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DEDOS DE OURO

T�dio.
A noite n�o prometia nada e depois de uma circulada pelos bares daquela pequena cidade do interior, resolvei voltar para casa. A internet me parecia ser a melhor alternativa naquela noite quente de s�bado. Procurei por fotos novas nos sites de cuecas, conferi os e-mails e como n�o tava a fim de bate-papo, resolvi passar a noite lendo alguns contos er�ticos. A lista de sites cresce a cada dia, mas numa primeira olhada vi que j� conhecia a maioria das hist�rias. "T�dio mesmo...", pensei.
Mas, de repente meu olho bateu em um texto novo. Sem muito interesse, comecei a ler: "Sempre fui fissurado nas sensa��es que me causam mexer e enfiar dedos, objetos no meu cu. Mas nem por isso sou viado, e tenho atra��o mesmo � por mulheres. Sou simplesmente um cara que n�o tem medo de experimentar as sensa��es alucinantes que posso ter ao explorar essa possibilidade. Acho que voc� deve ser parecido, n�o �?....”
Logo nas primeiras linhas senti que estava diante de algo realmente novo. N�o era s� mais um conto sobre uma trepada entre dois machos, mas a descri��o real de um homem com seus desejos mais profundos.
Continuei a ler:
"...Sei muito bem brincar na entradinha, com os dedos bem lambuzados com KY, sentindo o cuzinho relaxando, mas curtindo muito o toque nele, al�m de estar muito ligado para saber a hora que d� para penetrar com o primeiro dedo. O primeiro dedo de outra pessoa entrando em voc�, s� � um pouco estranho no come�o...”
O tes�o, claro, foi tomando conta do meu corpo e um calor me fez tirar a camiseta. Estava suando e meu pau duro for�ava a cal�a jeans. Resolvi tirar tamb�m a cal�a. Usava uma cueca boxer de seda e a barraca armada por causa daquele conto aumentou ainda mais o tes�o. Li mais um pouco:
"O dedo vai parecer uma coisa estranha, mais frio que o seu cuzinho quente, �mido e escorregadio por dentro... Mas em 1 minuto voc� vai come�ar a relaxar e se ligar mais nas sensa��es que o meu dedo vai causar em voc�. A� o seu cuzinho vai relaxar rapidamente e vou poder enfiar mais um, daqui mais um pouco, dois, tr�s dedos... Com cuidado, massageando as paredes internas do seu rabo, sentindo a sua umidade, as paredes escorregadias. Para mim tamb�m vai ser gostoso. � o m�ximo da passividade...”
Neste ponto, me peguei com a perna um pouco levantada e com meus dedos alisando o meu cuzinho. Sabia que se continuasse da� a pouco ia querer enfiar um dedo no buraquinho e brincar sozinho. Adorava me masturbar, mas n�o tava a fim de fazer aquilo sozinho. De uma vez, desliguei o micro e fui dormir. Rolei um pouco na cama ainda pensando na agilidade dos dedos do autor daquele conto, mas logo adormeci.
No dia seguinte, sem nada para fazer, fui ao cinema. Era um antigo cinema, destes que s� passam filmes porn�s e vivem cheios de homens casados à procura de aventuras. (Ali�s, foi neste cinema que rolou uma transa muito louca comigo uma vez, muitos anos atr�s. Mas isto � outra hist�ria, que j� contei em outro conto. Vamos ao que importa...)
S� passava filmes hetero no cinema e eu, claro, ia à loucura com os cacetes daqueles machos que, ao contr�rio das barbies de filmes gays, tinham mesmo cara de macho. Adorava....
Estava entretido numa cena em que dois caras s�o chupados por uma mulher e nem percebi quando um homem sentou-se ao meu lado. Devia ter uns 40 anos, era claro, com bigode, um pouco calvo e bonito. Enfim, o tipo que me agradava. Meu pau estava para fora da cal�a (coisa que sempre fa�o assim que entro neste tipo de cinema). Por coincid�ncia, o dele tamb�m. Dei uma olhada para conferir a mala e vi que tinha uma vara grande e, maravilha, um saco enorme. Percebendo meu interesse, ele tomou a iniciativa. Olhando para mim, passou a m�o no meu pau, alisou a cabecinha dele e brincou com minhas bolas. Sua m�o era pesada, firme mesmo. Quando pensei que ia iniciar uma punheta no meu cacete, deslizou seus dedos por entre minhas pernas, procurando meu cuzinho.
- N�o sou passivo, cara! - fiz quest�o de dizer, tentando tirar sua m�o do meu c�.
Ele me encarou s�rio. De repente, abriu um sorriso safado e disse com uma voz rouca e sedutora:
- E quem disse que quero te comer, rapaz? Relaxa que tudo vai terminar bem, garoto!
Gostei da cara de safado daquele homem e me entreguei ao seu jogo. Na mesma hora me lembrei do conto que estava lendo na noite anterior e, sem perceber, me encostei melhor na cadeira, abri mais as pernas, facilitando o servi�o daquele ador�vel desconhecido.
"Voc� pode ficar como se fosse no meu colo, debru�ado. Com uma m�o eu seguro a sua bunda bem aberta. De vez em quando, se voc� pedir, eu dou umas palmadinhas, enquanto te penetro com os dedos da outra m�o, com uma bela vis�o do seu cuzinho escancarado para mim..."
A cada investida daquele dedo eu gemia mais e mais. O cinema n�o estava vazio e alguns caras viravam a cabe�a em nossa dire��o. Aquilo s� me dava mais tes�o: ser admirado por outros caras em plena entrega para um homem. Que loucura deliciosa...
O desconhecido n�o se intimidava com os outros olhares e demonstrando cada vez mais poder sobre mim, falou ao meu ouvido:
- Vamos l� para cima para a gente ficar mais à vontade, garoto.
Atendi na hora a sua ordem. Segui-o na escurid�o e fomos para o segundo andar, uma parte mais reservada do cinema. L�, ele me mandou tirar as cal�as, me p�s deitado no ch�o e depois de dar uma cuspida na m�o, voltou a me penetrar com aqueles dedos grossos e �geis. Eu estava indo à loucura com aquela brincadeira e cada vez mais me lembrava do conto:
"Quando voc� estiver bem relaxado, querendo mais que os meus dedos, a� eu tenho certeza que n�o vai se importar em chupar meu pau e isso s� deve tornar ainda mais gostosa a penetra��o. Imagine sentindo os meus dedos entrando e saindo do teu cuzinho, e o meu pau entrando e saindo da tua boquinha ao mesmo tempo. Alucinante. O meu pau na tua boca s� vai tornar mais forte ainda a sensa��o da penetra��o dos dedos no seu rabinho! Com a massagem que fa�o na sua pr�stata, posso te fazer chegar a um orgasmo sem tocar no teu pau..."
Foram chegando outros caras tamb�m a fim de privacidade e quando nos viam no ch�o, tiravam o pau para fora e ficavam se masturbando. Era um espet�culo para mim ver aqueles homens de todos os tipos – negros, brancos e mulatos; jovens e velhos – se masturbando ao meu redor. O cheiro daquelas picas (muitas delas j� sujas de porra de outras bronhas) me inebriava: era um misto de mijo, suor e porra que me entorpecia e me fazia me entregar àquele momento especial.
Um detalhes: em momento algum o desconhecido deixou que eu pegasse no meu pau. Toda vez que tentava ele afastava minha m�o e dizia:
"- Relaxa, garoto..."
E eu, claro, relaxava. A� ent�o, ele enfiava seu dedo com mais vontade no meu c�, me fazendo delirar. Eu rebolava na m�o daquele cara, sentindo seu dedo deslizar pelas paredes do meu rabo. Os homens ao nosso lado, claro, me incentivavam:
- Isto, rapaz, rebola pro teu macho!
- Enfia dois dedos nele, cara...
- Puto tem mesmo � que levar dedada no c�!
Meu desconhecido parecia n�o dar ouvido a ningu�m e seguia seu trabalho com prazer. Eu j� n�o me aguentava mais e sentia que ia gozar a qualquer momento. "-Mete fundo este dedo, cara! Eu n�o t� aguentando mais"!
E ele meteu. Sem tirar o dedo do meu c�, cuspiu no meu rego e enfiou outro dedo. Eles deslizaram juntos e com for�a. Bem fundo... Uma onda de prazer subiu do meu c�, passou pela espinha, deu uma volta em meu c�rebro e foi se transformar num jorro incontrol�vel de porra. Meu pau vibrava a cada jato sobre minha barriga e peito. Sentia meu c� piscando e apertando aqueles dedos que insistiam em ir cada vez mais fundo. Era um misto inexplic�vel de dor e tes�o. De novo, o conto veio à minha mem�ria:
“Parece que � dif�cil no come�o. N�o � muito f�cil, mas aos poucos, esfregando ele na entradinha, lambuzando com bastante lubrificante, voc� muito excitado, sentido o seu cheiro que de tanto brincar entrando e saindo do teu cu, misturando o lubrificante com os seus l�quidos quentes, nessa altura j� vai estar no ar, misturado com o cheiro do meu pau misturado com a sua saliva. Voc� vai querer, vai pedir muito a penetra��o.. A� voc� n�o vai conseguir segurar e vai gozar muito. Quando eu sentir que voc� vai gozar, vou enfiar um dedo no teu rabinho, para sentir cada piscadinha do teu cuzinho..”
Os caras ao meu lado tamb�m gozavam. Alguns estavam com o pau dos outros nas m�os e com o gozo, lambiam a porra que escorria delas. Outros, talvez por inveja do que viam, agachavam-se para melhor enfiar o dedo no pr�prio c� enquanto se masturbavam.
Eu via tudo aquilo e n�o parava de gozar. Nunca tinha gozado tanto. Olhava para o meu desconhecido e ele me olhava fundo nos olhos, com aquela cara safada que me deixara à sua disposi��o.
Finalmente, ele tirou os dedos do meu c�, passou sua m�o pela minha barriga cheia de porra e lambeu tudo com prazer. Com a boca ainda com minha porra, me deu um beijo melado e disse:
- Voc� n�o sabe como me inspirou para escrever outro conto, rapaz.
Eu n�o acreditava no que estava ouvindo. O safado era ent�o o autor do conto que tanto mexeu comigo!
- Seu sacana, s� agora voc� me diz? Voc� � demais!
- N�o te falei que era s� voc� relaxar, garoto? Agora vista sua roupa e vem comigo.
- Para onde vai me levar?
- Pr� minha casa. Agora � a minha vez de levar uma dedada no c�. Quero ver se voc� aprendeu direitinho como fazer..
Ele me olhou com aquela cara safada e me deu outro beijo molhado.
- �... n�o sei se aprendi direito. Acho que vou precisar de mais aulas, seu safado!
- Quanto a isto n�o se preocupe, rapaz. Tenho todo o tempo do mundo pr� te ensinar.
E como eu aprendi com aquele cara. Quem sabe um dia eu tamb�m escreva um conto relatando tudo?
(Este conto foi inspirado no relato "Proposta", de Diego XXX9. Se gostou, me escreva contando: [email protected])

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