Meu nome � Carolina. Estou escrevendo este conto porque as coisas que eu tenho vivido nos �ltimos anos n�o podem ser contadas à maioria das pessoas que conhe�o. E todo mundo tem vontade de contar suas aventuras, ver a rea��o das pessoas, ou contar s� pelo prazer de contar. No meio em que vivo, tanto familiar, quanto profissional, algumas coisas que fiz tamb�m poderiam pegar muito mal. � dif�cil para a maioria das mulheres divulgar certas coisas, por mais liberal que a sociedade esteja. Ent�o vou contar aqui no site, sob anonimato.
Vou contar s� um pouco da minha vida, nesse primeiro conto, para dar uma situada. Tenho 27 anos e moro em S�o Paulo, capital. Sou casada com um homem muito bonito e bem sucedido, e n�o tenho filhos, nem pretendo t�-los t�o cedo. Sou formada em administra��o de empresas e trabalho h� 2 anos em um grande banco no centro da capital. Tenho convic��o que alguma pessoa do meu c�rculo de conv�vio poder� me reconhecer se ler esse conto. Mas � claro que eu negaria at� a morte, ent�o vou arriscar s� pelo gostinho de viver esse perigo. Meu marido confia em mim cegamente e tenho certeza que acreditaria em mim, caso algu�m viesse a dizer que sou eu quem escrevo aqui.
Posso dizer que sou uma pessoa abastada. Certamente n�o sou rica, mas vivo confortavelmente em um belo apartamento na regi�o central da cidade, junto com meu marido. N�o vou dizer se me acho feia ou bonita, s� vou dizer um pouco como sou: Acho que sou alta para os padr�es brasileiros: 1,75m, 64kg e tenho cabelos cumpridos (um pouco al�m da metade das costas), castanhos claros (dizem que sou loira, mas n�o me considero). Meus olhos tamb�m s�o castanho-claros. A minha sobrancelha � uma das duas partes que mais gosto no meu corpo. Ela � levemente acentuada em diagonal e um pouco grossa, me dando um olhar de gata selvagem que, segundo meu marido, o conquistou da primeira vez que ele me viu.
Tamb�m posso dizer que tenho um corpo malhado. Afinal se as horas de academia n�o servissem para nada, n�o pagaria 180 reais de mensalidade. Sempre achei minhas pernas feias, mas todo homem diz que eu digo isso s� por charminho, ent�o n�o vou repetir. A outra parte que gosto muito � o meu quadril, que � bem largo. Acho que os homens que se atraem por mim ficam de olho no meu quadril. Meu segundo (e pen�ltimo) namorado dizia que eu tinha uma combina��o infal�vel: Quadril largo e bunda grande. Tenho m�os e p�s pequenos e seios m�dios.
Sou extremamente vaidosa, mas n�o gosto de vestir roupas para provocar os homens. Ou seja, n�o gosto de roupa de puta. Gosto de ficar bonita, me produzir (uma perua, voc�s devem estar pensando). Bom, n�o sei que nome dar, mas sei que todo homem gosta de uma mulher bem cuidada. E � isso que fa�o: Me cuido, vou ao sal�o toda semana, pinto minhas unhas discretamente, compro roupas bonitas sempre que posso. Gosto muito de saias e vestidos, apesar de sempre precisar estar de terninho ou outras roupas de trabalho. Aproveito para usar as roupas que gosto nos passeios com meu marido no final-de-semana e nas f�rias. Adoro sand�lias, tamancos e sapatos de salto. N�o uso calcinhas muito pequenas. Mas tamb�m odeio calcinha de vov�. Rsrs. Mas acaba que mesmo calcinhas m�dias parecem pequenas, devido ao tamanho do meu bumbum.
Bem, vamos aos fatos! Casei-me aos 24 anos com Felipe, ap�s 2 anos de namoro e 1 de noivado. Ele � dois anos mais velho. Tem 29 anos e, como disse, � muito bem sucedido em sua profiss�o. Por isso sempre frequentamos os melhores lugares da cidade: Os melhores restaurantes, as melhores boates, as melhores festas e, o mais perigoso, conhecemos muitas pessoas bonitas e interessantes. Isso � um problema s�rio no casamento. Frequentar tantos lugares interessantes faz-nos conhecer sempre pessoas perigosamente atraentes.
Um ano e dois meses depois de nos casarmos, fomos a uma recep��o de noivado de um dos melhores amigos do meu marido, o Allan. Uma daquelas belas festas, com direito a flores e vinhos importados, e traje a rigor. Foi nessa festa que me foi apresentado o Marcos, homem de 31 anos à �poca, e colega de trabalho do meu marido. Meu amado � muito bonito e interessante, mas tem certos homens que nos deixam de queixo ca�do, como o Marcos. Esses homens existem sim gente, e n�o � s� em novela. H� muitos deles por a�, e eles est�o comendo muito. Do bom e do melhor. Rsrs. O fato � que tive de ser uma excelente atriz para disfar�ar meu deslumbramento. Mantive a compostura e n�o fiquei de boca aberta ao ver aquele moreno alto de barba impecavelmente feita, cabelo bem curto, olhos pretos, bem fortes e um rosto perfeito. � dif�cil dizer o quanto uma pessoa � bonita. � dif�cil descrever um rosto. Mas ele era realmente muito bonito. Mas Beleza n�o basta. Homem precisa de postura. Ele tinha. Precisa de atitude. Ele tinha. Precisa ser charmoso. Ele era. Precisa ser cheiroso. Ele era. Meu queixo realmente n�o caiu por muita for�a de vontade.
Ao me deitar com meu marido para dormir, por volta de 2 da manh�, n�o pude resistir e perguntei, muito discretamente:
- Voc� tamb�m achou horr�vel aquele terno do seu amigo Marcos? (eu n�o tinha achado nada, era s� pra puxar assunto).
- Nem reparei – disse Felipe.
- N�o sei como uma mulher deixa o marido sair daquele jeito.
- Ele n�o � casado.
- Ah, s� podia.
Pronto. Acabava de descobrir que aquele deus n�o era casado, aparentemente sem levantar suspeitas da minha atra��o por ele. Confesso que dormi pensando naquele moreno lindo.
Passaram-se algumas semanas. Pensei muito no Marcos, mas nada demais. Sempre pensei que poderia um dia trair meu marido, mas tamb�m sempre achei que teria que ser uma ocasi�o muito especial, com uma pessoa que realmente me tirasse do s�rio. O Marcos me tirou, mas mesmo assim n�o passou pela minha cabe�a trair meu esposo. As coisas come�aram a acontecer quando o encontrei no metr�, na minha volta para a casa. Eu estava em p�, e ele de frente para mim, de terno e gravata, lendo um jornal. Eu olhei para ele insistentemente na esperan�a que ele me visse e que nossos olhares se encontrassem. Quando vi que ele olhou em minha dire��o, parei de olha-lo e fingi que n�o o conhecia. Mas ent�o percebi que ele n�o parava de me olhar. Estava me achando o m�ximo, dona da situa��o. Mas, ele descia antes de mim, e ao sair do trem ele disse rapidamente: Mande um abra�o para o Felipe! e desceu. Caiu como uma bomba para mim. Aquilo significava que ele viu que eu me fazia de desentendida e sabia que eu estava um pouco desconcertada.
Eu sempre arrumava uma desculpa pra mim mesma para pegar o metr� naquele mesm�ssimo hor�rio daquele dia em diante na esperan�a de encontr�-lo. Acabou acontecendo uns 19 dias depois. Meu cora��o disparou quando o vi. De impulso fui falar com ele:
- Me desculpe por aquele dia. Eu bem que achava que tinha te reconhecido de algum lugar, mas n�o tinha certeza.
-Ah, tudo bem - Respondeu ele com aquela voz grossa e confiante.
Acabou que batemos um papo sobre o trabalho dele e do meu marido e fiquei feliz por ter conversado mais tempo com aquele homem maravilhoso. Achei que poderia, se encontrasse mais vezes, ficar amiga mesmo dele. Tanto que nem escondi do meu marido que conversei com Marcos. Ainda nos encontramos umas tr�s vezes depois disso. Na quarta vez, ele j� me dava tr�s beijinhos. Meu cora��o disparava! Mas eu precisava manter as apar�ncias. N�o sei se tive sucesso, mas nunca procurei demonstrar o menor interesse. Nunca fui oferecida. Acho que as mulheres devem se dar valor. Nunca fui de chegar em homem nenhum, nem na adolesc�ncia, mesmo quando tinha aquelas paix�es t�picas da idade.
J� havia passado mais de um m�s do primeiro encontro e aquele homem estava me perturbando. Pensava muito nele. Ficava imaginando como deveria ser o corpo dele, afinal ele tinha um belo porte. Alto, e aparentemente atl�tico (s� o tinha visto de terno e gravata).
Ent�o meu marido me deu uma not�cia que poderia mudar tudo, como acabou acontecendo. Estava marcado um jantar na casa de um dos amigos do meu marido, e ele disse que gostaria de ir, pois muitos colegas estariam l�. Pensei imediatamente que encontraria Marcos por l�. E pensei que poderia conversar bastante com ele, afinal meu marido j� sabia que est�vamos pr�ximos devido aos encontros mo metr� e n�o tinha achado ruim.
Chegou o dia do jantar e estava muito ansiosa. Procurei ficar t�o bonita quanto poss�vel, comprei um vestido lindo para usar, mas discreto, afinal era um jantar informal. Ent�o, dessa vez, as coisas come�aram a acontecer. Continua
(Quem quiser fazer contato comigo, escreva para meu e-mail: [email protected]). Bjos