DIVINA CHUPANDO E DANDO O CU (I)
- E a Andr�ia?
- Ah, essa... enquanto foi f�mea, foi demais!
- Como assim?
- N�o come n�o, companheiro, que hoje em dia ela n�o d� mais! Bom, n�o sei, talvez d� pro pastor, sei l�. N�o me interessa.
- Mas por que voc� disse com tanta certeza, com um ar de boas lembran�as, que ela foi demais?
- Porque foi, ora...
- N�o quer abrir o jogo, �?
- N�o sei, acho que talvez n�o seja correto.
- Mas voc�, quando topou este papo, disse que ia falar francamente, sem reservas...
- �, isso � verdade.
- Ent�o?
- T� bom, v� l�, pergunte...
- Por que Andr�ia foi demais?
- Uma longa hist�ria. Leva tempo. Voc� tem esse tempo?
- Todo o tempo do mundo.
- Bem... trabalh�vamos, eu, ela e minha mulher, no mesmo lugar. Eu n�o era bobo de n�o notar certos olhares dela que pareciam me avaliar. A�, um dia, ela veio me procurar com problemas de fam�lia que necessitavam o trabalho de um advogado. Narrou esses seus problemas e me perguntou se eu queria ser o seu advogado. Topei e engajei meu escrit�rio particular na tarefa. Houve outra entrevista, à qual estava presente um dos meus s�cios de ent�o. L�grimas etc. Aceitamos o caso. Mas o fato, para o que importa nesta nossa conversa, � que ela me dava um tes�o danado, s� de olh�-la.
- E por que esse tes�o todo?
- Sei l�, tes�o � tes�o. Ela tinha umas coxas e uma bunda que eram um portento, e al�m disso, que eu saiba, ela era pioneira no implante de silicone nos seios – tinha importado a pr�tese dos Estados Unidos – e aquilo tudo parecia pular para fora da roupa, parecia que eram os seios que seguravam o queixo dela no lugar. Eu me babava pensando nisso...
- E da�?
- Da� que, em v�rias conversas, eu a incentivei a estudar Direito, que era o que ela dizia querer. Eu disse: “Se � isso que voc� quer mesmo, v� em frente e lute, porque sem luta n�o vale a pena”. Tirei f�rias, viajei. Quando voltei, ela disse para minha mulher que havia feito o vestibular, que havia sido aprovada e que queria muito me agradecer pela for�a, pelo est�mulo, que eu havia dado. Minha mulher, inocentemente, me repassou tudo. Cabe�a envenenada, como eu era naquele tempo, telefonei para dar os parab�ns. Ela me agradeceu muito, me elogiou e engrenei ali mesmo um convite para jantar, pretexto supostamente inocente, comemorar a aprova��o... Ela topou jantar. Foi o come�o.
- De que?
- De todo o furdun�o. Combinei dia e hora, fui busc�-la. Ela, depois de uma boa produ��o pessoal, ao entrar no carro fez a cena esperada: “N�o sei n�o, n�o acho certo sair com o marido de uma colega e amiga...”. Mas fomos jantar. No caminho, falei: “Vou te levar para um lugar comum”. Ela estranhou e perguntou: “Que lugar comum � esse? Espero que n�o seja o que estou pensando...” Relembre aquela quest�o dos olhares dela que pareciam me avaliar e torna-se �bvio que na cabe�a dela passava a palavra “motel”. N�o respondi. Ri, continuei dirigindo e estacionei o carro frente a um restaurante que estava na moda e que se chamava Lugar Comum. Ent�o rimos juntos, entramos, bebemos, jantamos. Houve um momento hil�rio, durante o jantar, quando eu, todo metido a cavalheiro, perguntei-lhe se o fumo do meu cigarro n�o a incomodava, e ela, dando de ombros, respondeu: “Os pulm�es s�o seus...”. Achei muita gra�a e presen�a de esp�rito na resposta.
- Continue.
- Bem, quando sa�mos e eu ia lev�-la para casa, tentei uma cantada meio idiota, inepta, sem sucesso. Chegamos ao pr�dio dela sem mais muito assunto, acompanhei-a at� a porta de seu apartamento e, quando fui dar-lhe um beijinho de despedida, ela me pegou num beij�o de boca cheia e trama-l�ngua que me deixou num fogar�u instant�neo. Agarrei-a, gemendo seu nome, e me meti entre suas coxas com seu entusi�stico apoio, visto que se esfregava contra meu pau enquanto continu�vamos nos devorando num beijo. O suficiente para me deixar morto de tes�o enquanto ela entrava, trancava a porta e eu tomava o rumo de casa. Acredito que at� hoje minha mulher de ent�o n�o entenda, ou melhor, n�o saiba, a raz�o porque a comi meio adormecida, a princ�pio, depois bem acordada e disposta, com tanta gana, naquele come�o de madrugada. Precisava exorcizar o tes�o da outra... sei que � cretino dizer isso, mas � assim que foi.
- Bem, mas essa hist�ria n�o ficaria s� nisso, n�o � mesmo?
- Claro que n�o. Quando eu via Andr�ia rebolando inconscientemente no escrit�rio, ficava imediatamente tesudo, tendo de me controlar para n�o me mostrar de pau duro na frente dos outros. E fomos, eu e ela, disfar�ando e progredindo, um jantar aqui, outro acol�, num pega-esfrega-amassa-beija-lambe-apalpa que me punha progressivamente doido enquanto ela se negava às vias de fato mediante a cantilena de que n�o era certo etc. Afinal, al�m de colega, ela se dizia amiga de minha mulher.
- E voc�, no meio desse rolo, n�o tinha remorso quanto a sua mulher?
- O pior � que n�o, n�o tinha. Embora nossa vida prosseguisse normalmente, s� o que eu pensava era em comer a Andr�ia. Sonhava com isso, e acordava no meio da noite j� em plena foda com a minha mulher, pensando na outra, a danada...
- Olha, o combinado era para o papo ser aberto, sem restri��es, mas deixa eu te dizer: voc� era um baita de um filho da puta agindo assim, n�o acha?
- N�o acho n�o: tenho certeza. Mas naquele momento, chegando aos quarenta, bem posto na empresa, me sentindo “poderoso” em termos de status profissional, eu queria era mesmo um rolo extraconjugal com aquela mulher ainda n�o chegada aos trinta, bonita, provocante e gostosa pra cacete. T� bom, voc� tem raz�o, eu era sim um baita filho da puta, mas era assim que eu agia. E n�o me julgue, afinal nosso trato � de que esta conversa s� valeria a pena se eu fosse sincero, n�? Pois ent�o, estou sendo, mesmo que à custa da crucifica��o do meu car�ter... eu era assim mesmo.
- E voc� pensava trocar uma pela outra?
- At� aquele momento, n�o. Minha vida familiar era razoavelmente tranquila, tinha se estabilizado... O que eu pensava, naquele tempo, era em ficar bem casado e, por fora e sem alarde, ficar papando a gostosa.
- Mas voc� parou seu relato no ponto em que ainda n�o havia “papado a gostosa”. Como � que a hist�ria continuou?
- Ah, continuou que prosseguia a rotina de levar pra jantar, amassos e agarr�es como sobremesa, at� que um dia ela atirou seu recato, suas reservas e pretextos pro ar e me disse, em pleno jantar, sem que eu perguntasse sequer, que estava a fim, que naquela noite �amos pro crime. Putz, fiquei de pau duro na hora. E fomos. N�o por acaso, um motel de bom n�vel estava pr�ximo. � que, na (im)paciente e esperan�osa espera de um sim, eu s� a levava para jantar onde houvesse motel por perto.
- E como foi?
- Foi gostoso, engra�ado e surpreendente. Gostoso porque nos vimos, depois de tanto tempo, envolvidos em luta corporal, beijos, abra�os, explora��o, apalpa��o e bolina��o, pelados na mesma cama. E ela pelada era um sonho: os peit�es siliconados pulando, coxas grossas, redondas e brancas, um bund�o imponente e uma xoxota meio escondida, meio revelada, debaixo de uma moitinha discreta de pentelhos alourados. Era como uma pintura, meus olhos n�o sabiam bem o que apreciar primeiro. Mas nossas m�os, bra�os e bocas n�o paravam. Luta corporal, como disse, o arrombamento da represa de tes�o acumulada.
- E por que foi engra�ado?
- Porque chegou o momento em que t�nhamos de meter para nos aliviar daquela press�o toda, e naquele momento quem diz que o pau entrava? Acredito, depois daquela ocasi�o, que buceta que fica muito tempo sem levar pau encolhe, meio que revirgina, porque apesar de nossa m�tua vontade, um tes�o de fogo, o cacete n�o ia pra dentro de jeito nenhum, tava duro feito pedra mas rebimbava na portinha e n�o entrava, n�o tinha acesso...
- Mas voc� acha isso engra�ado?
- Achamos, naquela hora. Porque ela de virgem n�o tinha nada, j� havia fodido bastante, e n�o sabia (dizia ela) porque n�o conseguia se abrir pra receber e aconchegar o pau que tanto queria dentro de si mesma...
- E, diante disso, o que � que foi surpreendente, se � que isso mesmo n�o foi o “surpreendente”?
- Ah, meu amigo, nem te conto... Tentando esquentar mais o clima e deix�-la bem acess�vel, parti para uma sess�o de l�ngua na xoxota dela – que, curioso, era bastante salgada – e fomos deslizando imperceptivelmente para um 69 e depois para um duplo Y que virou uma loucura... E a� � que veio o surpreendente: ela havia nascido pra chupar pau!
- Como?
- J� falei que n�o come, hoje em dia n�o come. Se n�o comeu naquele tempo, n�o come mais. Mas, continuando: sei l� se por hereditariedade ou por talento natural, ela chupava um pau com uma gana que parecia que daquilo dependesse a vida dela, e fazia uns barulhos de on�a no fundo da garganta que s� ouvindo! Da�, a tanto fomos que gozamos, mais ou menos ao mesmo tempo, ela me dando bucetadas na boca e no nariz, se empurrando contra minha l�ngua, escorrendo caldo, gemendo fundo e mamando porra com gosto, enquanto eu me arqueava arfando e tamb�m gemendo, lutando por enfiar o pau todo em sua boca. Ca�mos, meio mortos. Cochilei, e quando acordei a vi, com aquela cara de anjo louro, semi-adormecida, sorrindo, com o travesseiro e parte dos cabelos cheios da porra que ela havia mamado com tanta sofreguid�o e guardado na boca para depois deixar escorrer para fora... E diante dos meus olhos, a menos de palmo de dist�ncia, descansava aquela ador�vel buceta cor de rosa, brilhando de t�o molhada, entreaberta, convidativa a ponto de eu pespegar-lhe, de improviso, um beijo, como se aquilo fosse uma boca. Houve um arquejo, uma contors�o, um gritinho abafado e um novo e breve gozo dela.
- Nossa, mas foi demais essa, n�o?
- Pra come�o, foi. Porque ali � que teve in�cio a grande fodelan�a.
- Ah, acho melhor detalhar essa hist�ria de “teve in�cio”.
- Mas claro, meu, eu por acaso consegui comer a dona naquela noite? Claro que n�o! E voc� acha que ia ficar por isso mesmo?
- T�, t� certo, voc� continuou correndo atr�s desse preju�zo, n�?
- Sim, n�o podia ficar assim... Mas eu fiquei pensando numa frase que ela me disse, com aquele sorriso angelicalmente devasso e encabulado, ainda na cama, ainda com os cabelos e o rosto meio lambuzados de porra: “Ah, mas n�o ia entrar de jeito nenhum”. Intrigado, perguntei com as sobrancelhas por que e ela sussurrou: “� grande, n�o estou acostumada”.
- Ahhh... quer dizer que voc� � o pic�o de ouro, o famoso trip�, o p�-de-mesa, �?
- N�o sou n�o! Meu parceiro l� de baixo n�o � pequeno, mas tamb�m n�o � nada do que voc� est� falando a� na goza��o; vamos dizer que � normal, m�dio, e aquela conversa dela me deixou bolado at� que me lembrei de um detalhe que, na minha cabe�a, acho que esclareceu tudo.
- E que detalhe foi esse?
- � que na fase do “quero comern�o dou”, da retic�ncia pr�pria da mulher que quer dar mas ainda n�o se decidiu, ocorre um fen�meno interessante: a mulher adora o ass�dio, baba por dentro ao se ver alvo de quem por ela baba ao vivo e a cores na frente dela; sabe que ele quer � meter-lhe o caibro o mais cedo que possa; tem tremores por dentro pensando em como seria (caso ainda indecisa) ou em como ser� (quando apenas escolhe o momento certo pra abrir as pernas e murmurar “vem”); resiste para valorizar-se, espera o indiv�duo gemer de expectativa, mas, e esse � um grande MAS, sabe que pode de repente deixar de ser interessante, desejada, e ser posta de lado com a classifica��o de “mona” ou simplesmente “chata”.
- Puxa, mas essa � uma an�lise muito interessante! Prossiga...
- Nesse delicado equil�brio, ela precisa dan�ar no fio da navalha e se manter promessa, e � a� que surge – al�m de tudo que j� � consentido antes da entrega plena – a t�tica das confid�ncias a meia-voz, destinadas a valorizar o “patrim�nio”, tipo como se dissesse, n�o dizendo: “Olha, n�o se engana n�o, eu sou fodona, n�o sou fria, posso te dar muito, tenho escola, j� fodi de monte, sei fazer, gostei e continuo gostando”. Me entende?
- T�, o roteiro t� certo, mas o que � que isso tudo tem a ver com a hist�ria original? Voc� estava no ponto em que, apesar da vontade dos dois, n�o havia conseguido meter na Andr�ia e ela tinha dito que seu pau, naquela noite, n�o entraria nunca porque era “grande”. A� voc� disse que encucou e depois entendeu, e entrou nesta an�lise. O que � que voc� afinal entendeu, porra?
- Ora, tudo o que eu disse conduz a isso... Tivemos essa fase das confid�ncias a meia-voz, e foi a� que ela me contou (lembrando para se valorizar) que tinha passado dois anos trepando com um japon�s, que ele a tinha comido muito antes de larg�-la – contra sua expectativa – para casar com uma japoronga. Sacou? Dizem que japona tem peru pequeno, n� mesmo? Ent�o tava a� a explica��o: assim como dizem que quem anda com morcego acaba dormindo de cabe�a pra baixo, digo eu que pra quem fode com japa qualquer pau normal � imenso. E como � que aquela xoxotinha acostumada com pirulito por dois anos a fio iria receber, depois de algum tempo em recesso, um cacete comum, normal, mas que pra aquela buceta e aquela cabe�a parecia um nabo comprido e grosso? T� te falando, foi isso, foi a� que eu entendi, e o que se seguiu apenas confirmou.
- Confirmou? Confirmou o que? O que aconteceu?
- Calma. Eu acho que mulher pensa assim: “j� que dei, t� dado, e o importante � que desfrutei e me deixei desfrutar num momento da mais completa intimidade; que intimidade maior pode haver do que ele me ter dado um festival de l�ngua na bu�a e eu ter mamado no peru dele at� ele esporrar fundo e forte na minha boca?”.
- E da�?
- Da� que ela n�o vai sossegar – porque isso � um desafio – enquanto o rolo n�o progredir at� ela sentir aquele cacete fincado bem no fundo da xana, pulsando e fazendo pulsar. � um desafio f�sico, mental, emocional. Porra, ela esteve na cama com o cara e ele, apesar de todo o esfor�o e dedica��o m�tuos n�o p�de meter nela... � uma quest�o de honra de f�mea, tipo “agora quem come ele sou eu, e vou comer!”.
- �, faz sentido, quem sabe � isso mesmo... Mas e o seu rolo com a Andr�ia?
- O que eu estou tentando te dizer, cara, � que, ao menos por satisfa��o pessoal, preserva��o da auto-estima, Andr�ia tinha de me comer de qualquer jeito, e quanto mais cedo melhor.
- T�... e comeu, claro?
- Claro. Eu estava no meio de uma negocia��o empresarial complicada e cansativa; combinei com meus colegas de equipe que no fim-de-semana ia sumir, ir pra Serra respirar um pouco, e l� faria o relat�rio do poss�vel fechamento da negocia��o. Fui pra Serra sim, para um hotel meio medieval, antig�o, velhusco mas alinhad�ssimo, e levei Andr�ia. L�, naquele ambiente extraordinariamente sereno, quieto e buc�lico, comi e fui comido com enorme satisfa��o. Ela estava encantada com o lugar, com minhas aten��es e com as possibilidades de uma intimidade um pouco mais duradoura do que duas horas em um motel.
- Vai, conta.
- A mudan�a de ambiente, a abstra��o do dia-a-dia no trabalho em que ela se impunha um controle e uma vigil�ncia absolutamente necess�rios, o esquecimento tempor�rio das preocupa��es mi�das do cotidiano, tudo isso operou um milagre em Andr�ia, o que era secundado pelo sossego, a boa comida e, acho que mais importante, os furtivos e c�mplices olhares das camareiras, gar�onetes e atendentes do hotel (tudo t�o antigo...). Da�, fodemos de verdade. Trepamos meio como animais.
- Animais? Explique.
- Nossa primeira trepada, na tarde da sexta-feira em que chegamos, depois de um almo�o aparentemente simples mas de delicada elabora��o e extremamente saboroso, foi algo antol�gico, inesquec�vel!
- Mas que entusiasmo! Como foi?
- Assim: at� ent�o, mesmo ao nos hospedarmos e ficarmos a s�s no apartamento, no meio da manh�, mant�nhamos, entre beijos e abra�os, uma certa cerim�nia. Mas depois do almo�o, j� alvo da cumplicidade, dos sorrisos velados e da aten��o redobrada, gentil e sol�cita do pessoal do hotel (quem n�o veria, ou sentiria s� cheirando o ar, que ali estavam um homem e uma mulher que tinham vindo at� ali s� pra trepar adoidado?), fomos para o apartamento, oficialmente “descansar da viagem”, com as b�n��os de todos. E foi o c�o, meu amigo. Foi s� entrar no apartamento e come�ar o frege, um pelando o outro, roupa por todo lado, os dois pra baixo do edredom de pluma de ganso – que l� � frio pra danar – e tome l�ngua dona Andr�ia, e tome chupada eu... A mo�a, no chupar, como j� disse, era mestra, tinha nascido com o dom. Engolia devagarinho, ia passando a l�ngua em torno da cabe�a do bicho, at� estar com ele todo na boca, nunca vi tanta gula, e ent�o ia voltando, mordendo de leve, raspando com os dentes e fazendo aqueles barulhos, que me enlouqueciam, de on�a braba... Olha, se deixasse, ela ficava chupando at� morrer de sufoca��o, tanto que gostava! Mas eu tamb�m estava ocupado, claro. Tinha a meu dispor uma linda racha para explorar com a l�ngua, esporte fino onde se tem de ser delicado mas persistente para chegar a bom termo, e explorei com tudo, por todos os cantos, me lambuzei. N�o vou falar de minhas m�os e de suas explora��es, no peito, na bunda. Curioso � que tacitamente, sem prop�sito calculado, ali estabelecemos um sistema de recompensa m�tua: eu, por baixo no nosso duplo Y, apertava seus mamilos entre os dedos e enfiava a l�ngua feito baioneta na flor sedenta que ela entusiasmadamente mantinha aberta, e ela me compensava chupando fundo, tudo, mordendo, engolindo uma das bolas, depois a outra. Agora, � claro que n�o ficou s� nisso; as condi��es eram �timas e, nos revirando, ficamos frente a frente em posi��o de foda. E desta vez tudo deu certo, est�vamos prontos, meti. Mas meti mesmo, faltou pau pra ir mais fundo. Ela, colaborando, p�s um travesseiro debaixo da bunda e se empinou tudo o que deu, pra ter mais cacete dentro. O entrevero foi grande, ela come�ou gemendo fino, passou a gemer rouco, amea�ou gritar, queria muito pau bem duro bem l� no fundo dela, mais fundo ainda, e eu fazia o poss�vel, calcando tudo pra cima e pra baixo, sentindo que o mundo se acabava num calor medonhocelestial – �ba buceta boa! – at� que ela pareceu ficar meio louca, com os olhos perdidos, come�ou a gritar mesmo, cobriu a boca com um travesseiro, rosnou alto mas abafado, e gozamos! Mas gozamos, amigo, gozamos mesmo, de ficar derrubados, derrotados por aquela gloriosa trepada! At� hoje, quando me lembro daquela metida fant�stica � inevit�vel que eu fique de pau duro...
- Nossa, n�o leva a mal, mas de pau duro at� eu fiquei enquanto voc� contava; desculpe, mas voc� narra a hist�ria dum jeito que... sei l�.
- T�, eu sei. S� que voc� queria que eu contasse, contei. E foi assim, a primeira, esperada, ansiada, merecida e bem curtida mete��o com a Andr�ia.
- E depois?
- Ficamos l� sexta, s�bado e domingo, em cujo fim de tarde voltamos pra cidade. Nesse per�odo, fodemos desbragadamente, de manh�, de tarde, de noite, de madrugada, sempre que desse gana. At� na varanda do apartamento, um frio noturno do cacete, altas horas ela manuseava o dito cujo, que entrava logo em posi��o de sentido, depois o tirava da braguilha da cal�a, se ajoelhava em frente à minha cadeira e pagava um boquet�o de luxo, depois levantava o camisol�o, sem nada por baixo, e se empalava com gosto sentando em cima de mim e contraindo a bucinha cheia, girando devagar pra l� e pra c�, subindo de leve e descendo com for�a, t� que eu a esporrava toda e ela ficava louca sentindo aquele calor invadindo l� no fundo dela, se retorcia toda, mordia a m�o pra n�o gemer alto, a porra toda descia, fic�vamos melados e assim �amos dormir. Foi muito bom, soberbo, extraordin�rio. Quando descemos a Serra, de volta, ela estava em estado de sonho, o tempo todo com a m�o no meu pau; eu olhava para ela, lembrava de tudo que tinha rolado, vinha uma ere��o do�da, o caralho tava supersens�vel... Pode crer se eu disser que nunca tinha trepado tanto em t�o pouco tempo? Ah, fodan�a! E se voc� n�o me leva a mal, essas lembran�as mexem comigo, me deixam excitado e cansado, voc� topa ouvir o resto noutro dia?
- Sem problema, voc� manda! Mas n�o fuja do compromisso, t�?