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A CELA N.� 13

Um saco de legista, para cad�veres, � movimentado em um estacionamento amplo, escuro, e quase vazio.

Pouco menos de uma semana antes disso acontecer, em um importante Tribunal de Justi�a brasileiro...



Ânimos exaltados e passos r�pidos revelam uma preocupa��o crescente. Um homem obeso, de bigode j� meio esbranqui�ado, se dirige, um tanto r�spido, a uma secret�ria.



- Onde est� aquela “promotorazinha”? Esse caso � importante demais para ser atrasado pela falta daquela mocinha. – E jogava, a mesa da secret�ria, uma pasta.

- Senhor, novamente, ela est� de f�rias. Por tr�s semanas. Ela disse que poder�amos cham�-la a qualquer momento antes de viajar, mas... – a secret�ria demorou um pouco para falar – Mas ela, aparentemente, est� sumida. O telefone de casa, o celular, de forma nenhuma estamos conseguindo localiz�-la nos �ltimos dias.



O homem revelou uma express�o de enfado e deu de ombros, resmungando alguma coisa, e pensando, consigo:

“Onde estar� aquela maldita... Gostosa? Ser� que foi alvo de alguma intimida��o, ou pior?”

E, ao se lembrar das pernas da mulher em quem pensava, emolduradas pelas elegantes e cl�ssicas saias que vestia no trabalho, do busto bem delineado, apenas discretamente mostrado pelo decote de linho das camisas, o homem sentiu o principio de uma ere��o...



A muitos quil�metros dali, um hospital psiqui�trico, afamada casa de repouso...



Localizada em um ponto afastado de uma cidade de interior, cercado por matas de pinheirais e jardins bem cuidados. Uma mulher de meia idade, trajada como enfermeira, olha at�nita para a ficha em cima de sua mesa, sem encontrar o registro referente à paciente no computador. No lugar do nome, nenhuma identifica��o. Alguns detalhes apenas. A paciente, 27 anos, n�o era das proximidades. A enfermeira lembra de t�-la vista chegando, pesadamente sedada, envolvida por uma camisa de for�a das completas, daquelas que s� de ver j� lhe davam arrepios. Lembra de ter achado a mo�a bonita... Ali�s, bem bonita, apesar dos olhos cinza-azulados parados pela medica��o, os cabelos castanhos claros, longos e lisos, desalinhados pela situa��o. Esguia, face delicadinha, a mulher parecia, pensou a enfermeira, algu�m de classe, se n�o fosse estar presa e dopada. Parecia at� estranhamente familiar, j� a teria visto em algum lugar? Na televis�o?

Na ficha tamb�m constava o quarto onde ela estaria, 13. Mas por causa de uma supersti��o antiga, trazida por um velho doutor norte americano a muito tempo atr�s, n�o tinha quarto 19 naquele lugar, a enfermeira sabia. L� fora a noite aos poucos substitu�a o dia, e a enfermeira, apesar de confiar muito no simp�tico (e bonit�o! pensava) psiquiatra respons�vel pelo local, Dr. Vallesco, de repente, sentia o temor de alguma coisa estranha, fora do normal, acontecendo naquele lugar.





Uma cela psiqui�trica, cheirando a mofo, suas paredes acolchoadas dando sinais de velhice e umidade, porta de ferro com o n�mero 19 marcado, no meio de um corredor de pedra quase bruta. Essa parte toda localizada em uma ala, j� a muito tempo desativada, no subsolo do hospital. No centro do quarto escuro, jaz a mulher das lembran�as da enfermeira. Com uma camisa de for�a que lhe envolve toda a parte de cima do corpo, cheia de cintos e presilhas envolvendo costas, ombros, peito, cintura, al�m dos bra�os desconfortavelmente torcidos. As pernas nuas e os tornozelos presos por grilh�es de metal e corrente, em estilo antigo, quase medieval. Envolvendo a cintura, o baixo ventre e sua genit�lia, uma estranha vestimenta de couro com cadeado, na verdade, um cinto de castidade. Em sua face, uma morda�a de couro cru, afivelada atr�s da cabe�a, e lhe mantendo ainda na boca uma pe�a de couro em forma de tubo, lhe prendendo a l�ngua um tanto dolorosamente. Mas isso tudo ela s� sentiu quando despertou de seu sono quimicamente induzido.



�s cegas, primeiro, a mulher tenta se soltar, sem sucesso. Tenta ver, com igual resultado. Gritar lhe traz apenas gemidos abafados, feito animal ferido. Tenta conectar as id�ias. Onde estava, quem era? O cheiro f�tido dos colch�es apodrecidos lhe invadindo a narina, ela busca um posi��o um pouco mais confort�vel para pensar, e aos poucos vai lembrando-se dos detalhes anteriores a acordar ali... Chegando a uma conclus�o.



“A bebida. A bebida estava drogada. Que erro... Como pude ser t�o descuidada?”



Duas horas depois, espera aflita naquela agonizante e m�rbida escurid�o, passos no corredor l� fora. Ela fica encolhida em um canto da cela. A porta met�lica range alto, se abrindo, revelando um parca luz do corredor que invade a cela, e mostra um homem. Alto, uma barba e bigode castanhos bem aparados emoldurando seu rosto de tra�os fortes, um �culos de arma��o fina nos olhos cor de mel. Trajando um jaleco branco por sobre terno europeu, sorrindo de leve, ele vai at� pr�ximo a mulher cativa, se agachando para que seus olhos se encontrem no mesmo n�vel.



- Oram, vejam s�. Antes, toda eleg�ncia e classe. Agora, parece um animalzinho encolhido. Haha. Que mudan�as um bom lugar opera em uma pessoa. Vim aqui lhe avisar que os pr�ximos dias ser�o muito trabalhosos para n�s dois. Seu “tratamento” ser� algo bastante tenso para voc�, e eu diria divertido pra mim. Entende?



Ela permanece de cabe�a baixa ante aquelas palavras. Expectativa tomando conta de seu corpo, que aos poucos vai tremendo de frio e nervosismo, as correntes em seus tornozelos tilintando.



- Mas j� est� tremendo? Bem, devo lhe lembrar que se voc� falar aquilo que eu quero ouvir, sua estadia talvez seja menos desagrad�vel. Basta fazer um sim com a cabe�a.



Ela fica im�vel. Quase at� desafiadora.



- N�o? Tudo bem, temos tempo. – Ele toca de leve pro cima do cinto de castidade preso nela. – Outra coisa, n�o quero voc� urinando como cadela nesse quarto, j� cheira mal o suficiente. Demorou para eu achar esse cinto, mas ele impede at� que voc� fa�a suas necessidades. Quando quiser, t�m que me implorar, ok? – Ele se levanta e come�a a sair da cela.



- Garanti que ningu�m soubesse para onde voc� iria, quando darem pela sua falta, ningu�m ter� id�ia do seu paradeiro. Portanto, bem, somos s� nos dois, benzinho. E alguns membros do staff, de minha confian�a.



Ela arregalou os olhos diante da perspectiva.



- Antes que eu me esque�a, ficar isolada e presa assim pelo tempo que vai ficar faz mal pra cabe�a. Eu sugiro uma t�cnica para manter sua mente em dia, porque vai ser mais divertido eu quebr�-la, depois. Mantenha um di�rio mental. Fa�a anota��es com os pensamentos. Depois a gente conversa sobre isso, certo? Pode gritar a vontade, mesmo se algu�m te ouvisse daqui, bem, esse lugar est� cheio de pessoas gritando.



- Ah, esqueci da morda�a. Fazer o que. – Diz o doutor Vallesco, ao sair da cela e tranc�-la pesadamente com cadeado por fora.



O Dr. n�o pensava naquela hora apenas em mant�-la cativa. Claro que n�o. Aquela mulher linda, de g�nio forte, t�o dona de si. A id�ia era faz�-la escrava sexual pelo tempo que viria. Ele sorriu de excita��o ao pensar no que havia planejado e caminhou para fora do corredor obscuro.



N�o muito depois, a promotora renomada, agora reduzida a desconhecida cativa, iniciou o seu di�rio mental.



1ª Dia



Depois que ele me deixou no quarto, foram muito dif�ceis os primeiros momentos. Tentei e consegui ficar de p� por um tempo, mas n�o adiantava nada com aquelas correntes e camisa de for�a. Minha boca doendo pela maldita morda�a. Mas o pior � o cheiro. E o escuro. N�o, o pior � ficar esperando para saber o que me aguarda.

O tempo passa muito, antes de ele chegar de novo. Estou sentada em um canto da cela, quando ele v�m sem dizer nada, me batendo com um chicote, de couro, com v�rias tiras. V�m me acertando as pernas nuas, quase n�o consigo fugir, presa do jeito que estou. V�o ficando verg�es vermelhos, eles me deixa de bru�os, rosto colado no ch�o for�ado por uma de suas m�os.



- Vamos fazer um tratamento punitivo. � assim que seu pai lhe batia, quem sabe? – Ele diz, sarc�stico, jocoso, enquanto senta sobre minhas costas e come�a a me relhar nas n�degas com o chicote... uma, duas, tr�s vezes devagar, depois r�pido, muitas vezes. Meus olhos se enchendo de l�grimas.



- Vai me falar o que quero ouvir? – Ele diz. Fecho os olhos e n�o fa�o nenhum gesto. N�o vou falar! Ele percebe isso atrav�s da morda�a que me cobre a boca e parte do rosto.



- Ok. – E continuo apanhando de chicote, por mais quanto tempo, perdi a no��o. Pernas vermelhas, rosto inchado, ele levanta e sai, deixando a porta aberta. Estou cansada demais para tentar sair. Logo ele volta, trazendo uma tigela de metal e uma m�o, que larga no ch�o, e uma coleira de metal grossa, com corrente, na outra. Ap�s me prender o pesco�o, deixando s� o suficiente para eu poder respirar, ele me tira a morda�a.



Ahh, minha boca d�i, como � bom respirar direito de novo. Ele me mostra um aparato policial, tirado do bolso, daqueles usados para dar choque, um Taser.



- Se voc� falar qualquer coisa que n�o seja o que eu quero ouvir, vai levar um choque e apanhar mais. Certo, agora coma, se n�o eu vou lhe fazer alimenta��o for�ada por sonda. Acredite, � bem pior.



Diante daquela proposta, eu me obrigo a comer s� com a boca, enquanto ele segura a corrente, sentado num canto, me olhando e rindo alto enquanto eu engulo aquele mingau horr�vel.



- Misturei um pouco de s�men meu, ai. – Quando eu termino de comer, ele solta essa singela frase. Prende a corrente em uma argola na sala, devolve a morda�a a minha boca, mesmo eu tentando me esquivar, o que de nada adianta diante de um apert�o no maxilar. Sai da cela, tudo fica escuro. E assim eu passo o resto da noite.



2ª Dia



Me acordou com uma ducha de �gua fria jogada de um balde. Quase me engasgo na coleira quando tento me levantar de sopet�o com o susto. N�o era um sonho. “Hora de sua higiene”, ele diz naquele irritante tom ir�nico. Me for�a de p�, me puxa pela coleira para fora da cela. Meus p�s encontram pedra dura no corredor, ele me puxa at� uma outra cela ali perto, maior, mas n�o acolchoada, com um gancho no teto e um ralo no meio, um vaso sanit�rio a um canto. Um outro homem, um pouco mais baixo que ele mesmo, mas ainda mais alto que eu e bastante musculoso, entra na cela, puxando uma mangueira. Eu olho por individuo assustada. Ele percebe e fala.



- Esse � Ruiz. Contratei como ajudante, e ele � tamb�m meu “aprendiz” nas artes de como quebrar uma f�mea como voc�.



Os dois levam um tempinho para me tirar da camisa de for�a, tantas presilhas que s�o, mais o cinto de castidade. O tal Ruiz n�o trava contato visual comigo. Quando finalmente estou solta, � um alivio. Faz mais de 24 horas que n�o uso os bra�os. N�o dura muito tempo a alegria, com facilidade pela minha fraqueza e experi�ncia deles, me imobilizam muito r�pido, com as m�os atr�s do corpo, presas por algema. Eles retiram a corrente que prende meus tornozelos, mas deixam os grilh�es, para ent�o prende-los com correntes em argolas no ch�o, que eu n�o tinha visto antes. Eu de p�, minhas pernas presas abertas. Terminam por amarrar uma corda logo abaixo dos meus seios exposto e prend�-la no gancho, elevando tudo com uma roldana, me fazendo ficar de seios bem arrebitados, e na ponta dos p�s.



- Que beleza. Naturais. – Diz o doutor Vallesco, ao me apalpar os seios. E come�a a minha humilha��o. Enquanto o enfermeiro me banha com a mangueira, o m�dico me passa uma escova dolorosamente pelo corpo, me ensaboado. Esfrega meu busto, minha vagina, me fazendo gemer. Eu cairia se n�o estivesse com a corda me mantendo em p�.

Ap�s a higiene, eles me soltam o t�rax e prendem as cordas nas algemas, elevando ainda mais a roldana, me fazendo os bra�os ficarem elevados atr�s do corpo, arqueando-me para frente, na incomoda posi��o conhecida como estrapado. Deixam-me ali sozinha, secando, tremendo de frio. O tal doutor pega a um canto uma palmat�ria de madeira, e come�a a castigar novamente minhas n�degas, dando longos intervalos a cada batida mais forte. Eu tento gritar, me debater, s� o que fa�o na verdade � meus membros doerem ainda mais. Cheia de l�grimas nos olhos, eles me deixam sozinha, presa. No ch�o se forma uma po�a com minhas lagrimas e saliva escorrendo pelo tubo da morda�a.

Uma meia hora depois, eu me pego pensando, implorando para que um deles volte, para me tirar daquela posi��o, nem que eu tenha que apanhar mais. O Dr. Vallesco chega sozinho, com seu ar zombeteiro.



- Est� com frio? Vou te esquentar. – Ele se dirige para minha frente, bem pr�ximo ao meu rosto, baixa o z�per, seu membro r�gido quase me tocando os olhos, e o unta com minha saliva que escorre pela morda�a. Logo em seguida, vai para tr�s de mim, e, segurando-me as ancas, come�a a lentamente a me penetrar a vagina. Eu tento me movimentar, mas sempre sem sucesso... S� posso ficar ali esperando ele fazer seus movimentos, me invadir devagar, para ent�o aumentar a velocidade, arremetendo seu p�nis contra meu sexo indefeso. Esses est�mulos me fazem perder um pouco o controle do meu corpo. Eu come�o a sentir uma sensa��o crescente de calor. N�o tenho que pensar em nada, nem em moralidades, nem �tica, pois estou a merc� daquele homem, sem rea��o. E isso faz meu corpo relaxar um pouco diante da sua investida.



- Ah, voc� est� produzindo lubrifica��o. � uma devassa mesmo, est� gostando do seu estupro. Ent�o, tome! – Ele aumenta ainda mais a velocidade, o frenesi, indo e vindo dentro de mim, uma de suas m�os me esfrega o clit�ris. Ele, no cl�max, jorra seu gozo dentro de mim, ao mesmo tempo em que eu acabo me entregando ao meu pr�prio orgasmo, derrotada. Eu escuto sua respira��o ofegante, enquanto ele descansa por cima de meu corpo curvado, seu membro ainda em minha vagina. Escorre suor e s�men pelas minhas coxas.

- Bom. Delicia. – Ele fala. V�m at� minha frente, se abaixa diante de mim e come�a a chupar meus seios, por bastante tempo ficando nesta a��o. Eu fico gemendo, tentando implorar para ele me tirar daquela posi��o. Ele se levanta, saciado.

- Agora voc� pode sair da�, desde que fale o que eu quero ouvir. Vamos, garota. – Ele tira a morda�a. Eu respiro fundo. Grito:

- Vai a m....hunnnfffffff!!! Antes que eu termine, ele me enfia de novo a morda�a na boca, o tubo de couro me impedindo de terminar a frase.

- Ent�o � assim. Bem, fique ai, cadela. – Sai e tranca a porta. Meus protestos se perdem no ar. Depois de um tempo, eu acho que desmaio, porque acordo com os barcos formigando, novamente envolvidos pela camisa de for�a, deitada onde era provavelmente minha cela anterior. Meus p�s novamente presos por grilh�o e corrente, s� que agora um pouco elevados no ar, acho que est�o ligados ao elo da parede. As incomodas costuras e press�o do cinto de castidade me machucando a cintura e sexo, agora, doido pela penetra��o. O homem chamado Ruiz entra na cela, iluminado-a um pouco no processo, com um pote na m�o, uma garrafa de �gua com canudinho, e uns tubos pl�sticos. Ele retira minha morda�a, dizendo.

- Se precisar, vou usar isso, um cateter para alimenta��o for�ada. – Me mostrando o tubo. A mesma hist�ria de antes. S� que agora, ao inv�s de me fazer comer como uma cadela, ele me alimenta com uma colher, me faz beber �gua. Ao terminar aquela horr�vel refei��o, ele recoloca a morda�a e vai embora.



Eu fico ali, largada.









3ª Dia



Quanto tempo mais nesse buraco? Penso no que vai ser de mim depois de mais alguns dias. Eles jogaram um prato ralo com sopa e p�o perto de mim, me deixando sem morda�a, pela primeira vez eu fico um bom tempo sem a torturante pe�a enfiada na minha boca. Ainda assim, n�o preciso que ningu�m me olhe para eu me sentir humilhada em ter que comer usando s� a boca, me arrastando pelo ch�o. Minha bexiga incha, passo enorme vontade ir ao banheiro, in�til no momento, ainda mais com o cinto. Depois de comer e descansar na cela imunda, l� vem os dois algozes. N�o sei se sinto mais medo, pelo que eles planejam para mim a cada visita, ou alivio, de se quebrar um pouco daquela escurid�o que me envolve.



- Novo tratamento. Priva��o sensorial. – Diz o m�dico monstro. Seu capanga, s� posso cham�-lo assim, solta minhas pernas presas a parede, a morda�a, e segura meu tronco. Poucos toques j� fazem meus bra�os, constantemente presos pela camisa, doerem. O que querem fazer agora?



O doutor pega de sua maleta e retira dela uma bola de borracha com um tubo em uma parte e uma protuber�ncia em formato de p�nis na outra. Eu tento resistir, mas os dois t�m pouca dificuldade em prender aquilo na minha boca, afivelando as amarras. Depois, ele retira um capuz negro de couro, com uma apar�ncia angustiante e pesada., contendo apenas dois buracos na regi�o do nariz e um maior na parte da boca. N�o! Eu n�o quero isso em mim. Eles me for�am a pe�a na cabe�a, cobrindo-a todo, at� com certa dificuldade, de t�o apertada. Na regi�o dos olhos e ouvidos a partes acolchoadas, que tolhem toda a luz e quase todo o som. S� cinto eles prendendo o aparato em todo o lugar, fechando presilhas, e descendo um z�per, para colocar um cadeado nele e na parte presa ao meu pesco�o, como coleira. Terminam por colocar ainda outro capuz, apenas com z�per, deixando apenas para fora a ponta do tubo de minha morda�a. Vallesco fala bem perto do meu ouvido, eu ou�o abafado:



- Quero ver minha cadelinha urinar na minha frente! – E solta o cinto de castidade.



N�o vou dar esse prazer a ele, embora esteja no meu limite, n�o consigo liberar nada. Pela primeira vez penso em dizer as palavras que ele quer ouvir, de t�o claustrof�bica a sensa��o de estar naquele capuz. N�o respiro direito, n�o penso direito. Alguns minutos e parece que estou enterrada viva. Mas desta vez ele n�o perguntou. Nem eu vou conseguir demonstrar isso agora.



- Precisa de um est�mulo. – Diz o doutor. Ele me segura ao ch�o, e come�a a me penetrar ali mesmo, naquela cela. Sei que � ele que me toma e n�o o outro. Ele for�a seu membro em mim, v�rias e v�rias vezes, at� que consegue lubrifica��o o bastante para estocar ao fundo... Minha respira��o acelera pelo orgasmo que se aproxima, eu me obrigo a control�-la para n�o desfalecer. Ele continua penetrando fundo em minha vagina, seu p�nis grosso abrindo caminho, indo e vindo freneticamente. Ele tira de repente. Acho que ele gozou por sobre o capuz. Acho que o outro homem entrou agora, eles me viram de bru�os, e pelos grilh�es nos tornozelos, eles me atam de uma forma que minhas pernas ficam dobradas em dire��o da minha cintura. Depois prendem algo entre o capuz e camisa de for�a, que for�a minha cabe�a a ficar mais elevada e pesco�o esticado. � um desconforto tremendo. Novamente, o cinto de castidade volta. Eles me deixam.



Eu... Estou a ponto de perder.



Sem nem saber quanta horas passaram, nem ouvir nada, meu corpo � arrastado. A camisa de for�a vai sento tirada. Liberam meus p�s, meus bra�os. For�am-me a levantar, apenas para prender minhas m�os juntas, elevadas para o alto acima da cabe�a, com algema e cordas, e novamente, correntes mantendo minhas pernas abertas. Eles sofrem para retirar o capuz da minha cabe�a, t�o apertada � a pe�a, t�o cheia de amarras. A luz, mesmo fraca, inunda meus olhos vermelhos e lacrimosos. Eu encho os pulm�es de ar, num �mpeto, e aquele ar nauseante e subterr�neo de repente parece o mais fresco do mundo, comparado a clausura do capuz. Estou na sala onde me banharam. O Dr. termina de arrancar a morda�a bolap�nis da minha boca, jorra saliva no ato.



- Mais uma vez. Diga o que voc� sabe que tem que dizer.



Me lembro de quem sou eu. N�o desisto assim. Minha voz sai t�mida, sussurrante.



- N�o.



O doutor d� de ombros. Pega uma cadeira, um peda�o de pau. Senta na minha frente e fica cutucando meu abd�men com a madeira.



- Certo, n�o vai falar. Mas vai ter que pedir permiss�o para urinar, pelo menos. A prop�sito, eu te dei um poderoso diur�tico misturado na sopa, de manh�.



Isso fica claro quando minha bexiga parece arrebentar a cada leve encostada do cabo de vassoura. Ele pacientemente cutuca, outras horas bate com um pouco mais de for�a. N�o resisto.



- Por favor, me deixe ir ao vaso. – Falo chorando.



- Mais respeitosa.



- Por favor, doutor, me permita ir ao sanit�rio.



Ele solta o cinto, rindo, dizendo coisas que nem lembro mais. Mas n�o me solta. “Fa�a ai mesmo” � a ultima coisa que escuto antes de liberar o fluxo de urina descontroladamente no ch�o, gemendo de vergonha. Ele apenas sorri. Uma po�a se forma embaixo de mim. Ele e Ruiz me soltam das amarras e correntes, eu n�o reajo em nada, dormente demais est� meu corpo. La vamos n�s. M�os algemadas para tr�s, presas ainda em uma corrente que se liga em ao meu pesco�o por coleira. Passam em volta de meus seios, barriga, ombros, uma corda simples, longa.



- Ultimo tratamento de hoje. Puni��o e recompensa. - Fala Vallesco, enquanto me mostra um par de botas. Cano longo, com um salto gigantesco, daquelas que fazem o p� ficar em posi��o en pointe, do bal�, ou seja, apenas os dedos em contato com o ch�o. S�o as ditas Ballet Boots. Eles tiram meu grilh�es para enfiar aquilo nas minhas pernas e devolver os grilh�es, com a devida corrente aos tornozelos.



- Voc� t�m que valorizar um pouco voc� mesma, sua vaidade. T�m duas horas para aprender a andar lindamente nessas belezinhas. Se n�o conseguir, vai lavar o ch�o de sua urina. Usando sua l�ngua. Se conseguir, vai dormir hoje sem camisas de for�a ou algemas. � o nosso trato. – E, prendendo de novo a bola em minha boca, mas sem o capuz, sa�ram de novo.



Embora acostumada andar de salto alto o tempo todo, aquilo era rid�culo. Ainda mais amarrada, presa daquele jeito. Mesmo cansada, eu n�o parei de tentar. Minhas pernas doendo, o p� pegando fogo. Tive de lembrar das li��es de bal� de quando tinha 7 anos, eu odiava, por causa da roupa. Mas com pouco tempo restando, finalmente consegui ficar de p� e dar alguns passos, cada um mais excruciante que outro, ainda piorados pelas correntes me prendendo os tornozelos. Pude at� ir ao vaso sanit�rio, aproveitar esses poucos momentos de relativa mobilidade (comparada com o restante do meu cativeiro...).



Quando o doutor chegou, eu estava de p� no meio da sala, joelhos ralado pelas quedas, pernas tremendo. Mas estava l�. Desafiante. Ele tentou esconder a surpresa. Dei alguns passos em dire��o a ele.



- Tudo bem. Conseguiu. O tratamento deu resultado. Parece que n�o � hoje que voc� vai dizer o que quero ouvir, n�o �? – Ele suava um pouco. Por mais confusa que minha mente estivesse, torturada pela priva��o e humilha��o, eu ainda sei que ele tem um prazo para tirar o que quer de mim. Ele e seu ajudante me soltam das botas e da morda�a, e me carregam para a outra cela. L� chegando, me deixam ainda algemada e com cordas no corpo, ainda colocando de novo as correntes nos meus p�s, e se aproximando com a velha morda�a de couro cru.



- Mas voc� prometeu... – Meus olhos suplicando, enquanto novamente me enfiam a morda�a.



- Eu menti. – Fala o m�dico, impass�vel. Abandonam-me, revoltada na cela.





4ª Dia



Quantos dias j� foram? Como � meu nome mesmo? Ah, sim. Certo. Porque estou pendurada de cabe�a para baixo?



Meus pensamentos est�o um pouco desconexos... Mas ainda estou s�. Estou. Agora lembro que o dia come�ou como sempre. Prato de comida horr�vel. Ducha de �gua fria. Surra de chicote. Agora me deixaram pendurada de ponta cabe�a na sala de banho. M�os atr�s do corpo, tronco, seios, amarrados. Mamilos com pregadores de roupa. Minhas pernas abertas presas em uma barra de metal pendurada no teto. Acho que me enfiaram algo na vagina, n�o sei bem ao certo, n�o sinto meu corpo direito. Uma ring-gag, um tipo de aro de metal em morda�a, mant�m minha boca aberta.



Istambul... t�m minha viagem para Istambul, nessas f�rias. L� vai ser legal... Diferente, eu acho. �, vai ser diferente.



O p�nis sendo enfiado for�adamente na minha boca me acorda do devaneio. � bom senti-lo. Eu massageio com minha l�ngua no que posso, o doutor me segura os cabelos e faz sexo com minha face. Demora um pouco pra ele gozar, uma metade me escapa, outra eu engulo. O ruim � que isso n�o mata minha sede. S� deixa a garganta grudenta.



- Essa uma hora de pendura deve ter feito seu efeito. Vamos para o cl�ssico tratamento de terapia de eletrochoque. Agora sim, eu quero mesmo ouvir aquilo.



Eles me retiram daquele lugar, me levam para outra cela desativada, desta vez com uma cama contendo apenas o estrado de madeira. T�m um aparelho estranho do lado dela, um monte de fios, bot�es e outras coisas. Eu n�o fa�o nada, s� deixo eles me manipularem feito uma boneca de pano. Algemam minhas m�os bem abertas na cabeceira, mesma coisa com minhas pernas. Um cintur�o de couro na barriga, outro pouco acima dos seios quase no pesco�o, outros nos joelhos, outros nos antebra�os. Pra que tudo isso, eu me pergunto? Podem me deixar em qualquer lugar deitada que eu n�o consigo fugir, mas deixa quieto. Prendem uns grampos met�licos ligados a maquina nos meus mamilos, doloridos pela a��o dos pregadores. Tamb�m nos meus l�bios vaginais e nas pontas dos dedos dos p�s. O doutor deita em cima de mim, de cal�as arriadas. Seu parceiro n�o esta no local. Ali�s, nunca est� quando ele faz sexo comigo. Acho que o Dr. Vallesco � meio ciumento.



- Uma preliminar antes de come�armos. – Ele novamente me penetra. Doem minhas costas pela madeira dura. Novamente a invas�o intima, ele me apalpando os seios fortemente enquanto seu membro r�gido escorrega para dentro da minha vagina... E, mais uma vez, antes de terminar, ele retira o p�nis para finalizar o ato entre meus seios, esfregando enquanto os aperta com as m�os, deixando o esperma voar em meu rosto e pesco�o quanto atinge seu orgasmo.



Ofegante, ele fala:



- Pronto. Voc� � demais, garota, tudo de bom. Vamos s� colocar isso aqui. – Ele introduz um consolo cor de bronze em minha vagina, met�lico, tamb�m cheio de fios.



- Entrou f�cil. – Decreta ele. Ruiz entra na sala com a mangueira, espalhando um pouco de �gua sobre meu corpo.



- Ultima chance. Diga agora. – Ele fala, olhos preocupados at�. Eu fecho os olhos e viro a cabe�a para o lado. Ele coloca uma borracha na minha boca, presa de forma simples atr�s da minha cabe�a. Estou tranquila...



Estava. Quando me perguntei por que me prendiam tanto, n�o esperava que fosse assim. A primeira corrente el�trica me atinge de forma brusca, inesperada, fazendo meu corpo saltar, sendo seguro por tantas conten��es. Minha boca se aperta contra a borracha, meus olhos reviram. J� tomei muitos choques antes, mas nada como esse. Quando acaba a corrente el�trica, meu corpo amolecido sente dores musculares.



- Vamos, diga.



N�o, ele v� em meus olhos. Segue-se aumento de intensidade no aparelho, e outro ligar de bot�o. Pausa. De novo o processo. E de novo.



Meu corpo brilha de suor, meus m�sculos r�gidos pelos el�trons que os percorrem. Vejo o p�nis dele novamente endurecer por debaixo das cal�as. E vejo sua face desesperada ante minha falta de resposta.



- Ruiz, saia. – O emudecido criado sai. Istambul. S� consigo pensar em Istambul quando a eletricidade me atinge.



O doutor tira toda sua roupa, cheio de excita��o. Regula a m�quina na voltagem m�xima. V�m por cima de mim, me penetra de uma vez s�, mesmo estando minha vagina comprimida pela a��o dos m�sculos tesos. Quando est� dentro de mim, totalmente em contato um com o outro, o controle da maquina em uma de suas m�os, ele aperta o bot�o que ativa a descarga el�trica....







Istambul, eu vejo. E a face do Doutor Vallesco com os olhos arregalados. Por muito, muito tempo, n�o posso prever o futuro, mas por muito tempo, eu acho que vou estar com ele...





Fim desse di�rio mental, iniciado e terminado em uma bela, aconchegante e renomada institui��o, cercada por bosques e isolada da cidade, para dar privacidade aos pacientes.





Um saco preto, desses de cad�veres, � retirado do hospital psiqui�trico. Ningu�m sabe ao certo o que t�m nele. At� por que ele � colocado em uma ambul�ncia nos estacionamentos do local, a noite. Quase ningu�m v� o volume saindo dali. A enfermeira Dora, aquela cujo quarto 19 habitou-lhe os sonhos (pesadelos, na verdade) desde que vira a jovem a 4 dias atr�s ser levada, sedada, para dentro daquelas portas, observava de longe, quando um m�o lhe posou nos ombros, dando lhe um susto terr�vel.



- Vou pegar uma carona at� a cidade. Tenho que ir ver a minha mulher. – Disse o doutor Vallesco. Parecia a sombra do homem apenas. Olhos inchados, cabelos desarrumados, aparentando cansa�o extremo e at� dor.



- Desculpe se lhe assustei. – Disse o m�dico enquanto a mulher se recuperava.



- Tudo bem, doutor, tudo bem. – Mentiu – O que t�m naquele saco?



- S� uns bagulhos que estavam na parte velha do hospital. Vamos deixar para registro hist�rico em algum lugar.



- Aquele lugar me d� arrepios. Nunca entro l�. E a porta que sobrou est� sempre trancada.



- Melhor que fique assim. Cheira a mofo. – Disse o doutor Vallesco, quando se dirigia para a parte de tr�s do carro.



A mulher ficou olhando o m�dico entrar na parte de tr�s do carro. Junto ao saco. O homem parecia ter levado um choque, pela apar�ncia abatida.



- De lembran�as a sua esposa. Soube que � uma mulher muito bonita e inteligente.



- Certo, direi a ela. Tenha uma boa noite. Se me d� licen�a... – O m�dico fecha a porta da ambul�ncia, que parte logo em seguida.



Dora ajeita o casaco, faz frio, e sai correndo do estacionamento. Naquela madrugada lembrou-se de uma reportagem na TV, que escutou de relance e viu de longe sobre uma promotora e um caso grande. Achou algo de familiar, na verdade lhe pareceram que v�rias coisas eram familiares, embora n�o tivesse certeza. N�o dormiu. Foi nos arquivos procurar algo da paciente do quarto 13. Tudo sobre ela tinha desaparecido.







- Arrrrffffffffffffff..!!!!!!!!!! – Toma ar com vontade a promotora de Justi�a, Artemis, ao retirar sua cabe�a do saco preto pl�stico.



- Voc� esta bem, meu anjo? – Pergunta o Doutor Marcus Vallesco, apoiando ela enquanto se recupera.



- Estou �tima. – Ela se espregui�a, nua, para fora do saco. – Essa sua id�ia foi a campe� at� agora, devo admitir. Desta vez voc� me pegou mesmo.



- Ah, voc� me surpreendeu mais, Excelent�ssima Promotora Artemis Vallesco. – Disse o m�dico, abra�ando a esposa e lhe beijando os ombros. – Voc� nem sequer pensou em dizer a “safe - word”? – Falou, se referindo a palavra de seguran�a utilizada em jogos BDSM, quando a pessoa deseja que a a��o pare, questionada por ele durante todo o per�odo. Ele continuou, ap�s acariciar a cabe�a dela. – A dor eu sei que voc� tira de letra, mas o isolamento?



- Nah, f�cil. Mas devo admitir que me senti tentada na hora do capuz. E quando senti baratas passeando na minha perna.



- S�o importadas. Daquelas que se usa para filmes, limpinhas e tudo mais. S� tinha na sua cela. O controle de qualidade do hospital � muito r�gido, eu n�o podia dar bobeira de algu�m ver algo errado.



- Como sempre, meu bom doutor, pensou em tudo – Ela ri – Quem diria, baratas de cinema, hahaha.



Se beijam apaixonadamente.



- Porque essa sacola de legista? – Ela questiona

- Saiu uma reportagem na televis�o, sobre seu caso. N�o te deram como desaparecida ainda na m�dia, mas o notici�rio deu a entender. E a policia veio me procurar. N�o podia deixar que algu�m te visse aqui, n�o �?



- Certo. Embora tenha sido uma delicia, n�o sei se te esgano e ou te agrade�o. Voc� exagerou com tanto tempo.



- Voc� mesma disse que queria desaparecer por um tempo, n�o atender a telefones e n�o deixar que te encontrassem.



Ele tinha raz�o. Pra ela, tal per�odo foi quase terap�utico, al�m de satisfazer suas fantasias. Ele continuou, ao ver o sorriso de sua esposa.



- O que voc� ficou pensando l� embaixo?



- Fiquei repassando os casos com bastante calma, agora j� sei a solu��o para esse �ltimo. Fiquei bolando a nova decora��o para casa. E planejando a viagem para Istambul. Quantas semanas de f�rias ainda tenho? Perdi a no��o do tempo.



- Duas semanas. Ufa, ainda bem que n�o preciso me preocupar at� depois da viagem em Istambul, n�o �? Imagino que, depois dessa, voc� vai querer descontar tudo na minha vez de ser o cativo, certo, Artemis?



- Que nada. S� vamos curtir Istambul, est� bem?



EPILOGO



Parecemos doidos, mas o que t�m de errado em um casal dar asas a seu erotismo? Mais doido ainda, diz meu marido, o Dr. Marcus Vallesco, � aquele que reprime sua sexualidade. E ele � uma autoridade da psiquiatria a n�vel internacional, t�m algum cr�dito.



Desde sempre bolamos planos para envolver um ao outro em cen�rios de sadomasoquismo. Umas cinco vezes por ano fazemos uma coisa mais complexa. Um sequestro, uma chantagem (com material de verdade), umas coisas assim. Uma vez ele, outra vez eu, sem que um saiba o que o outro planeja. Com eu pensei antes, ele � o homem com quem eu quero passar muito, muito tempo. E eu sou a mulher da vida dele. Eu sei muito bem que ele ficava o tempo todo me observando quando eu estava com o capuz, ou presa de uma forma mais complicada, para n�o acontecer nada de errado. E � o m�dico perfeito, atencioso, simp�tico, bonit�o, genial. S� um pouquinho maluco, como todo psiquiatra (para ter tomado aquele ultimo choque junto comigo, s� mesmo senso assim...), mas afinal, quem n�o �?



Istambul. Mal sabe ele que aluguei uma masmorra medieval em Istambul, j� faz umas semanas. E minha amiga inglesa, Anast�sia, dona de um clube de BDSM e bondage naquelas bandas, j� vem me auxiliando a algum tempo, preparando meu plano. A id�ia do Dr. Marcus Vallesco foi boa, mas a minha, ah, a minha, vai ser de arrebentar... Ele n�o sabe o que o espera.

Mas quem � que sabe, n�o � mesmo?

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