Eu sou macho! Muito macho! Macho pra caralho! Na voz, no jeito, nas atitudes... Ningu�m, ningu�m pode dizer que, entre quatro paredes e com outro macho, eu me torno uma vagabunda safada, uma puta. Mas � isso a� mesmo.
O Breno sempre foi um grande amigo e eu sempre nutri por ele uma paix�o, um tes�o demasiado que às vezes me deixava às raias da loucura por n�o poder extravasar. Confessei para ele em 1997 que sentia atra��o por homens. Ele mostrou-se surpreso e no primeiro momento notei que se afastou de mim. Por�m, logo voltou a se aproximar e nossa amizade ficou mais forte do que nunca. Tenho que confessar que alimentava esperan�as que o Breno pudesse manifestar algum tipo de desejo de me possuir, mas isso n�o aconteceu.
De 1997 para c� o Breno casou-se e teve um casal de filhos. Fui padrinho do primeiro filho, um menino. Em novembro do ano passado ele separou-se da mulher depois de quase dez anos de casamento. Ent�o ele voltou a morar com a m�e e, no final de mar�o deste ano, alugou uma casa. Na ocasi�o eu o ajudei com a mudan�a e ajeitamos tudo por l�.
Bem, agora vamos ao que interessa.
Domingo, 25 de abril de 2010. O celular tocou e eu ainda estava na cama. Olhei quem era e vi que era o Breno.
Fala, cara!
E a�, tudo bem? perguntou.
Tudo sim. Acordei agora.
Vai fazer alguma coisa?
N�o especialmente. Por qu�?
Por que voc� n�o vem almo�ar comigo? Este final de semana n�o ficarei com as crian�as. A m�e deles vai lev�-los em algum lugar. E a�?
Eu vou sim...
Ent�o vem logo! S� assim a gente come�a a beber cedo e prepara o almo�o juntos.
T� bom, estou indo.
Valeu.
Nada mais natural para mim do que ir almo�ar com o Breno. Nada mais natural do que preparar o almo�o com ele. Nada mais natural do que beber com ele at� quase cair de t�o b�bado.
Quando cheguei l� fomos direto para um mercado perto de sua casa. � engra�ado isso, pois todas as vezes que �amos juntos a um mercado, brinc�vamos que parec�amos um casal gay fazendo compras. Ele empurrando o carrinho e eu pegando os itens. Embora ele estivesse com a fisionomia um pouco entristecida, estava muito bonito. O rosto escurecendo com a barba por fazer, seu sorriso m�sculo e lindo, os bra�os peludos à mostra... Algumas vezes quando eu ficava bem pr�ximo a ele sentia uns tremores pelo corpo do mais puro desejo de toc�-lo.
Quando chegamos em sua casa ligamos o som, comecei a preparar o almo�o e iniciamos a bebedeira. Era sempre �timo fazermos isso, nos divert�amos muito s� n�s dois.
Por volta de duas e meia da tarde j� hav�amos almo�ado e est�vamos b�bados. N�o b�bados de cair, mas ainda assim, b�bados. O Breno de repente come�ou uma choradeira. Eu n�o estava preparado para aquilo e fiquei sem saber o que fazer. Ele ficou se lamentando que a vida dele estava solit�ria demais, que sentia a falta dos filhos a semana inteira, que sentia saudade de fazer amor com a mulher, que n�o transava desde que havia se separado...
Depois que ele muito se lamentou eu pedi que ele fosse para o quarto e se deitasse para descansar. Ele fez sem protestar. Eu tamb�m estava cansado e deitei ao seu lado. Acabei pegando no sono. Subitamente fui acordando e sentindo o toque da m�o do Breno na minha bunda. Fiquei im�vel. Ele jogou seu pern�o de coxa grossa por cima de mim e senti na hora sua excita��o. O pau duro dele encostou em minha bundinha dura. O cara come�ou a ro�ar o pau duro ainda dentro do short na minha bunda e a ofegar. Eu sentia sua respira��o em minha nuca. Eu saquei na hora que aquilo poderia me trazer problemas depois. Fui me virando vagarosamente para ele e falei:
Breno... se acalma! Voc� est� confundindo as coisas. Eu n�o sou sua mulher.
Ele ficou quieto e de olhos fechados, falou:
Eu sei que voc� n�o � minha mulher, � meu fiel e melhor amigo. Meu amigo de f�! E sei que voc� me deseja.
Eu fiquei estarrecido com o que acabara de ouvir, mas era a mais pura verdade. Fiz men��o de responder alguma coisa, mas acabei ficando quieto. Ele permaneceu na mesma posi��o por alguns momentos e depois pegou minha m�o esquerda bem devagar e levou de encontro a seu pau por cima do short. Eu tremi, mas n�o fiz nada para impedir. Ora, ele n�o estava t�o b�bado assim, tinha consci�ncia do que fazia. Senti, pela primeira vez em minha vida, o pau do Breno. Meu cora��o estava acelerado. T�mida e suavemente apertei o pau duro dele.
Estou com muito tes�o, cara. falou, ainda de olhos fechados. Eu sei que voc� quer, ent�o vamos facilitar as coisas.
Eu estava super nervoso e n�o conseguia tomar a iniciativa, mas n�o foi preciso. O Breno colocou o pau para fora e praticamnente ordenou:
Chupa logo!
Meio hesitante, abaixei at� o pau dele e comecei a mamar. Parecia um sonho: eu estava chupando o pau do homem que eu mais desejava na vida. Ele come�ou a gemer com minha mamada. Eu mamava com gula, com muita vontade, colocando para fora anos de desejo recolhido. O pau dele era grande como eu sempre imaginei vendo seus volumes em suas sungas de praia. Ele come�ou a for�ar minha cabe�a para baixo para que eu engolisse at� o fundo de minha garganta. Eu acabava tendo �nsia de v�mito. O Breno simplesmente se transformou: deu um salto e ficou de joelhos na cama mandando eu engolir o pau dele inteiro. De repente come�ou a socar com for�a e rapidez na minha boca. Eu recuei e ele ficava for�ando minha cabe�a e gemendo.
Vem c�! me ordenou me puxando com for�a.
Deitou-me de bru�os na cama e puxou meu short. Era o que eu mais queria na vida. Veio para cima de mim. Eu sentia sua �nsia, seu desespero em me possuir. Ele queria sexo e eu era apenas um ve�culo para aquilo. Ele me penetrou e meteu no meu cu sem parar at� gozar.
Eu me sentia realizado, mas tinha certeza que ia enfrentar problemas por causa disso. Depois dessa transa ele mudou muito comigo e me evitava. � l�gico que eu sofri demais com isso, pois se eu j� o amava antes do sexo, depois que o senti em mim passei a am�-lo muito mais. Eu o queria s� para mim. Seria capaz de largar tudo, qualquer coisa s� para t�-lo ao meu lado.
Hoje estamos meio afastados um do outro. Ele quase n�o me procura e as vezes que nos vemos ele n�o toca no assunto. Para ele eu sou mesmo o seu amigo de f�.
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