� engra�ado, mas tive um namorado que conheci no autorama do Ibirapuera. De vez em quando vou l�, mas sempre nego, pois a pega��o � muito forte e no meu c�rculo social isso seria considerado por demais prom�scuo. O normal � o seu amigo apresantar algu�m, voc� conhecer a pessoa num bar dos jardins, durante uma reuni�o social, mas nunca num lugar t�o not�rio de pega��o. Quanto a isso, sou um gay bem certinho.
Ele era gerente de um sal�o de cabeleireiros, cerca de 1,70, 30 anos, cabelos claros com reflexos louros, cara de anjo, gostave de cultivar a brancura da pele nunca tomando sol e tinha a boca mais gulosa que j� senti chupar mneu pau e um c� sempre caliente. Ganhava quase t�o bem quanto eu, mas como explicar nosso relacionamento?
Eu sou administrador de empresas, trabalho de palet� e gavata e, apesar de minha op��o sexual ser conhecida, costumo ter namorados que posso apresentar como mais do que s� parceios sexuais de umanoite s�.
No carro, na primeira vez foi um sonho: eu tinha bebido um pouco antes de ir ao parque o que faz com que meu pau demore mais para subir e ele teve paci�ncia de chupar meu pau e adjac�ncias at� que o mastro estivesse firme e logo sentou em cima, s� com a camisinha, dispensou o gel porque dise que gostave de sentir o ardor, a queima��o dentro dele. E era mesmo, gostave de gemer e dizer que estava doendo, mas que queria mais.
Era bom de mela��o, mas o que gostava mesmo era de um pau dentro do c� e queria sair comigo, jantar, ira ao teatro, ficar comigo nos fins de semana e como eu poderia introduzi-lo, digamos assim, aos meus amigos? Como o cara que conheci no autorama? Isso d� m� fama.
Ele n�o gostou da situa��o, mas eu tinha uma posi��o na empresa que me permitia desenvolver novos mercados. Ent�o eu fiz uma pesquisa sobre a receptividade dos produtos da empresa entre os sal�es de beleza da capital e entrevistei pessoalmente os gerentes, dentre eles, minha f�mea.
Deu certo. Quando me perguntavam aonde eu tinha conhecido a beldade, eu respondia, sem inventar nada, que fiz uma pesquisa para minha empresa e conversa vai conversa vem com um dos entrevistados, o caso come�ou.
A est�ria deu t�o certo que um conhecido meu de um bar dos jardins, todo recatado, certinho, daqueles que s� transa com o namorado, foi seduzido pela minha f�mea e acabou ficando com ela.
Ela, que no carro, enquanto era penetrada disse para mim que ia at� o autorama toda a semana e nunca tinha tinha tido uma pica t�o gostosa dentro dela.
Enfim, foi bom enquanto durou e um advogadozinho rec�m formado que trabahava na minha empresa substituiu-a perfeitamente.
Ainda hoje acho gra�a no que fiz, mas do autorama, mesmo para amigos que vi a placa do carro l�, digo que munca estive l�, que � local de sexo vulgar e todas essas idiotices. Enfim, essa � a sociedade, q.q.q.