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UM HAR�M MUITO DIFERENTE � HIST�RIA 2



Quando Fernando acordou, na manh� seguinte à sua primeira noite com Marcus, chorou por um bom tempo. Chorou porque de uma hora para a outra a sua vida havia mudado totalmente. Sua m�e devia estar morrendo de preocupa��o por causa de seu sumi�o, seus amigos da escola tamb�m deveriam estar preocupados, e ele n�o tinha id�ia do que fazer para sair dali, daquele lugar cercado de seguran�as por todos os lados. Sentou-se na cama, sentindo que estava nu, totalmente nu, e percebendo que alguns lugares de seu corpo estavam mais molhados, ou melados, do que de costume. Ao sentar, sentiu que seu �nus estava bastante escorregadio, e lembrou-se ent�o de tudo o que havia acontecido: Marcus, aquele velho porco filho de uma puta havia ido at� l� e deflorado seu anel virgem, e havia feito isso da maneira mais humilhante que conseguiu fazer. Fernando agora sabia como era ser a f�mea de um macho dominador, e se sentia ligeiramente anestesiado pela situa��o.

Ao se levantar, defrontou-se com um espelho e viu que o rosto trazia ainda um restante de maquiagem, os olhos ainda estavam fortemente delineados, e a boca bastante rosada. Ele correu para o banheiro e abriu a ducha fria, entrando embaixo dela em seguida, deixando a �gua despertar-lhe por completo, ent�o pegou o sabonete Dove na saboneteira e passou pelo corpo, com a maior for�a que podia passar, tentando retirar de si cada vest�gio de nojo que estava sentindo. Passou bastante espuma no rosto, tentando tirar a tinta que o afeminara para o abate. Enquanto se massageava, lembrou da noite anterior: os beijos ardentes de Marcus, a atitude humilhante que ele teve ao colocar o garoto para cheirar suas axilas e virilhas suadas, o momento em que ele o fez chupar seu pau e depois o cravou em seu rabo. De repente, Fernando percebeu que estava muito excitado.

Saiu do banho, enxugou-se e passou em volta da cintura a tarja de seda que lhe servia como �nica roupa. Cal�ou as sand�lias de tiras de couro e, quando olhava para os p�s, verificou que outro par de p�s se aproximava do dele. Subiu lentamente o olhar e se deparou com Gabriel, o belo rapaz louro de olhos azuis, dono de uma tran�a dourada que caia pela cintura.

Gabriel estava com uma mochila. Sorriu para Fernando e deu bom dia.

- Cara, sabe que depois do banho tem uma s�rie de cuidados que voc� precisa ter, n�o �?

- Que cuidados, cara?

- primeiro, seu hidratante: sua pele tem que estar sempre impec�vel, cara. O nosso marido n�o vai gostar de saber que gastou uma nota com produtos do Botic�rio que voc� n�o quer usar.

- Como voc� pode se referir a ele assim? N�s somos homens, ele n�o � nosso marido!

- Cara, � sim. E o �ltimo a discordar disso teve que dar o cu para um cavalo. O cavalo tinha a jeba t�o grande que o matou, e todos n�s vimos ele morrer nessa situa��o. Vai por mim, agrade ao homem e sua vida ser�, ao menos, suport�vel. Agora, tira essa seda da cintura e vem aqui.

Pouco a vontade, Fernando retirou a saia de seda e, pelado, se aproximou de Gabriel, que espalhou nas m�os uma generosa quantidade de hidratante de cereja e come�ou a passar em Fernando, iniciando pelos bra�os e m�os, subindo para o pesco�o, descendo pelas costas, com muita suavidade, e passando pela bunda depilada, branca e lisinha. Desceu pelas pernas e depois o virou de frente. Subiu pelas coxas, virilha, p�bis, barriga e peito. Depois, por �ltimo, limpou as m�os no pau de Fernando, que j� estava duro, insinuando que queria alguma coisa.

Ent�o, tirou da bolsa um creme de cabelo com a mesma fragr�ncia, passou nas m�os um bocado e espalhou pelas madeixas lisas e arrepiadas de Fernando, puxando-as num moicano bem jovial que o deixava lindo. Pediu a ele que se sentasse e tirou da bolsa um terceiro pote de creme: para os p�s. Os p�s dele eram tamanho 46, uma coisa linda, rosados, de unhas largas, muito bem aparadas e pintadas com base neutra e francesinha por uma das bichas efusivas do dia anterior. Massageou as solas quentinhas, ficando um pouco entre os dedos e se concentrando na planta dos p�s. Fernando sentiu que havia deitado na cama e deixado a situa��o ser levada da melhor maneira. Em p�, seu pau mostrava uma enorme e reluzente ere��o.

Fernando notou que Gabriel parou os movimentos e se p�s diante dele, com uma ere��o gigante por debaixo do saiote. Fez men��o de sair, mas Fernando o deteve, levantando-se e pondo-se entre ele e a porta:

- cara, voc� vai sair assim, e me deixar nessa situa��o?

- o que? Ereto? – ele perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- �. N�o podemos terminar o que come�amos?

- Cara, eu j� fiz tudo o que tinha que fazer em voc�, e agora o Diogo ia cuidar do meu tratamento, mas, se voc� quiser, pode fazer o que ele faria.

Dizendo isso, Gabriel retirou da mochila cremes muito parecidos com os aplicados em Fernando, mas com outra fragr�ncia: os cremes que eram usados em Gabriel eram de baunilha.

Fernando retirou o saiote de Gabriel e fez nele o mesmo procedimento: aplicou em cada parte do seu corpo, da mais comum à mais �ntima, aquele creme de baunilha t�o cheiroso, t�o suave, sentindo suas enormes m�os deslizarem sobre o corpo quente e definido do jovem louro, n�o deixando de notar que, apesar da rigidez dos m�sculos, ele tinha uma maciez maravilhosa. Fernando n�o entendia como aquele cara era ao mesmo tempo t�o m�sculo e t�o suave. Ele n�o era afeminado, mas era delicado, macio, como uma menininha. Logo, se deu conta de que era isso que ocorria no har�m: os caras se tornavam obras lindas, um misto de macheza e suavidade, e de repente se lembrou daqueles caras da Gr�cia Antiga.

Quando retirou as sand�lias de Gabriel para massagear seus p�s, sentiu o cheiro do couro misturado ao leve suor provocado pela fric��o da sola dos p�s do rapaz, e o cheiro estranhamente n�o o desagradou, ao contr�rio, somou tes�o ao processo. Fernando retribuiu a gentil massagem de Gabriel, deixando o louro bastante relaxado.

Foi ent�o que ele deixou o impulso o levar: delicadamente, foi-se deitando por cima de Gabriel, frente a frente com ele, encaixando-se ao corpo do rapaz. Sentiu suas pernas por cima das dele, sentiu suas genit�lias duras duelarem ao se encontrarem, sentiu que deitava seu abdomem e peito em cima dos de Gabriel e de repente seus rostos se colaram num beijo quente e gostoso e as m�os dos dois iam deslizando sobre os corpos um do outro, quando uma fala seca e imponente cortou o barato deles:

- Gabriel, voc� sabe que n�o pode brincar com ele ainda.

Era Marcus, de p�, olhando para os dois. Gabriel se levantou, e sua ere��o desabou rapidamente. De p�, logo ajoelhou-se diante do homem maduro a sua frente, pegou sua m�o e beijou, pedindo mil perd�es.

- Meu lindo, eu te perd�o sim. A sua fidelidade tem sido sempre t�o presente que voc� merece esse perd�o. Mas por enquanto, nada de brincar com a Nandinha aqui. Ele � meu, at� que eu diga o contr�rio, compreende?

- Sim, senhor, meu marido, eu compreendo.

- Ent�o, agora seja uma boa putinha e saia, deixe o papai aqui tomar conta da sua coleguinha. Quando eu for embora, daqui a tr�s dias, voc�s j� v�o poder brincar, est� bem?

- como quiser, marido. – dizendo isso, Gabriel se ausentou do quarto. Ao chegar l� fora, sentiu que seu rosto queimava de �dio. Pensou que ia chorar mas foi mais forte que a raiva. Ele sentiu que havia se envolvido com Fernando e que agora morria de ci�mes por saber que Marcus iria ter com seu moreno o que ele ainda n�o havia tido.

Dentro do quarto, Fernando, ainda em choque, continuava na cama na mesma posi��o, mas n�o havia mais ere��o em suas pernas. Marcus estava usando shorts azul de nylon, t�nis de correr sem meias e uma camiseta regata de malha branca. Era mesmo um cara bonito, pensou Fernando: mantinha um corpo impec�vel e o rosto era bastante cativante. Os olhos azuis e a pele clara lhe davam um ar mais jovem.

Ele se sentou na beira da cama e mandou que Fernando lhe tirasse os t�nis. Ao faz�-lo, o rapaz se deparou com um par de p�s brancos bem rosados, com unhas muito aparadas, e com apar�ncia de cuidados. Por�m, o odor que subiu foi t�o azedo que o fez recuar o rosto. Era um truque de Marcus: usava os t�nis de corrida sem meias para provocar a forma��o desse odor, que ele sabia que , num primeiro momento, humilhava e, depois, viciava.

Marcus ficou rindo do rapaz, que torcia o nariz e tentava desvencilhar dos p�s quentes que se chegavam a ele. Ent�o, mandou que Fernando se deitasse no ch�o e come�ou a pisar a face do jovem, empregnando-a do odor acre de seus p�s. Enfiava os dedos pelas narinas e pelos l�bios e Fernando se sentia um verdadeiro lixo.

Por quarenta minutos, ele fez o rapaz ficar ali, cheirando seus p�s cheios de chul�. Depois, disse que queria massagem, mas que a massagem deveria ser feita com a l�ngua. Humilhado, o jovem se colocou a lamber os p�s de Marcus, at� que ali n�o sobrou cheiro algum de chul�, tudo retirado pelas lambidas do garoto.

Marcus pegou um cilindro met�lico parecido com um m�ssil , e Fernando entendeu que se tratava de um vibrador. O vibrador tinha uma fivela para ser presa à parte da frente do usu�rio, de modo que era imposs�vel escorregar para fora do �nus. Enquanto Marcus lubrificava bastante aquela tora de metal, o jovem percebeu seus intentos malvados, mas se resignou. Ent�o, o homem veio com aquilo, ordenou que o rapaz ficasse de quatro e foi lentamente introduzindo os vinte e cinco cent�metros no cu de sua v�tima.

A temperatura gelada do vibrador causou arrepios na espinha de Fernando. E a cada cent�metro empurrado, era como se um bra�o inteiro estivesse entrando e o rasgando. Depois, Marcus o colocou de frente e prendeu as presilhas. O rapaz ostentava novamente uma ere��o colossal.

Ele se posicionou de forma que seu pau ficasse perto da boca de Fernando e o ordenou que iniciasse uma sess�o de sexo oral. O rapaz abocanhou a pica rosada de Marcus com seus l�bios quentes e avermelhados, j� n�o t�o espantado com o azedinho do gosto da cabe�orra de seu - cruz credo – marido. A pentelheira de Marcus arranhava a cara de Fernando enquanto ele estocava na boca do rapaz. Ent�o, ele deitou o garoto de barriga para cima e deitou-se sobre ele de modo que seu pau entrou na boca dele como se esta fosse uma buceta. E assim, Marcus foi fodendo a boca do rapaz, penetrando-a como quem penetra uma buceta ou um anus, at� que delirou de prazer e jogou todo o seu leite viscoso na cara do rapaz.

Ent�o, levantou-se e iniciou uma outra brincadeira: ele agora queria dar prazer a seu novo garotinho.

Virou um pouco a bunda de Fernando e achou, na base do vibrador, um bot�o. Ligou-o.

O tro��o de metal come�ou a tremer por dentro do cu do jovem rapaz, que, na mesma hora, fez a cara de espanto mais engra�ada que Marcus j� vira, o que o fez rir muito. O garoto come�ou a ter tremeliques como os de uma mo�a que vai ter um orgasmo. Suor brotava de toda a parte do corpo do jovem rapaz e ele emitia gemidos frouxos, relaxados, macios... gemidos de um prazer muito intenso. Quando, ainda sem entender muito bem onde estava, Fernando achou que seu prazer n�o poderia ser maior, viu o imposs�vel acontecer: o homem ativo que era agora seu dono estava levando a boca em dire��o ao seu pau. Ent�o, o garoto sentiu a boca quente de Marcus engolir sua rola e friccionar com a l�ngua de maneira que era imposs�vel achar que poderia existir algo mais gostoso do que aquilo: uma pau m�gico fazendo maravilhas em seu cu e uma boca quente e �gil a lhe alisar o pau. Ent�o ele gozou, gemendo roucamente e loucamente, enchendo de porra a boca de seu marido, enquanto os espasmos em seu cu continuavam numa dan�a louca.

Marcus desligou o vibrador e retirou do anus de seu machinho apassivado. Deitou-se ao lado dele , encarando-o de frente, encostou o nariz ao do rapaz e falou, bem pr�ximo a sua boca:

- e agora, voc� gostou, meu amorzinho?

Com raiva de tudo e de todos, com �dio principalmente de si mesmo, Fernando constatou que acabava de ser dominado por Marcus, porque, dali em diante, ele n�o iria mais resistir. Ele iria ser a f�mea de Marcus de bom grado, e adoraria cada transa, cada foda.

- gostei, disse, cheio de ternura na voz.

Do lado de fora, olhando pela janela, Gabriel sentia sua pele avermelhar tamanha a sua raiva. Pela janela, assistiu os corpos nus dos homens de sua vida: um, era a a sua paix�o antiga, seu primeiro macho, que o fizera saber qu�o gostoso era um homem, e o outro era aquele que havia dois dias vinha mexendo com suas emo��es, com seu tes�o, com sua alma. Via que eles estavam se entendendo muito bem e que as car�cias evolu�am, que Marcus j� se preparava para lamber a bunda rec�m-arrombada de Fernando. E que Fernando estava entregue ao prazer.

Uma outra transa iria come�ar e ele n�o queria ficar ali para ver. Foi procurar Diogo ou Patrick, seus negros prediletos e mais avantajados. Seu cu precisava urgentemente de um rem�dio, que lhe aquietasse o cora��o.

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