Viajava de f�rias e procurei uma autorizada por causa de um problema com o carro. Expliquei que era uma urg�ncia, estava viajando de f�rias, essas coisas. A recepcionista, gentilmente, pediu-me para ir à oficina procurar Nelito, que resolveria meu problema. Era um cara s�rio, jovem, explodindo vigor f�sico, embora nem t�o bonito: boca grande, l�bios carnudos, dentes fortes, e aquele olhar morti�o que me fitava com serenidade enquanto fal�vamos sobre o problema da igni��o do carro.
Nelito � aquele cara que pega uma causa honestamente e sossega s� depois que der conta do recado. Ele fez de tudo, meteu o aparelho, fez diagn�stico e nada. Estava meio decepcionado porque os aparelhos n�o condenaram nenhuma fun��o, nenhuma pe�a.
Com aquelas m�os fortes e um pouco avantajadas para a altura dele, Nelito me tocava e falava de frente com uma proximidade que s� almas ing�nuas e puras poderiam fazer. Eu queria n�o pensar em mais nada, mas entrar e morar dentro dos olhos dele: s�o grandes, serenos, de um azul acinzentado que combinam perfeitamente com o corp�o que ele tem.
A gente estava numa qu�mica muito legal, como se nunca tiv�ssemos sido estranhos um ao outro at� aquele instante, mesmo ele com ar decepcionado de quem desejava resolver o problema para eu tocar viagem, quem sabe naquela tardezinha mesma . Tentei acalm�-lo dizendo que ficaria na cidade at� o dia seguinte e que ele poderia trabalhar um pouco mais. A� ele me disse que se eu aceitasse usar o carro dele at� o meu ficar pronto, ele se sentiria menos culpado. Como eu recusei terminantemente, ele se ofereceu para ser “meu motorista particular”, dizendo que à noite me levaria nas baladas.
Eu me fiz de rogado e disse que n�o ficaria bem um homem maduro, pai de fam�lia como eu, dar trabalho a ele fazendo rol� nas baladas acompanhado de um jovem. Ele replicou dizendo que, se eu n�o me importasse em adotar um carinha de 28 anos, ele se apresentaria como filho. Foi um momento de fort�ssima emo��o, porque eu estava fragilizado com o problema do carro, e Nelito inseguro porque n�o apresentou solu��o. Dois fragilizados, olhando um para o outro, e de repente, assim, do nada, s� n�s dois na oficina àquela hora da noite, demo-nos um abra�o forte e demorado.
Fomos desfazendo o abra�o devagar e ele, me olhando indeciso, disse: seu Josu�, queira me desculpar, estou muito emocionado por encontrar um amigo, um homem compreensivo, diferente do pessoal que aparece na oficina s� para reclamar, brigar, encher a paci�ncia quando algo sai errado. O senhor mexeu comigo de um jeito como ningu�m mexeu at� hoje. O senhor entende o que se passa comigo? Abracei-o novamente e fomos encostando firme e docemente nossos corpos, colando-nos um ao outro de forma t�o espont�nea, que nenhum mal, nenhum pecado, nenhum vexame teria lugar em nossos cora��es pulsantes e determinados.
Dei um beijo com ternura no rosto dele, dizendo que aceitaria o convite, mas gostaria que ele, depois da balada, pernoitasse comigo no hotel. Ele me perguntou, com olhos de anjo, porque eu precisaria dele aquela noite. Eu lhe respondi com a mesma pureza: Nelito, acho tamb�m que voc� � aquele cara que veio de longe para me fazer feliz. Tamb�m eu estou gostando muito de voc�. Acho que n�o gostaria de dormir sozinho no hotel, porque tenho medo de a alegria do meu cora��o perder o brilho quando voc� se for, depois da balada. � uma noite s� e gostaria de saber que meu anjo continua comigo ainda um pouco mais. H� certos tesouros que a gente n�o despreza e fica inseguro na imin�ncia de perd�-los por algum motivo. Os olhos dele se encheram de umidade e sil�ncio. E foi ali que depositei mais um beijo, macio, silencioso, comunicativo.
Nelito jogou para o lado as ferramentas que segurava e ficamos um temp�o nos olhando, de m�os dadas, at� que surgiu o primeiro beijo, profundo, macio, delicioso. Ele me pediu desculpas novamente e perguntou se eu n�o achava perturbador beijar a boca de outro homem. Respondi: com voc� eu faria qualquer coisa por amor. Por um tipo de amor que apareceu de uma hora para outra dominando minha vontade, ditando a realiza��o dos meus impulsos. Eu nunca vou atr�s de saber quem � voc�. Seus olhos me dizem que voc� � um homem da verdade, da moral, da sinceridade pura e sem rodeios.
Ele passou a m�o nos olhos, emocionado e respondeu: o senhor tamb�m � o homem da minha inteira confian�a desde hoje à tarde, quando lhe apertei a m�o ali na oficina, quando o senhor procurava por mim para resolver o problema do carro. Desculpe-me se ofendo, mas eu senti arrepios quando nossas m�os se apertaram pela primeira vez. Eu nunca, mas nunca mesmo, seu Josu�, senti coisa parecida, nem por meus amigos, nem por minhas amigas, nem pelas mulheres com quem sai por a�.
Em meia hora est�vamos no hotel. Josu� tomou banho e foi ver TV enquanto eu tamb�m me banhava. Depois que voltei ao quarto ele me perguntou se gostaria de “tomar um grau” antes do jantar. Disse-lhe que n�o tomo bebida alco�lica de modo algum, mas que com ele tomaria. Ele sorriu e disse que tamb�m segue a mesma conduta, “mas que o clima ficaria mais descontra�do com um grauzinho”.
Depois da primeira cerveja a gente j� estava solto, ele se mostrava feliz e descontra�do. Foi ele quem me convidou para deitarmos vendo TV bebericando. Foi ele tamb�m quem pegou minha m�o, beijou e pousou-a sobre o peito, me perguntando se eu seria capaz de interpretar o significado daquela pulsa��o. Eu me deitei sobre ele, aproximei meus l�bios dos dele, enfiei a m�o direita sob sua camisa e fui lhe fazendo massagem sobre os mamilos, apertando-lhe os biquinhos, at� o momento em que o percebi preparado para retirar a camisa, o que tamb�m fiz. Ele � um cara peitudinho, pele lisa, mamilos salientes. Foi por ali que pousei minha boca faminta, para beijar, lamber e mamar. Ele ia se soltando cada vez mais, e ent�o tomei iniciativa de pux�-lo para cima de mim, para que ele pudesse retribuir, e acertei. Ele tudo fez de modo perfeito, tranquilo, me enlouquecendo.
Com extremo cuidado, baixei suas cal�as, as minhas tamb�m, e o conservei sobre o meu peito. A gente se falava de modo manhoso, a gente se beijava, suspirava e se mantinha ofegante. Ent�o levei minhas m�os at� sua bunda, redonda, cheinha, gostosa. Realizei aquela massagem b�sica, com os dedos prometendo tocar l� no anelzinho do amor, h� tantos anos guardado para uma ocasi�o especial. Ele entendeu e foi colocando a bunda na dire��o correta, at� o momento em que minha pistola beliscou a boca aquecida do seu bot�ozinho em flor. Nelito suspirou fundo e agasalhou a cabe�a da minha pistola. Da� por diante, pediu que eu deixasse com ele, porque era sua primeira vez.
Ent�o Nelito acocorou sobre a ferramenta em brasa e foi se desvanecendo em gozo, em gemidos, em pedidos de socorro: seu Josu�, pelo amor de Deus! Eu vou morrer! Est� entrando tudo, o senhor n�o acredita, me ajude, me ajude, estou enlouquecendo! Eu me reposicionei e ele veio sentando de frente no meu colo, agasalhando tudo at� o talo. N�s dois, abra�ados, boquinhas coladas e sufocados de beijos, fomos fazendo movimentos ritmados, at� o momento em que ele me confessou: seu Josu�, est� ocorrendo comigo algo estranho. Estou sentindo um prazer l� no fundo, provocado pela tua pistola entubada. Estou amedrontado, n�o sei exatamente descrever o que acontece, mas � algo maravilhoso.
Acalmei-o: meu filho, voc� est� sentindo um prazer que s� homens corajosos buscam, atrav�s da massagem prost�tica que uma pistola dura realiza, quando enterrada at� o talo no rabo de um macho bem resolvido. Voc� vai conhecer, meu querido, o verdadeiro prazer. Vem meu amor... Papai vai meter com voc� num delicioso frango assado. Nelito entrou em transe: chorava, pedia mais, pedia rola, e se dizia novamente enlouquecido. Dei-lhe umas palmadas firmes na bunda e disse-lhe: agora goza, meu filho! Toma no rabo, meu gostoso do pai! Veja s� o que um macho pode fazer pelo outro... Veja, veja, estamos gozando meu filho. Goza, goza na pistola do pai, goza, meu moleque sacana, olha s� porra quente esguichando no teu rab�o entubado. Meu moleque sacana, voc� est� tomando no rabo, est� tomando no cu, meu gostoso.
Nelito amoleceu de tanto gozar, se entregando completamente em meus bra�os. Depois, mais calmo, fortemente abra�ou-me, gritando: eu te amo, cara! Eu te amo, cara! Eu te amo. Eu n�o entendia toda sua emo��o: ele tanto chorava, como me beijava e me apertava contra o peito. Depois, j� refeito, explicou-me que eu era o pai que ele nunca teve, embora os dois vivessem lado a lado, na mesa casa. E disse que sentiu uma quentura no rabo e o cora��o disparar, no momento em que eu lhe meti a pua dizendo: “Meu moleque sacana, voc� est� tomando no rabo, tomando no cu, meu gostoso”. Ele me disse que parecia o pai biol�gico dizendo exatamente essas coisas quando ele fraquejava: “moleque sacana, vai tomar no teu cu, porra!”
Depois completou dizendo: s� que eu nunca ouvia isso no bom sentido, quando fazia algo especial. Tudo aos olhos dele tinha defeito. Eu nunca arranquei dele um elogio. Eu nunca tive prazer ouvindo as mesmas palavras, como o senhor proferiu hoje, me estimulando, me levando ao gozo, ao prazer. Estou muito feliz.
Expliquei-lhe que � poss�vel revisar o passado, perdoar o seu pai e refazer os caminhos da felicidade, amando e respeitando, sem exigir coisa alguma em troca, pois, no fundo, o seu pai biol�gico pode � algu�m que n�o recebeu tanto amor, a ponto de o distribuir gratuitamente a algu�m mesmo que este algu�m seja o seu filho.
Descemos para o jantar. Duas horas depois voltamos para a alcova. N�o conseguiria explicar aqui o prazer que Nelito me proporcionou mamando meu caralho duro, passeando pelo meu corpo me dando banho de l�ngua. Foi a noite mais bonita que pude experimentar em toda a minha vida.
Segui viagem, peguei minha fam�lia, fomos para as f�rias. Misteriosamente, calhou de eu ter passado a prestar servi�os na cidade vizinha à que Nelito reside. Ele est� noivo, j� conheceu minha fam�lia e eu a dele. Eu e minha esposa seremos seus padrinhos de n�pcias.
Uma semana por m�s eu passo l� a trabalho. � claro que nossa paix�o est� a mil. Estou muito feliz. Se voc� gostou deste relato, � casado, me escreva: [email protected]