O meu nome � Bia, hoje eu sou uma ex- garota de programa, sabe. Eu sou filha da lua cheia, eu sou a Prostituta do templo de Astarto, eu sou a renegada das ruas, mas sou a mais s�bia e, portanto, a mais experiente entre todas as mulheres.
As lembran�as chegaram at� mim como ventania. As janelas da minha mem�ria estavam escancaradas e folhas secas subiam do ch�o dos meus medos e segredos, revelando assim, os meus sentimentos t�o secretos que desataram a voar na minha frente num piscar de olhos.
Eu n�o me via como as outras garotas do col�gio. A vis�o que eu tinha do mundo estava longe de passar pela normalidade. J� muito nova eu me envolvia nas fantasias sexuais dos filmes de sacanagem, que assistia escondida pelas madrugadas e, muitas vezes, pressentia que teria uma vida parecida com as personagens Rodriguianas. Eu me costumei a permanecer acordada at� altas horas para ver os filmes de Nelson Rodrigues.
O meu sangue � mais vermelho do que as outras garotas- eu sempre soube tamb�m que era tr�gico- e, com absoluta certeza, a minha linha da vida seria marcada por hist�rias repletas de sexo, paix�o e muita trai��o.
A personagem que me chamou mais aten��o do Nelson ,quando eu tinha sete anos, foi “Dama da Lota��o”, suas varia��es de posi��es, sua falta de pudor e, principalmente, sua libido sem limites. Eu passava horas fantasiando no meu quarto de menina, que todos os homens iriam me desejar exatamente igual a ela, assim eu jamais me sentiria culpada por ter prazer com v�rios homens estranhos. De tudo isso, o que me deixou mais excitada com essas lembran�as foi a verdade de encarar que eu realmente nunca soube os nomes verdadeiros deles. Ent�o com uma energia fren�tica me arrebatou e resolvi colocar um par de meia embrulhadinha, macia, esfregando lentamente a minha xoxota feito massagem relaxante. Comecei novamente as minhas experi�ncias masturbat�rias. Isso se fosse descoberto seria um assombro para a minha fam�lia de classe m�dia que temia que eu me tornasse uma desqualificada.
Em casa a briga rolava solta, os desentendimentos eram constantes e a minha av� costumava a me chamar de perversa, malvada, uma crian�a que seria um fracasso como o meu pai. O pior era quando come�ava a gritar de “putinha” a me ver saindo pra uma festa com uma saia um pouco mais curta, sabe.
Ent�o eu sabia que o meu futuro seria num bordel como nas cenas dos filmes de Nelson. Acabei acreditando que o meu destino jamais seria normal como das garotas da escola e enxergava a l�guas de dist�ncia que a minha vida n�o tinha muita sa�da.
Ent�o eu aos dezoitos anos fui parar em S�o Paulo numa casa de prostitui��o, sabe. Eu s� tinha tido rela��o sexual com dois namorados, sabe. Cheguei l� um pouco nervosa e tomei um copo de vinho pra relaxar. A cafetina me arrumou o meu primeiro cliente. O pagante me levou pro motel, l� ele desceu o z�per do meu vestido com total maestria, todo o meu corpo foi tocado e, simultaneamente, eu emitia sons como se eu fosse uma orquestra sinf�nica. Os meus gemidos ainda eram t�midos... ai...ai..ai....mas quando o cliente passou a masturbar a minha xoxota com tanto carinho,e logo depois, passou a l�ngua bem molhada na minha xoxota, sem pressa, acertando o que n�o era aparentemente revelado,os gemidos subiram de altura AI....AI.....AI.....como numa escala musical.
Ele meteu gostoso o seu pau grosso e duro que entrava e sa�a da minha xoxota num ritmo de uma bateria de escola de samba, enquanto isso, eu olhava pro teto como se o meu corpo estivesse sendo marcado pelo desejo do gozo que crescia cada vez mais. Ah, eu gozei.....Humm...gostoso....com muita intensidade. Ent�o o pagante olhou para dentro dos meus olhos com muita satisfa��o. Nesse dia, eu ganhei dobrado. Quando eu fui embora, um vento forte fechou a porta. httpsussurrossecretos.blogspot.com