Ol� pessoal, meu nome � Maria Helena, mas as pessoas costumam me chamar de Mary. Sou estudante, tenho 20 anos (quase 21 para ser mais exata). Sou morena, 1,70m... Mas n�o vou ficar me descrevendo aqui, porque sei que a curiosidade � o que mais desperta nossas mentes.
Vivo uma vida normal, sou graduanda no curso de farm�cia aqui em minha cidade, saio com os amigos, vou pra balada e entre outras coisas normais das garotas da minha idade, exceto por um problema: sou ninfoman�aca, e � por isso que eu estou aqui.
Perdi minha virgindade aos 19 anos, o que me torna extremamente precoce, foi com um "primo de considera��o", mas essa � uma hist�ria que eu vou contar outro dia. Desde que perdi a virgindade, me tornei sexualmente ativa, e ai n�o consegui parar mais. Aos 19 anos comecei a tomar p�lula devido a um problema uterino, o que "piorou" ainda mais o meu estado psicol�gico, tendo em vista que o que ainda me limitava nas rela��es era o receio de engravidar t�o jovem. Uma vez protegida pela p�lula, comecei a transar praticamente todos os dias, e com v�rios parceiros (at� ao mesmo tempo).
Aos 19 anos eu conheci um garoto e me apaixonei. O nome dele � Victor, e era meu melhor amigo na escola. Ele era virgem, e a gente combinou que se ele n�o transasse com ningu�m at� a formatura do ensino m�dio, eu iria tirar a virgindade dele. Eu confiava muito nele, e sabia que ele gostava de mim, mas a gente era t�o amigo, que eu tinha medo de que qualquer envolvimento entre a gente estragasse a amizade. Conclus�o, eu n�o aguentei e cedi às investidas dele aos 17, no ano da nossa formatura. A primeira vez dele foi perfeita (e um dia eu vou contar tudo aqui com mais detalhes), e depois do que aconteceu, a gente come�ou a namorar s�rio. Ele era fofo, e o sexo era �timo, mas como sempre acontecia comigo h� algum tempo, eu era insaci�vel, e ele come�ou a ficar chateado com isso. Enquanto eu tinha orgasmos m�ltiplos, e ficava excitada por horas, ele tinha as suas limita��es naturais de homem (ou garoto). H� algum tempo ele evitava o sexo, a gente ficava nas preliminares e nunca rolava. Eu comecei a estranhar e um dia fui perguntar para ele o que estava acontecendo:
- Victor, tem algum problema com voc�, amor? O sexo � �timo, mas h� tempos a gente n�o faz mais!
- Tem sim, Mary, e foi bom voc� ter perguntado! Eu amo voc�, e sei que voc� me ama tamb�m, mas eu n�o consigo mais transar com voc�. Toda vez que a gente faz, eu me sinto incapaz de te dar prazer, e isso acaba com a minha auto estima, porra! Como voc� quer que eu fique bem, se nem ao menos consigo dar prazer para a minha namorada?
- Mas voc� me d� prazer, amor!
- N�o o suficiente. Eu amo voc�, mas assim n�o d�. Eu sei que posso parecer infantil com a minha atitude, mas eu n�o posso mais ficar assim, eu quero terminar. Eu sei que vou sofre mais do que voc�, mas eu espero que voc� procure um tratamento psicol�gico e quem sabe depois disso a gente poder voltar?
- Voc� ta me chamando de doida?
- N�o, estou dizendo que voc� � viciada em sexo, e insaci�vel, e que isso � uma doen�a e voc� precisa se tratar.
- Victor, eu tenho 19 anos, � normal gostar de sexo!
- N�o desse jeito, Mary. Agora eu t� atrasado para a faculdade (ele era aluno do curso de educa��o f�sica), depois a gente conversa.
E foi assim que a gente terminou. Ainda conversamos depois, no final do dia e naquele dia, eu fui deitar na cama com aquilo na minha cabe�a. “Ser� que eu sou doente?”. E demorei um bom tempo para dormir, imaginando que eu tinha perdido meu namorado, o amor da minha vida, por causa daquilo. Antes de dormir, eu tomei uma decis�o.
Quando eu acordei, resolvi colocar a minha decis�o da noite passada em pr�tica. Sentei com a minha m�e na mesa do caf� da manh� e contei pra ela que tinha terminado com o Victor. Contei pra ela da minha situa��o (exceto pelo fato das minhas rela��es pr�-Victor, porque ela pensava que ele tinha sido o primeiro) e disse que queria procurar um aux�lio psicol�gico para saber se o que eu tinha era realmente uma doen�a. Ela me disse que ia procurar um bom psic�logo na lista dos dispon�veis no meu plano de sa�de, e me perguntou se eu tinha prefer�ncia, e eu respondi que n�o, apenas queria que fosse um psicol�gO , j� pensando que a possibilidade de que homens julgam menos. E no fundo mesmo, eu tinha a esperan�a de que ele apenas dissesse para mim: “Seu namorado era um fraco, e gostar muito de sexo � perfeitamente normal”.
Eu fui para a faculdade à tarde e quando retornei à noite a minha m�e disse que havia encontrado um �timo psic�logo. Ele era de outra cidade (logo n�o poderia ser algu�m de fam�lia conhecida, sabe como � cidade pequena...), tinha um consult�rio particular (o que aumentava a discri��o) e ela j� havia marcado uma consulta para mim no dia seguinte.
Na manh� do dia seguinte eu acordei, tomei meu caf� e me arrumei para a primeira consulta. Peguei o carro da mam�e e fui at� o consult�rio. Quando entrei, fui recebida diretamente por ele na recep��o.
- ol�, bom dia, voc� deve ser a Maria Helena?!
- Oh, sim! Pode de me chamar de Mary, e o senhor � o Doutor?
E olhei nos diplomas de especializa��o em psicologia afixados na parede.
- Dr. Patrick Perez, mas pode me chamar de Patrick, ou Dr. Perez, como preferir!
- Ah sim! Muito prazer, Dr. Perez.
E eu estendi a m�o para ele, e recebi um forte aperto. Foi s� ai que eu reparei, o Dr. Perez era bem jovem. Tinha no m�ximo uns 30 anos, mas acho que nem isso. Ele era claro, muito alto (mais ou menos 1,90m), tinha um cabelo preto milimetricamente penteado e arrumado com gel. Ele tinha uma apar�ncia limpa, sabe, como aqueles caras de comercial de sabonete que acabam de sair do banho? E ele tinha um sorriso muito branco e os dentes muito perfeitos. A pele dele era uma afronta a qualquer pessoa, totalmente uniforme, sem nenhuma imperfei��o. Mas ele tinha um defeito que acabou com todas as minhas esperan�as: uma grossa alian�a na m�o esquerda. E foi ai que a ficha caiu: “Droga, como eu vou expor os meus problemas sexuais para um cara t�o lindo?”. E eu senti meu rosto corar, e ele tamb�m deve ter percebido isso, porque na mesma hora come�ou a dizer:
- Vamos entrar na minha sala, e n�o se sinta envergonhada, olhe para mim como se eu fosse um novo amigo que voc� acaba de fazer!
E eu pensei comigo, “muito dif�cil, porque geralmente eu transo com todos os amigos que eu acabo de fazer”. E ele continuou:
- Eu tenho muita experi�ncia com jovens garotas, sempre os mesmo problemas: garotos, peso, auto estima, drogas... N�o se preocupe, os problemas s�o os mesmos, mas com roupagens diferentes, n�o pense que voc� � a �nica garota do mundo a precisar de conselhos de um profissional.
- �, eu realmente imagino como voc� deve estar cansado de adolescentes problem�ticas!
- N�o, eu gosto muito delas!
E por um breve instante eu pensei ter visto uma certa mal�cia atravessar seus olhos, mas logo imaginei que estava louca, e que realmente precisava de tratamento. Foi quando ele percebeu que est�vamos em p� dentro da sala dele, e ele disse:
- Sente-se ali no div�, hoje n�o vamos falar nos seus problemas, s� quero te fazer umas perguntas para saber as suas prefer�ncias, e assim nos conhecemos melhor, tudo bem?
- Ok – eu respondi.
E assim foi a minha primeira consulta, ele me fez v�rias perguntas, mas nem tocamos no assunto sexo, eram apenas qualificadoras do tipo: data de nascimento, nome da m�e, o que gosta de fazer nas horas vagas, etc.
Ap�s a consulta fui pra casa, e enquanto dirigia eu n�o conseguia parar de pensar que demoraria dois dias para ver o Dr. Perez de novo, mas j� sabia que ele n�o sairia da minha mente durante esse tempo. Quando cheguei, contei à minha m�e como havia sido, e fui tomar banho. Quando a �gua quente tocou minha pele eu n�o resisti, e comecei a me masturbar imaginando aquele homem entrando em mim. Fiquei louca em poucos minutos, e fui para a faculdade ainda com a calcinha �mida.
Eu tinha que aprender a me controlar. E eu n�o ia transar com ningu�m naquele dia. Eu ia esperar pelo meu pr�ximo encontro com o Dr. Patrick Perez, para que ele voltasse a povoar meus pensamentos.