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A ORIGEM DA PUTA

A Origem da Puta.



N�o posso negar que tenho vasta experi�ncia em putaria, adquirida durante uma longa conviv�ncia com estas mulheres extraordin�rias.

Por incr�vel que pare�a, dei meus primeiros passos neste mundo maravilhoso aos 05 anos de idade, sem ao menos saber o que estava fazendo na �poca, mas foi uma experi�ncia por demais marcante, e que influenciou meu senso de observa��o me levou a refletir muito a respeito, na tentativa de compreender este fant�stico comportamento feminino.

Nesta tenra idade, eu morava em Londrina(onde nasci) e dedicava meu tempo a brincar e me divertir com uma turminha de amigos e amigas da mesma idade, passando o dia todo entre a casa de um ou outra, ou mesmo na rua onde mor�vamos, geralmente at� o entardecer, mesmo sobre o protesto das m�es que n�o conseguiam manter o controle sobre aquele timinho da pesada(RS).

Aquela quadra, da Rua Borbagatto, era realmente especial, e n�o existia em toda a regi�o um trecho de rua que agrupasse tantas crian�as da mesma idade. O local era extremamente seguro, todos se conheciam e os adultos dividiam a obriga��o de vez por outra, dar uma olhada para saber onde estava reunida a “molecada”, mas � claro, t�nhamos nossos esconderijos secretos como era permitido às crian�as da minha �poca.

No terreno ao lado da minha casa, existiam tr�s casas menores, em meio a um bosque de �rvores frut�feras, que pertencia à gente mais humilde, mas extremamente honestos e trabalhadores. Na casa dos fundos, ao final do bosque, morava a Dona Concei��o, uma pobre vi�va que trabalhava o dia todo para sustentar o filho Moises e a filha LENINHA, uma menina com 19 anos de idade, um pouco mais velha que nosso grupinho, que tinha em m�dia entre 05 a 07 anos, onde a lideran�a das brincadeiras era dividida entre eu e a Suzy(que saudades dessa moleca) que escolh�amos as brincadeiras, ora de meninos e ora de meninas, e todo o grupo vinha atr�s.

N�o me lembro bem como foi que come�ou, mas lembro que um dos nossos locais de reuni�o era naquele bosque, quando às vezes at� o Moises participava, pois mesmo tendo 19 anos na �poca, era portador de defici�ncia mental decorrente de uma meningite, e diziam que sua idade mental equivalia a uma crian�a de cinco anos. Normalmente o Moises n�o ficava em casa durante a semana, pois frequentava uma escola especial, ficando em casa apenas a LENINHA.

Uma vez, quando brinc�vamos no bosque, a LENINHA falou que iria nos ensinar uma brincadeira nova, chamada “CASINHA DE CARNEIRO”, e selecionou um seleto grupinho, formado por mim, pelo Waltinho e Paulinho(dois irm�os), a Ângela(que era minha namoradinha desde que me dei por gente) e a Suzy(a mais sapeca das meninas da turma) e a pr�pria LENINHA, completando tr�s pares.

Para ingressarmos na brincadeira, tivemos que prestar um juramento solene de sigilo total, prometendo guardar o segredo, sob pena de vermos nossas m�es ca�rem mortas, em caso de revela��o a qualquer pessoa, mesmo que a outras crian�as do grupo(coisa de crian�a, mas tinha um efeito aterrador sobre n�s).

A brincadeira come�ava assim, t�nhamos que pular o muro da minha casa, e entrar escondidos na casa da LENINHA, sem que ningu�m nos visse entrar, o que n�o era t�o dif�cil, pois a maioria dos moradores estavam trabalhando naqueles hor�rios.

Quando cheg�vamos, a LENINHA fechava a porta e todas as janelas, e geralmente iniciava um ritual particular, que consistia em subir numa mesa redonda e dan�ando fazer um strip-tease pra n�s, ficando totalmente nua, e depois ordenava que tir�ssemos tamb�m toda a nossa roupa.

Ato cont�nuo, ela escolhia os casais, formando pares diferentes a cada dia, mas eu era sempre o escolhido para ser seu par(acho que devido a minha ere��o), o que eu n�o gostava muito, porque tinha que ver a minha namoradinha Ângela(uma loirinha de olhos verdes) brincar com outros garotos, e sentia ci�mes dessa situa��o, embora ainda n�o tivesse no��o do que realmente significava aquela deliciosa brincadeira.

Ent�o, ela nos orientava no que fazer, mandando que os garotos encoxassem as meninas, esfregando seus pintinhos nas bundinhas e xoxotinhas, acariciando seus mamilos e lambendo seus pesco�inhos, mandava as meninas beijarem os meninos, enfiando as linguinhas um na boca do outro, lamber nossos corpos e chupar nossos pintos(na �poca acho que ainda eram pintos rs.) e os meninos, quando deitavam as meninas deviam lamber suas bocetinhas lisinhas.

Tudo isso ela demonstrava pros outros fazendo comigo, e às vezes ela mostrava pessoalmente para os outros meninos e meninas, mas dificilmente me deixavaeu praticar com as outras meninas, tentando demonstrar que eu pertencia exclusivamente a ela.

Lembro-me que meus amiguinhos dificilmente conseguiam uma ere��o plena duradoura, e às vezes a LENINHA auxiliava eles, segurando seus pintinhos ao direcion�-los e for�ar a invas�o da bocetinha das meninas. N�o me lembro de ter visto as meninas sangrarem, caracterizando a perda da virgindade, mas lembro que ningu�m reclamava e todos gostavam da brincadeira, pois no dia seguinte, n�o v�amos à hora de ir para a casa da LENINHA, sendo que a CASINHA DE CARNEIRO se tornou a principal brincadeira de nossa restrita sociedadezinha secreta.

No meu caso, me recordo bem que bastava a LENINHA come�ar a se esfregar em mim, e eu sentir a pele lisinha de sua bundinha em minhas m�os, que o meu pinto ganhava vida pr�pria e ficava extremamente duro, destacando-se de meu corpo e apontando para cima em dire��o da LENINHA, que era um pouco mais alta que eu.

A brincadeira cominava com ela deitando em cima de mim, e introduzindo meu pau na sua bocetinha, cavalgava e se esfregava bastante sobre meu corpo, enquanto eu alisava aquela pele lisinha da sua bunda, at� ela atingir um estado de devaneio, onde soltava um longo gemido e grudava-se de forma incr�vel em mim, como se tentasse fundir seu corpo no meu.

Neste momento, todos paravam o que estavam fazendo, e ficavam ao nosso redor apreciando e se deleitando com a cena e com o prazer estampado na face da LENINHA.

�s vezes ela permitia que eu ficasse por cima, ocasi�es que eu mais gostava da brincadeira, porque sendo ela maior que eu, me sentia subjugado quando ficava por baixo, e isto era um pouco humilhante para mim, principalmente porque l� fora eu era o chefe e l�der da turma.

N�o me recordo de ter tido a sensa��o de gozar plenamente, pois acho que nem porra ou liquido seminal saia do meu pau, mas achava sensacional aquela coceirinha decorrente do atrito da bocetinha dela no meu pau. Muitas vezes, depois que gozava, ela ia at� o banheiro fazer xixi, e voltava para dar mais uma brincada comigo. Nessas ocasi�es, quando a via dirigindo-se ao banheiro, permanecia no colch�o esfregando pinto e esperando por ela, porque sabia que �amos continuar a brincadeira, o que me deixava bastante orgulhoso, principalmente ao perceber o desejo nos rostinhos da Ângela e da Suzy.

Fic�vamos brincando em m�dia tr�s horas por dia, e quando terminava, nos vest�amos e a LENINHA preparava um lanche pra nos premiar, geralmente fritando p�o na margarina e fazendo suco artificial, pois apesar da taradinha que ela era, n�o deixava de ser uma crian�a com apenas 19 anos de idade.

Apesar do clima transgress�o, decorrente do segredo total que agora faz�amos quest�o de manter, e que depois que o restante do grupo adquiriu mais experi�ncia tornando nossos encontros verdadeiras orgias infantis, encar�vamos tudo com a maior naturalidade do mundo, sem barreiras, tabus ou preconceitos, entendendo que aquilo tudo era inerente de nossa condi��o humana, e emanava de nossa vontade das formas mais criativas poss�veis, onde tudo nos era permitido. De forma curiosa, nunca houve interesse por parte de ningu�m do grupo, de obter prazer com pessoas do mesmo sexo, pelo menos que eu me recorde, embora o contato de nossos corpos fosse inevit�vel, diante da bagun�a que acab�vamos fazendo.

A LENINHA, por seguran�a, havia nos proibido taxativamente de ensinar nossa brincadeira ao restante da turma, proibindo tamb�m que a pratic�ssemos fora de sua casa, sem sua supervis�o. Mesmo assim, depois de praticarmos v�rias horas por dia na casa da LENINHA, eu levava secretamente minha namoradinha Ângela para o MEU esconderijo particular, onde, acredito, faz�amos AMOR na plenitude de sua concep��o, porque acredito que a gente se amava desde que nossas m�es nos deixavam no mesmo ber�o enquanto se visitavam. Embora o destino tenha nos feito seguir caminhos diferentes, separados pela dist�ncia, ainda sei que a AMO, por sentir que carrego um peda�o importante daquele ser especial, aquecendo o lugar mais secreto de minha alma.

Nossa brincadeira durou exatamente seis meses, at� que um dia, a maluca e destrambelhada da Suzy, aprontou mais uma de suas molecagens. Enquanto eu transava com a LENINHA em nosso colch�ozinho, a doida inventou uma brincadeira pra cima da Ângela, e dizendo que iria tirar cocozinho do cuzinho da minha namoradinha, enfiou um galho de madeira em seu anus, e ficou movimentando para todos os lados, da forma mais irrespons�vel poss�vel, fazendo a minha pobre Ângela gritar muito e chorar copiosamente, enquanto os idiotas dos meus amigos apenas riam da situa��o, e at� que eu e a LENINHA consegu�ssemos chegar at� elas, e interromper aquela agress�o bizarra e sem prop�sito, a besta tinha realmente machucado a Ângela, provocando-lhe sangramentos, e mesmo a gente tendo tentado ajudar coitadinha, n�o houve como impedir que sua m�e percebesse o ferimento, al�m de que ela n�o conseguia conter o choro em virtude da dor que estava sentindo.

Mas eu n�o podia deixar a Ângela naquela situa��o, ent�o a acompanhei at� a sua casa, e depois que ela entrou atravessei a Rua Borbagatto fui para a minha casa, entrei no meu quarto e fiquei esperando a surra que tinha certeza que ia levar.

A descoberta do fato foi o maior esc�ndalo, a not�cia correu mais r�pido que um foguete(na �poca n�o se falava em m�ssil) entre pais e m�es, praticamente foi criada uma comiss�o de investiga��o, porque a Ângela n�o queria indicar claramente os integrantes de nossa Sociedade Secretinha, mas as demais crian�as de nossa Rua acabaram por indicar os nossos nomes, porque embora n�o soubessem o que estava rolando, sentiam ci�mes daquele grupinho insepar�vel que havia se formado dentro da turma, e que os exclu�am de nossa brincadeira secreta.

Desta vez n�o houve surra, embora eu preferisse mil vezes ter apanhado a ser submetido à INTELIGENTE solu��o adotada em conjunto por nossos pais, ADUTOS CENTRADOS, respons�vel por nossa EDUCA��O e BEM ESTAR.

Fomos obrigados a comparecer um a um à presen�a de todos os pais(menos o meu que estava viajando, e jamais permitiria isso) e m�es(a minha estava e cobro ela disso at� hoje), na reuni�o mais imbec�l que j� presenciei na vida, onde fomos humilhados e espezinhados por cada um dos presentes, quando os hip�critas presentes queriam nos convencer do qu�o vergonhoso fora nosso gesto(descobrirmos nossa sexualidade, e fazer o que todos eles faziam a noite em suas casas escondidos). Depois, reunidos, naquela tenra idade, entrou um padre, todo fantasiado, acompanhado de duas freiras, e fomos submetidos a uma esp�cie de SANTA INQUISI��O, onde fomos obrigados a confessar nossos PECADOS, e ajoelhados, obrigados a jurar perante a cruz que o ilustre trazia em suas m�os, que jamais voltar�amos a PECAR, sob pena de irmos direto QUEIMAR NAS CHAMAS DO INFERNO.

Parece doideira, mas hoje analisando melhor, e na condi��o de advogado, percebo que hav�amos sido v�timas indefesas nas m�os de adultos ignorantes, que em nome da manuten��o de preceitos morais e tabus arcaicos, nos violentaram sadicamente, traumatizando nossa alma e interferindo em nossa sexualidade, transformando o prazer em pecado mortal, antes mesmo de t�-lo sentido plenamente, fazendo sentir vergonha de todas as manifesta��es e transforma��es que nossos corpos iriam sofrer.

No meu caso, gra�as ao meu pai, que me ajudou a entender a verdade oculta atr�s da moralidade religiosa, e os reais interesses da igreja, mormente econ�micos, consegui voltar a fazer sexo e sentir prazer novamente aos 19 anos de idade, mas credito 19 anos de tormenta e tortura sofridos(em vez de gozados) aos idiotas que nos violentaram covardemente naquele dia do passado.

Mas o que tem este fato a ver com a ORIGEM DA PUTA?

Eu explico. Nosso grupinho restrito, embora todos vizinhos, era formado por pessoas de diferentes classes sociais.

Enumerando, a fam�lia mais humilde era a da LENINHA, em seguida a fam�lia da Ângela, que possu�a um s�tio sendo deus pais pequenos agricultores do caf�, depois vinha a fam�lia dos irm�os onde seu pai era contador de uma grande loja de departamentos, depois vinha meu pai que era diretor de vendas de um conhecido laborat�rio multinacional, e finalmente a mais abastada era fam�lia da Suzy, onde seu pai era um grande fazendeiro.

Assim, a pobre LENINHA, que apenas tinha nos ajudado a descobrir a nossa sexualidade e sentir muito prazer, com apenas 19 anos foi execrada por todos dali, chegando a ser obrigada a mudar-se para a casa de sua irm� casada, do outro lado da cidade, mas continuou a ser perseguida incansavelmente pelos defensores da moral londrinense, que fizeram sua fama correr por toda a cidade, e sem outra op��o na vida(j� que era pobre) al�m de ser constantemente procurada em particular, por aqueles mesmos “senhores” defensores da moral, que sordidamente desejavam desfrutar de sua beleza de seu corpo sem o conhecimento de suas pudicas esposas, acabou se tornando PUTA, engravidou diversas vezes, tendo seu futuro e suas esperan�as destru�dos covardemente.

J� a Suzy, aquela moleca pervertida que havia ferido a Ângela, protegida pelos pais, sequer foi submetida à famosa INQUISI��O, e depois de ter dado para meia cidade, curtindo os prazeres do sexo quase a exaust�o, arrumou um fazendeiro ot�rio e se casou, passando a dar pra ele em troca da riqueza e do destaque social que desfruta at� hoje. N�o culpo ela, afinal tamb�m era uma crian�a na �poca.

Moral da hist�ria? As duas eram putas, pois acabaram fazendo sexo por dinheiro, a �nica diferen�a que existia era A ORIGEM DA PUTA.







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