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O CABO E O COMANDANTE

Era dif�cil algu�m n�o gostar de Anderson em todo o quartel. Sua conduta era invej�vel e, raro no ambiente militar, o cabo a todos tratava com muita cordialidade e simpatia. Era jovem, estava no auge de seus vinte e sete anos e todos que eram seus amigos mais pr�ximos sabiam do amor que tinha por sua namorada, e de seus planos de se casarem em mais tr�s ou quatro meses. Anderson era um homem muito bonito, e isso despertava o interesse daqueles que, por tr�s da farda, escondem um desejo enorme por indiv�duos do mesmo sexo. Era branco, com a pele bastante clara, media cerca de um e noventa e tinha um corpo volumoso, bem talhado, malhado pelas longas horas de exerc�cios f�sicos a que se prestava todos os dias. possu�a pernas grossas, n�degas grandes e firmes, barriga esculpida em gomos duros e um peitoral largo e tenro, como o de um nadador. Os bra�os eram volumosos, como as pernas, e as m�os, grandes e viris. Em seu rosto, no entanto, repousavam fei��es de menino, uma boca extremamente rosa, nariz fino, olhos azuis cativantes e uma cabeleira castanho-clara cortada bem rente. Foi por tudo isso que o Comandante Mathias desenvolveu pelo rapaz extrema obsess�o.

O comandante Mathias era um devorador de homens. Se ele gostasse de um de seus subordinados, se pensasse que poderia ter uma noite agrad�vel ao lado de um deles, faria o que estivesse ao seu alcance para conseguir isso. Numerosas eram as hist�rias que circulavam sobre ele pelos corredores, salas e dormit�rios do quartel. Em geral, ou o rapaz cedia aos caprichos do tirano ou, estranhamente, era acusado de algo que levava ao seu desligamento do ex�rcito. As hist�rias conhecidas, no entanto, eram contadas pelos caras que saiam do quartel, o que dava certa seguran�a aos que aceitavam se subordinar a vontade de seu superior. Mathias era um homem discreto, e sabia da import�ncia de preservar a imagem daqueles que resolvia ter para si. Era um homem n�o menos belo que Anderson. A idade aperfei�oara seu belo corpo monumental, cuja altura era a mesma do jovem cabo. Era moreno, a pele bastante dourada, musculoso e bem talhado, com pequenin�ssimas acumula��es de gordura nos lugares certos: n�degas, pernas e tronco. As fei��es eram de predador: tez lisa, olhos grandes, nariz aquilino e boca carnuda. Usava seus cabelos quase raspados e estava sempre impec�vel em seu porte altivo.

Mathias j� vinha abordando Anderson fazia seis meses, e o rapaz se fez de desentendido a princ�pio, e depois resolveu ser claro: n�o gostava de ter rela��es sexuais com homens e tinha namorada. N�o faria o que o comandante queria. Numa noite, ele fora chamado ao gabinete de Mathias:

– Sente-se, filho. E fique calmo.

– Estou calmo, Senhor – disse, sentando-se na cadeira apontada.

– Filho, vou lhe dizer com todas as letras: estou querendo salvar seu casamento. Sei da import�ncia de sua namorada para voc�, e sei que, sem emprego, n�o poder� casar. Eu posso cavar sua demiss�o com um estalar de dedos. O que faremos ficar� s� entre n�s, n�o h� a necessidade de preocupa��o. Eu o escolhi, filho, e voc� ser� meu. Ou n�o ter� mais emprego, est� claro?

Anderson chorava l�grimas contidas. A humilha��o era a pior de todas as que passara em sua vida. Mostrando-se penalizado por pura hipocrisia, Mathias se levantou e foi at� bem pr�ximo do cabo. Afagou-lhe os cabelos e continuou:

– Estarei esperando por voc� amanh�, no hor�rio da sa�da. Diga a sua namorada que far� escala noturna, por que passaremos a noite em um motel. Do contr�rio, j� sabe o que acontece.

Anderson saiu daquela sala sem ch�o, sem saber o que fazer. N�o poderia ficar desempregado agora, justo agora que iria se casar e ter a vida feliz que sempre sonhou ter. n�o podia pensar em ser subjugado sexualmente. Mas o amor pela namorada e pela profiss�o falara mais alto e ele j� tinha sua decis�o: vou sair com o comandante. Ser� como um estupro e ningu�m pode lutar contra um estupro.

No hor�rio marcado para o encontro, j� sem farda, o comandante aguardava em seu carro, um Vectra preto, e avistou quando Anderson, tamb�m sem farda, se aproximou a poucos metros. Temendo ser visto, o rapaz entrou no carro rapidamente, olhando para seu superior e fazendo a salda��o de costume, sendo costumeiramente respondido. No caminho, Mathias tentou conversar com o cabo, mas ele estava tenso de mais, e por vezes nem ouvia o que estava sendo dito. Compreendeu: ele sabe que vai dar a bunda pela primeira vez, � h�tero e deve estar com o cora��o extremamente revoltado. Del�cia.

Quando chegaram ao motel de luxo, dentro do apartamento, o comandante tirou do carro uma mochila enorme, contendo algumas roupas. Para ele, uma farda completa, que foi ao banheiro e vestiu, sem deixar o rapaz v�-lo. Quando saiu, era o comandante, tal qual Anderson o conhecia: um s�mbolo de tirania e poder. Voltou-se para o cabo e disse que as roupas deste j� estavam no banheiro. Quando se trancou l� dentro, Anderson teve vontade de chorar, de desistir de tudo. Havia um par de botas de couro de cano muito longo, subindo at� acima dos joelhos, de salto agulha, femininas, pretas. Havia um quepe militar, usado em ocasi�es de gala. E n�o havia mais nada. Muito a contragosto, o rapaz se valeu daquele material e saiu do quarto, daquele jeito, nu, e trajando aqueles acess�rios. Com as m�os, cobria o p�nis. Estava vermelho de vergonha e �dio. Lembrou-se da exig�ncia feita sobre o �ltimo banho e teve nojo: deveria deixar todo o corpo livre de qualquer pelo. Ele estava fabuloso.

Mathias se aproximou, rodeou o rapaz e conferiu todo o material. Ele era mais lindo do que o comandante poderia imaginar. Seu p�nis erguia-se por sobre a roupa, ent�o, sentou-se no sof� e chamou: vem minha j�ia rara. Papai vai te tratar como um pr�ncipe.

Anderson se aproximou, e Mathias bateu na perna esquerda, fazendo sinal para que o rapaz se sentasse ali. Pousou uma m�o em sua cintura e com a outra, virou gentilmente o rosto do rapaz para o seu, dando um beijo terno, carinhoso, ro�ando de leve a l�ngua nos l�bios do cabo. Pediu a esse que tirasse as m�os do p�nis e as pusesse em redor dele, abra�ando-o. o rapaz atendeu. Os beijos foram evoluindo e, em um momento, Mathias abriu os olhos e percebeu que Anderson mantinha os dele fechados. Era o sinal: ele n�o estava com nojo. Afinal, Mathias fazia um bom trabalho.

A mente de Anderson era um turbilh�o de id�ias; seria poss�vel que estivesse se agradando daquilo? Nunca sentira atra��o por homens, mas n�o podia deixar de reconhecer que Mathias estava o deixando atormentado. O h�lito do comandante cheirava a menta, a quentura de sua boca e o gelado da bala produziam um sabor gostoso no beijo. Anderson, de repente, come�ou a reparar no perfume de Mathias, um cheiro amadeirado, elegante, uma l�grima brotou de seus olhos confusos e ele recuou ao beijo, por instinto.

– Calma, filho, voc� est� se saindo muito bem.

– comandante, eu sou homem.

–Eu tamb�m sou. Sou casado e tenho um filho de quinze e um de treze anos. Amo minha esposa mais do que tudo na vida. Isso nada tem a ver com momentos gostosos como esse...

– comandante, eu...

–pssssshhh. – o comandante o calou com gentileza, pondo um dedo nos l�bios ainda molhados do jovem cabo. – veja voc� mesmo:

Ao olhar para seu p�nis, Anderson constatou uma ere��o monumental. A m�o do comandante se dirigiu at� l� e tocou o �rg�o com carinho. Anderson se entregou ao beijo.o beijo estava quente e delicioso, e as m�os de ambos exploravam os corpos um do outro, deslizando pelas costas, agarrando a nuca, coxas... Mathias estava feliz: o cabo finalmente entendera o sentido da coisa. Tirando o casaco camuflado e a camiseta verde, o comandante revelou ao cabo um corpo escultural, quente, que come�ava a suar. Os amassos se tornaram mais intensos e os beijos j� n�o eram s� na boca, e sim no pesco�o e nos mamilos do cabo.

– Voc� ser� o meu pr�ncipe, aquele a quem vou foder com toda a suavidade desse mundo. Vou tratar desse cuzinho como se fosse um anel de brilhantes.

Ao ouvir isso, Anderson se retesou novamente. Ele iria dar. Iria deixar de ser homem e se tornar uma putinha...mas suas d�vidas se dissiparam. O comandante estava fazendo um boquete nele, com tanto cuidado e com tanto carinho, que ele nem cabia mais em si de tanto tes�o. Enquanto o chupava, o comandante deslizava as m�os pelas coxas do rapaz, e descia à virilha e ao per�neo rec�m-depilados. O cabo soltava gemidos de prazer. Mathias tirou as botas e as meias, revelando p�s bem cuidados e quentes, aos quais o cabo prontamente come�ou a cheirar e lamber. Interrompendo-o, o superior arrancou as cal�as e a cueca, mostrando uma ere��o t�o grandiosa como a de seu subordinado. Chupe, filho.

Anderson obedeceu. Tentou ter o mesmo cuidado e carinho que seu comandante havia tido. E foi bem sucedido. O moreno se contorcia de prazer. Foi ent�o que, retirando o quepe do subordinado e dando-lhe um beijo que resgatara sua confian�a, o comandante Mathias apontou a cama, pedindo ao cabo que se deitasse de bru�os. Anderson, com o cora��o batendo a mil, obedeceu.

Era a vis�o mais bela que Mathias j� havia tido. Aquele bund�o branco, virado para cima, aquelas botas indo at� a parte inferior da coxa, com aqueles saltos agulha, as costas bem delineadas e lisas, os bra�os fortes arqueados... seu pr�ncipe, totalmente entregue. Aproximou-se e se posicionou de forma que seu rosto se atolou naquelas n�degas e o cheiro que sentiu o fez triplicar o tes�o. Com as m�os, massageava as n�degas do rapaz e com a l�ngua, ia acostumando aquele cu virgem com as primeiras e suaves estocadas.

Quando Anderson sentiu que o rosto de seu comandante estava atolado em sua bunda, pensou em como pudera resistir àquilo por tanto tempo. Tanto prazer, tanta emo��o e ele com tanto nojo e tudo aquilo... as linguadas eram intensas e o cabo pensava que ia gozar, gemendo, totalmente entregue. Foi ent�o que sentiu Mathias levantar. Virou-se para ver o que ele havia ido fazer. O comandante voltou com um vidrinho de gel. Disse que era lubrificante e a velha tens�o tomou conta de Anderson de novo. Mathias sabia que essa seria a parte dif�cil, ent�o, resolveu relax�-lo mais. Arriou o vidrinho na cama e tirou uma das botas do rapaz. O suor deixava no couro um cheiro gostoso e Mathias se prendeu no aroma alguns segundos. Depois viu o p� grande e branco do cabo, que dava sinal de um leve chul�, pelo contato com o couro sem meia. O comandante ficou mais excitado e retirou a outra bota do rapaz, juntando seus p�s e passando-os no rosto, lambendo por uns cinco minutos cada parte deles. Mais relaxado, o rapaz deitou-se de bru�os, e o comandante encheu a m�o com o gel. Atolou o �nus do rapaz com o produto e passou um bom bocado em seu pr�prio p�nis. Posicionou-se acima do cabo, e este escondeu a cabe�a com os bra�os, em sinal de medo.

– quanto mede?

– Para que saber isso agora, meu pr�ncipe?

– Para me preparar para a dor. � maior que o meu?

–�

Pronto, Anderson sabia que o seu p�nis media 19 cm, ent�o, n�o seria nada f�cil. O comandante deslizou as m�os pelas axilas do homem lindo que se encontrava embaixo dele, sugerindo que largasse os bra�os, ao que o cabo obedeceu. Ent�o, mirou o buraco e lentamente foi encaixando a ponta do seu pau naquele anelzinho de brilhante. Anderson tremia, e Mathias ignorou. Pouco a pouco, introduzia seu caralho dentro do seu subordinado, que gemia guturalmente. Estava feito, mais um soldad�o desvirginado.

Anderson sentiu uma pontada gelada, que deslizou mais pra dentro, e quase desmaiou. Algo fora tocado dentro dele que lhe tirara por segundos o sentido. Doeu, mas n�o era uma dor lancinante, pois o comandante fez tudo com muito carinho. Mas o pouco incomodo logo se transformou em prazer, e as estocadas seguiam um ritmo agrad�vel. Anderson se pegou surpreso ao perceber que empinava a bunda, querendo ir mais fundo.

Enquanto comia o cabo, o comandante lhe beijava a nuca e as orelhas, e dizia o tempo todo o quanto ele era gostoso, o quanto era macho, mesmo estando entregue ao prazer de ser passivo. Chamava-o de pr�ncipe, de lindo, de gostoso, de filho. Ent�o, posicionou seu passivo de lado e, enquanto comia seu cu, come�ou a punhetar o caralho avantajado e duro que ansiava por orgasmo.

De repente, tudo mudou de cor. Luzes pequenas se espalhavam pelo quarto e Anderson pensou n�o saber onde estava. Um jato branco saiu de seu pau que era punhetado e uma c�cega dilacerante invadiu todo o seu corpo. Ele havia gozado.

Ao mesmo tempo, Mathias sentia que o buraquinho de seu cabo ia se alargando, e, deliciosamente, tinha vontade de ir mais e mais fundo. Sentindo o cheiro de suor de seu pr�ncipe se misturar ao perfume, o tes�o foi crescendo e, sob o calor que os envolvia, o comandante deixou para sempre sua marca dentro de seu subordinado. Um jato branco, que assinava as entranhas do cabo.

Quando tudo acabou, ambos se deitaram e descansaram. Anderson voltara a chorar. Pensava na namorada e sentia que aquilo era, ao mesmo tempo, a salva��o de seu casamento ea trai��o a quem tanto amava. Sem perguntar nada ao comandante, vestiu-se, e debulhou em choro. Pediu para irem embora. O comandante aceitou, pois j� havia conseguido o que queria. lembrou-se ent�o, que n�o poderia ir pra casa, porque disse a mulher que faria escala noturna, e no quartel seria ruim para entrar, pois j� eram onze da noite. Deitou-se na cama. Mathias deitou-se ao seu lado. As cenas da noite rodavam em sua cabe�a como um filme. Chorava. Queria apenas morrer.

Mathias se aproximou mais, dando nele outro beijo quente como dera horas atr�s. E novamente o cabo se pegou entregue ao seu comandante, beijando e pressentindo que iriam transar pela noite toda, e por noites e mais noites. Lembrou-se de que Mathias tamb�m era casado e tamb�m amava a mulher. E viu que aquilo era mais forte que os dois, era destino. Estava destinado a ser dominado pelo desejo de seu comandante. Quando se viu novamente nu e ereto, resolveu deixar de lutar.





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