Sempre tive um jeito afeminado, meu tio veio reparando e me vigiando, sempre com algumas brincadeirinhas, como se soubesse de algum segredo meu, no entanto eu n�o tinha esse segredo. Meu tio irm�o ca�ula de meu pai, branco, 1,78, tinha 28 anos nessa �poca. Eu apenas 14, pele negra, cabelo liso, herdado de minha m�e, mesti�a de �ndio, n�o lembro minha altura na �poca, mais sempre fui magro, de silhueta bem feminina. Estava descobrindo meus desejos, me apaixonei por uma amiguinho, da escola, estava sempre na casa dele e ele na minha, um dia sozinhos em casa, eu lembro que sempre brinc�vamos de fazer cocegas, dar papinhas na bunda um do outro, e nesse dia nessas brincadeira, acabamos caindo na cama, ele por cima de mim, nos olh�vamos nos olhos, mordi os l�bios. C�, meu amigo, pele branca um pouco mais alto que eu, mais encorpado, praticante de futebol.
C�: Que foi?
virei o rosto, quis sair de baixo dele, C� virou meu rosto, olhei novamente em seus olhos, e meus olhos lacrimejaram. Nunca tinha dito que o amava, tinha medo de que deixasse de ser meu amigo.
C�: esta apaixonado por mim, n�o esta?
Engoli seco suas palavras, as lagrimas escorreram, mais n�o tinha coragem de responder, ele se aproximou lentamente, beijou-me, seus labios completavam os meus, sua l�ngua invadia minha boca, eu a chupava, era doce seu beijo, molhado, macio, a melhor coisa que j� havia me acontecido. Fomos surpreendidos pelo grito de meu tio JM.
JM: Que porra e essa?
C� pulou de cima de mim, e levantamos r�pidos,
C�: N�o � nada do que voc� est� pensando. Respondeu ele
JM: eu vou te arrebentar moleque.
Entrei na frente e segurei meu tio, pedindo por favor, e pedi que C� fosse embora.
C�: tem certeza.
JM: Rapa fora moleque.
Eu: eu te ligo. Vai.
Meu tio me empurrou, levantou a m�o, olhou pra mim.
JM: T� muito decepcionado contigo.
Eu:: Tio
JM. Cala tua boca. Tu ta ferrado, teu pai vai te matar.
eu: n�o tio, por favor, n�o conta pra ele, n�o aconteceu nada.
JM: n�o aconteceu porque n�o deu tempo.
eu: n�o, aquilo aconteceu, foi a primeira vez.
JM: tu nunca deu pra aquele porra.
eu: n�o tio, nunca, juro. Por favor...(ele me interrompeu)
JM: cala boca. � bichinho, tu agora ta na minha m�o.
Ele ficou me olhando, me avaliando, em seus olhos surgia uma pretens�o, malicias.
JM: tu quer que eu n�o conte nada, que que eu ganho com isso?
eu: tio... (me interrompeu novamente)
JM: eu quero teu caba�o.
Eu n�o podia dizer nada, fiquei assustado, com medo, e nada respondi. Ele se aproximou de mim, me abra�ou por traz,
JM: Amanh�, depois da aula, quando tua m�e for pro trabalho, me espera que eu venho.
Senti um volume, meu estomago gelou, ele deu um tapa na minha bunda e foi embora.
Liguei para C� e contei tudo pra ele, ele n�o aceitou, que eu fizesse primeiro com meu tio.
C�: Se ele for o primeiro, n�o quero mais ser nada seu.
eu: mas o que eu vou fazer? (disse chorando)
C�: amanh�, em vez de irmos pra aula, vamos pra minha casa. Combinado.
eu: ok! combinado
(TO BE CONTINUE...)