0l� para todos, sabe existe experi�ncia na nossa vida que � dificil compartilharmos sem sermos julgadas pelas outras pessoas. Por�m o que ocorreu comigo � algo que mudou muito minha vida. Sem mais delongas, apenas quero afirmar que os nomes contidos neste relato s�o fict�cios por�m a hist�ria � bem real. Meu nome � rosangela � sou de uma regi�o muito pobre do estado do Par�. Sou professora numa escola p�blica para o ensino fundamental. Certa vez estando em grande dificuldades financeiras, fui eu e meu companheiro Jo�o para goiania afim de comprar algumas roupas e perfumes e revender na minha cidade na regi�o de ulian�polis - PA. Sei que a maioria das pessoas quando relatam um conto costumam aumentar a beleza e as caracter�sticas do personagem. Mas a verdade � que eu nasci com o dom da beleza e isto para o ambiente em que eu vivia foi muito ruim para mim. Sou morena clara. Cabelos bem longos e muito lisos e sedosos. tenho 56 quilos para uma altura de 1,69. olhos bem pretos e profundos. Uma vez consegui ganhar o t�tilo de rainha do ver�o quando tinha ent�o 19 anos apenas. e depois disso minha vida se tornou um verdadeiro inferno. Pois aqui, na minha regi�o existe ainda um forte sistema de coronelismo e eu era constantemente assediada. Sempre fui �tima aluna e boa em portugu�s e reda��o e meu sonho era ser uma secret�ria ou professora bilingue. Mas acabei me tornando uma dona de casa bem simples e com um padr�o de vida bem pequeno. Meu pai, homem bom, mas simples e rude foi contr�rio a minha ida neste concurso e creio que ele tinha raz�o, Pois constantemente ele era chamado de sogro nas ruas e por diversas vezes ele recebeu proposta indecorosas desses "coron�is" para ser sustentado ou aposentado e receber regalias, bastando para tanto permitir o 'namoro' da filhinha com algum deles. Meu pai era extremamente severo e n�o conseguia admitir que eu n�o tivesse culpa e sempre falando que eu queria me exibir nesse concurso e hoje eu era apesar de totalmente virgem a prostituta da cidade. Eu chorava convulsivamente todos os dias e meu pai sem piedade continuava a tribuir a mim a culpa pela desonrra da fam�lia. N�o me restou alternativa, Sen�o a que meu pr�prio pai ofertou que era casar com o filho do seu compadre que � meu atual companheiro o jo�o. Como narrei acima, depois de tentarmos v�rias op��es, Pois ele Jo�o apesar de muito trabalhador tinha pouca cultura, homem pouco atraente e totalmente previsivel. com cerca de 3 anos de idade a mais do que eu resolvemos juntar nossas poucas economias e viajarmos ent�o para goiania na busca de dias melhores. Tomamos o �nibus na vizinha cidade de Dom-Eliseu pois tinhamos algumas coisas a resolver l� e por incrivel que pare�a estava uma noite muito fria aqui no Par�. 0 �nibus estava lotado e n�o conseguimos assentos lado a lado estava de cal�a comprida e agasalhada, assim como meu marido bem agasalhado. Ele sentou-se num corredor e eu cerca de 2 fileiras atr�s me sentei do lado oposto. N�s pegamos o �nibus numa parada e n�o na rodovi�ria e a luz foi acessa brevemente e antes mesmo de conseguirmos sentar j� estava apagada. Sentei ao lado de um homem e rapidamente ajeitei minha mochila e n�o querendo nenhum tipo de prosa me virei na poltrona , me cobri com um coberto fino que a empresa oferece e deitei de lado. Passado menos de 5 minutos sinto uma m�o decidida me tocando firmemente sem ter qualquer pudor ou receio da minha rea��o. Fiquei perplexa e extremamente assustada, Porque era de se esperar que algu�m ousasse me tocar, por�m aos poucos e gradualmente. Mas o fato estava l�. Algu�m decidiu de forma contundente me tocar e possuir. Simplesmente gelei. Porque a mim s� restava duas a��es. 0u eu gritaria ou cederia. Tentei me posicionar de forma a me afastar o m�ximo e virar de outro lado. Por�m tudo foi em v�o. Existia ali um homem que sabia o que queria e claramente me fazia entender me tocando sem receios todo o meu corpo. Confesso que minha �nica rea��o era nada fazer, na minha mente todas as possibilidades existiam. Desde um man�aco homicida que podia possuir uma arma de tal certeza que ela agia. Quanto um homem sedente de paix�o e desejo e cheio de determina��o que exigia com f�ria o corpo de uma mulher. (continua)