Aquele ver�o de 2000 foi meio triste, por isso troquei de “nick”, passei a entrar em salas de idades, para bater papo, n�o me escondia mais, usava meu pr�prio nome.
“Eu agora sou EU, n�o sou mais um personagem, sou Angela”.
E foi assim que conheci o ROBERTO, foi divertido, conversamos muito, ele queria transar mais eu falava:
“N�o, eu n�o fa�o mais isso, me apaixonei, e fico sempre a espera dele voltar”
ROBERTO tomou aquilo como um desafio, e resolveu me conquistar, a primeira vez que transamos foi divertido, porque ele fez o maior jogo duro, e eu tive que ""rebolar"" para leva-lo para a cama. Gosto de criar um cen�rio, e com ele foi assim: Eu estava com febre e ele tinha que me ajudar, com uma toalha molhada ele molhava meu corpo, e eu me “oferecia”. Foi super, porque ele entrou na brincadeira, e tudo fluiu no ritmo, e assim, comecei meu segundo namoro virtual. S� que dessa vez, era ele o apaixonado. Me ligava todos os dias, nos fal�vamos todos os dias at� de madrugada, trans�vamos loucamente, e eu jurei que uma dia eu ia ligar para ele e convida-lo para tomar uma coca-cola.
O m�s era Abril, a sala que eu frequentava ia realizar um mega encontro em S�o Paulo, e eu fui, cheguei antes do dia, numa Quarta-feira, sai, e da rua liguei. Quando ROBERTO atendeu eu falei.
- Vem tomar uma coca comigo?
Ele n�o acreditou.
- Onde voc� esta?
- Estou no Shopping, vem me ver.
Era a primeira vez que eu ia encontrar com um homem que eu transava quase que diariamente, sem ter jamais visto o rosto. Estava nervosa, me sentindo t�mida e curiosa.
Quando eu o vi, sabia que era ele, t�mido, meio sem saber o que fazer, foi muito estranho, nos cumprimentamos como conhecidos, e fomos tomar a coca-cola.
Ele me olhava como se eu fosse sumir, com um olhar de perplexidade, andamos pelo shopping e de repente, na frente dos cinemas ele me pegou e me beijou, na boca, de forma faminta, como se o ar que ele respirasse viesse da minha boca, me apertou, amassou, devorou ali, no meio do shopping. Rindo do absurdo da situa��o fomos ate o carro dele, ele estava t�o nervoso que n�o lembrava onde tinha parado!
Quando sentamos dentro do carro, ele me puxou e me beijou com fome, me apertou, passava as m�os pelas minhas pernas, meus seios, me apertava, os olhos brilhavam tanto, Chegou a machucar minha boca, e eu pensava. “Nossa como foi f�cil, como foi f�cil estar aqui nos bra�os de outro homem que n�o e o meu homem, e como e bom ser desejada tanto assim”.
Eu estava com um vestido branco, curto, mas ele n�o foi alem das m�os nos seios, quando sai do carro, ele estava num estado lastim�vel, excitado, com a roupa molhada de tes�o, e tadinho, ainda ia trabalhar risos.
Nos encontramos na sexta no mega encontro, s� que foi ruim, porque ele levou a mulher junto, n�o se aproximou do grupo, ficou s� sentado, me observando de longe, foi ruim.
S�bado de manha liguei para ele, combinamos de nos encontrar novamente, eu estava meio assustada, n�o estava pronta para ir mais longe do que beijos. Meu marido me levou ate o shopping, o local do encontro. Mas antes para me deixar mais apavorada, parou na farm�cia e comprou um pacote de camisinhas.
Quando nos encontramos, eu falei imediatamente:
- N�o quero ir para um motel com voc�!!!!!
- Quem falou em motel????
- Quero deixar claro para voc� que n�o me sinto pronta para isso...
- L�gico, n�o faremos nada que voc� n�o queira. Vou te levar num lugar que eu gosto muito.
Fomos para o Ibirapuera, foi uma delicia, passeamos de m�os
dadas, conversamos, e namoramos muito, sentados na frente do lago. Foi t�o rom�ntico, t�o excitante, ele n�o parava de me beijar, de falar como eu era linda maravilhosa, especial, me assustava a intensidade que ele me queria, e fui me excitando com aquilo. Ele me abra�ou por tr�s, me colocou no meio das pernas dele e eu sentia a vontade dele nas costas, sentia o p�nis duro se apertando nas minhas costas, suas m�os nos meus seios, sua boca, que n�o me largava, e fui me excitando tamb�m, nosso encontro terminaria por volta de 12:00, conforme as horas foram se passando, ele me apertava com mais forca, como se eu fosse sair voando, e de repente eu resolvi.
- Quero ir para um motel com voc�! Agora!
Ele me olhou com cara de “n�o acredito”, ficou perplexo, como se eu tivesse falado que ia tirar a roupa e mergulhar no lago, levantamos e fomos para o carro, ele calado, e eu sem saber bem o que acontecia....
- Se voc� n�o quer tudo bem, eu entendo.
E ele
- � a coisa que eu mais quero na vida, mas me preocupo com voc�, de como voc� vai ficar depois, de voc� estar fazendo uma coisa sem pensar.
Isso me deu mais certeza ainda que eu queria ir. No carro, atravessamos toda a cidade ate chegarmos em um motel, ele ainda meio paralisado, entramos, e eu fui imediatamente ao banheiro, depois ele foi, e eu sentei na mesa, olhando um quadro do Rio que estava l�, quando ele voltou para o quarto, n�o se aproximou de mim, fui ate ele e beijei-o, ele tirou minha roupa como se eu fosse feita de a��car, me tratou como se eu desmanchasse, foi t�o delicado, toda aquela fome enlouquecedora que ele tinha nos beijos se transformaram em suavidade. O contraste da nossa pele, ele muito claroe e eu morena, os olhos dele azuis os meus castanhos, ele me beijou todo o corpo, n�o deixando nem um pedacinho, me lambeu, me chupou, mordia meus seios, sugava meus mamilos, me tocava toda, quando enfim ele entrou em mim, foi bom eu via os olhos deles brilharem com intensidade, via o prazer estampado em seu rosto, e sentia um carinho enorme, mas n�o consegui sentir o tes�o que esperava, ele metia ora com suavidade, ora com for�a, me lambia, me chupava, mas eu n�o conseguia me excitar o suficiente para gozar. Ele ficou muito frustrado por n�o me dar o prazer que ele gostaria e resolveu que tamb�m n�o gozaria.
Tomamos banho, e nos namoramos por mais um
tempo, resolvemos que j� era hora de irmos, voltarmos para a vida real, sa�mos e ele com aquela carinha de ...“tadinho”... eu falava que tinha sido maravilhoso, e ele com cara de “n�o foi tanto, eu n�o consegui fazer voc� gozar”.
Nunca me arrependi de ter estado com ele, nunca, foi um homem que eu sei que me amou profundamente, que me desejou muito, nuca mais nos vimos, mas guardo um carinho por ele muito especial, as vezes sinto vontade de falar com ele, porque era um amigo muito querido, mas sei que fui um pouco mais para ele que isso.