A escrava de corpo curvil�neo esgueirava-se pelas vielas estreitas da cidadela, tomando o m�ximo cuidado em n�o ser vista nem mesmo notada. Ela precisava cumprir a miss�o que lhe foi dada por sua senhora e tinha que faz�-lo com rapidez, antes que algu�m desse por sua falta.rnrnFinalmente, atingira o local onde ficavam as celas dos gladiadores. Era um lugar protegido por altas cercas met�licas e intensamente vigiado por centuri�es da guarda palaciana. Mas Jasmim sabia o que fazer, pois conhecia a cidadela melhor que ningu�m, e as celas situavam-se pr�ximo das masmorras que foram seu lar por algum tempo.rnrnArrastou-se pelos velhos dutos pluviais que agora serviam de sistema auxiliar de esgotos. O cheiro er� f�tido, insuport�vel, mas sua perman�ncia na resid�ncia de sua senhora dependia do fiel cumprimento daquela miss�o e ela n�o pretendia voltar de onde viera, e muito menos, submeter-se ao castigo imposto por sua senhora, servindo aos prazeres nojentos e insaci�veis do senhorio dos clientes (indiv�duo por quem nutria um �dio mortal!).rnrnN�o tardou para que ela atingisse seu objetivo: estava dentro do n�cleo subterr�neo do Coliseu, onde haviam instalado as celas dos gladiadores. Esses guerreiros ind�mitos que jamais temiam a morte, por�m lutavam pela vida, eram aprisionados nessas pequenas celas onde dormiam e se alimentavam. Vez por outra o centuri�o respons�vel pela vig�lia diuturna de seus pupilos, os presenteava com algumas concubinas palacianas ou escravas novas ? rec�m-adquiridas ? que amansavam o �mpeto daqueles lutadores nos momentos em que estes encontravam-se à espera de novas contendas. E Jasmim sabia muito bem disso j� que servira a alguns deles logo quando de sua chegada.rnrnSorrateiramente e evitando mover-se de modo abrupto, Jasmim aproximou-se da cela do gladiador a quem chamavam de 'o celta'. A escurid�o quase absoluta impedia que ela pudesse v�-lo, exigindo que a jovem se valesse de uma pequena l�mpada a �leo iluminando sutilmente o interior da cela.rnrnTodavia, quando achou que tinha percebido algum vulto sentiu uma m�o forte agarrar-lhe o pesco�o apertando-o com o vigor t�pico de um homem acostumado ao uso da for�a.rnrnJasmim pensou que aquele seria o seu fim, e o sussurro rouco em seu ouvido deixou-a segura quanto a isso. 'o que voc� quer escrava? Seja breve, pois, caso contr�rio, seu destino j� est� selado'.rnrnCom enorme dificuldade em pronunciar as palavras disse ao Celta que vinha em nome de sua senhora, esposa do Prefeito do Pret�rio trazendo uma mensagem para ele. Jasmim aliviou-se e conteve a vontade de tossir quando aquela m�o de ferro libertou-a da poss�vel senten�a de sua morte.rnrnO enorme guerreiro Celta encostou-se na parede da cela e ap�s um momento de reflex�o exigiu que a escrava disse-lhe logo qual era o teor daquela mensagem.rnrnJasmim, ap�s recompor-se, disse a ele que sua senhora desejava que ele desse cabo de um outro gladiador ? aquele a quem chamavam de aniquilador africano - e que se assim fizesse poderia pedir qualquer coisa, exceto, � claro, a sua liberdade, j� que isto n�o estava ao seu alcance. rnrnAp�s ouvir a proposta, o gladiador respirou profundamente e pensou por alguns minutos, findo os quais respondeu que aquela proposta em nada lhe interessava, j� que a �nica coisa que almejava na vida era tornar-se novamente um homem livre. Dizendo isso, o enorme guerreiro celta, cerrou os olhos dando sinais de que aquele di�logo havia sido definitivamente encerrado.rnrnJasmim estava decepcionada. N�o podia retornar para a resid�ncia de sua Senhora com a negativa do lutador. Precisava pensar em algo, e pensar r�pido! Mas o que dizer para algu�m que j� havia decidido que n�o aceitaria algo menos que sua liberdade? Ademais, pensou ela, nada mais justo para quem fora ca�ado, aprisionado e obrigado a lutar por sua vida todos os dias at� o momento em que algu�m encerrasse seu sofrimento com um golpe certeiro? Ela n�o tinha d�vidas quanto à certeza das palavras do Celta. Todavia, ela precisava convenc�-lo do contr�rio, pois disso dependia tamb�m o seu pr�prio futuro.rnrnDesesperada, Jasmim n�o hesitou em fazer o que o seu cora��o ordenava. Levantou-se cuidadosamente deixando que sua silhueta se projetasse por meio da pouca luz dispon�vel e despiu suas vestes, mostrando suas formas esguias e generosas para o deleite do guerreiro. Esperou at� que tivesse certeza de que estava sendo observada pelo gladiador e depois disse-lhe com um tom de voz misto de oferecimento e hesita��o ante a sua pr�pria sorte: ?Gladiador, se eu pudesse implorar-lhe que atendesse ao pedido de minha senhora, eu o faria, ? por�m, mais que isso eu me ofere�o a voc� ?, por favor, atenda ao pedido e salve a minha vida ?, eu serei sua pelo tempo que meu corpo e minhas car�cias lhe aprouverem ? ?rnrnO Guerreiro musculoso e rude como a terra de onde viera, olhou detidamente para aquela jovem desnuda e deliciosamente provocante, sem deixar transparecer o que passava por sua mente. Ficou assim por alguns momentos ? que para Jasmim pareceram s�culos intermin�veis ? e logo em seguida respondeu em um tom solene e desafiador: ?O que faz voc� pensar que eu mataria algu�m, apenas pelo prazer de t�-la para mim? N�o se mata algu�m por algo t�o f�til, ? V� embora pequena atrevida, ? e diga à sua senhora que n�o mato por encomenda!?rnrnJasmim n�o foi capaz de conter a tristeza que invadira sua alma e desabou sobre seus joelhos chorando copiosamente e procurando conter os solu�os que explodiam em sua garganta. N�o tinha mais palavras nem argumentos e sabia que sem a resposta positiva do gladiador ela n�o poderia retornar à casa de sua senhora ? o castigo a esperava sem d� ou piedade!rnrnDepois de alguns minutos, conformada com o seu pr�prio destino, Jasmim levantou-se e tentando esfregar as l�grimas que ainda rolavam por sua face, agradeceu ao guerreiro por t�-la ouvido e pediu-lhe perd�o pelo exagero. Despediu-se apagando a pequena l�mpada que levara consigo e iniciou o retornou pelo mesmo caminho tortuoso pelo qual viera at� ali. Quando deu de costas foi tomada de susto pela voz forte e determinada do guerreiro que lhe disse apenas uma �ltima frase: ?V� escrava, v� e diga a sua ama que sou eu que decido o que fazer e como fazer, ? apenas eu e ningu�m mais, ? ela pode ser dona do seu destino, por�m jamais ser� do meu...?rnrnMesmo sem entender muito bem a frase dita pelo gladiador, Jasmim sentiu dentro de si um pequeno sopro de esperan�a (talvez nem tudo estivesse perdido), mas mesmo assim foi embora pensando no castigo que a esperava quando contasse para sua ama que havia falhado em sua miss�o.rnrnA madrugada j� ia alta quando Jasmim entrou na enorme resid�ncia de sua senhora. Tomou todos os cuidados para n�o ser notada ? da mesma forma que fizera ao sair ? e deslizou entre as sombras at� a cozinha, buscando seu catre o mais r�pido que fosse poss�vel; Pensou, afinal, que se o castigo era inevit�vel, que, pelo menos, ela pudesse descansar antes para repor energias e sofrer calada pela sua inaptid�o.rnrn?Jasmim? Como voc� demorou pequena vadia! E afinal, tendes boas novas para mim?? - a voz en�rgica e de tom pausado encheu o corpo e a alma da pequena escrava de pavor e arrependimento por n�o ter sido mais cuidadosa. Voltou-se na dire��o de onde vinha a voz de tom senhorial e sem ousar erguer o olhar respondeu negativamente com a cabe�a.rnrn?O qu�! Tendes coragem de dizer-me que falhastes na miss�o que eu te confiei? Tendes a ousadia de afrontar-me e demonstrar inaptid�o para aquilo que eu te mandei fazer? ?, sabes o pre�o de tua incompet�ncia? - sem levantar o olhar, Jasmim acenou afirmativamente com a cabe�a, tornando sua rever�ncia ainda mais solene. rnrnA senhora do pret�rio ? cujo nome, Helena, ningu�m ousava pronunciar ? aproximou-se da escrava que tremia descontroladamente, pesando pelo seu futuro, e tomando-lhe o queixo com uma das m�os fez com que Jasmim erguesse o olhar para encar�-la, fixando seu olhar no dela. ?Pobre menina ?, muito embora eu tenha um certo afeto por ti, n�o posso perdoar essa falha que pode custar o futuro de meu marido e do cargo que ocupa, ? apenas o bom castigo far� com que aprendas a jamais falhar quando requisitada!?.rnrnDizendo isso Helena levantou a cabe�a e gritou por um nome que ecoou por todo o ambiente causando verdadeira crise de pavor na alma da pequena Jasmim. Em poucos segundos um enorme vulto masculino surgiu vindo da �rea da cozinha. Era sem d�vida algo descomunal, musculoso e algo amea�ador. Jasmim fixou o olhar naquela figura sentindo todo o seu corpo tr�mulo. Pensou, por um momento, que sua vida n�o valia nada e que ante o enfrentamento que estava por vir e a morte, a segunda alternativa seria muito menos dolorosa.rnrnO gigante caminhou at� onde as duas mulheres estavam e estancou seus passos em frente à Helena. Seu nome era Hugo ? um guerreiro V�ndalo do Norte ? que havia sido aprisionado pela quinta legi�o do ex�rcito romano e desde ent�o servia ao Prefeito do Pret�rio. Desde que ca�ra pelas armas do inimigo, Hugo jamais pronunciou uma palavra sequer, deixando que suas a��es falassem por si. Sua estatura ? quase dois metros de altura ? era proporcional ao volume de seu corpo musculoso e cuja pela queimada pelo sol denunciava sua origem n�rdica. rnrnHelena olhou para o gigante à sua frente e disse-lhe em tom de comando: ?Voc� j� conhece a pequena Jasmim, n�o �? Hoje ela falhou em um miss�o que lhe foi designada ?, ent�o, voc� sabe que ela merece um castigo, ? ent�o, que se cumpra o castigo que eu apreciarei bem de perto ?, e n�o quero piedade ou clem�ncia, apenas dor, sofrimento e humilha��o!?.rnrnHugo olhou para a pequena Jasmim e por um r�pido momento demonstrou pena por ela. Todavia, ele sabia que o castigo deveria ser aplicado e que a ele cabia apenas a miss�o de realiz�-lo sem hesita��o. Helena caminhou at� um pequeno div� pr�ximo do local onde estavam Jasmim e Hugo, sentou-se confortavelmente e, em seguida, sinalizou para Hugo que ele come�asse com seu ?trabalho?.rnrnHugo despiu-se deixando à mostra o enorme p�nis ereto. Jasmim olhou para aquele instrumento e solu�ou baixinho, engolindo em seco ao imaginar como aquilo iria doer! E enquanto ela pensava no que estava por vir, Helena sorvia o momento como a �ltima ta�a de seu melhor vinho; aquilo seria um espet�culo inesquec�vel.rnHugo aproximou-se de Jasmim e por alguns instantes quase impercept�veis fitou-a com um olhar de s�plica ? suplicando-lhe um perd�o que n�o tinha raz�o de ser ? prosseguindo com a tarefa que lhe havia sido imposta. Suas m�os enormes arrancaram as vestes que cobria o corpo esquio e curvil�neo da jovem deixando à mostra suas formas generosas e bem delineadas. Jasmim apenas olhava para ele, n�o pensava em nada; esperava passiva pelo que lhe aguardava.rnrnCom um movimento firme e r�pido, o grandalh�o colocou sua v�tima de costas em dec�bito dorsal, deixando seu traseiro elevado e apontado na dire��o de seu membro que j� latejava de desejo. Hugo podia ser um bruto, mas a vis�o daquele corpo nu desenhado cuidadosamente pelas m�os dos deuses, protegido por uma pele fina, macia e bronzeada simplesmente deixaram-no ensandecido; ele ent�o segurou-a pelos quadris e com um �nico movimento, penetrou-lhe o �nus com vigor e determina��o. Jasmim gritou de dor e de desespero por sentir-se currada daquela forma.rnrnAs m�os de Hugo continuavam a segurar seus quadris empurrando-o para frente e para tr�s sempre em movimentos fortes e constantes, fazendo com que a jovem continuasse gritando descontroladamente, alternando s�plicas com chor incontido. As m�os do gigante continuavam fazendo seu trabalho insano. E mesmo quando Jasmim pensou que aquele tormento iria terminar, sentiu as m�os de seu agressor acariciarem seus seios firmes e deliciosamente provocantes. Hugo estava realmente excitado; de todas as vezes em que fizera aquilo por ordem de sua senhora, jamais havia sentido um desejo t�o profundo de que Jasmim estivesse gostando daquela curra. Ele bem sabia que isso n�o era verdade, mas preferia pensar assim, pois isso diminu�a seu sentimento de culpa incontida por deflorar aquela jovem contra a sua vontade.rnrnA curra prosseguiu por algum tempo, tempo suficiente para que Jasmim sentisse que ia desfalecer ante as investidas grosseiras de seu verdugo. Mas antes que isso acontecesse, ela sentiu m�os acariciarem-lhe os cabelos de um modo terno, quase maternal. Eram as m�os de Helena que estava à sua frente, completamente desnuda. Seu olhar era o olhar de quem tem o controle da situa��o.rnrn?Me chupe, sua rameira sem valor! Chupe a minha boceta, agora!?rnrnJasmim n�o podia fazer mais nada a n�o ser obedecer. Esticou o pesco�o aproximando sua boca da vagina �mida de sua Senhora que a oferecia como quem oferece um c�lice da melhor bebida. N�o tardou para que a l�ngua de Jasmim passeasse livremente pelos grandes l�bios, subindo e descendo por toda a sua extens�o e for�ando encontrar os pequenos l�bios e, logo a seguir,o cl�toris inchado pelo tes�o que percorria todo o corpo de Helena.rnrnA senhoria estava excitad�ssima a ponto de revirar os olhos de tanta satisfa��o com a destreza da l�ngua de sua escrava. Jasmim, por sua vez, chupava carinhosa e cuidadosamente aquela vagina enquanto Hugo ainda dava estocadas fortes e profundas acentuando a sensa��o de dor que n�o era ? e nem poderia ? ser substitu�da por uma sensa��o de prazer.rnrnA sess�o prosseguiu at� que os grunhidos longos de Hugo davam sinais de que ele estava prestes a gozar ? conclus�o que agradaria profundamente à jovem escrava que j� n�o mais suportava tanto castigo ? fazendo com que Helena afastasse seu sexo j� satisfeito por v�rios orgasmos sucessivos e gritasse para que Hugo ejaculasse o mais r�pido poss�vel. O gigante gozou como um animal, descarregando uma quente e volumosa carga de esperma dentro do �nus machucado de sua v�tima. Jasmim sentiu aquele l�quido invadir-lhe as entranhas, jorrando para dentro dela como uma onda de esperma pegajoso e quente que conspurcava todo o seu ser. rnrnE quando Hugo finalmente terminou seu ?trabalho? retirou o enorme instrumento deixando-o à mostra para que ambas vissem o sangue que lhe cobria a superf�cie evidenciando que a curra havia atingido o seu objetivo. Helena sorria sarcasticamente concluindo que o corretivo fora aplicado com a relev�ncia que o caso exigia. Pegou Jasmim pelos longos cabelos escuros e puxando-os para tr�s, olhou-a fixamente, dizendo-lhe com a voz da Senhora do Pret�rio: ?Espero que tenhas aprendido a li��o. Falhar com sua Senhora pode representar um destino ainda pior!? Amanh�, pela manh� v� ao Coliseu e fale com o Celta mais uma vez, ? e n�o falhe desta vez, ? pois o castigo n�o ser� t�o, ? doce!?. Dizendo isso, Helena olhou para Hugo e acenou com a cabe�a para que ele levasse aquele corpo meio desfalecido para a �rea reservada aos escravos, retirando-se em seguida.rnrnJasmim nem percebeu quando Hugo tomou-a nos bra�os e levou-a para fora do grande sal�o. Nem mesmo o olhar triste do gigante foi por ela percebido. Dor, humilha��o e o sentimento de honra destru�da eram por demais potentes para que Jasmim pudesse pensar em qualquer outra coisa.rnrnQuando o dia chegou o sol encontrou Jasmim vestindo-se ap�s um banho com �gua de rosas que sua companheira de cela produzia com a maestria de uma profunda conhecedora e que era destinada exclusivamente para a Senhora do Pret�rio, mas que, dadas as circunst�ncias, ela oferecera um pouco para aliviar as dores que Jasmim ainda sentia pela noite anterior. Ela n�o podia perder muito tempo, tinha que chegar ao Coliseu antes que os gladiadores sa�ssem de suas celas para o treinamento matutino que antecedia as lutas da tarde.rnrnAgradeceu à amiga pela �gua de rosas e p�s-se a correr em dire��o ao Coliseu. Roma àquela hora da manh� era um cidade agitada com pessoas indo e vindo de um lado para o outro com as feiras de diversidades acontecendo em todos os lugares p�blicos oferecendo todos os produtos necess�rios à sobreviv�ncia de uma popula��o socialmente deteriorada. Jasmim precisava correr, tinha que chegar ao seu objetivo o mais r�pido poss�vel. De sua dilig�ncia dependia o seu futuro!rnrnChegou aos portais de entrada do Coliseu que j� estava lotado de curiosos esperando pela hora em que os torneios come�ariam. Pensou por um r�pido instantes e depois buscou uma rota alternativa ? das tantas que conhecia para entrar naquele templo de sangue e dor ? chegando at� o t�nel principal das masmorras e que dava diretamente para o local dos treinos. rnrnAssim que chegou foi abordada por um centuri�o que perguntou-lhe o que estava fazendo naquele local de acesso restrito. Jasmim n�o titubeou e disse-lhe que vinha a mando do Prefeito do Pret�rio, frase mais que eficiente para abrir portas e afastar pessoas indesej�veis. Imediatamente o centuri�o deu-lhe passagem. Mas quando Jasmim avan�ou um pouco, parou e pensou que aquele centuri�o poderia lhe ser de grande utilidade. Voltou-se para ele e disse que queria falar em particular com o Celta a mando de seu Senhorio.rnrnSem pestanejar, o centuri�o dirigiu-se para dentro do ?c�rculo interior?, voltando quase que num piscar de olhos, trazendo o gladiador acorrentado. Jasmim agradeceu e pediu-lhe para ficar a s�s com o guerreiro. O centuri�o olhou para ela e depois de ponderar os riscos deu de costas afastando-se para longe de ambos. Jasmim aproximou-se do combatente e disse-lhe em tom de s�plica final que ele precisava matar o Africano, pois disso dependia tamb�m a sua pr�pria vida.rnrnO Celta permanecia impass�vel mesmo ante o tom desesperado das palavras proferidas pela boca daquela pequena escrava submissa e altamente preocupada. Ele apenas olhava para ela, fixamente, pensando em como seria bom t�-la ao seu lado, compartilhando com ela da liberdade e podendo am�-la e possu�-la todos os dias do resto de sua vida. E enquanto ela falava ele apenas a observava viajando atrav�s de seus pensamentos suaves e d�ceis.rnrn?Est� bem!? - a voz do gladiador ecoou dentro da mente e alma de Jasmim que interrompera sua verborragia ante a frase inquietante e surpreendente ao mesmo tempo. Sentindo-se incapaz de fazer ou dizer alguma coisa, Jasmim limitou-se a olhar para o Celta boquiaberta com a frase dita de chofre. ?Est� bem, ?? - continuou ele - ?Eu fa�o o que voc� quer, n�o o que a sua Senhora quer, ? mato o Africano e depois quero ter uma sess�o com ela onde direi qual � o meu pedido, ? diga-lhe apenas que ele dever� ser satisfeito, pois, caso contr�rio, ela poder� arrepender-se para o resto de sua vida miser�vel? - A voz do Celta soava em um tom met�lico, destitu�do de sentimentos ou de impress�es; por�m, Jasmim ? n�o sabendo bem o porque ? sentia naquelas palavras alguma benevol�ncia, ? algum sentimento.rnrnO Celta aproximou-se dela e tocando-lhe a face suavemente com uma das m�os sorriu-lhe um sorriso terno e depois cochichou em seu ouvido: ?eu fa�o o que aquela rameira imprest�vel deseja, mas diga-lhe que n�o quero mais que Hugo toque em voc�, ? compreendeu bem o que eu disse? - Sem esperar por respostas ou rea��es o Celta afastou-se e gritou pelo Centuri�o que o aguardava a uma dist�ncia discreta e vigilante.rnrnE quando procurou afastar-se de Jasmim sentiu a m�o da menina em seu bra�o. Voltou-se para ela e ouviu a pergunta que n�o queria calar: ?Como voc�, ? como � que voc�, ?? ; O Celta tornou a encarar aqueles olhos grandes e brilhantes que pareciam hipnotiz�-lo e depois de um sorriso meio maroto disse apenas isto: ?Eu conhe�o meus inimigos pelo cheiro...?.rnrnJasmim n�o parava de pensar no que o Celta havia lhe dito. Ficou ansiosa ? e preocupada ao mesmo tempo ? com as consequ�ncias do pedido de sua Senhora Helena. Porque, repentinamente, o Celta havia concordado em fazer o que ela havia lhe pedido sem mesmo dizer o que queria em troca? Porque ele n�o queria que Hugo a tocasse novamente? Muitas perguntas e nenhuma resposta! Aquilo n�o agradava Jasmim. Decidiu que o melhor seria ficar por ali at� o hor�rio das contendas. De qualquer modo Dona Helena tamb�m viria com seu marido para apreciar o espet�culo e descobrir se Jasmim havia tido sucesso em sua empreitada.rnrnAs horas passaram suave e rapidamente. N�o tardou para que o Coliseu estivesse repleto de espectadores �vidos pela contenda dos gladiadores que lutavam por suas pr�prias vidas. As feiras de variedades e os leil�es de escravos j� estavam em seu t�rmino, pois todos queriam ver o sangue escorrer pela arena. Era o ?circo? que divertia os romanos e fazia com que esquecessem de suas atribula��es, amea�as e perigos constantes que rondavam uma na��o que j� n�o podia mais delimitar as fronteiras de sua domina��o e, portanto, estava diuturnamente sobre o risco de ser destru�da e perder-se nas brumas do tempo e da hist�ria. As contendas dos gladiadores era uma esp�cie de rem�dio capaz de suavizar os efeitos dessa enorme press�o que pesava sobre os cora��es e mentes de todos os habitantes daquela terra antes tida como o ber�o do sol no ocidente.rnrnJasmim apenas deu por si quando viu-se perdida em meio à multid�o apinhada nas arquibancadas urrando e clamando por sangue e morte. Ela j� viera àquele antro de iniquidade, por�m jamais se acostumara com aquele vozerio insano e aquela movimenta��o irracional de pessoas buscando na batalha pela vida a satisfa��o que fosse capaz de descarregar seus temores e desesperos di�rios. E foi nesse ambiente que ela ouviu o soar das trombetas anunciando que a contenda j� iria ter in�cio, aumentando, assim, a expectativa do p�blico presente.rnrnJasmim Olhou à sua volta e vislumbrou sua senhora e o marido na parte superior ? nos camarins reservados às autoridades e convidados do imperador ? e assim que a viu percebeu que ela tamb�m a procurava com os olhos. Olharam-se e Jasmim fez uma rever�ncia moderada. Helena sorriu para ela e depois meneou a cabe�a como que perguntando sobre o resultado de sua investida. Jasmim, por sua vez, sorriu de volta balan�ando a cabe�a em tom afirmativo dando a entender que o desejo de sua Senhora seria realizado.rnrnHelena abriu um sorriso largo repleto de sarcasmo; sentia-se bem com a informa��o codificada de sua escrava e, logo em seguida, desviou sua aten��o para a entrada triunfal dos gladiadores. Perfilados em duas colunas os lutadores avan�avam arena adentro. Cada um utilizava uma arma apropriada ao combate. Todos usavam elmos com ou sem m�scaras de prote��o. Eram homens rudes e acostumados à vida em cont�nua batalha pela pr�pria vida. Aquele era apenas mais um dia em que alguns iriam sobreviver e outros (talvez muitos) iriam morrer para a satisfa��o de um povo outrora forte e conquistador e que agora limitava-se a sentir prazer com o sangue alheio escorrendo em um campo de batalha simulado e protegido por uma guarda fortemente armada. Um bando de covardes! Esse era o pensamento que vez por outra assolava a mente e o esp�rito de Jasmim, que mais uma vez foi tirada de suas divaga��es pelo cessar das trombetas e a sauda��o un�ssona dos gladiadores posicionados em frente ao camarim principal onde estava o imperador, os senadores, os tribunos e um s�quito sem fim de sanguessugas que viviam às expensas de um imp�rio em franca decad�ncia.rnrn?AVE CESAR, N�S QUE VAMOS MORRER TE SAUDAMOS!? - a voz forte e robusta daquele coro de homens guerreiros ecoou por todo o Coliseu enchendo seu interior de um sil�ncio quase reverencial, e que foi seguido de novo som de trombetas enquanto o imperador, levantando-se de seu trono sinalizava que os jogos mortais daquela tarde deveriam ter in�cio.rnrnJasmim n�o se continha de expectativa à espera do combate do Celta que j� havia vencido v�rios de seus primeiros enfrentamentos, deitando por terra corpos inertes e eivados de sangue. Do outro lado, em outro grupo de lutadores, o Africano tamb�m fazia a sua parte, degolando inimigos que at� algumas horas atr�s haviam partilhado uma refei��o com ele. Era um negro musculoso e �gil como um felino. Nada, nem mesmo ningu�m conseguiam dar cabo de suas investidas que eram, na maioria das vezes, mortais.rnrnMais algumas horas se passaram. Algumas dezenas de corpos jaziam no solo da arena. Cabe�as separadas de corpos, membros retalhados e restos de pessoas estavam espalhados por todos os cantos. O sol forte e o sobrevoo dos abutres deixavam claro que a decomposi��o j� havia sido iniciada e quanto mais tempo os combates se prolongassem, mais o ar dentro da arena tornar-se-ia insuportavelmente carregado e impr�prio.rnrnO cora��o da pequena Jasmim pareceu saltar do peito quando, finalmente, o Celta e o Africano colocaram-se frente a frente. O destino estava selado ? o destino dela, � claro ? pois apenas um deles poderia sair vivo daquela arena. E mesmo tendo em mente que o Celta n�o podia morrer ? mesmo que n�o vencesse ? Jasmim sentia em seu interior um desejo incontrol�vel de pertencer a ele, de entregar-se àquele homem duro e rude, mas que tamb�m sabia ser d�cil e gentil quando queria.rnrnO embate iniciou-se com os contendores avaliando-se mutuamente. Golpes curtos e precisos eram trocados apenas com a inten��o de saber-se o potencial do inimigo. O Celta, como era de seu costume, tinha um sorriso ir�nico no rosto, enquanto o Africano mantinha uma express�o agressiva e vigilante, esperando pelo melhor momento para desferir o golpe que faria dele o vencedor daquela tarde. Mesmo os gladiadores que ainda mantinham-se em p�, cessaram seus embates observando aquela que parecia ser uma luta para jamais ser esquecida. As armas brandiam no ar, desferindo golpes que algumas vezes eram certeiros enquanto outras podiam ser anuladas pelo inimigo. Por duas vezes o Celta causara um ferimento profundo no corpo do Africano fazendo com que sangrasse profusamente. Os minutos tornaram-se horas e o p�blico j� n�o aguentava tanta apreens�o em saber que sairia vencedor.rnrnOs lutadores estavam exaustos; suas for�as haviam se esva�do ap�s tanto tempo de combate, e tornava-se cada vez mais dif�cil apostar em um vencedor. Os demais gladiadores tamb�m estavam surpresos com a resist�ncia de seus companheiros e desejavam que tudo acabasse logo, mesmo sabendo que um deles pereceria.rnrnE no exato momento em que o Africano deferira um golpe certeiro no ombro direito de seu inimigo, sentiu a penetra��o da l�mina da espada curta que o Celta sempre trazia por baixo da armadura peitoral perfurando seu peito bem na altura do cora��o. Os olhos do Africano imediatamente ficaram congestionados, e sua express�o tornou-se p�trea evidenciado que a morte o havia abra�ado definitivamente. Sem for�as e esvaindo-se em sangue o Africano caiu por sobre o Celta que depois de jogar o corpo inerte para o lado levantou-se, erguendo sua espada em sinal de vit�ria.rnrnO p�blico foi ao del�rio! Fora uma batalha e tanto. A gritaria era geral e apenas foi cessada pela aproxima��o do imperador do parapeito de seu camarim erguendo uma das m�os em sauda��o ao vencedor, enquanto o orador dava por encerrada a sess�o daquela tarde. Jasmim olhou para tr�s e viu o olhar aprovador de sua senhora que imediatamente deu de costas retirando-se em companhia de seu marido.rnrnA noite veio r�pida com seu manto cobrindo a cidade e fazendo com que l�mpadas se acendessem por todos os lados. A lua iniciou seu movimento no firmamento, cheia e brilhante como era de se esperar. Jasmim estava absorta em sua tarefa de acender as l�mpadas da resid�ncia do prefeito, quando foi surpreendida pela m�os firme de sua senhora puxando-lhe pelo bra�o.rnrn?E ent�o sua rameira vagabunda! Ele venceu! E o que vai querer em troca? Ele lhe disse? Vamos, responda-me sua pequena prostituta in�til! Eu preciso saber!?. A voz de Helena n�o era a mesma de sempre. Tinha um tom agressivo, mas ao mesmo tempo tr�mulo denotando certa inseguran�a em saber o que o Celta iria pedir em troca.rnrnJasmim disse-lhe apenas o que sabia, que ele havia dito que Hugo n�o devia mais toc�-la. Helena desabou em uma risada alta e nervosa, deixando claro que aquilo n�o lhe interessava, mas sim o que realmente o Celta desejava em troca.rnrnHelena tomou Jasmim pelos bra�os a passou a sacudi-la com viol�ncia repetindo sempre a mesma pergunta. Ela precisava saber o que aquele gladiador queria em troca pelo ?trabalho?. rnrnJasmim estava assustada, pois nunca vira a sua senhora t�o desesperada como naquele momento. Parecia ensandecida com a possibilidade de que o Celta pedisse algo que ela n�o pudesse lhe dar. O clima estava ficando insuportavelmente agressivo e Jasmim temeu por sua vida. Ela sabia muito bem que Dona Helena era suficientemente vingativa para tirar de Jasmim o que queria a qualquer custo.rnrnRepentinamente, um grito masculino ecoou mais alto. Helena soltou os bra�os de Jasmim e, olhando para tr�s, viu a figura de seu marido parado em p� pr�ximo à porta que ligava os ambientes. Ele olhou detidamente para as duas mulheres e depois que o sil�ncio instalou-se entre eles, ele ent�o, voltou-se para tr�s sinalizando com um aceno que algu�m se aproximasse.rnJasmim e Helena ficaram petrificadas ao vislumbrar a aproxima��o da figura por elas conhecida. Era o gladiador Celta escoltado por dois centuri�es da guarda pretoriana. Seus ferimentos j� haviam sido tratados e suas vestes denotavam que ele j� havia se recuperado do embate que acontecera poucas horas atr�s. Todos foram tomados por um sil�ncio mortal que tornava o ambiente pesado ? quase insustent�vel ? exigindo que algu�m o quebrasse, seja de forma solene ou n�o.rnrnA voz do Prefeito do Pret�rio ecoou pelo ambiente, com a finalidade de dar e receber certos esclarecimentos. ?Helena, porque maltratas a jovem escrava desse modo? Que troca � essa a que voc� se refere? E o que tem a ver com o gladiador aqui presente? Vamos, explique-se com a urg�ncia que momento exige mulher!!! Eu quero e preciso saber...?; a voz do senhorio tinha um tom solene e, ao mesmo tempo, amea�ador, ? Na verdade, ele parecia saber de algo que todos ali j� sabiam, mas queria ouvir vindo dos l�bios de sua esposa.rnrnHelena estava petrificada, n�o sabia o que dizer nem o que fazer, enquanto Jasmim desvencilhava-se dos bra�os j� n�o t�o firmes quanto antes. Ela olhava fixamente para o marido enquanto buscava algo que pudesse ser dito. Todavia, nada lhe vinha à mente; ela simplesmente n�o se imaginava naquela situa��o inusitada e deveras perigosa. O Prefeito, ent�o, achou por bem quebrar o sil�ncio perguntando ao Celta se ele tinha algo a dizer.rnrnA voz do Celta soou firme e determinada: contou como fora procurado por Jasmim com o pedido de sua Senhora para que tirasse a vida do gladiador chamado de Africano e que acabou por descobrir que o pedido tinha rela��o com uma certa gravidez indesejada que Dona Helena havia contra�do em uma noite de amor para satisfazer-lhe a aus�ncia constante do marido. Disse tamb�m que por meio dos centuri�es ele havia sido informado de que o Africano tinha em mente um plano para fugir, n�o sem antes raptar Helena e dar cabo da vida do Prefeito. Disse, por fim, que cumpriu o pedido daquela infame Senhora apenas porque condoeu-lhe a situa��o da jovem escrava, cujo desespero havia contaminado sua alma.rnrnContou ainda sobre o castigo imposto por Helena a Jasmim atrav�s do criado b�rbaro de nome Hugo e de como aquilo havia lhe revoltado. Por fim, detalhou o plano de fuga do Africano, enfatizando que, ao que se sabia, era do conhecimento de Helena que, inclusive ? em um primeiro momento ? havia desejado participar, mas voltara atr�s ante o risco de insucesso.rnrnO Prefeito ouviu tudo atentamente e depois de alguns minutos de sil�ncio, aproximou-se de sua esposa deferindo-lhe duas sonoras bofetadas na face, e fazendo com que ela fosse ao ch�o. O nobre patr�cio estava l�vido de �dio, sentia o gosto da vingan�a em sua boca. Suas m�os tremiam e ele n�o era mais senhor de seus atos.rnrn?Sua meretriz sem classe! Depois de todos esses anos, voc� engendrava a minha destrui��o, apenas para seu deleite? Pois bem, farei agora minha a tua vingan�a! Farei de ti apenas o objeto destitu�do de alma! Prepara-te para viver os resto dos seus dias no inferno, ? a come�ar de agora mesmo! Centuri�es, tragam o escravo Hugo at� mim imediatamente!?.rnrnO guerreiro Celta via e ouvia tudo impass�vel, vez por outra fitando o rosto entristecido de Jasmim que est�tica em um canto n�o era capaz de esbo�ar qualquer rea��o ou demonstrar qualquer sentimento. E quando Hugo chegou at� eles conduzido pelos centuri�es, o Prefeito olhou para ele e ordenou com voz embargada pelo �dio que fervilhava em seu interior: ?Aqui selvagem, vem tome esta vagabunda como tua e fa�a dela o que quiser ?, apenas o fa�a aqui e agora! Eu quero que todos apreciem a humilha��o e a vingan�a de um homem que sempre foi apaixonado pela sua esposa! Vem, fa�a o que tem que ser feito! Eu lhe ordeno!?. rnHugo olhou fixamente para o rosto crivado pelo desespero de Helena e em sua mente diversas imagens lhe vieram relembrando as humilha��es, ofensas e sedi��es pelas quais foi obrigado a passar por culpa daquela mulher. Aquele era um momento para ser saboreado aos poucos, com vigor e com rancor extravasados.rnrnArrancando, ent�o, suas vestes aproximou-se de Helena que ainda jazia sobre o m�rmore frio e tomando-lhe por um dos bra�os levantou-a no ar como se fosse uma boneca de pano. Rasgou-lhe brutalmente as vestes expondo seu corpo sensual a todos os presentes. Novamente, jogou-a ao ch�o e sem qualquer piedade penetrou-lhe com seu p�nis grosso e enorme quase que rasgando sua vagina antes intocada por algo t�o descomunal.rnrnHelena gritava, suplicava por perd�o, implorava a clem�ncia do marido que, por sua vez, olhava a cena saboreando uma vingan�a indesejada. Hugo mordia-lhe os seios, enquanto empurrava aquele membro amea�ador vagina adentro, estapeando-lhe as faces com suas m�os grossas e calejadas. Em dado momento, o b�rbaro levantou-se trazendo o corpo de Helena consigo. Colocou-a em p� à sua frente e obrigou-a a dar-lhe as costas oferecendo o �nus intocado que jamais havia sido bolinado por algu�m.rnrnA estocada inicial foi t�o vigorosa que Helena urrou de dor. O p�nis de Hugo penetrou-a sem qualquer piedade, objetivando apenas causar-lhe enorme desconforto e humilha��o. As m�os do b�rbaro seguravam os quadris de sua v�tima impedindo-a de escapar do ataque que persistia em rasgar-lhe as entranhas sem qualquer retic�ncia. Sucedendo a viol�ncia, a penetra��o era t�o dolorosa para Helena que percebia-se o sangramento escorrer-lhe pela parte interior das n�degas e evidenciando que ali n�o havia prazer, apenas uma dor insuport�vel.rnrnTodos os presentes no recinto assistiam à cena imbu�dos de enorme constrangimento, principalmente a jovem escrava que sentia-se t�o humilhada quanto sua Senhora; afinal, ela bem sabia o que era passar por tudo aquilo! Para Jasmim presenciar aquela curra era algo inimagin�vel e inconceb�vel, mesmo sabendo do enorme desgosto e do �dio que ceifavam a alma do Prefeito do Pret�rio. ?Basta!? - a voz do guerreiro Celta ecoou pelo ambiente interrompendo, inclusive, as investidas impiedosas de Hugo.O Prefeito voltou-se seu olhar na dire��o da voz e encarou o olhar met�lico do gladiador que demonstrou qualquer inquieta��o.rnrn?� justo sua vingan�a contra uma pessoa desprez�vel como sua esposa, ? por�m desnecess�ria a exibi��o de espet�culo t�o torpe como este! Pe�o-lhe licen�a para me retirar de sua casa e desta cidade o mais breve poss�vel?. Aquelas palavras retumbaram profundamente na mente e na alma da jovem Jasmim. Ent�o, aquele homem acostumado à brutalidade tamb�m sabia ser um cavalheiro com dignidade! Estupendo! Pensou ela, enquanto fixava seus olhos no rosto curtido do Celta que, impass�vel, aguardava uma resposta do seu interlocutor.rnrn?� justo seu pedido, o qual acolho com satisfa��o ?, - respondeu o Prefeito ap�s alguns minutos de medita��o. ?Voc� fez jus à sua liberdade. V�. H� um cavalo jovem e bem cuidado nos meus est�bulos aguardando por voc�, ? por�m, assevero-lhe que tens um dia e uma noite para desaparecer nas fronteiras, ? depois disso estar�s por sua conta e risco! V�, e leve com voc� essa menina que foi t�o maltratada nesta casa...?.rnrnJasmim arregalou os olhos. N�o podia crer no que estava ouvindo. Ela tamb�m estava livre! Ou seria apenas um pr�mio de consola��o para o Celta? De qualquer modo, para ela aquilo era algo para ser saboreado. Ela percebeu a aproxima��o do guerreiro que, tocando-lhe um dos bra�os olhou em seus olhos e perguntou-lhe: ?Ent�o pequena, ? tu queres vir comigo? N�o te prenderei a mim, apenas o tempo suficiente para que possamos estar longe desta cidade, ? e ent�o?rnrnJasmim acenou afirmativamente com a cabe�a e ambos partiram deixando para tr�s a vingan�a do Prefeito, os gritos de perd�o de Helena e as investidas brutais de Hugo. Ao passarem pelos centuri�es, o Celta olhou para ambos acenando-lhes com a cabe�a e fazendo-lhes rever�ncia com o bra�o onde se percebia uma enorme tatuagem tribal. Jasmim ficou sem entender muita coisa, mas pensou que melhor seria de nada saber.rnrnO dia amanheceu e avan�ou vindo o sol encontrar com o Celta e a escrava em fren�tica cavalgada em dire��o às terras fronteiri�as onde o dom�nio romano j� n�o era mais como antes. E cavalgaram por toda a tarde, sem parar para nada. E quando a noite chegou eles, finalmente, haviam atingido seu objetivo. Encontraram uma clareira, apeando de sua montaria e fazendo uma fogueira. Enquanto Jasmim cuidava do fogo o Celta desapareceu na escurid�o que j� encobria o horizonte com seu manto profundo.rnrnN�o demorou muito para retornar trazendo uma ca�a para o jantar. Juntos prepararam a comida e depois de alimentarem-se o Celta buscou na sua montaria uma colcha de l� tecida em sua terra natal oferecendo-a para sua companheira que, de in�cio, hesitou, mas sentindo um arrepio percorrer-lhe a espinha acabou por aceitar aninhando-se pr�ximo à fogueira. rnrnRespeitosamente o guerreiro afastou-se buscando um local onde pudesse repousar sem perder Jasmim de vista. E n�o tardou para que ele ca�sse em sono profundo vencido pelo cansa�o de tudo que acontecera recentemente. Jasmim, por sua vez, demorou para adormecer, pois ficara perdida apreciando aquele homem musculoso, bonito e digno. Era uma pessoa incomum, pensava ela; afinal, poderia ter quem quisesse em sua companhia, por�m preferiu a ela, a pequena e sempre indefesa Jasmim.?Que sortuda eu sou!? - pensou ela enquanto os bra�os de Morfeu vinham tomar-lhe a consci�ncia oferecendo em troca, o sono reparador com doces sonhos de inoc�ncia.rnrnA risada alta e divertida pareciam soar ao longe na mente e nos ouvidos do guerreiro, que acabou por acordar de seu sono profundo por conta daquela algazarra sem raz�o. Olhou à sua volta e percebeu que Jasmim n�o estava por ali. Imediatamente, levantou-se e dirigiu-se at� a sua montaria a fim de empunhar sua espada, pois estava sempre pronto para o combate. rnrnSacou de sua espada a correu na dire��o das risadas soltas e gritos inocentes. A passos largos chegou ao seu destino. Era uma pequena lagoa formada pelas �guas que ca�am de uma cachoeira onde Jasmim desfrutava do seu frescor ora nadando, ora pulando para cima e para baixo como uma crian�a sentindo-se livre de tudo e de todos. Aquela cena desarmou por completo o Celta que ficou extasiado olhando para aquela pequena crian�a com corpo de mulher saboreando o doce sabor da liberdade.rnrnSeu corpo era uma escultura viva t�o perfeito e t�o bem delineado que o guerreiro n�o imaginava que aquilo realmente podia existir materializado em uma linda menina de rosto angelical e sorriso amplo e espont�neo. Para ele aquela cena resumia o conceito de felicidade: que ela somente poderia ser encontrada nas coisas simples da vida!rnrnRepentinamente, ele foi tirado de seu pequeno id�lio matutino pelo olhar cativante de Jasmim que o mirava insistentemente. Apenas com o olhar ela parecia dizer que queria pertencer a ele, que queria ser totalmente dele, para sempre dele, ? que queria am�-lo e ser por ele amada at� o fim de sua vida. Ela parecia estar tomada por alguma esp�cie de feiti�o que impedia-lhe de romper aquele elo instalado com seu companheiro. E enquanto mantinha o olhar nele, Jasmim saiu da lagoa caminhando na dire��o do Celta.rnE sem qualquer aviso, Jasmim atirou-se nos seus bra�os fazendo com que ele sentisse o calor gostoso daquele corpo juvenil e muito sensual. Beijaram-se longamente e o Celta apertou-a entre seus bra�os desejando que aquele momento jamais se findasse. Beijos foram seguidos de car�cias, de toques, de desejo incontrol�vel. Jasmim n�o mais cabia em si de tanta vontade de ser possu�da pelo Celta. Suas m�os procuraram, ? e procuraram �vidamente at� encontrarem o mastro duro e ereto do guerreiro.rnrnSentiu-lhe a extens�o e o di�metro e percebeu o quanto aquele instrumento era desejado. E antes que seu parceiro pudesse esbo�ar qualquer rea��o, ela fez com que ele se livrasse de suas vestes, permitindo que Jasmim pudesse apreciar aquelas formas musculosas em toda a sua grandeza. Acariciou o peito largo do guerreiro, enquanto sentia aquelas m�os fortes percorrerem toda a extens�o de sua pele, descobrindo lugares que at� ent�o eram totalmente desconhecidos inclusive para ela.rnrnN�o demorou para que os dois se deitassem sobre a relva pr�xima à lagoa e aproveitassem o calor dos corpos em ebuli��o. O Celta sugava aqueles seios deliciosamente firmes e empinados deixando seus mamilos t�o entumescidos que Jasmim gemia de prazer. E ela n�o se fazendo de rogada posicionou-se a fim de acolher em seu interior aquele p�nis grosso e comprido que ao penetr�-la causou-lhe uma sensa��o de prazer que ela jamais havia sentido. N�o era apenas sexo, mera satisfa��o dos sentidos entorpecidos pelo sensa��o de dom�nio. Era uma mulher entregando-se de corpo e alma para o homem certo.rnrnNesse clima de realiza��o plena ambos movimentavam-se freneticamente, fazendo de seus corpos formas independentes cuja sinuosidade al�m de sensual demonstrava que ambos haviam sido concebidos um para o outro. O Celta movimentava sua p�lvis com o vigor de quem n�o queria que aquele momento acabasse, enquanto sua parceira sintonizava seus quadris recebendo cada estocada peniana como sendo �nica ? especial.rnrnAlgum tempo depois, ambos estavam tomados pela excita��o que os deixara investidos apenas em causar prazer um ao outro. Jasmim, por sua vez, percebendo que seu amado estava prestes a gozar, interrompeu aquela trepada deliciosa e colocando-se em dec�bito dorsal de costas para o seu parceiro disse com voz embargada: ?vem meu amor, quero ser toda tua, para sempre, ? me possua n�o como escrava, mas como mulher que deseja ser amada e tamb�m possu�da de todas as formas ? ? - O Celta sorriu para ela e levantando-se posicionou-se com o p�nis apontado para as deliciosas n�degas da ex-escrava que empinavam-se provocativas rebolando e chamando por uma penetra��o gentil naquele �nus t�o maltratado por castigos repetitivos de uma mente doentia.rnrnCarinhosamente, o Celta segurou sua parceira pelas ancas e aproximando seu membro do vale entre as n�degas vibrou a glande que parecia ?beijar? o �nus levemente umedecido da sua parceira. E quando iniciou-se o conclave entre desejo e sofreguid�o o que se operou foi uma conjun��o anat�mica concebida pelos deuses. O instrumento do guerreiro avan�ou sem causar dor ou incomodo, penetrando aquele pequeno orif�cio com um vigor gentil por�m decidido. E o que se seguiu foram movimentos corp�reos t�o harmoniosamente perfeitos que pareciam ter sido concebidos em algum lugar nas estrelas.rnrnSeguiu-se a isso um orgasmo t�o prolongado e t�o sens�vel que Jasmim pensou que iria atingir o para�so na terra. Ela sentia-se livre em todos os sentidos. Sentia-se segura de si mesmo e da certeza de que seu parceiro era o homem para o resto de sua exist�ncia e, talvez, quem sabe, para al�m dela.rnrnDeitaram-se na relva abra�ados, suados, cansados, por�m repletos de felicidade e de amor correspondido. O celta olhou para aquele rosto angelical e sentiu-se muito bem. N�o estava mais em uma arena, n�o tinha que matar pessoas (pessoas que ele sequer conhecia), n�o precisava clamar por sua liberdade. Ele, mais uma vez era um homem dono de seu destino.rnrnA �nica e significativa diferen�a e que, agora, ele tinha algu�m, algu�m para quem sorrir, algu�m para compartilhar algu�m para trilhar o caminho que a vida havia lhe reservado.rnrnJasmim, por sua vez, sentia-se protegida por aqueles bra�os fortes e carinhosos, percebendo que tamb�m estava livre das amarras da escravid�o servil. Livre, mas, ao mesmo tempo, presa ao destino de outra pessoa, uma pessoa a quem iria amar at� quando pudesse respirar e para quem daria seu �ltimo suspiro, ? um suspiro de amor de felicidade!rn