Matheus sente-se muito atordoado, acelera a moto muito, at� de mais, e quando esta chegando perto de um cruzamento, n�o consegue parar por tamanha velocidade. Sua moto bate de frente com um caminh�o que transporta alimentos.
Igor andava t�o devagar, estava no centro da cidade, tinha deixado suas coisas na faculdade. Parou na frente de uma loja de eletrodom�stico, estava precisando comprar um som novo para seu quarto. Seria bom comprar algumas coisas para dispersar. Parou com um vendedor num r�dio maravilhoso, perto de uma Tv de 42 polegadas de tela de plasma. Apesar do r�dio, ficou encantado com a TV, foi quando um plant�o de not�cias anunciava:
JOVEM MORRE EM ACIDENTE DE MOTO, NA AVENINA PRINCIPAL DA CIDADE, DEPOIS DE BATER DE FRENTE COM UM ONIBUS ESCOLAR. O JOVEM, AINDA N�O IDENTIFICADO, ESTAVA EM ALTA VELOCIDADE E N�O CONSEGUIU PARAR. AOS PASSAGEIROS DO ONIBUS NADA ACONTECEU.
O cora��o de Igor ficou t�o sentido ao ver aquela noticia, que tinha acabado de ocorrer na sua cidade, que perdeu a vontade de comprar o som e resolveu voltar à faculdade para pegar as coisas que deixou na biblioteca.
Quando chegou, na cantina Carmen era consolada na cantina pelas amigas. Ela viu Igor, mas quando o viu chorou mais ainda. Igor n�o entendeu. Mas o engra�ado que n�o era s� ela que chorava, as amigas tamb�m. Julia e Dani estavam ali pr�ximas.
- O que est� acontecendo.
Julia com a voz triste disse:
- Igor � que o Matheus... O Matheus...
N�o teve coragem de falar. Dani sendo mais sangue frio terminou a frase.
- O Matheus sofreu um acidente de moto.
Pronto. Igor sentou-se na cadeira mais pr�xima. Estava em estado de choque, n�o conseguia chorar, apenas ouvia a batida do seu peito, nossa parecia que seu pensamento parou.
- Igor o que foi?
- Me leva pra casa meninas! Por favor.
- Mas n�o terminamos de contar...
- N�o quero saber, me leva pra casa.
Igor estava se sentido sufocado enquanto Dani dirigia o carro, foi quando como num respiro de alivio, ele come�ou a falar.
- Eu o amava, e o deixei partir, ir embora, sem sequer um beijo.
Julia entendeu que Igor amava Matheus. Dani achava injusto n�o terminar de contar a noticia.
- E agora que ele morreu...
- Ele morreu? Quem te disse isso?
Dani parou o carro, quem nem seu era, era de teu pai.
- Ele est� no hospital, sei que est� mal, muito mal, que assim como pode acordar a qualquer momento ele pode tamb�m morrer.
Pronto, a respira��o e o cora��o de Igor se acalmaram.
- Ele num morreu? Num foi ele quem bateu contra o �nibus?
- N�o! Ele bateu com um caminh�o de alimentos indo pra casa dele.
- N�o foi no centro?
- N�o! Esse foi outro acidente onde o rapaz realmente morreu.
O hospital estava t�o cheio, ainda mais na emerg�ncia. Fazia cinco dias que o acidente tinha ocorrido, Igor n�o tinha tido coragem para visitar Matheus. Sabia das noticias pelas amigas Dani e Julia. Mas naquela tarde l� estava ele caminhando em dire��o ao quarto onde estava Matheus. Foi no dia anterior que o garoto tinha ido pro quarto, estava na UTI. Infelizmente ainda n�o poderia fazer movimentos bruscos, tinha fraturado a perna esquerda e um dos bra�os, nada quebrados, apenas fraturar leves. A m�e de Matheus estava a porta do quarto.
- Boa Tarde. O quarto do Matheus?
- Sim querido. Voc� � amiguinho dele?
Uma senhora muito chique e bem vestida, apesar de aparecia de cansada e sofrida, fala meigamente com Igor.
- �... Sou da turma da faculdade.
- Quem bom, olha s� vou à cantina tomar um caf�, nem dormi direito essa noite. Ele est� dormindo um pouco, mas fica l�, me espera que trago um caf� pra voc�.
- N�o precisa senhora, acabei de almo�ar. Obrigado.
A mulher sorriu.
- Entre e, por favor... N�o me chame de senhora, apenas de voc�!
Igor sorriu e a m�e de Matheus foi à dire��o da cantina do hospital.
Igor entrou no quarto. Era um quarto particular, tinha tv, e tamb�m um banheiro. Na cama, sem nenhum aparelho, a n�o ser o soro, estava Matheus, como os olhos fechados.
Igor fechou os olhos e depois se aproximou de Matheus.P�s a m�o dele sobre a de Matheus. Fechos os olhos e aproximou o l�bio do rosto de Matheus, mas precisamente em dire��o a boca. Encostou l�bio a l�bio, seu cora��o acelerou.Deu um beijo selo.
Matheus abriu os olhos. Igor perceber. Sem rea��o, Matheus beijou mais, segurando a cabe�a de Igor com a m�o sem soro. Igor correspondeu... O cora��o dos dois batia muito r�pido e se chegasse algu�m... Mas estava t�o bom t�o rom�ntico, tudo estava t�o perfeito, a n�o ser por aquela cama. O beijo cessou a Matheus e Igor se olharam. Nada disserem, Igor saiu do quarto calado e quando fechou a porta, a m�e de Matheus se aproximava.
- J� vai rapaz?
- Volto quando ele acordar! Quando ele acordar!
A mulher sorriu, mas sem entender o motivo real.
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