Tudo Vai Passar
Essa � a primeira vez que eu escrevo aqui e � uma est�ria fict�cia. Sou B., tenho 19 anos tenho olhos e cabelos castanhos, 1,75m, 62 kg. N�o me considero uma pessoa bonita, mas quando deixo minha timidez de lado me torno uma pessoa muito simp�tica. Minha timidez sempre me colocou em situa��es n�o muito favor�veis, ent�o resolvi ser mais simp�tico. Mas de acordo que eu ia perdendo a timidez eu descobri que eu era diferente, fiz muitas amizades e isso me deixou bastante alegre.
Fazia 8 anos que eu estudava no Sapiens(col�gio de Teresina), mas resolvi mudar de col�gio do nada. Passei no teste seletivo em 2ª lugar e ganhei uma bolsa e fiquei ent�o fui estudar em um dos melhores col�gios de Teresina. Por�m senti muita saudade dos meus outros amigos senti muita dificuldade de fazer amizades mais consegui, mas era discriminado por parte da turma, tinha uma turma de amigos que n�o gostavam de mim.
Entrou o per�odo de junho e meus amigos do Sapiens me convidaram para uma festa junina e eu fui. Chegando l� encontrei todo mundo, matei a saudade, mas fiz uma nova amizade, se chamava Luis era um rapaz forte, uns 65 kg, 1,70m, olhos castanhos claros e cabelos negros mais bem liso e curto. N�o sei o que aconteceu, mas me senti diferente perto dele, parecia que n�s nos conhec�amos h� muito tempo, trocamos telefone ele me mostrou o aptª dele que fica pr�ximo ao col�gio. Passamos a noite toda conversando. No outro dia sa�mos para o parque, foi muito divertido.
Ele era muito inteligente e bonito e ficamos muito amigos rapidamente, ele ia para minha casa e vice-versa, sa�mos para eu mostrar a cidade, pois ele � do interior. Mas tudo mudou no dia 23 de setembro, à noite ele foi a minha casa ficamos no computador est�vamos muito pr�ximo quando percebo pelo reflexo do monitor que ele n�o parava de me olhar diretamente e diferentemente. Pensei que ele estava cansado de me ouvi e que me achava um bobo. Quando eu disse isso ele p�s a m�o na minha boca e me mandou ficar em sil�ncio e obedeci. Ele me disse que estava cansado de me enganar e de se enganar e que estava apaixonado por mim. As l�grimas desceram dos meus olhos, n�o sabia se era de alegria ou de tristeza por ser ele, logo ele. Bejei-o rapidamente, fui à lua e voltei, nunca tinha beijado e realmente estava apaixonado. Meu cora��o foi a mil. Corri liguei o som e tranquei a porta do meu quarto. Beijamos-nos novamente agora ferozmente, rasgei sua camisa, nem sei como, ele tirou a minha lentamente, eu parei. Ele tirava lentamente beijava o que aparecia. Ele foi tirando o cal��o lentamente e eu j� estava excitad�ssimo. Ele me deixou s� de cueca, come�ou a chupar por cima da cueca e ia retirando sua roupa. Quando vi aquilo tinha +- uns 16cm, era muito excitante, ele tirou a minha cueca e fez um bokete em mim. Tempos depois gozei na boca dele. Fizemos um 69 at� a mam�e bater na minha porta dizendo que a m�e ele j� tinha ligado. Fui deixar ele a p� fizemos juras de amor pelo caminho, mas tivemos que manter a distancia, pois ainda tinha pessoas na rua. Ele entrou no aptª e l� de cima mandou um beijo e retribui. Voltei pra casa cantando todo alegre. Depois passamos 3 dias sem nos ver porque ele tinha que fazer uma prova e tinha que estudar e a m�e dele n�o deixava sair pr�ximo de provas(mas acho que a m�e dele desconfiava, m�e sempre sabe).
Depois da prova fui a casa dele e falei que meu padrasto ia viajar pra a cidade dele porque ele era de l� e se o Luis poderia ir conosco, ela pensou bastante e com a insist�ncia dele ela concordou. No dia 30 de setembro, v�spera das elei��es, sa�mos de Teresina-PI rumo a Pedro II. De vez em quando ele pegava na minha m�o, eu afastava pra ningu�m perceber, mas at� que estava gostando da brincadeira, paramos em Piripiri para almo�ar, disse que iria ao banheiro e ele disse que ia comigo no banheiro nos beijamos.
Ele disse que se um dia ele morresse queria que eu n�o chorasse e que conseguisse um novo amor e tamb�m disse o mesmo, mas fiquei desconfiado, pensei que ele n�o gostava mais de mim, ele disse que quando cheg�ssemos a Pedro II queria que eu o possu�sse por inteiro, adorei a id�ia e o beijei novamente. Voltamos para a mesa comemos e seguimos a viagem. Meia hora depois, na brincadeira de pegar na m�o um jumento entra na pista, meu padrasto desvia e desse na ribanceira n�o larg�vamos nossa m�o por nada, at� que eu soltei e voei pelo vidro de tr�s. Minha m�e e minhas irm�s sacaram fora tamb�m, ficou no carro somente ele e meu padrasto. Quando fui lan�ado a ultima coisa que vi foi ele depois bati a cabe�a e desmaiei.
Quando acordei estava dentro da ambul�ncia, o chamei at� que me deram um tranquilizante ou um son�fero e apaguei. Acordei no hospital com as duas pernas quebradas, minhas irm�s s� sofreram umas escolia��es leves, minha m�e quebrou o bra�o, meu padrasto sofreu traumatismo craniano e ele estava na UTI. Levaram-me de cadeira de rodas ao local que ele estava, pedi para ficar sozinho com ele e os m�dicos deixaram falei que o amava, quando percebi uma tatuagem pr�xima a sua axila direita e tinha escrito “Tudo Vai Passar” lembrei do que ele tinha dito no banheiro e comecei a chorar. Dei um beijo na sua boca fria e sai da UTI, meia hora depois ele faleceu. No seu vel�rio n�o tinha muita gente n�o chorei muito porque me lembrei da nossa ultima conversa, mas n�o demorei, pois tinha que fazer fisioterapia. N�o o vi ser enterrado.
Hoje j� ando normalmente, meu padrasto ficou bom rapidamente podemos dizer milagrosamente com a rapidez. Hoje fui ao centro e vi um rapaz parecido com ele no centro comecei a chorar no meio de todo mundo inventei que um amigo tinha morrido. Mas na verdade n�o foi s� um amigo foi um amor. Me lembro de cada momento que est�vamos juntos, podemos dizer que n�o fizemos sexo carnalmente, mas nossas almas ficaram unidas nos momentos em que est�vamos tanto juntos como amigos quanto como amantes. Lembro-me da sua tatuagem todo o momento “Tudo Vai Passar”.
Quando leio os contos daqui gosto muito, mas eles d�o �nfase ao sexo n�o ao amor, faltava um pouco de romantismo. Espero que tenham gostado do meu primeiro e quem sabe o ultimo conto de amor.