Epis�dio 1 – Agora na Universidade
Andrews University, Battle Creek, Michigan, USA.
“Faz duas semanas que terminou o terceiro per�odo da faculdade de Matem�tica. Todos os meus colegas do ensino m�dio me chamaram de louco. Em certa parte eles t�m raz�o, por que todos aqueles c�lculos s�o coisas de louco. Mas, at� que Matem�tica � legal. Eu me dou mais bem com os n�meros do que com as letras e ainda tem essas mat�rias chatas tipo filosofia e psicologia no curso de matem�tica. Fala s�rio! Se foi pra fugir de ler que eu escolhi esse curso! Fora isso, est� sendo maravilhoso aqui na universidade. Conheci realmente pessoas �timas...”
Era quase meia noite. A neve caia suavemente cobrindo a pouca grama ainda vis�vel no gramado do campus. O sil�ncio reinava. Em um dos quartos do pr�dio do dormit�rio dos homens, uma luz fraca proveniente de um notebook clareava pouca coisa. Rudolph como de costume anotava seu dia-a-dia em seu computador como se fosse um di�rio desde que come�ou a estudar na universidade. J� tinha completado 19 anos de idade e quase n�o mudou em compara��o aos seus 19 anos quando ingressou no ensino m�dio. Rudolph era um rapaz alto, forte, branco, cabelo e olhos pretos, sobrancelhas modeladas naturalmente, enfim era um garoto muito bonito e que chamava bastante aten��o, principalmente das garotas. S� havia um problema, sua namorada estava longe e ali naquela universidade namoro n�o era permitido.
Rudolph era natural de Indian�polis, Indiana. Resolveu estudar e morar na universidade no estado vizinho ao seu. Sua namorada, Britney, estava numa universidade de Ohio e muito raramente se viam. Naquelas f�rias Rudolph resolveu passar na Andrews, pois seu pai viajaria com seu namorado para uma cidade chamada Provincetown, banhada pelo oceano atl�ntico.
Rudolph: Onde fica mesmo essa cidade? Nem sem onde fica. Pelo menos, meu pai teve coragem de arranjar um namorado.
O pai de Rudolph tamb�m era gay e tinha arranjado um namorado, o Evan. Evan era um empres�rio bem sucedido que tamb�m morava em Indian�polis.
Rudolph: Se o Malcolm tivesse essa mesma coragem...
Rudolph se lamentava sozinho em seu quarto. Ainda n�o tinha esquecido aquele garoto que um dia, pela primeira vez ele transou em uma praia de um lago no interior de Indiana.
Rudolph tinha conhecido Malcolm no ensino m�dio e agora ele estava estudando medicina numa universidade em Loma Linda, no estado da Calif�rnia.
Rudolph desligou seu computador e o quarto imergiu na escurid�o, havia apenas um feixe de luz natural da noite e que entrava pela janela do quarto. Ele se dirigiu at� a janela e ficou olhando para a neve do lado de fora.
Rudolph: Ahh..., essa n�o � a vida que eu queria!!!
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S�o Francisco, Calif�rnia
Phoebe: Meu amor, pega minha tanga, por favor.
Malcolm pegou a tanga de sua namorada e levou at� a beira da praia.
Phoebe: Vc n�o vai entrar na �gua? T� �tima!
Malcolm: N�o! T� sem vontade!
Malcolm e Phoebe voltaram para onde suas coisas estavam, um pouco afastado da beira da praia.
Phoebe: Malcolm o que vc tem? Desde que a gente chegou aqui vc t� com essa cara? Foi alguma coisa que eu fiz? Vc n�o t� gostado daqui?
Malcolm: N�o � nada, Phoebe, s� n�o to com vontade de entrar na �gua.
Na verdade Malcolm estava pensando numa pessoa: Rudolph. A �nica pessoa que amou de verdade. Ele o tinha deixado em Indian�polis e os dois n�o estavam juntos agora por causa de um preconceito idiota de Malcolm.
Malcolm: Se eu n�o tivesse tanto medo, a gente poderia estar junto agora. – Pensou Malcolm.
Logo mais a noite, daquele mesmo dia Phoebe e Malcolm resolveram ir a um restaurante de S�o Francisco jantar. Eles se conheceram na universidade, Phoebe tamb�m queria ser m�dica.
Phoebe: Um brinde a n�s dois. Sabe, Malcolm, � t�o bom estar aqui com vc.
Malcolm: Eu tbm estou feliz de estar aqui.
Phoebe: Vc pode finalmente conhecer minha fam�lia. Pena que daqui h� alguns dias temos que voltar pra Loma Linda.
Malcolm: Na verdade a gente nem deveria estar aqui, Phoebe, a gente tem um monte de coisas pra estudar.
Phoebe: Mas, nada a ver estudar nas f�rias, n� Malcolm. E n�s somos inteligentes, n�o precisamos estudar nas f�rias. A gente tem mais � que se divertir.
Mais tarde naquela mesma noite os dois estavam num dos quartos da casa dos pais de Phoebe. Ela gostava muito de Malcolm, era uma namorada perfeita pra ele. Malcolm tamb�m tentava ser um namorado exemplar para Phoebe. Ali, os dois transaram alucinadamente.
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As aulas haviam come�ado na Universidade de Andrews. Rudolph estava empolgado para estudar as novas mat�rias. Estava agora no quarto per�odo do curso de Matem�tica.
Rudolph: Cara, o tempo passou r�pido. Parece que foi ontem que a gente entrou na universidade.
Jad: T�, agora para de filosofar que o professor j� entrou.
Jad era um garoto branco, cabelos castanhos claros, olhos azuis, tinha toda estrutura f�sica parecida com Rudolph, forte, coxas grossas, peitoral desenvolvido. Era realmente muito gostoso.
Mr. Clark: Bom dia, alunos. Eu sou o novo professor de vcs e vou ministrar a disciplina de F�sica 2. Mas, antes de come�ar a nossa aula eu quero apresentar um aluno que vai estudar junto com vcs. � um aluno de interc�mbio, o Sr. Bessa. Bom, agora vamos a aula de hoje.
Jad: De onde ser� que ele �?
Rudolph: Hmm... deixa eu ver... pelo sobrenome acho que � do M�xico, ou da Espanha.
Jad: � pode ser, � de alguns desses pa�ses que falam espanhol.
O novo aluno de interc�mbio tinha chamado a aten��o de Rudolph, ele era bonito.
Rudolph: Porra, Rudolph, de novo n�o. De novo n�o! – Rudolph pensou consigo.
Na hora do almo�o Rudolph estava andando sozinho em dire��o ao refeit�rio da universidade quando o aluno de interc�mbio o chamou.
Marcus: Ei! – Rudolph olhou pra tr�s. – Ei, espera! Ol�, cara! Oi, meu nome � Marcus!
Rudolph: Oi! Rudolph!
Marcus: Oi Rudolph! Vc poder falar para eu onde � o refeit�rio.
Rudolph: Eu to indo pra l�, se vc quiser ir comigo.
Marcus: Tudo bem!
Rudolph: Meu Deus, como ele fala mal o ingl�s! – Pensou Rudolph.
Os dois chegaram ao refeit�rio, se serviram e logo estavam na mesa almo�ando.
Rudolph: Ent�o, de que pa�s vc �?
Marcus: Brasil.
Rudolph: S�rio? Legal! Nunca conheci nenhum brasileiro.
Marcus: Sempre ter uma primeira vez.
Rudolph: Vc entende perfeitamente tudo que eu digo?
Marcus: Sim!
Rudolph: Hmm...
Marcus: Porque?
Rudolph: N�o � por nada, mas vc fala o ingl�s mal pra caramba.
Marcus: Ainda eu estar aprendendo. Vc pode ensinar a mim.
Rudolph: Ok!
Rudolph j� estava de olho naquele gato, mas por nenhum momento esqueceu que bem longe dali tinha outro que consumia seus pensamentos e que n�o sabia qual seria a pr�xima vez que o veria novamente.
Gays