rnEla era casada, o marido estava junto e, eu a fiz de minha f�mea naquela tarde. Ou ela me fez de seu macho: me fazia penetr�-la, deitada em na grande cama do luxuoso hotel. Ela corcoveava, ritmada, como para melhor sentir meu enorme cacete. Eu entrava e saia dela, arrancando-lhe gemidos e gozos.rn- ?Mas voc�s n�o se cansam??rnEra a voz do marido. Mar�lia sorria. Os dentes, nela, eram alvos, lind�ssimos. O sorriso de Mar�lia era a melhor resposta dela. E d�-lhe gozar: - ?N�o amor, ele � um puta macho!?, murmurou.rnNem eu podia imaginar o apetite insaci�vel daquela linda mulher. Nem o que ela queria a mais. Pouco sexo � que n�o era. Engolia meu pau com sua xoxota fam�lica, ele sumia dentro dela, voltava, tornava a ir. Ela puxava meu rosto contra o seu, colava os l�bios nos meus, beijava-me de l�ngua. A maneira como se entregava ao meu tes�o era a de uma mulher �vida de sexo, babada por um pau. Era ela quem conduzia meu ritmo, sempre um instante à minha frente. Eu me extasiava com seu corpo longil�neo, alta, uma felina. Era uma f�mea que flagrantemente se havia assumido essa condi��o, como tal, arrebatada pela novidade que eu decerto representava para seu sexo.rnEntr�vamos em catarse, nossos corpos pareciam um s�, grudados. Ela, aos solavancos, como se quisesse ser penetrada desde a cabe�a, at� os bagos de minha vara. A cada gozada, crispava as m�os em minhas costas, urrava, dava-se como jamais eu sentira nenhuma mulher. Comecei a ejacular dentro dela.rn- ?Goza, meu macho, quero sentir o seu prazer!?rnFoi seu pedido final, antes da grande explos�o de corpos. Depois, separamo-nos com lentid�o exasperante, eu pingando, ela melecada, nossas l�nguas ainda em combate, ignorando o armist�cio dos ventres. Aquela cama grande, aquele quarto na penumbra, aquele som ambiente, o marido compassivo, punhetando-se ao canto, tudo compunha um cen�rio surreal. Tudo o que ali se via, afinal, era um misto de realidade maravilhosa e fantasia inimagin�vel. Naquele momento em que eu terminara de faz�-la de minha e em que ela se entregara a mim, perd�ramos a no��o entre o sonho e a verdade da vida. Agora, era esperar a calmaria do desejo, sobre os len��is amarrotados por nossa movimenta��o, ela com a xoxota inchada, eu com o pau sobressaindo como grande cobra l�nguida. Ali, por alguns minutos, era o ?nosso? mundo. Ela, calada, olhando-me com admira��o, talvez grata por tantos gozos. O sol se punha l� fora, pois o ambiente ia ficando ainda mais ensombrado. Era como se estiv�ssemos no fim de um ritual, em que nossos corpos tinham se imolado no altar dos prazeres. Ficamos um temp�o assim, t�o quietos um do lado do outro, como se nos pertenc�ssemos.rnDe repente, o marido se ergueu, ofereceu-nos vinho, estava do nosso lado, nu, mas eu ouvia sua voz muito distante. Tirou-nos da nossa c�mplice concentra��o. N�o estava mais excitado: via-se que tamb�m gozara com sua punheta de marido. Levou a ta�a com polidez brit�nica à sua mulher: por um d�cimo de segundo, eu invejei o carinho com que o fez e a ternura com ela o mirou. O que buscavam, ambos, belos, bonitos, malhados, de �timo padr�o social e cultural?rnTalvez nada, exceto o prazer. Nem por um instante, enquanto agradecia e tomava uma �gua, vislumbrei entre eles qualquer ci�me, qualquer malestar, algo menos do que satisfa��o intensa.rn-?Voc� viu, meu amor, como ele me comeu?? ? era minha f�mea rompendo seu pr�prio silencio.rnEle apenas sorriu. Tinha gostado. Pareceu-me, entretanto, pela primeira vez um pouco tenso. Respondeu: - ?Querida, depois que contei 25 orgasmos, parei. Voc� est� de parab�ns, fez bonito para o mo�o.?rnPara mim, tinha sido delicioso, conseguira um alto grau de excita��o, tive sensa��es que centenas de experi�ncias anteriores n�o me deram, devia ser uma quest�o de empatia com esse casal. A mem�ria teimou, veio-me o contato de ambos por email, a narrativa das expectativas dela na cama, a tens�o sexual que foi crescendo durante dias.rnVeio-me ela, loura, cabelos longos, testa alta, altiva, seis siliconados no tamanho exato de uma palma de m�o, a xoxota molhada às minhas primeiras car�cias, a pele eri�ada, a calcinha rendilhada preta ? a �ltima barreira entre nossos desejos comuns.rnVeio-me a recorda��o dela, instantes antes, surpresa com o tamanho de meu cacete, confirmando a realidade das fotografias; e igualmente surpresa por eu ser inteiramente depilado, testando-me e alisando-me com carinho os test�culos, o pau inteiro,querendo p�-lo na boca a todo custo, ajoelhando-se aos meus p�s.rnVeio-me a lembran�a de que a impedi, no primeiro momento, pois eu sim, queria prov�-la, degust�-la, sorv�-la. Fiz com que se deitasse, nua, expondo-me como um territ�rio inexplorado, a sua gruta do amor. Comi sua xana com os olhos gulosos, antes de com�-la com minha boca. Vasculhei com minha l�ngua cada cent�metro de fora e, at� onde alcancei, cada cent�metro do fundo daquela buceta. Tarefa deliciosa, misturando-se minha saliva de macho alucinado pelo tes�o com os sucos pastosos que emanavam da f�mea urgenciada por sexo. Levei-a a muitos gozos, que sentia na forma como estrebuchava e se contraia colada a sua intimidade em minha boca. Senti-a sob mim e sentia-me louco. Minha respira��o ofegava e quando finalmente me desprendi de sua racha vermelha e inchada e inclinei meu peito sobre os seios dela, era como se um s� cora��o batesse no auge do �xtase.rnVia-a langorosa, entregue, inteiramente aberta. N�o precisava falar. Mesmo atrav�s do sil�ncio, parecia suplicar pela penetra��o, enfim. Era tamb�m o desejo de meu pau: latejava, estava explodindo, duro como rocha. Assestei-o em dire��o ao t�nel do amor que tamb�m pulsava. Ela passou uma das m�os entre nossos corpos e me ajudou, segurou meu cacete, fez pontaria ? como se precisasse! Pus seus ombros sob meus bra�os, senti a cabe�a de minha vara escorregando para dentro, de prop�sito em marcha lenta, eu queria prolongar a agonia de Mar�lia e o meu prazer.rnFui abrindo espa�o, separando aquela f�mea intensa e instingante em duas metades, preenchendo-a, deixando que recebesse e abrigasse minha tora dilatada. Era uma buceta apertada, quente, �mida. Mas cumpriu com louvor sua miss�o nesta vida: dali a pouco, todo o meu pau se alojara nela. ? ?Mexe, mexe meu macho!?, rompeu ela aquele momento decisivo, enquanto tentava iniciar um remelexo, para induzir-me aos movimentos.rnSenti-me como o primeiro homem a descobrir o sexo com a primeira mulher na face da Terra, vi-me inspirado por alma e corpo a dar-me por inteiro àquela f�mea estupenda. Segurei-a com um beijo longu�ssimo e com o peso de meu corpo e iniciei o vai-e-v�m em sua grutinha, um demorado ir-e-vir, às vezes mais r�pido e forte, às vezes mais sutil e lento.rnPara meu espanto, ela se empinou, arqueou, queria mais penetra��o a cada estocada, gemia e gozava, suava um suor gostoso de cheiro de sexo e de mulher, eu a beijava e a lambia, mordiscava seus mamilos, sem parar os movimentos de posse.rnDepois de um tempo incont�vel, comecei a ver tudo branco, n�o enxergava mais nada, sentia que meu pau aumentara a grossura e tudo explodiu em alvura. Gozei abundantemente dentro dela, como o casal havia me pedido nos emails. Enquanto gozava, o mero contato com a pele daquela f�mea ia me dando arrepios incontrol�veis, prolongando meu gozo.rnTudo isto lembrei-me, enquanto fazia os primeiros goles do vinho servido pelo marido lavarem as papilas de minha l�ngua, ainda com o gosto da xoxota da mulher dele. Por alguns minutos, falamos algumas amenidades, as gentilezas protocolares, tomei cuidado para propor novos encontros sem parecer atrevido, ela me acariciou o peito e foi descendo, descendo, com a boca em dire��o ao meu pau, ainda com um filete de esperma a escorrer.rnCome�ou passando a l�ngua pela cabe�a, despretensiosamente, como se estivesse fazendo carinho de leve, uma brisa em espelho de �gua, ou agradecendo o que tinha ocorrido. Ritmou o movimento dos l�bios, quando provavelmente sentiu misturado com o resto da minha porra, o sabor de seu pr�prio suco �ntimo. rnTomei um choque, senti energias insuspeitas descerem para meu cacete e ele, semi-fl�cido, foi-se enrijecendo, avolumando, ocupando todo o interior daquela boquinha sensual. Uma boquinha que, em horas, estaria provavelmente beijando grata o marido permissivo, fazendo com ele tudo o que fazia comigo. Outra vez, em misto de excita��o e inveja, ou at� de uma impercept�vel raiva, reuni as �ltimas for�as da tarde, tudo girou e percebi que eu pr�prio saia de meu pau para dar gosto àqueles l�bios e àquela boca que eram de outrem: ela, em suc��o, sem parar, bebeu tudo o que meu corpo ainda lhe reservara!rnEra noite, quando me vesti e parti. N�o, sem antes, contemplar mais uma vez com ternura aquela f�mea que me mostrara o para�so. At� gratid�o pelo marido senti, substitu�da pelo rancor, ao imagin�-lo feliz, da� a instantes, comendo ele tamb�m aquela xoxota intumescida, avermelhada, esporreada ? mas enfim, era o desejo dele, segundo me escrevera. Era justo! Disse adeus e meu fui.rn