�ramos amigas h� um ano quase, t�nhamos uma amizade muito especial. A Roberta era uma pessoa incrivelmente encantadora, vivia cercada de amigos, ela era brincalhona e muito receptiva.
Adquirimos uma intimidade ao longo do tempo, faz�amos carinho, sab�amos tudo sobre a outra, ag�amos quase como irm�s. E at� um certo dia eu encarava tudo aquilo como fraternidade. Mas um dia, depois de muito mentir pra mim mesma, percebi que o que sentia por ela n�o era um amor ing�nuo, n�o a via como minha irm�, e sim como uma mulher.
Parei de mentir, percebi que a desejava, que um tes�o enorme tomava conta do meu ser quando aquela linda mulher me abra�ava.
E assim, daquele momento em diante, passei a desej�-la em sil�ncio, pois sabia que Beta era hetero, sabia que minha paix�o era algo plat�nico e que se ela descobrisse, seria o fim da nossa amizade, perderia minha t�o amada amiga.
E assim foi, continuei agindo normalmente, ardendo internamente por n�o possui-la.
Resolvemos sair numa noite, a primeira noite que saiamos juntas depois que eu admitira o que sentia. Fomos a um clube que a muito n�o frequent�vamos. Foi muito bom, dan�amos, rimos, bebemos, conversamos e lembramos de muitas loucuras feitas juntas.
Meu sossego tinha acabado, se aproximara dela um loiro, alto de olhos azuis, verdadeiramente lindo! Pronto, ficaria sem ela, n�o poderia fazer nada, afinal �ramos apenas amigas. Mas pra minha surpresa, Roberta o dispensou, sem nem ao menos conversar com ele.
Aquela atitude me deixou muito surpresa, n�o era do feitio de Beta recusar um homem lindo daqueles sem ao menos saber seu nome. Espantada eu perguntei:
- Beta voc� est� com febre? Voc� acabou de dispensar um cara lindo, e n�o me diga que n�o faz o teu tipo, porque � mentira, ele � praticamente tudo o que voc� ama num homem!
Ela me olhou nos olhos, e deu uma risada gostosa dizendo que era lindo mesmo, mas que preferia continuar a noite do meu lado, estava com saudade das nossas noites conversando sozinhas, sem ningu�m ao redor.
Adorei o que ela acabara de falar, por um segundo me enchi de esperan�a, mas sabia que era uma possibilidade boba, que Beta n�o me via como eu a ela.
Depois daquilo Beta sugeriu que pass�ssemos em algum bar para comprar cigarros e depois ir�amos pro meu apartamento dormir.
Chegamos ao meu apartamento e Beta foi, como de costume, tirando as sand�lias, o suti� e atirando-se na cama. Fechei a porta, fui at� a cozinha peguei uma garrafa de Rum, o cinzeiro e caminhei em dire��o ao quarto. Beta j� estava atirada na minha cama com um cigarro entre os dedos.
- Por isso que eu te amo, voc� l� meus pensamentos, disse ela ao ver o que eu trazia nos bra�os. Acendi um cigarro e fiquei olhando aquela criatura linda, deitada ao meu lado, admirando a beleza daquela boca, aquele narizinho perfeito e finalmente fitei-a por alguns minutos. Ela retribu�a meu olhar, um olhar profundo, naquele momento era imposs�vel que n�o soubesse o que se passava na minha mente.
Apagou seu cigarro e o meu tamb�m.
- Deita aqui comigo, abra�adinha, como nos velhos tempos.
Aconcheguei-me naqueles bra�os, sentindo sua respira��o na minha nuca. Est�vamos de m�os dadas e come�amos a acaricia-las uma a outra. Procurei me aproximar mais ainda de seu corpo e ela retribuiu. Comecei a gemer bem baixinho dizendo que adorava quando ela me acariciava. Ela me virou de frente e ficamos nos encarando. Aproximei meu rosto do seu, de modo que meu nariz tocou sua bochecha. E ela fez o mesmo, virando o rosto at� encostarmos nossos l�bios suavemente um ao outro.
Come�amos a nos beijar, primeiro calmo e demorado, depois, à medida que �amos aumentando nosso desejo, o beijo foi ficando agitado, violento. Sua l�ngua procurava minha boca com uma voracidade imensa, eu mordia seus l�bios. At� que come�amos a nos procurar com o corpo inteiro.
Minhas m�os tocavam seus seios duros de tes�o. Aqueles seios fartos, suculentos. Desci minhas m�os at� a barra da sua blusa e tirei-a. Suguei seus seios, passando minha l�ngua por seus mamilos durinhos, enquanto ela passava as m�os por minhas coxas.
Deitei-a de frente e subi em cima dela, apoiando meus joelhos na cama. Ela pediu para que eu ficasse sentada, e come�ou a abrir o z�per da minha cal�a. Ela acariciava meu sexo, os l�bios at� tocar meu clit�ris. Eu estava inundada de tes�o, seus dedos me penetravam e eu rebolava ao seu ritmo, naquele instante gozei, e gozei muito. Desci um pouco mais abaixo da sua cintura e comecei a beijar sua barriga. Percorri minha l�ngua do umbigo at� o seu sexo. Aquela vulva maravilhosa, quente e �mida de prazer. Com a l�ngua massageava seu clit�ris, com meus l�bios parecia devora-la. Ela gemia, sussurrava sacanagens e contorcia-se. Introduzi meus dedos dentro dela, pude senti-la pulsando. Ela gozou e, completamente suada e exausta me olhou, pedindo um beijo. Nos beijamos e dormimos.