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DOIS AMORES DIFERENTES

Dois Amores Diferentes





Esse � meu terceiro conto, mas em vou me identificar pela �ltima vez. Sou B., tenho 19 anos, olhos e cabelos castanhos, 1,72m, bi, 62Kg e branco. Eu j� levei algumas cantadas de gays, mas nunca dei aten��o, pois todos eram afeminados ou negros. N�o me excito por esses tipos de homens n�o sei por que.

Em janeiro, exatamente no dia 19 iniciei um curso de digita��o na minha cidade, no turno da manh�, porque vou fazer o 3ª ano à tarde. Meu curso se inicia às 8h, como minha casa � distante peguei o �nibus cedo para n�o chegar atrasado, pois no 1ª dia n�o pega bem. Cheguei 7:45 e fiquei esperando e ao alunos fora da sala tamb�m, deu 8h e nada do profª. Aproximei-me de um rapaz chamado Marcos, 24 anos,1,65m, moreno claro, cabelo liso castanho e olhos negros. A primeira vista nem me interessei por ele, perguntei as horas, respondeu e ficou reclamando do atraso do profª e com isso foi puchando conversa. O profª chegou as 8:30 pedindo desculpas pelo atraso. O profª era muito bonito, loiro do cabelo grande, olhos castanho claro, uns 1,88m +-, eu dei at� uma boa olhada, quando eu volto a olhar para o Marcos ele estava olhando para mim, como sou t�mido fiquei vermelho na hora (pensei: que bandeira eu dei) ele me pergunta o que foi? e eu respondo que me meu uma vontade de espirrar mais privei (que p�ssima mentira, ñ tenho jeito para mentir).

Marcos pegou um computador ao meu lado, a partir daquele momento conversei menos, pois ele poderia estar desconfiado. Fomos embora e nos cumprimentamos.

No dia 17, Sa� no mesmo hor�rio do dia anterior, por�m cheguei mais cedo no curso umas 7:20h e ele j� estava l�, sentei ao seu lado e come�amos a conversar, e muita conversar at� que o profª chega, mas a conversa foi tanta que at� o n�mero do meu celular ele j� sabia. Dentro da sala conversamos somente sobre o curso e pouco, porque quando estou no computador digitando preciso de concentra��o. Houve um momento que eu fui (eu acho) um pouco grosseiro, eu disse que n�s convers�ssemos depois. Nesse dia ele foi embora, mais cedo e s� deu tchau. Passei o dia triste porque tinha sido grosso com ele que era meu �nico amigo da sala.

No dia 18, chegamos cedo novamente, mas ele estava diferente, falava j� de assuntos mais pessoais, at� tocar em assunto de sexo, somente ele falava, pois sou t�mido, at� ele me perguntar se eu era virgem, respondi que sim, ele me disse que perdeu aos 19 anos e eu aos 19 ainda era. Ele tocou no assunto de HxH, eu disse que nunca se eu era virgem ñ tinha sido nem com homem nem com mulher. Achei essa resposta meio vaga e deixando percebe que eu era bi, mas eu perguntei se ele j� tinha, respondeu que sim, mas se achava h�tero. Eu disse que era muito novo para essas coisas quem nem sabia como s�o com duas mulheres (q � verdade ñ tenho id�ia como elas fazem). Ele me olhou sorrindo, mas o profª chamou na sala ele sentou novamente ao meu lado. J� comecei a sacar o que ele queria, mas s� o via como amigo, nem tes�o n�o tinha por ele.

Mas o destino p�e desafios e escolhas para ser feitas repentinamente. Uma colega minha me chama para ir a casa dela, sou muito amigo do primo dela, ela tem 1,55m, olhos e cabelos castanho claro, s� falta para ela intelig�ncia pois ela tem 17anos e agora que passou para o 1ª ano. Ela joga umas indiretas para mim como que se quisesse alguma coisa(vcs sabem o q ela quer), mas o impasse esta feito, meu melhor amigo estava apaixonado por ela e ela gostava de mim. Conversei com ela e disse que meu amigo gostava dela, mas ela me agarrou e jogou no ch�o (ela faz jud�) e me deu um beijo de cinema. Fui embora da casa dela pensando no que tinha acontecido. Quando a noite chegou meu celular come�ou a tocar era chamada ñ identificada, fiquei receoso de atender, mas sou curioso e atendi. Era o Marcos dizendo que tinha ganhado 2 ingressos do teatro e era daqui à 1 hora. J� era noite fui logo para o teatro quando chego l� n�o vejo nada sobre pe�a e fiquei esperando ele para saber por que ele tinha me chamado e porque ñ tinha pe�a alguma.

A noite assolava, a rua estava quase deserta, o teatro ficava em frente a uma pra�a a qual os portes ainda n�o estavam acesos. Marcos chega meia hora depois, comecei falando em um tom de impaci�ncia ele me calou com um beijo. Eu era BV e no mesmo dia j� tinha beijado duas pessoas. Gostei do beijo, mas fiquei com medos das pessoas. J� est�vamos excitados fomos para a pra�a, meu cora��o estava a 1000, sentia aquele corpo menor que o meu, mais quente, pedi para eu despir ele, ele aceitou, tirei a camisa lentamente, ele era que nem eu somente o rastro de pelos levando at� ..., tirei sua cal�a, suas pernas grossas que nem a minha, sua cueca estava para estourar, mas para criar o suspense e n�o gozar na hora de ver respirei fundo e comecei a retira a minha roupa, tenho mais corpo que ele, pois adoro andar de bicicleta, pernas grossas, abd�men e t�rax normais um pouco mais malhado, mas meu defeito s�o os bra�os, tenho pouco m�sculos. Fiquei somente de cueca, o �xtase do clima frio e nossos corpos quentes me dominava, ele retirou a minha cueca e fez um boquete para mim um dez minutos, gozei, retirei a sua cueca e apertei sua bunda, era grande, mais a minha ganhava, ele me deu uma camisinha. Acho que a consci�ncia funcionou, estava no meio da pra�a estava escuro, mas em breve as luzes iriam acender e algu�m poderia me ver. Comecei a me vestir rapidamente e ele querendo explica��es, sa� sem dizer nada.

Foi o dia mais confuso da minha vida, tinha duas quest�es para resolver, ou ela ou ele, no caso dela poderia perder meu melhor amigo e no caso dele eu me tornaria efetivamente um homossexual e o preconceito homof�bico que ainda assola no Brasil e a nossa diferen�a de idade. Mas o que poderia acontecer no outro dia? Eu sentava ao seu lado, teria que dar explica��es.

Dia 19 chegou, sa� mais cedo de casa cheguei 7h e ele j� estava l�. T�nhamos que conversar. Fomos para um local mais reservado, falei do meu pr�prio preconceito, eu n�o conseguia me aceitar e tamb�m tinha a L�via (assim q ela se chama) que tinha se declarado para mim, mas tinha meu amigo. Ele me contou que ficou t�o atordoado que perdeu at� o celular. Declarou-se para mim. Disse que sentiu uma atra��o quando me viu que tinha vontade de estar todo tempo ao meu lado, sonhava com a nossa 1� vez, minha 1� vez, que queria sentir meu corpo dentro do dele. Foi um momento muito triste, mas tive que mentir, dizer que gostava da L�via e que iria ficar com ela. Nossa, ele chorava como uma crian�a, disse que era o pior momento da sua vida. Eu tamb�m fiquei assombrado com a situa��o sa� o curso e atravessei a rua sem olhar.

Acordei no hospital, havia quebrado as pernas e tinha batido a cabe�a, por isso ficaria alguns dias de observa��o. Mas poderia receber visitas, umas das primeiras pessoas que foram me visitar foi a L�via, outro momento dif�cil de descrever, a L�via se declarando para mim e eu tendo que recusar seu amor e assim foi feito mentir novamente, falei que gostava de outra pessoa e que n�o poderia ficar com ela. Ela suplicava, mas eu tinha que ser irredut�vel. Terminei o que n�o comecei. Sabia que agente dava certo, mas uma amizade antiga n�o pode acabar assim por causa de uma mulher.

Perdi meus dois amores rapidamente, Marcos saiu do curso e n�o sei not�cias dele e L�via namorou com meu amigo mais durou pouco ela teve que ser mudar para o Cear�. Quem sabe um dia eu poderei v�-los novamente e assim concretizar o amor. Na verdade n�o me apaixonei por eles, mas poderia ter acarretado a paix�o por algum deles. N�o sei ainda o que � se apaixonar, mas espero que aconte�a.

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