continua��o: Numa tarde quente e abafada do senegalesco ver�o portoalegrense, fui de cal��o ao mercado comprar refrigerante. Na frente do mercado chamou minha aten��o um gol branco de uma empresa distribuidora de bebidas. Entrei no bar, e o dono n�o estava no balc�o, mas tinha um cara na faixa dos 25 anos (tinha 28, soube depois), bonito e atl�tico, aguardando na frente do caixa. Senti o olhar dele quando entrei, mas fiquei sem jeito. Fui at� o balc�o refrigerado e fiquei olhando os frios expostos pelo vidro e tentando disfar�ar. Foi a� que tive um arrepio. Quando firmei a vista, percebi pelo reflexo no vidro ele olhando a minha bunda e as minhas pernas, e a express�o de tes�o no rosto dele, mordendo os l�bios, fazendo aquele "hmmmm" silencioso... Naquela fra��o de segundo, quase tive um orgasmo, meu pauzinho cresceu no cal��o e para disfar�ar e ao mesmo tempo provoc�-lo ainda mais, fiquei na ponta dos p�s e empinei a bundinha para tr�s, como se quisesse olhar alguma coisa atr�s do balc�o. E ent�o me virei e o surpreendi, dando um sorriso safadinho. Ele meio que travou pelo inesperado da situa��o, e foi salvo pelo dono do mercadinho que veio dos fundos me atender. Comprei o que queria, me coloquei bem na frente dele enquanto pagava, e quando sa�a virei para tr�s, dei mais um sorrisinho e fui caminhando devagar enquanto tentava rebolar do jeito mais safado que conseguia. A minha excita��o era enorme, com meu pauzinho t�o duro que do�a na cueca, antevendo as milhares de punhetas que eu ia bater imaginando aquele HOMEM gostoso fazendo coisas inimagin�veis comigo. Quando fui atravessar a rua mais adiante, olhei para tr�s, e para minha surpresa, ele estava na porta, disfar�adamente me olhando, com as m�os no bolso (imagino hoje que para disfar�ar a ere��o, pois ele estava de cal�as sociais). Andei mais meia quadra naquele jingado, olhei de novo e vi que ele estava saindo do bar e indo pro carro, quase sem tirar os olhos da minha dire��o. Eu j� estava quase na esquina, e quando dobrasse a rua o muro iria me esconder. Cheio de coragem, olhei novamente para tr�s e quando o vi na porta do carro me olhando, dei um tchauzinho e desapareci. Minha casa era uma depois daquela da esquina, com um port�o de ferro e uma cerca-viva cobrindo a grade que tapava toda a frente. continua...