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TOPO TUDO POR UM HETERO PARTE 1

Topo tudo por um Hetero gostoso!



Ol�, pra quem ainda n�o me conhece sou Gabriel, paraense, branco de cabelos negros, olhos castanhos, 1,83m, n�o curto esportes, mas sou viciado em academia e assim mantenho meus 90 a 95 k bem distribu�dos num corpo sem barriga, costas largas, bra�os fortes, pernas grossas e bunda larga e roli�a. Este � meu segundo conto.



Sou Gay assumido, nada afeminado e chamo muita aten��o de homens e mulheres. Sempre namorei s�rio mas depois de anos comprometido resolvi que tava na hora de curtir a vida. O ano de 2006 tinha come�ado de uma forma maravilhosa... mas n�o � do Kadu que vou falar nesse relato... Mas calma! Vou falar muito dele ainda pois nossa est�ria at� hoje ganha novos cap�tulos.



Hoje falarei do meu segundo hetero. O meu xar� Gabriel.



Como j� havia dito, canto em uma banda e n�o fico levantando bandeira sobre minha sexualidade, mas n�o engano ningu�m. Se perguntarem, respondo sem pestanejar.



Era mais uma noitada de sexta e estava cantando em um bar local. Bar da moda com muita gente bonita bebendo e curtindo a vida. Reparei que numa mesa bem a minha frente haviam alguns casais e entre eles uma mo�a loira muito bonita que n�o parava de me olhar. Como sou cantor � normal que fiquem me olhando, mas percebo quando tem algo diferente no olhar. Quando acabou o guigue, desci do palco e ela prontamente se levantou pegando no meu bra�o falou:



_ Ta metido e nem lembra dos velhos amigos n�?



Nossa como odeio isso... Fico olhando pra pessoa tentando lembrar e nada... Que situa��o chata. Mas sempre ajo da mesma forma. Digo um: Nooooossa quanto tempo!!!! E dou um abra�o levando a situa��o para ganhar mais pistas e tentar matar a charada.

Convidou-me pra sentar um pouco e na mesma hora passei o pano na mesa e vi que seus amigos eram bem interessantes. Pedi s� um tempo para ir ao banheiro (duas horas cantando e bebendo cervejinha) e ir ao caixa receber meu cach�. Mijei botando a cabe�a pra funcionar e nada! No caixa olhava pra ela e nem tchum. N�o lembrava mesmo.



Juntei-me ao grupo e j� ia revelar minha mentira quando ela me apresenta:



_ Esse � o Gabriel gente, no prim�rio �ramos insepar�veis... Do meu irm�o Gabriel voc� lembra n�?



E apontando pra ele que logo me estendeu a m�o com um sorriso arrebatador.



Claaaaaaaaaaaro! Lembrei na hora. Era a Marcela. Como ela havia mudado. Tava uma gata. Bem diferente da gordinha com �culos fundos de garrafa e de aparelhos nos dentes. J� seu irm�o continuava bem gostoso, s� que mais homem, mais malhado, mais tesudo. Tremi na hora. Um filme do meu passado rodando na cabe�a. Fazia a quinta s�rie junto com Marcela e Gabriel a Oitava. Ele era o astro do futebol de sal�o e v�lei de quadra. Lembrei de como babava vendo suas coxas morenas naqueles shortes branco transparentes, curtos. (os shortes daquela �poca eram bem melhores que os folgad�es de hoje n� gente¿) E de quantas vezes fingia ir mijar para v�-lo tomando banho no vesti�rio do col�gio depois das partidas.



Marcela quebra meu transe falando das saudades e que sempre pensava em mim e que ficou surpresa quando viu que era eu quem estava cantando. Falei que ela estava linda e perguntei onde ela havia se metido por tanto tempo. Lembrou-me que a fam�lia dela tinha ido morar pra Salvador devido o pai que era m�dico da aeron�utica. E que s� agora estavam retornando pra Bel�m de vez. S� a� fui perceber um leve sotaque baiano nela. O que me fez brincar:



Mora uns aninhos na Bahia e j� chega falando arrastado... Depois o metido sou eu!



A brincadeira levou à turma as gargalhadas e pedi uma cerveja pra n�o perder o pique.



Toda hora dava um jeito de observar meu xar�. Olhei logo pro dedo e n�o vi alian�a, era o �nico desacompanhado da turma e quando espregui�ou se alongando a blusa subiu e vi um pouco da sua barriga sarada e com p�los aparados. Do jeito que eu gosto. N�o me contive e fiquei vendo o espet�culo. Quando subi o olhar percebi que tinha sido flagrado por ele. Meu rosto esquentou na mesma hora mas ele n�o esbo�ou rea��o alguma. Me acalmei.



O papo tava bom, mas minha carona (O baixista da banda que morava longe que nem eu) me deu sinal para irmos. Comecei a me despedir dando a carona como desculpa de ir cedo e logo fui indagado por Marcela pra saber onde estava morando. Respondendo, descobrimos que mor�vamos relativamente perto e n�o me deixou ir, prometendo-me levar em casa. N�o tinha como recusar e fiquei. Deu-se in�cio o interrogat�rio e respondi que estava solteiro e n�o estava a procura, pois estava curtindo minha liberdade. Ganhando rapidamente o apoio dos homens da mesa e a cara feia das acompanhantes.



O rel�gio bateu 3 da manh� e est�vamos pagando a conta. Gabriel n�o deixou que pagasse minha parte pois eu era um convidado naquela noite. Fiz a cena padr�o de “N�o. De jeito nenhum.” Mas confesso que adoro essas gentilezas. No carro os dois casais se acomodaram no banco traseiro e banco do carona ficou a minha disposi��o, ao lado do meu futuro marido (Sonhar n�o custa nada).



Deixamos a fulana, que n�o guardei o nome, primeiro. Marcela decidiu dormir na casa do namorado e se despediu de mim com um convite para ir tomar um banho de piscina na casa deles no domingo seguinte. Convite aceito e ganho um pedido de desculpas por ela n�o me acompanhar at� minha casa...



_ ... Mas o mano te deixa l� s�o e salvo.



Mal sabia ela que com ele eu queria mais era me perder!



No carro 3 homens b�bados. Sem a presen�a feminina come�a o papo de macho. O rapaz alegrinho no banco de tr�s come�a a falar das gostosas que estavam no bar. Da fulana que tinha um peit�o e da ciclana que tinha um bucet�o que pulava na cal�a branca e tal... Na hora me veio a cabe�a “O que t� fazendo aqui” mas rapidamente tive a resposta ao olhar pro lado e ver meu Xar� sorrindo. Afogado nos meus pensamentos nem percebi que est�vamos entrando num inferninho chamado LOCOMOTIVA que ficava no nosso caminho.

Rapidamente perguntei:



_ O que estamos fazendo aqui?



Os dois rindo falaram juntos:



_ Relaxa



Gabriel continuou:



_ T� cedo pra irmos pra casa. Bora curtir um pouco.



Nunca havia entrada ali e fiquei meio assustado. No estacionamento j� dava pra ver um monte de puta seminua se oferecendo pros motoristas. Vi um taxista com a cal�a arriada recebendo um boquete de uma negona sem a maior cerim�nia. Um lugar meio sujo que me deu nojo mas curiosamente estava excitad�ssimo. Sexo pairava no ar.

Paramos o carro e fomos em dire��o a boate do lugar. O carinha que nos acompanhava j� tava entrando com a m�o dento da saia de uma puta. Comentei:



_ Nossa. Ele n�o perde tempo.



Gabriel soriu.



Fomos pra uma mesa e pedimos bebida. Olhava em volta e ainda n�o estava acreditando que estava ali. Mulheres nuas dan�avam no palco e os clientes batiam punheta em suas cadeiras. Uns recebiam uma boa chupada e quando percebi nosso “amiguinho” j� estava com o pau pra fora sendo muito bem tratado. Um pau grande e bonito mas naquele momento s� tinha olhos pro meu Xar�.

N�o demorou muito e duas putas j� estavam rondando nossa mesa querendo um programinha. Nunca que vou gastar meu suado dinheirinho com mulher n�! Recusei as investidas. Gabriel se inclinou pra perto do meu ouvido e perguntou:



_ Algum problema meu chapa? Nenhuma te agradou?



Respondi:



_ Isso tamb�m!



Ele franziu o rosto e disse:



_ Meu chapa, se for problema com grana n�o te preocupa que voc� ainda � meu convidado.



Me ofendi um pouco e respondi:



_ Meu chapa. N�o tenho problema com grana e sim com essa situa��o.



Ele me olhou sem entender e completei:



_ Mas relaxa. Curte a vontade com teu amigo que t� de boa! Vou fumar um cigarrinho l� fora e depois volto.



Levantei e fui em dire��o ao estacionamento catando meu ultimo Carlton red.

Na primeira tragada Gabriel que me seguiu veio perguntar se tava tudo bem:



_ Cara, desculpe qualquer coisa! Voc� ta ofendido? Nem perguntei se voc� queria vir e j� fui entrando aqui. Sei que tem gente que n�o curte esse lance de pagar puta e tal...



Cortei ele e disse:



_ Gabriel, relaxa que n�o tem nada disso. Eu n�o sou puritano, n�o vejo problema nisso. Achei at� excitante. Mas o que oferecem aqui n�o me interessa.



Ele desconfiado perguntou com um ar ir�nico:



_ T�... Voc� n�o curte sexo?



Respondi na lata:



_ O que n�o curto � mulher!



Desmontei o cara. Ele ficou sem palavras. Gaguejou e n�o saia nada. Eu ri da situa��o e o tranquilizei dizendo:



_ Cara, relaxa, n�o tenta dizer nada agora. N�o �s obrigado a me dizer nada. Volta l� curte tua noite e se quiseres posso at� pegar um t�xi e me mandar.



Ele fechou a cara e disse num tom mais grave pra provar que era macho:



_ Para com isso velho. Voc� � meu brother, veio comigo e eu vou deixa-lo em casa. E esse teu problema n�o afeta em nada...



O cortei perguntando:



_ Que problema? Se est� se referindo ao fato de ser gay garanto que isso n�o � problema nenhum pra mim. Pra voc� �?



Ele mais sem gra�a ainda disse uns n�os gaguejantes, baixou a cabe�a e disse que ia entrar.

Acabei meu cigarro e entrei. Ao chegar na mesa vi meu xar� de pau pra fora e uma sortuda atracada nele. Nossa... que pica! E pensar que no col�gio fiz de tudo pra ver de relance aquela jeba e ela ali, exposta a menos de um metro de mim. Em sua plenitude! Dura!

Percebi que ele ficava me olhando pelo cantos dos olhos. E eu fazia de tudo para n�o olhar fixamente para e dire��o dele. Para n�o deixa-lo sem gra�a. Mas era tenta��o demais pra mim. Disfar�ava e olhava aquela picona. Reta, grossa, com veias sem exagero, mais morena que sua pele, p�los aparados e um saco perfeito. Acho que media uns 20 cm. Um pouco maior que a minha. Quando ele estava prestes a gozar come�ou a gemer e me dei conta que ele estava me encarando. Gozou forte na boca da puta olhando em meus olhos. Aquela cara safada, os olhos piscando irregularmente, a boca entre aberta e a l�ngua no canto da boca. Nossa! Que inveja que me deu daquela puta escrota.



J� no carro Gabriel passou do meu destino dizendo que o rapaz morava bem mais longe e que me deixaria por ultimo pra ter compania pois tinha medo de dormir na dire��o. Concordei. Deixamos o safadinho e na volta sabia que seria sabatinado. N�o deu outra.



_ Nossa cara. N�o acredito que tu �s gay! Voc� � todo grand�o, forte, bonit�o. Vi as minas pagando maior pau pra voc� l� no bar. S� pode estar de sacanagem. Como foi pra tu virar isso? E at� desperd�cio!



Estranhei pois geralmente esse coment�rio infeliz de desperd�cio to acostumado a ouvir de bocas femininas.



_ Tua m�e sabe? Teu pai? A Marcela sabe?



Achei uma leve gra�a e disse:



_ Gabriel. Eu n�o virei isso! Sempre fui! Me aceitei com 19 anos. Voc�s j� n�o estavam morando aqui se n�o saberiam desde ent�o. Minha fam�lia toda sabe, meus amigos todos sabem, n�o escondo de ningu�m mas tamb�m n�o saio falando: Ol�, me chamo Gabriel e sou gay! E sobre o lance de desperd�cio, te garanto que aqui n�o ta estragando nem sobrando nada. Me aproveitam at� o caro�o.



Ele ficou meio vermelho e mudo por um tempo.



Abriu a boca pra falar mais besteira.



_ Mas voc� tentou ajuda? Conversou com algum psic�logo? Tentou com mullher? Talvez voc� n�o tenha pego uma porreta. Quando pegar “uma certa” ela faz voc� virar homen.



Ri meio irritado e disparei:



_ Olha Gabriel. Procurei ajuda sim, conversei com um monte de gente, mas apenas pra entender o que eu sentia, e n�o pra mudar algo pois n�o tinha e nem tem, nada de errado comigo. Quanto a mulher, fiquei e fico de vez em quando se me interessar, mas em nada muda. Tenho tes�o por algumas mas n�o seria capaz de ama-las entende? E isso que me faz Gay. Amar homens.



Ele despara:



_ Aposto contigo que se uma mulher te pegar de jeito voc� vira homem!



Respondi na mesma hora:



_ Aposto contigo que se eu te pegar de jeito voc� vira mulher!



Ele visivelmente irritado me diz para respeita-lo. E eu digo que ele n�o estava me respeitando.



_ N�o estou pedindo para voc� me aceitar, mas quero que ao menos me respeite. � o m�nimo pra qualquer ser humano.



Ele ficou calado e percebi um volume maior no meio de suas pernas.

Ele falou:



_ Vi voc� me respeitando n�o tirando o olho do meu pau enquanto eu gozava!



Sem gra�a respondi:



_ Se tivesse uma mulher gostosona com uma buceta linda aberta na tua frente o que irias fazer?



Ele respondeu:



_ Ia cair de boca com tudo!



Me dando a deixa falei:



_ Viu como te respeitei!



Ele ficou somando 2 + 2 e depois de um tempo em sil�ncio constatou:



_ Quer dizer ent�o que me achas gostos�o com um pauz�o lindo e tava se segurando pra n�o cair de boca?



Me assustei um pouco com a conclus�o (cert�ssima) que ele chegou e respondi com meu sil�ncio e um olhar que dizia: BRAVO!!!



Nem havia percebido que estava j� em frente de casa. Parou o carro e brincou:



_Quer que eu des�a e abra a porta do carro senhorita?



Respondi j� abrindo a porta:



_ Quem sabe um dia!



Entrei rapidamente e j� na minha sala n�o ouvi o caro arrancando. Olhei pelas cortinas e ele continuava l�. Fiquei pensando o que fazer e com a demora fui ver se estava tudo bem. Ele estava dormindo.



Fiquei observando ele por um tempo e tentei achar uma solu��o. Como n�o sei dirigir n�o dava pra leva-lo. Resolvi acorda-lo. Depois de muito esfor�o ele acordou como que voltando de uma sess�o de hipnose, meio assustado. Eu disse que ele n�o tinha condi��es de dirigir daquele jeito e pedi que ele entrasse e dormisse em casa. Depois de discutir e me fazer prometer que n�o ia atac�-lo, topou minha oferta e o levei praticamente carregado pra dentro de casa.



Subimos as escadas e o levei pro quarto. Peguei uma pijama e joguei no seu peito. Fui escovar meus dentes, e vi que precisava de um banho. J� limpo e de samba can��o o encontrei s� de cuecas com pijama em uma das m�os. O Cara tava t�o louco que n�o teve for�as pra vestir. N�o queria encostar nele para vesti-lo mas conclui que ia ser pior quando ele acordasse s� de cuecas. Comecei a vesti-lo e na hora de passar o shorte pela bunda o filho da puta se inclinou pra cima e deixou o pau quase na minha cara! Passei o shorte e ele relaxou novamente. Deviam me canonizar nesse momento. Deitei ao seu lado na cama (infelizmente uma King size) e capotei.



Acordei com o rel�gio marcando 14h. Nem sinal dele. Desci com uma fome e pego um susto quando chego à cozinha e vejo Gabriel sentado na mesa com meus pais na maior gargalhada tra�ando um peixe de forno com alcaparras (receita do meu pai). Ao perceber minha presen�a Gabriel abre um enorme sorriso e diz:



_ At� que enfim Bela adormecida!



S� meu pai pra rir de uma gra�a t�o sem gra�a.

Minha m�e j� arruma um prato ao lado dele e come�a a me servir. Sento desconfiado e recebo um beijo na bochecha do filho da m�e.

Minha m�e toda feliz (h� tempos que n�o aparecia com namorado fixo o que a deixava nervosa pois n�o gostava de me ver galinhando) come�a a elogiar Gabriel.



_ Adorei seu amigo...



Gabriel come�a a falar que foi interrogado sobre onde morava, o que fazia, de onde nos conheciamos... Fiquei pensando em que parte do filme eu havia dormido e perdido o enredo! Mam�e finaliza:



_ Passou no teste!



Risos. Menos meus!



Comi bem r�pido e subi pro quarto puto da vida. Quando ele entrou estava rindo se divertindo com tudo.

Olhei pra ele e falei num tom baixo:



_ Estais se divertindo? Eu abro a porta da minha casa pra te ajudar e voc� faz isso?



Ele ficou espantado e n�o dei chance de falar nada. Continuei.



_ A minha vida n�o � piada cara! Meus pais, como voc� percebeu, s�o maravilhosos e me ap�iam em tudo na vida. S�o raros. E n�o � um playboyzinho mimado que nem voc� que vai chegar aqui e tirar onda com a cara deles! Por favor troque de roupa e v� embora.



Elese trocou ali mesmo na minha frente e falou:



_ N�o fiz isso pra tirar onda com a cara de ningu�m. Acordei morrendo de sede, desci pra beber �gua e fui surpreendido por sua m�e j� me oferecendo caf�. Fiquei nervoso, sem jeito e ela me acalmou dizendo pra n�o me preocupar dando uma piscadela como que dizendo “sabemos de tudo”... Fiquei sem gra�a... E como eu ia explicar toda a est�ria de ontem. Fiquei calado pra ver no que ia dar esperando voc� aparecer. Depois relaxei e pensei: To na bosta mesmo ent�o vou me sujar!



Falei:



_ Nossa que express�o perfeita pra definir a situa��o.



Ele se tocando da merda que havia dito pediu desculpas mas uma vez. Nervoso. Percebi que tinha o dom de desconcerta-lo.

Pedi desculpas pela raiva e o aconselhei a ir.

Ele ficou me olhando e disse:



_ Cara, sorte do cara que namorar voc�. Al�m de voc� ser uma pessoa bacana e bonit�o, o sortudo vai ter uma sogra e um sogro maneiros!



Ri do coment�rio e descemos. Ele partiu!



Sentei na sala e contei uma vers�o light da est�ria pra minha m�e afim de explicar que ele n�o era meu namorado. Claramente desapontada minha velha revela algo que me deixou encucado: De manh� ela entrou no meu quarto pra me acordar e tomar caf� e se deparou com ele sentado na minha cama j� acordado e eu dormindo fazendo as pernas dele de travesseiro. Ele fazia carinho nas minhas costas e cabelos. Quando a viu se espantou e ela rapidamente o acalmou e se retirou. Mais tarde entrou de novo para chamar para o almo�o e ele estava na mesma posi��o s� que dormindo. Mas acabou despertando com o barulho e desceu para almo�ar.



Ent�o ele mentiu... me animei!



Por volta das 20h recebo o telefonema de Marcela confirmando o churrasco e piscina de domingo em sua casa. Topei na hora. Confesso que nem dormi direito com pensamentos bem excitantes sobre meu xar�.

Acordei cedo, escolhi minhas armas de sedu��o. Uma sunga branca bem reveladora de um palmo que deixa um pouco a papinha da minha bunda e parte da minha tatoo de fora (adoro essa sunga), bermud�o rosa com flores brancas, uma regata branca pu�da com uns furos (parecendo que � velha mas n�o �... Acreditem, essa regata fica muito sexy), �culos escuros, cal�ando um sandalh�o de couro branco e bon� bege. Peguei o t�xi e fui rumo ao condom�nio deles.

Cheguei na casa por volta das 11h e o pagode (que odeio!) rolava solto. A porta estava aberta (Vantagem de morar em cond�mino fechado) e fui entrando seguindo o som. A casa era enorme, muito bem decorada e a �rea de lazer que ficava nos fundos tinha uma �rea de churrasqueira, forno de pizza a lenha, um mes�o de madeira com v�rias cadeiras e uma piscina grande com direito a sauna. Linda casa.

Marcela fez um esc�ndalo quando me viu gritando:



_ Lindo, gostos�o... At� que enfim chegou! Ah se eu fosse solteira e se n�o fosses meu amigo!



Ri da palha�ada e fui abra�a-la.

Tinha uma turma nova e rapidamente fui apresentado. E infelizmente eram mais mulheres. De homem s� o namorado da minha amiga, o rapaz que gozou com o boquete da puta e eu. Exato! Meu amiguinho n�o estava l�.

Tentando disfar�ar meu olhar, que percorria por toda a �rea afim de encontra-lo, perguntei por ele.



_ Foi apanhar a namorada.



Respondeu Marcela sem saber a dor que me causara rsrsrsrsrs.



J� tava na quarta latinha de cerveja quando Gabriel chega com a vil� da est�ria. Uma loira bunduda de gosto duvidoso. Tipo “Mulher Melancia”, carnes at� demais. Quando me viu ficou meio sem gra�a e me deu um simples: “Fale!” e me apresentou a “gata”. Me senti meio deslocado na mesa pois as meninas fizeram um clube da Luluzinha e no meu canto s� se falava de futebol. Assunto que s� me interessa na Copa e olha l�... Gabriel nem olhava na minha cara e ficava sempre agarrando a “melancia”. Levantei me oferecendo pra comandar o churrasco junto com Marcela.

Come�ou o maior tititi, lembrando dos tempos de col�gio e logo fiquei sabendo que as “mo�as” presentes estavam na maior disputa pra ficar comigo.



_ At� a Ana ta te dando umas secadas!



_Quem?



_ A nova bisca do meu irm�o!



Foi a minha deixa...



_ Por que bisca¿ Voc� n�o gosta dela¿



A� fiquei sabendo que n�o era nada s�rio, que ele trocava de mulher que nem roupa e que ela nem fazia mais quest�o de ficar intima, pois quando come�ava a se apegar com uma “cunhada” essa era substitu�da.



Almo�amos e fiquei espantado com a quantidade de gordura que minha rival consumia. J� eu comi bem pouco, pois n�o queria que o bucho cheio atrapalhasse meu tanquinho na hora de me exibir.



Passou uma meia hora e a Melancia foi ao Banheiro (Talvez eliminar toda aquela gordura) e vi que era o momento certo pro meu show. Munido dos �culos escuros, que n�o deixavam ver para onde eu olhava, levantei e tirei minha blusa. De frente pro meu alvo desabotoei a bermuda e a tirei. Percebi que meu show tava longe de ser exclusivo, pois ganhara a aten��o dele e de todas as meninas da mesa. Pra provocar mais comecei a me espregui�ar alongando os bra�os e contraindo bem a barriga, fazendo meus gominhos aparecerem. Fui tomar uma chuveirada com movimentos friamente calculados para seduzi-lo. Tirei os �culos e pulei na piscina.



Meu Xar� resolveu me acompanhar e me presenteou com uma vis�o maravilhosa de seu corpo em uma sunga com manchas verdes e um colar em a�o. Nadou em minha dire��o, afastado do povo, e emergiu na minha frente. J� me deixando excitad�ssimo.



_ E a�, explicou tudo pros teus pais?



_ S� pra minha m�e. Meu pai n�o se interessa muito na minha vida.



_ Ent�o ela j� sabe que n�o sou fruta?



_ Hum... ela acha que voc� � uma interroga��o! Afinal macho que � macho n�o fica fazendo cafun� no outro enquanto dorme.



(Continua na parte 2!)





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