em p�, se apoiou com as duas m�os nos meus ombros. Foi se recuperando aos poucos. Mesmo na penumbra, notei que ele estava constrangido. Quis falar alguma coisa. Levantei-me, coloquei o dedo indicador em seus l�bios, em sinal que o sil�ncio, naquele momento, era a melhor op��o. Segurei sua m�o e o levei para o banheiro. Ap�s tomarmos banho, separadamente, sentamos enrolados em toalhas. Servi-lhe mais uma ta�a de vinho e conversamos. Bebemos e conversamos como se nada tivesse acontecidos h� alguns minutos. Durante as conversas imaginava que aquele homem fora casado por uns 40 anos, provavelmente fiel a sua esposa e praticante do sexo papai-e-mam�e. Como eu poderia agir sem choc�-lo.
Depois de um tempo estrat�gico, que julguei suficiente para a recupera��o, toquei em sua coxa. Como n�o houvesse nenhuma rea��o contr�ria, deitei-o confortavelmente. Tirei sua toalha e beijei sem peito, sua barriga, at� encontrar o seu membro que chupei como carinho. S� agora pude observar melhor a beleza daquela rola. Um saco gordo. Pentelhos em desalinho, alguns poucos brancos. O membro m�dio e grosso. Mais grosso na base e vai afinando para a cabe�a que � rosada, mostrando toda a glande. Deitei de bru�os. Coloquei um travesseiro no ventre para a bunda ficar alta. Abri as pernas e ele veio por cima. Creio que � a posi��o que mais se assemelha ao papai-e-mam�e, com o macho dominante por cima comandando as a��es.
Ah que delicia. Ele fez a penetra��o carinhosamente e se movimenta devagar. Sinto-o dentro de mim. O seu peso sobre o meu corpo. O seu h�lido na minha nuca. O seu gemido de prazer no meu ouvido. Desta vez n�o houve ansiedade, o prazer veio normalmente e intenso.
Nada de resolver os problemas que me levaram a minha terra natal. A noite sempre compro um vinho tinto seco e me dirijo a casa do Sr. Antonio, que nestas alturas � o doce vi�vo. Sempre fazemos do mesmo jeito. Ou ele goza eu chupando ou ele me penetra vindo por cima. O que me dar tes�o � a forma delicada dele me fuder e me falar palavras femeninas. Ele me chama de “meu amorzinho”, “minha gostosinha” e o m�ximo “minha queridinha”. A coisa acontece da seguinte forma: ele se movimenta devagar. Beija minha nuca. Geme “ah que delicia meu amorzinho”, “minha gostosinha”. Quando o gozo se aproxima, ele aumenta o r�timo sem brutalidade. Sinto sua pica pulsando dentro de mim e a�..... a� ele me abra�a com for�a e diz “aiiiiii queridinha” e jorra todo o seu leite quente. Fica encima de mim, com a respira��o ofegante. Lentamente seu abra�o vai afrouxando. Sua rola vai perdendo a regidez e me abandona. Ele deita de lado. S� resta o sentimento de paz, de sonol�ncia e o esperma escorrendo pelas minhas coxas.
Estou de volta ao Rio de Janeiro. Problemas em casa. Problemas no Escrit�rio. Clientes que se v�o. Novos clientes chegando. Contas a pagar. A agita��o da cidade grande. Tr�nsito enrolado. Engarrafamentos. Compromissos. Sandu�che substituindo o almo�o.
Mais eu tenho um consolo. Pelo menos uma vez por m�s vou a minha cidade natal, com o pretexto de visitar parentes e amigos. Vou na sexta-feira a noite e volto no domingo a noite. Mais, na realidade eu vou � ser a QUERIDINHA DO DOCE VI�VO.
Ah. Hoje � sexta-feira preciso compra um bom vinho tinto seco.