O tratado clitorianao!
Sentir-me na obriga��o de escrever esse documento, visando elucidar os desavisados que acham que conhecem tudo de mulher, os que pesam ter, conhecimento pleno da anatomia feminina, os que contam vantagens em mesa de bar. Eu tamb�m j� tive os meus dias de mach�o alienado!
Foi quando sai com uma mulher de verdade, decidida, destemida, objetiva na sua pr�tica de gozo. Foi a�, que descobri a coisa!
Ela – oooo, cara vai devagar, eu n�o sou uma laranja pra voc� me chupar assim!
Eu – nem a�, s� preocupado com meu gozo, crente que tava abafando.
Ela – esse cara deve ta achando, que eu sou um frango do rio da prata.
Eu – o chupador incans�vel, amarrad�o.
Ela – cara uma buceta � constitu�da de l�bios superiores, inferiores. Tem uma coisa, que n�o sei se voc� reparou o n�o atentou, ou o curso que voc� fez de anatomia foi por correspond�ncia? Estou falando de uma coisa chamada CLITORIS. Essa � a chave meu irm�o, � a onde tudo acontece, sacou idiota!
Depois de ter pagado todo esse mico, reparei que n�o era um bom chupador de buceta, alias nunca tinha chupado uma buceta com propriedade, t�o pouco com conhecimento de causa, que vergonha! Foi a�, que comecei meus estudos apurados, sobre a multiplicidade clitoriana, dicotomias, variedades, descontinuidades. At� Wittgenstein eu estudei; disseram-me que o cara � bom em linguagem. Observa��es minuciosas, �rduo trabalho a custa de muito dinheiro gasto em locadores de filmes pornogr�ficos. Cheguei a varias conclus�es, eu diria at�, pr�-projeto, tese, ant�tese. Meu estudo das variedades clitorianas, me remeteu a diversidade da anatomia feminina. T�o e qual complexa se apresenta essa disciplina. Enumerei cada caso, inclusive os emp�ricos. Classificarei os tipos mais intere�antes clitorianos que pude observar.
Tipo clit�ris; estou aqui – muito suntuoso e presente. Ele mede de 1 a 2 cent�metros dependendo de sua ere��o. Revestido com uma pele grossa, que vai te dar a localiza��o exata, sem que precise usar uma b�ssola para localiz�-lo, j� que esse � um dos maiores problemas, para os chupadores.
Tipo clit�ris – pau de cachorro puldou, quando manipulado ele atinge uma rigidez, e uma desenvoltura que at� espanta. Fique preparado para n�o se impressionar!
Tipo clit�ris – aquele que vem do umbigo. A sua extens�o e tanta, que ele n�o acaba, parece que vem do umbigo. Esse n�o tem explica��o.
Tipo clit�ris – eu chamaria o mist�rio da sexualidade. � do tipo dif�cil de manipular, ele some e aparece, sem que voc� consiga mante-lo em seu poder. � fugidio, rebelde, e n�o �, de ficar de bobeira, ele some e aparece, sem que voc� encontre uma maneira de mante-lo no seu campo de vis�o. Quando pensa que esta tudo sobre controle, ele escapa. Sua pele escorregadia, silueta quase impercept�vel. Eu definiria como um cadar�o de short, ex: quando o cadar�o de seu short desaparece entre o el�stico e aquele buraquinho, a� voc� tenta puxar o cadar�o, ele chega à pontinha e desaparece. Trabalho �rduo e estafante, mas paci�ncia voc� consegue, muita calma nessa hora!
Tipo clit�ris – cheinho, obeso, aquele redondinho, macio e sutil, parece bola de encher de aniversario. Vou explicar: sabe bola de aniversario quando estoura. A� a gente faz outra bolinha com os pedacinhos que sobraram, voc� pega o pedacinho; p�em na boca, e come�a a sugar, a� surge outra bolinha pequena. Tem gente que at� esfrega ela para dar nervoso. � isso, voc� tem um clit�ris perfeito para treinar, e pode at�, cantar parab�ns no fim. Fala serio! A explica��o da bolinha de aniversario foi o m�ximo, n�o acham?
Gra�as à ci�ncia e a observa��o incans�vel, recebo muitos elogios. Embora n�o tenha tido nenhum incentivo financeiro, nenhum tipo de bolsa de estudo, nada. Rejeitado at� pela universidade Sorbonne e proibido de exibir minha tese em p�blico, chacota para os �rg�os de pesquisa internacional, risos dos Doutos empossados. Cinco interna��es no Engenho de Dento, uso abusivo de psicotr�picos como; Rivotril, Lexotan, Valiun. Hoje posso dizer que sou o melhor chupador de buceta do meu bairro, e pretendo expandir minhas habilidades pelo mundo, vou inventar uma nova pr�tica; degustador bucetal, voc� chupa, faz um bochecho e diz; que venha outra buceta!
Quest�es da Arquitetura Clitoriana;
Sei que voc�s v�o dizer que � loucura! Observei que, do ponto de vista da arquitetura clitoriana, existem incr�veis paradigmas. E dando uma olhadinha nas obras maravilhosas do mestre, dinossauro e incontest�vel Oscar Niemayer. Tive uma revela��o epistemol�gica. Se voc� por um momento, vislumbrar a Igreja da Pampulha, de uma vis�o a�rea e ampla, se dar� conta, que est� em frente a um colossal, apote�tico e gigantesco clit�ris. Os religiosos que me perdoem, mas aquilo n�o � uma igreja, e sim, um clit�ris maravilhoso. Como tudo que permeia a obra do mestre, as curvas se transformam em clit�ris, que v�o se formando em cada arcada de cimento.
Bem, s� me resta agradecer meus colaboradores independentes. Alcancei esse patamar com muito esfor�o e dedica��o e exponho os meus agradecimentos aos meus colaboradores; Beco das Putas Pra�a Tiradentes, Vila Mimosa, Babil�nia, Casar�o, Noite Queen, Tim Maia. Sem eles, nunca concluiria essa tese. E boas chupa��es bucetais para todos.
Ass, lathea