Aviso: Voltamos Envie seu Conto estamos aguardando, recupere sua senha caso ja foi cadastrado antes !
J� est� liberada a �rea de Cadastro de contos. Cadastre-se e evie-nos o seu conto

ENQUANTO SEU LOBO N�O VEM, 1

Praia do Peixotorn08022008rnrn? Tu de d� uma abra�o?rnOlhou para a menina parada em sua frente, nunca tinha prestado aten�ao para a garotinha qwue morava no s�tio ao lado do seu.rn? Ol�! ? sorriu ? Como � seu nome?rn? Isabel, mas pode me chamar de Belinha... ? no rosto uma luz irradiava ? Tu me d� uma abra�o?rnNaquele hor�rio a praia estava deserta, as canoas de pesca j� haviam se perdido no horizonte e os banhistas somente come�ariam a chegar depois das oito horas.rnHavia mudado para a Praia do Peixoto h� pouco mais de uma semana, mas o pequeno s�tio havia comprado h� mais de um ano. Pretendia fazer naquele lugar seu local de descanso, mas os fatos ocorridos a partir de outubro havia acelerado o desejo de afastar-se nas cidades grandes e do burburinho insano da eterna falta de tempo. A dor da perda ainda espetava o cora��o.rn? Tu t� morando no Tranquilidade, n�o t�?rn? Estou... ? suspirou, o nome do s�tio dizia muito bem o que procurava ? J� v� voc� brincando no areal...rn? A gente gosta de brincar, tu tamb�m gosta?rnCarlos olhou para Belinha e sorriu.rn? Esqueci como se brinca ? a voz embargada ? A gente se esquece quando cresce...rn? Pois tu devia de lembrar de novo... ? sentou na areia frio do lado dele ? Tu t� gostando daqui?rn? Estou... ? olhou para o infinito mar calmo ? Aqui parece o para�so... Aquela senhora � sua m�e?rnIsabel olhou para a m�e que parecia olhar para ela.rn? �... ? suspirou ? A gente mora aqui desde sempre...rn? Parece que ela est� lhe procurando...rn? T� n�o ? deu um sorriso moleque ? Deve de estar esperando a tia... A tia � irm� g�mea dela...rn? E sua tia mora aqui tamb�m?rn? Mora, mas � na vila... Ele vem quase todos os dias... ? a m�o pousada displicentemente na perna dele ? Ela � m�e de G�ssica...rn? Quem � G�ssica?rn? � minha prima... Tu j� viu ela tamb�m ? Carlos olhou para a pequena m�o lhe aciriando a perna ? Ela � aquela que vive de cal��o branco... ? sorriu ? A gente mexe com ela por causa da roupa, parece um menino...rn? Belinha! ? a m�e acenou.rn? Viu? Ela est� lhe chamando...rn? Deve ser pra eu ajudar na lida... ? levantou e novamente ficou defronte dele ? E o meu abra�o?rnCarlos sorriu e puxou a garota que suspirou e se aconchegou como se fossem velhos conhecidos. Quando novamente a m�e lhe chamou ela apenas virou e correu.rn? Depois eu quero conversar mais, viu? ? parou e jogou um beijo estralado na palma da m�o.rnFicou olhando a menina correndo como se fosse uma pequena gasela e voltou para seus pr�prios pensamentos lembrando do dia em que resolvera deixar para tr�s a vida sem tempo e refugiar-se naquele lugar distante.rn? Que � que o senhor vai fazer, pai... ? Aurora olhou para o pai ? O senhor podia ficar conosco...rn? N�o Aurora, n�o tem nada aqui que me interesse ? arrependeu de haver falado ? Quer dizer...rn? Eu sei pai... ? pegou a m�o de Carlos e beijou ? Mas a mam�e n�o ia querer que o senhor se metesse naquele fim de mundo...rnAurora tamb�m se arrependeu ao falar em sua m�e, o pai ainda n�o havia curado a ferida da perda mesmo depois de quase dois anos de sua morte.rn? Voc�s podem ir nas f�rias... ? acariciou a m�o da filha ? Teu neg�o gosta de mato...rnAurora sorriu, o pai sempre tratou o marido com carinho ao contr�rio da m�e que n�o aprovara seu casamento com Joaquim.rn? E o senhor vai deixar sua pretinha?rnA neta nascera quase da cor do pai, mas os cabelos lisos e os olhos erverdeados eram os da m�e. Sua vida sempre foi cheia de dor, perdera o filho Alberto em um naufr�go quando navegava na sua escuna com a fam�lia. Tamb�m naquele acidente morreu a nora e um sobrinho, mas como um milagre a neta fora resgatada no dia seguinte abra�ada com a b�ia que o pai lhe havia entregue pouco ante de anoitecer ? o acidente ocorreu às uma da madrugada.rn? N�o posso lev�-la comigo e... Tina tamb�m...rnAurora olhou para os olhos do pai mareados, tamb�m a morte do irm�o nunca fora sarada.rn? Nunca pensei que um dia o senhor fosse morar junto do mar...rn? Voc� sabe que eu gosto do mar... Ele levou teu irm�o, mas... ? uma gota de l�grima pulou dos olhos verdes ? Devolveu Tina...rnO pai se apegara à filha de Alberto como se fosse a �nica boa coisa que o filho de lhe havia deixado, n�o foi f�cil Carlos aceitar que Albertina fosse morar com ela depois da morte da esposa.rn? � mesmo... Tem a loirinha... ? sorriu ? O senhor � um homem de sorte, tem um bando de mulher em sua vida que lhe ama...rnCarlos tentou sorrir, a vida lhe pregara muitas pe�as, mas n�o tinha que reclamar mesmo com tanta dor. Aurora sempre esteve presente e foi por ela e pela neta que tocara a vida pra frente, mas a morte s�bita da esposa foi um choque dif�cil de absorver.rn? E a empresa pai...rnAlbertina fazia de tudo para demov�-lo daquela id�ia fixa em fugir do mundo que sempre o fizera feliz.rn? Voc� continua... ? suspirou ? Voc� e o Joaquim j� tocam o barco sem mim...rn? Mas pai... ? resolveu desistir, nada mudaria a cabe�a do pai ? E o senhor vai viver como?rn? Tenho tudo o que preciso ? enxugou os olhos e tentou sorrir ? S� n�o vou ter voc�s...rnO piado das gaivotas lhe trouxeram de novo ao mundo. Levantou e andou cabisbaixo em dire��o à casa sem deixar de pensar naquela garotinhga que lhe tinha pedido um abra�o.rn? ? ? ? ?rn? Ol�! rnEstava dedilhando o viol�o sentado em uma banqueta na porta de casa, n�o tocava uma m�sica, apenas dedilhava as cordas e um som de lamento enchia a noite silenciosa.rn? Boa noite... ? tornou falar, ele parecia absorto em um mundo fora dal�.rnEra um homem estranho e sempre s�. As amigas lhge haviam contado mil vers�es sobre sua chegada e ele passara a ser o assunto preferido das rodinhas de conversa.rn? Posso ficar aqui? ? tornou falar.rnPareceu que ele sa�ra de um mundo estranho quando lhe olhou.rn? Desculpe... ? piscou ? Estava metido em meus pensamentos... ? colocou o velho viol�o das pernas.rn? M�sica linda... ? sorria para ele ? Nunca ouvi essa n�o...rn? N�o � uma m�sida de verdade... ? ia lenantar.rn? Precisa levantar n�o... ? colocou o banco de madeira tosca ao lado dele e sentou ? Trouxe meu banquinho... rn? Ent�o sente... ? um sorriso ameno parecia dar vida ao rosto barbado ? A senhora �...rn? Maria Clara... ? estendeu a m�o ? Sou m�e da pivetezinha que conver sou com o senhor hoje cedo...rnMuito nova, pensou. E tamb�m muito bonita como a filha.rn? Gostei da Belinha... rn? Ela falou seu apelido... ? abriu o cesto que tinha colocado no ch�o e tirou uma garrafa t�rmica ? O senbhor aceira um cafezinho coado de novo?rnCarlos aceitou, n�o tinha feito ainda seu caf�, bebida que aprecisava de verdade. Tomou um gole, era pasrecido com o que ele fazia, s� um pouco mais forte.rn? Saboroso... ? tomou o restante de uma s� golada ? Gosto de caf� forte...rn? Seu nome � Carlos, n�o �? ? a filha lhe havia dito.rn? Desculpe... Carlos Andr�s... ? estendeu a m�o.rn? Prazer seu Carlos Andr�...rn? N�o... Carlos Andr�s... ? sorriu.rn? Estranho... Andr�s, com esse...rnCarlos gostou na lata da m�e de Belinha e, como a filha, parecia at� que j� se conheciam h� muito tempo. Come�aram a conversar sobre a Praia do Peixoto, a maior parte das informa��es ele j� sabia de conversas que tinha tido com pescadores.rn? O senhor vive s�? ? criou coragem ? N�o vejo ninguem mais com o senhor...rnCarlos suspirou e ela desconfiou que ele tinga uma m�goa grande.rn? Vim para esquecer... ? balan�ou a cabe�a ? Mas... Aqui � um para�so...rn? N� n�o... Mas tem fartura... ? sorriu ? Farta tudo!rn? Falta nada... Aqui tem tudo o que se precisa para viver... A senhora comercializa frutos do mar...rn? Deixe essa senhora de lado... ? brincou e novamente esdtendeu a m�o que ele segurou ? Maria Clara, prazer... ? ele sorriu ? Clartita para os amigos...rn? Belinha falou que voc� tem uma irm� g�mea...rn? Clara Maria... Clarinha... ? olhava para ele como se ele n�o fosse desse mundo ? Sim, comercializo peixe e camar�o... O senhor gosta?rn? De peixe... Adoro, e tamb�mn sou doidinho por camar�o... ? dedilhou as cordas do viol�o e novamente aquela melodia triste tomou conta do ar ameno da noite ? Voc� entrega para o frigor�fico Asa Norte, n�o �?rn? �... Antes eu vendia na feira da vila, mas eles ofereceram comprar direto...rn? E o pre�o que pagam � bom?rn? A gente ganha menos que se continuasse na feira, mas... ? tornou servir as canecas com caf� ? D� menos trabalho e a gente tem um certo no fim do m�s.rn? A gente? Quer dizer que voc� tem um s�cio?rn? N�o... ? sorriu ? � que eu apenas fa�o o neg�cio... ? beberam o caf� ? Tiro minha parte e o resto � dos pescadores.rn? Uma associa��o?rn? N�o... Quer dizer, pode ser que seja, mas n�o tem nada no papel... ? co�ou a perna e o vestido subiu um pouco mostrando um pouco mais ? Teve um tempo que tinha o sindicato, mas eles compravam muito barato...rn? Atravessadores... Eram daqui mesmo?rn? N�o... Eram do Cear� e... Tinham uma conversa bonita, diziam que todos iam ganhar muito dinheiro ? novamente co�ou a perna ? Mas logo de cara taxaram pre�os muito mais baixo que os de mercado... Ainda tem o sindicato, mas tem gente que n�o entrega pra eles...rn? � aquele ba� refrigerado amarelo... ? J� tinha visto o caminh�o estacionado defronte de um barrac�o na Vila ? Ent�o voc� coloca o produto no Asa...rn? �... Eles pagam quase o dobro do sindicato... ? esticou as pernas ? No in�cio teve confus�o, o pessoal do sindicato tentou obrigar todos entregarem pra eles... O pessoal do Asa interviu na justi�a...rn? E... Voc� conhece o dono do Asa?rn? N�o, o dono n�o... S� o representante e o motorista... Eles pegam aqui em casa...rnCarlos retornou ao viol�o, Clarita ouvia em sil�ncio talvez pensando na vida ou naquele homem eastranho que parecia s�.rn? E Isabel?rnClarita voltou de seus pr�prios desvaneios.rn? Est� na casa de Clarinha.... ? suspirou ? Foi depois da janta, Clarinha tamb�m tem uma filha, G�ssica...rn? A de cal��o branco!rn? Belinha falou... ? sorriu ? A pinininha � doida por aquele cal��o, foi presente do Asa... A firma deles mudou as coisas por essas bandas...rnCarlos colocou o viol�o encostdo na cerca viva.rn? Acho quer foi por isso que a gente se apegou neles... Al�m do pre�o n�? ? espregui�ou ? Sempre tem novidade, no dia das crian�as eles distribu�ram brinquedos para os filhos dos pescadores e... No Natal, al�m de brinquedos, tamb�m deram roupas... Belinha deu a dela pra prima...rn? Ela n�o gostou?rn? Gostou, claro que gostou ? olhou para o c�u estrelado ? Mas G�ssica gostou tanto da bermuda que Belinha deu a dela... Parecem irm�s, vivem juntas o tempo todo...rn? E o seu marido? ? salvo percadores e alguns poucos amigps estranhara nunca ter visto homem em sua casa.rn? Sou casada n�o... ? olhou para o rosto dele ? Belinha � fruto de uma aventura...rn? Me desculpe...rn? Porque? ? sorriu ? Foi a melhor coisa que me aconteceu... N�o o Smith... Smith � um gringo que morou alguns meses aqui no Peixoto e... ? suspirou ? Era danado de bonito, falava quase nada de portugu�s mas...rnCarlos entendeu e imaginou que Maria Clara deva ter se apaixonado pelo rosto bonito ou pela situa��o de ser estrangeiro.rn? E ele n�o assumiu...rn? Ele deve nem saber que Isabel existe... Veio com um grupo de alunos da universidade de Minesota... Eram cinco e o professor... E j� viu n�?rn? Mas voc� devia ser muito nova e... N�o achou outro? ? sorriu.rn? Tinha quatorze anos quando conhec� ele... O pai ainda era vivo e me ajudou... ? suspirou ? O pai era pescador... Ficou no mar...rn? E n�o voltou... Quer dizer... Seu pai...rnClarita olhou para a imensid�o de �gua, a lua cheia parecia iluminar de maneira diferente.rn? N�o... Ficar no mar �... Morrer afogado... ? Carlos se sentiu mau ? Pescador que morre no mar fica l�...rn? Desculpa...rn? Nada n�o, j� faz quase nove anos... Belinha tinha dois anos e nem lembra dele...rn? E voc� nunca encontrou ningu�m?rn? Ia querer botar homem na casa do pai n�o... A gente morava aqui e... Tamb�m tem que mulher com filho n�o acha homem... ? sorriu ? S� querem vadiar, querem nada s�rio n�o seu Carlos...rn? E sua irm�?rn? A Clarinha casou, mas... O mar ficou com ele tamb�m... ? parecia ter uma coceira intermin�vel na perna ? Vida de pescador � assim, um dia a coisa vira e eles n�o voltam...rn? Ele tamb�m levou meu filho... ? Carlos respirou fundo sentindo a puicada de dor no cora��o.rn? O senhor tem filhos?rn? Dois... Era um casal... Aurora a muinha mais velha e Alberto... ? suspirou ? Eu tinha uma escuna, sempre gostei do mar ? Um dia, depois de mais uma discuss�o... A gente vivia discutindo... ? Maria Clara ouvia calada ? Ele queria fazer uma viagem com a fam�lia e eu... Eu tinha programado sair... No mesmo per�odo... Mas deixei ele ir e... N�o voltaram...rnFicaram em sil�ncio por algum tempo ante de Maria Clara falar.rn? Eles... Tinha mais algu�m com ele?rn? Sa�ram Alberto, Fernanda sua mulher, Albertina a minha neta e Joaquim, sobrinho de minha esposa...rn? Todos...rn? N�o... ? suspirou ? A capitania dos portos encontrou Tina... Albertina... Os outros...rn? E os corpos?rn? Encontraram tr�s dias depois nas pedras...rnUm vento forte fustigou as palmeiras, como que por encanto o ceu escureceu. Maria Clara olhou para cima.rn? Aqui � assim... De uma hora para outra o tempo vira...rn? J� tinha notado... ? tamb�m olhou para o c�u.rnUma rajada certeira levantou o vestido de Maria Clara que sorriu e prendeu. Carlos tinha olhado a calcinha de algod�o com pequenas rendas.rn? Vento saliente... ? levantou ? T� na hora de...rnN�o terminou, a chuva forte come�ou cair. Carlos pegou o viol�o e correu para dentro de casa, Maria Clara seguiu levando os dois bancos. A casa estava escura, a energia tinha ido embora.rn? Ei! N�o v�... ? faloiu ao ver que ela ia sair ? Assim voc� vai se molhaer...rn? Tem nada n�o... ? sorriu ? Vou busc� a pu��...rn? Deixa... Eu vou...rnCorreu e voltou enxarcado, Clarita olhava para ele.rn? N�o precisava se molhar... ? recebeu o cesto ? Agora foi o senhor quem se molhou... ? as gotas da chuva tamborilavam o telhado ? Deixei a janela do quarto aberta...rn? Espera... Deixa eu pegar um guarda-chuva.rn? Precisa n�o, eu gosto de banhar na chuva...rn? Mas � tarde!rn? N� n�o... ? olhou para ele ? Vamos?rnCarlos olhava a mulher parada em sua frente, vez por outra o clar�o dos rel�mpagos iluminavam e ele novamente viu a beleza de mulher.rn? Voc� vai entrar na chuva com essa roupa?rn? Porque? ? riu brincalhona ? Quer que eu banhe pelada?rnCarlos tateou a escurid�o e voltou com uma toalha. Nem parecia terem se conhecido h� pouco, quem os visse conversando alegres imaginava serem amigos a anos.rn? Sua doidinha... ? enxugou o rosto e os cabelos ? Voc� teria coragem?rn? De que?rn? De tirar a roupa em minha frente?rnMaria Clara sorriu e simplesmente abriu o fecho do vestido que caiu no ch�o.rn? Vem! ? segurou a m�o dele ? Vamos tomar um banho gostoso...rnPuxou o novo amigo e sa�ram da para a chuva, os pingos grossos estralavam na pele e o vento forte lhe fustigava os corpos. Carlos se sentiu voltar no tempo, as dores e m�goas fugiram deixando no lugar o prazer de estar livre. Depois de muitos anos essa foi a primeira vez que se sentiu livre.rn? Vamos l� em casa... ? Maria Clara prendeu os cabelos esvoa�antes ao vento ? Se n�o fechar a janela alaga tudo...rnCorreu serelepe com os bra�as abertos como se fosse al�ar v�o, sentia o gosto gostoso da �gua fria da chuva escorrendo no corpo. Carlos ficou parado olhando a mulher ciorrer dando gritos de alegria.rn? Tu n�o vem? Maria Clara parou.rnO corpo parecia de uma menina, seios pequenos e firmes, barriga sarada e cintura divinamente esculturada.rn? Vem Carlos!rnEle saiu daque momento de contepla��o e correu, Clarita enla�ou o bera�o em cintura e correram pela rua antes arenosa at� a porta de sua casa h� uns sessenta metros.rn? Vem... Entra...rnCarlos havia parado no alpendre onde cestos de samambaia dependurados balan�avam ao vento, os dois bancos de madeira r�stica com as almofadeas encharcadas e as bonecas de Isabel pareciam esquecidos.rn? Vem Carlos, entra...rnEle entrou, a sala tamb�m escura e, vez por outra, iluminada pelo clar�o dos raios. N�o trovejava, apenas os raios riscando o firmamento e a zoada do vento fustigando as �rvores acompanhava o tamborilar das gotas explodindo no telhado como se fosse uma grande sinfonia. Maria Clara esperou que ele entrasse antes de fechar a porta deixando preso l� fora a raiva alegre do vento forte.rn? T� com frio?rnN�o, n�o sentia frio, sentia um frescor gostoso correndo na pele.rn? Me ajuda... ? entrou por uma porta pesada, Carlos seguiu ? Fecha a outra...rnAs cortinas de croch� mesmo ensopadas pareciam bailar sob o vento que parecia enlouquecido impedindo que as folhas de madeira pesada fossem fechadas.rn? Pronto! ? Carlos fechou a sua e foi para onde estava Maria Clara.rnParecia uma menina perto dele. Os cabelos longos encaracolados ensopados lhe caiam nas costas, segurou a folha de janela e ajudou e travar o ferrolho de cima.rn? T� tudo alagado... ? Maria Clara olhou dentro dos olhos dele.rnCarlos estava parado respirando forte, h� muito n�o se sentia t�o bem como naquela noite chuvosa e tamb�m olhou para o rosto dela e viu um sorriso bonito. Ficaram parados defronte do outro, os seios pequenos de Clarita subiam e desciam na cad�ncia da respira��o cada vez mais forte.rn? N�o...rnEle ia sair e ela lhe segurou a m�o, ele olhou e ela sorria. A m�o m�scula estava morna apesar do frio da chuva, Carlos olhava para ela que olhava para sua m�o que levou para seu peito.rn? Clarita...rn? Fica comigo... ? sussurrou sentindo o calor da m�o se alastrando em seu corpo ? Fica comigo...rnOlhou para ele, ele estava s�rio.rn? Clarita...rn? N�o fala nada... Fica comigo... ? ficou nas ponintas dos p�s e entregou a boca.rnCsrlos sentiu o doce aroma saindo da boca pequena, olhava como se estivesse vivendo um sonho e sentiu o corpo estremecer quando as bocas se tocaram...rn

VISITE NOSSOS PARCEIROS

SELE��O DE CONTOS



contos gay chorei no pau do coroacontos erotic quarto empregadaconto comendo viuvalinguei o cu de viado conto gayesposaevelhopornoContos Eroticos a velha contos erotico minha mãe foi bem arrombadacontos eroticos abusadacontos eroticos fingindo dormirUm professor gay fode sim com um aluno com o pau doro na bocapedreiros rústicos , contos gaycontos de cú de irmà da igrejacontos de cú de irmà da igrejabuceta da minha cunhadaprostituta grita dor conto erótico contos de cú de irmà da igrejadedo de tio safado fudendo buceta de novinha pornodoidoaporno club contos eroticos de meninos gayscontos erotico CARNAVAL DE 2003colada com um dog bem dotado contos eroticos tenniscurra contoContos eróticos de travesti comendo casadosRespira fundo e relaxa que vai entrar no seu cucontos eroticos fingidentistassafadaCONTO BRINCADEIRA NA BUNDACont erot a galinhahomem de calcinha enrabadobai jo meu primo e ele me comeucontos erotico.casada em casa mendigo.bateu na portacontos eróticos abusada peli médico dupla penetraçãocontos eroticos gays viagem de ferias para fazenda com dotadoconto erotico minha mae e minha irma viu meu pau super dotadobebada dando pro maninho contosContos comendo a surdaCadê acabou comendo cunhado cadê aquela vezconto gay bundudo e pego pelo vizinhocontos eroticos menina tomando.leite na colherContoseroticoscomsogroconto erotico chupa meu cu safadoquero ouvir conto erótico do garçom malhadão que rasgou um amigo no restaurantelevei minha prima pra um hotel eu tirei a virgindade da buceta dela conto eróticomeus contos eroticos.gay dotadoa mae da minha namorada contos reaisconto virei lesbica na cadeiaconto dei pro namorado com minha irmãProvoquei meu tio foi dormir totalmente nua d pernas abertas na sua camabuceta da minha cunhadacontos mulher infiel marido atento incestoporn pros.comdp grandeEu confesso gay ensineicontos de meninas que adoram ser estrupadas por todos dà casameu ex tem ficou duro eroticos contossou casada.meu. Visinho novinho. Contos com fotoscorno limpadorcontos bebadinhacontos brincando di papai e mamaecontos erotico o morador de rua e a patricinhachantagiei a colega de trabalho e comi ela contosconto erotico gosto de vestir shortinho de lycra que deixa minha buceta grandeminha irmã no meu colo contiscontos eroticos gay aposta com meu paieu foi pegar um emprestimo com meu irmao conto eroticocontos eroticos sequestroGostei vagina da minha irma uma históriaconto erotici negao me enrabou contos eróticos minha mãe fumou baseado e comi elacontos eróticos hetero sentido prazer no cuconto erotico gay onibuscontos eroticos sonho americano 2contos eróticos eu dormindo senti uma coisa lisa entrando nu meu cucomendo o cu d sogra gordona d 290 kiloContos gay banheiroconto Negão comeu a mulher do cara para pagar a dívidatomates conto hetero/conto_25888_gozei-gostoso-com-o-funcionario-do-meu-marido.htmlcontos erotico sendo fodida e fotografadaconto erótico de casada que chegou em casa completamente arrombada e o marido percebeuputão na vara contoscontos fantasias e fetiches eroticos entre casais comeram minha mae na minha frente contosesposa mudou depois do sequestro conto erótico