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O INVASOR DE SONHOS

...e se eu invadisse seus sonhos?



Eu perguntei s�rio, mas ela levou na brincadeira, e sorriu.



Mas percebi um sorriso sensual, e n�o um simples sorriso.



Por v�rios meses controlei minhas emo��es, para n�o cruzar a fr�gil fronteira entre o abuso de meu dom e o uso saud�vel dele.



Mas Karina era um desafio para mim. Tentar resistir ao seu corpo perfeito, sua pele macia e sedosa, e seu olhar ing�nuo era algo doloroso, quando eu sabia que poderia visit�-la a qualquer momento.



Uma loira fant�stica, daquelas de parar o tr�nsito. E namorada de meu melhor amigo.



Oras, os deuses gargalham de n�s, ao nos colocar em situa��es t�o ir�nicas.



Meu pau doendo de tes�o, e minha �tica rasgando meu cora��o.



Mas n�o naquele dia. Embriagado, tonto de tanto �lcool, resolvi que daria apenas uma espiada, s� uma espiada.



Meia noite, me deitei e levei minha consci�ncia at� ela.



Ver seus sonhos era como comtemplar o para�so. Ela se via apenas com um vestido branco transparente, e estava totalmente molhada. Um amigo havia lhe dado um banho de mangueira, bem na cal�ada. Era um amigo bonito, musculoso, moreno claro, com um topete estilo Elvis Presley.



Senti que seu sonho na verdade relatava algo que havia acontecido na realidade. Aquele banho de mangueira foi inesquec�vel para ela. Mas a realidade acabava a�. Conclu� que Karina sentira um enorme desejo de entrar com aquele rapaz na casa dele, e trair a confian�a de meu melhor amigo, fodendo loucamente com o amigo que havia lhe molhado toda. Pois enquanto eu me deliciava ao v�-la chupando esfomeada o pau grande e duro de seu amigo, percebi que as imagens j� n�o eram t�o precisas, e sim fruto da imagina��o dela. Os sonhos tem imagens concretas quando sonhamos com algo que aconteceu, mas imagens dilu�das e confusas de algo que imaginamos. Ent�o eu descobri o ponto fraco de Karina. Seu vizinho. Bonito e malhado.

Meu plano insano e vulgar era bem simples. E n�o foi dif�cil de executar. Invadi os sonhos do amigo de Karina. Me permiti interagir com ele, e meu cora��o doeu por ser t�o sujo ao usar de meu dom. Apareci para ele na forma de Karina, e exigi a senha de seu e-mail. Ele me forneceu, sem resmungar. Era apaixonado por ela. S� lhe faltava coragem, e o uso correto das palavras.



No dia seguinte, eu enviei um e-mail a ela, usando a conta de seu vizinho, onde declamei as mais bela juras de amor, todas roubadas dos sonhos de um poeta famoso, e fiz um adendo com cenas t�rridas do que ele poderia oferecer a ela em quest�o de sexo, com palavras roubadas do maior escritor de contos er�ticos da atualidade. Ela n�o tinha como resisitir, e nem queria resistir. O vizinho ficou meio perdido quando ela o procurou para enfim realizar o desejo de ambos, mas acabou por fod�-la de todas as formas, doido de prazer, realizando suas mais secretas fantasias. S� n�o entendeu como havia finalmente conseguido comer a loira que tanto queria. Ela enviou um e-mail a ele relatando sua satisfa��o pela noite anterior, e pedindo que isso fosse um eterno segredo, pois amava seu namorado, e n�o queria perd�-lo. Foi esse e-mail que eu copiei, imprimi e levei at� ela, com o simples objetivo de fod�-la tamb�m.



Vi seus olhos lacrimejarem, senti sua dor e arrependimento por ter feito o que havia feito, e comtemplei sua f�ria ao me perguntar o que deveria fazer para que eu n�o mostrasse a prova do crime ao meu amigo.



Se bem que ela provavelmente j� sabia o que eu queria.



Foi na casa dela mesmo, e eu exigi que ela usasse uma lingerie vermelha. Cheirei cada peda�o de seu corpo, sentindo o perfume doce e suave que ela tinha. Beijei de leve seu pesco�o, e me entreguei com tanto desejo e amor que ela acabou por se esquecer do que havia causado aquela situa��o. Ao conhecer seus sonhos, tamb�m penetrei em seu �ntimo,e sabia cada ponto de seu corpo que eu deveria beijar. E ao fazer isso com tanta paix�o, ela se entregou a mim, que n�o deixei de ficar surpreso. Percebi que havia me conectado a ela quando invadi seus sonhos, e quando ela olhou com desejo para meu pau e o engoliu devagar, senti meu esp�rito definitivamente ligado a ela, e nossas consci�ncias se entrela�aram e dan�aram, da mesma forma que a l�ngua dela dan�ava enquanto saboreava cada canto do meu pau.



Quando ela se deitou na cama e abriu as pernas, finalmente me permitindo ver a boceta loira e tesuda que se abria como uma flor, chorei de emo��o ao me ajoelhar e enfiar a l�ngua naquelas carnes macias e t�o desejadas. N�o deixei escapar nenhum mil�metro, lambi toda a extens�o daquela boceta, e suspendendo mais suas pernas, aproveitei o ensejo para chicotear seu cu depilado e apertado com minha l�ngua. Ela gemia deliciosamente. Posicionei meu pau ainda �mido da chupeta que ela havia me feito, e enfiei devagar, os sentidos agu�ados, a mistura das texturas me deixava delirante. O calor de sua boceta engolindo meu pau, seus pentelhos ro�ando nos meus, o cheiro selvagem do sexo penetrava em nossos narizes. Quebrei o protocolo de parecer um macho com alta performance, e me deixei cair sobre ela, metendo desesperadamente, desajeitadamente, e mamando em seus peitos branquinhos e macios. Me senti um senhor a beira da morte dando sua �ltima foda com uma garota profissional, totalmente entregue, sem se preocupar com o prazer da mulher. Mas ao fazer isso, karina tamb�m se excitou mais, pois sentiu que eu a desejava tanto que me esquecia dos cuidados, do desempenho. Eu a comia como um animal, um desesperado pelo prazer, e ela ao perceber isso sentiu-se tamb�m um animal, e se remexeu loucamente, gemendo, se contorcendo, fazendo com que nossa foda fosse �nica. Quando eu gozei dentro de sua boceta, ela puxou meus cabelos, e n�o permitiu que eu sa�sse de dentro dela, enquanto n�o terminasse de ter v�rios espasmos, e gemer baixinho. Aos poucos fomos nos recompondo, e quando tirei meu pau de dentro da boceta dela ele ainda estava duro, exageradamente duro. Era o que ela queria. E n�o perdeu tempo em chupar de novo, e sorver todos os l�quidos provenientes de nossa foda. Nossa �nica e inesquec�vel foda.Guardada apenas em nossas mem�rias, para todo o sempre. E saibam que eu jamais visitei seus sonhos novamente, pois eu poderia n�o resistir e abandonar tudo e todos para ficar com Karina. E o que restou de minha �tica n�o me permite fazer isso.



http:contos-de-nilton.blogspot.com

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