CONTINUA��O DA PRIMEIRA PARTE:
Ao ouvir o que eu acabara de dizer, Ameli recuou na cadeira, com uma express�o que misturava ofensa, surpresa e incredulidade ao mesmo tempo. Ap�s me olhar fixamente nos olhos por uns dez segundos, ela me disse:
- Preste bem aten��o. Eu n�o sou uma prostituta ou coisa parecida para voc� chegar e dizer que quer transar comigo. Eu sou mulher de fam�lia, m�e e uma pessoa extremamente religiosa. N�o quero saber do que passa pela sua cabe�a e nem como voc� se sente ao meu respeito. S�bado que vem entregarei sua prova e n�o quero mais ver voc� na minha frente, certo?
Levantou r�pido, deu as costas para mim e come�ou a mexer nas provas que estavam na mesa ao lado. Antes de pegar a sua bolsa eu tomei uma atitude mais do insana, mas valia tudo. Pensando mais com o tes�o do que com a raz�o, coloquei meu pau para fora, muito duro, peguei na m�o dela e coloquei no meu pau. Fiz ela segurar, com a outra m�o puxei ela pra perto de mim e, falando a menos de 5 cent�metros de seu rosto, eu disse:
- Segura o meu pau para sentir o calor dele. Ele queima por sua causa. Eu n�o quero fazer amor com voc�, n�o sou seu marido nem namorado. EU QUERO FODER COM VOC�. QUERO SUA BUNDA, SEUS SEIOS, QUERO CHUPAR VOC� INTEIRA.
Enquanto eu dizia isso, ela segurou meu pau. Quando terminei a frase, ela o soltou, pegou suas coisas e saiu correndo. Passei a semana inteira me culpando pelo que havia feito. Pensei em n�o ir buscar minha prova. Mas, no s�bado seguinte l� fui eu. Cheguei na sala, sentei com os outros alunos, eu era bem mais velho que eles, eu tinha 19 anos contra 10, 19 deles. Ela chegou, entrou na sala e sequer me olhou. S�ria, leu os nomes em voz alta, inclusive o meu. Levantei, fui at� ela, que estendeu a prova at� mim sem olhar no meu rosto. Estava claramente furiosa. "Acabou tudo", pensei eu.
No final, ela dispensou a turma e todos se levantaram para ir embora, inclusive eu. Quando eu is sair da sala, ela me chamou. Virei para ela, que s�ria, me olhando nos olhos, disse secamente:
- Por favor, passe amanh� em minha casa, pois precisamos ensaiar o que voc� ir� ler no dia da 1� comunh�o. Por volta de 15h00min. est� bom?
Surpreso, eu respondi:
- Imaginei que voc� n�o quisesse mais que eu fizesse isso.
Ela:
- N�o misturo as coisas. Al�m do mais, eu sou s� a sua professora de catecismo, nada mais que isso. E tenho um trabalho para terminar. Esteja l� nesse hor�rio, certo? caso eu ainda n�o tenha chegado, aguarde um pouco.
No dia seguinte, doming�o, l� fui eu para a casa dela. Imaginei mil merdas, o marido dela l�, crian�a, um inferno. Chegando na porta da casa, bati e ningu�m atendeu. "N�o chegou ainda", pensei e comecei a esperar. Nada desconfort�vel, pois em dezembro chove muito onde moro, principalmente durante as tardes. De repente, ao olhar para o canto da rua, eu a vejo. Short curtinho, preto, blusinha amarela coladinha, meio molhada. Bolsa de praia e �culos escuros. "Caralho!!!", pensei e meu pau endureceu na hora, daquelas ere��es que s�i Ameli me inspiraria a ter. Quando me viu, sorriu de leve e disse:
- Desculpe por te fazer esperar. Hoje fez um solzinho pela manh� e decidi ir ao clube para pegar um sol. Entre, meus pais n�o est�o, decidiram ir almo�ar em uma cidadezinha aqui perto.
Instintivamente, perguntei: - E o seu marido?
Ela: - N�o est�, � da marinha mercante. Viaja meses direto.
CONTINUA NA PARTE 3