2ª Cap. Eps. 3 – Resgatando amizades
Ap�s um conversa nada boa com Luca, fui dormi, “puxa que noite” eu pensei, fui dormir meio que preocupado com o amanh�. Quando acordei j� estava mais tranquilo e fui animado pro banho, nestas ocasi�es eu tomaria um banho longo, mas j� que comecei a me preocupar com o gasto excessivo de �gua, me apressei e logo fui tomar caf�, e por uma das raridades meus pais estavam em casa tomando caf� juntos a mim, gostei muito disso, fazia tempo que isso n�o acontecia, e j� tinha esquecido como � bom estar com a fam�lia:
Pai:- X, eu e sua m�e temos uma not�cia pra lhe dar.
X:- E qual �? � boa? Ou ruim?
M�e:- Vai depender de voc�.
Pai:- Voc� vai ganhar um irm�ozinho.
X:- S�rio! Ta brincando. (fiquei muito feliz e to esperando ele chegar)
M�e:- N�o estamos n�o, � verdade.
X:-Hum...Que bom que voc�s ainda est�o se dando bem.
Pai:- O que lhe fez pensar o contr�rio.
X:- Ah voc�s quase n�o est�o em casa que eu fico pensando como deve estar indo o casamento de voc�s.
M�e:- Ent�o n�o se preocupe mais, porque estamos nos dando muito bem.
X:- Ufa... Que bom n�.
Terminei meu caf� fui metaforicamente (sempre quis usar essa palavra, nem sei se est� certo) voando pra escola. Cheguei l� e o Marcelo n�o havia chegado, e fiquei puto por ter esquecido de passar na casa dele, e pra piorar ele num faltou, veio pra escola e fiquei todo sem jeito, pois num sabia nem como falar com ele, sobre os dias que n�o passei em sua casa.
- O-oi Marcelo.
- Oi sumido.
- Desculpa, eu estive um pouco ocupado.
- � mais o que eu tenho a ver com isso n�? N�s n�o somos amigos nem nada.
- Como assim? Do que voc� esta falando?
- Como assim digo eu, sabia que os amigos n�o ficam esperando pra sempre?
- Puxa cara, tudo bem que eu dei mancada, mas eu to aqui agora.
- Tanto faz voc� j� falou isso antes, e n�o mudou nada.
- Cara eu tava confuso, mas agora eu to melhor eu voltei pra ficar com meus amigos.
- Acontece que esse amigo aqui (disse apontando pra ele) n�o existe mais.
- Ent�o vai ser assim?
- Pois �.
- �timo.
Fui embora muito chateado, embora entre aspas n�, j� que n�o podia sair da escola, o pior foi ter que voltar a olhar pro Marcelo depois da nossa discuss�o na entrada. Cheguei na sala com os olhos ainda cheios de l�grimas do meu longo choro no banheiro, senti que foi o pior dia da minha vida, sentei no fundo da sala e me exclui das aulas logo depois o Guilherme veio falar comigo:
-Ent�o como vai X?
-Como voc� acha?
-� eu soube de voc� e do Marcelo, mas cara voc� n�o � o �nico que est� sofrendo.
-Mais parece.
-Eu tamb�m fico muito triste, puxa n�s �ramos melhores amigos, e terminamos assim, quando eu lembro dos velhos tempo as vezes eu choro.
-Voc� n�o � o �nico, minha vida est� acabando. Ontem fui falar com o Luca sobre o que sentia por ele e levei um fora, hoje decidi voltar a falar com meus antigos amigos e vi que os perdi, o que eu fa�o? (pela primeira vez eu chorei frente um amigo)
-Acho que voc� deve correr atr�s dessas amizades que voc� perdeu.
-Mas e se o Marcelo estiver mesmo chateado.
-Eu n�o me refiro apenas ao Marcelo, sabe nesse tempo que passou voc� perdeu alguns amigos importantes, voc� devia resgatar essas amizades, desde a primeira.
-Do que voc� ta falando?
-� obvio que voc� n�o perdeu s� a amizade do Marcelo, t�m mais outras que voc� deixou, e a cada uma que voc� recuperar vai aprender como recuperar a do Marcelo.
-Nossa voc� fala de um jeito t�o ensaiado.
-� verdade eu tirei essas frases de um filme, mais num importa, s� espero que sirva pra voc�.
-(risos meu)
-S� voc� pra me fazer rir numa hora dessas. Obrigado pelo conselho.
Ent�o ele foi para o lugar dele, e eu j� mais calmo voltei a prestar aten��o na aula, mas n�o toda aten��o porque fiquei pensando, “quem ser� meu outro amigo perdido?”, pensei, pensei e me dei por vencido, na hora do intervalo ficou eu, Marcelo e Guilherme, os tr�s calados, decidi sair de perto, por que percebi que Marcelo estava incomodado comigo:
-Bom vou dar uma volta por ai.
Sai sem que eles dissessem nada, andei pelo p�tio da escola at� acabar o intervalo, depois disso n�o aconteceu nada de importante ent�o vou pular pra hora da sa�da, nessa hora deu pra ver o Luca, mas ele passou por mim sem dizer nada, fiquei muito entristecido mais n�o dei o bra�o a torcer, por�m sabia que se eu continuasse assim n�o resolveria meu problema. Fui embora, normalmente eu esperaria o Marcelo, mas as coisas mudaram ent�o fui para o ponto de �nibus sozinho, mesmo assim eu e ele nos encontramos l�, pra minha sorte n�, quando o �nibus chegou sentamos bem longe um do outro, l� eu encontrei o Mateus, e ca� na real, finalmente entendi o que Guilherme disse pra mim, puxei conversa com ele:
-Oi.
-Oi, quanto tempo n�?
-�... como voc� esta?
-Estou bem, e voc�?
-Nem me fale, to com alguns problemas.
-Hum... tem a ver com o seu amigo Marcelo?
-Como voc� sabe?
-Ah... voc� s�o bem amigos, e do nada um senta longe do outro, ai eu pensei que voc�s podem estar brigados.
-�... pensou certo.
-E qual o motivo?
-Ah... � que teve um tempo atr�s que eu fiz novos amigos, e deixei ele um pouco de lado, da� eu briguei com esse meu novo amigo, e quando quis voltar a falar com o Marcelo ele tava chateado comigo e paramos de nos falar.
-E como voc� est�?
-To p�ssimo, ele � meu melhor amigo, e � muito ruim n�o poder contar com ele.
-Quer que eu fale com ele por voc�?
-Sei l�, acho que ele num vai voltar atr�s, num � a primeira vez sabe?
-Sei, mais eu tamb�m sei que voc� vai conseguir resolver isso, s� num sei como.
-� ent�o somos dois que n�o sabem. Mais e voc� c, tem alguma novidade?
-Ent�o, eu me assumi bissexual.
-Hum.
-N�o vai falar nada?
-Tipo o que?
-Sei l�, alguma critica.
-N�o.
-Hum... vai mudar alguma coisa na nossa amizade?
-Claro que n�o. Fica frio.
-Que bom, perdi muitos amigos por isso.
-Mais eu voc� num perder�.
-� bom saber disso.
-Mateus, desculpa por mim ter me afastado de voc�, � que aconteceram muitas coisas novas na minha vida e eu fiquei um pouco confuso, e tamb�m eu num quero perder mais amigos.
-Num esquenta com isso n�o, n�s seremos amigos por muito tempo.
Chegou meu ponto, me despedi dele e desci, na descida troquei um curto olhar com Marcelo, o olhar dele era bem diferente do antigo, como se ele estivesse triste tamb�m, no entanto num fiz nada j� que era essa a vontade do Marcelo. Cheguei em casa e fui pro meu quarto, dormi a tarde inteira, nessa mesma noite a m�e de Marcelo me ligou, ela � uma mulher jovem, alegre, gosta muito de mim, n�o trabalha, � uma boa m�e, e admiro muito ela, n�o s� ela como a fam�lia inteira dele, minha fam�lia e a dele s�o muito amigas, e ela disse:
-Oi X, tudo bem?
-Oi Ana, eu to bem sim (mentira) e voc�?
-Comigo est� tudo bem, o problema � com Marcelo.
-O que tem ele? Aconteceu alguma coisa?
-Nada grave, � que ele chegou em casa e se trancou no quarto e agora que saiu, parecia estar chorando e eu fiquei preocupada, voc� sabe o que aconteceu? Alguma coisa na escola?
-N�o sei n�o (mais mentira).
-Olha.
-Que?
-Pode me dizer, voc�s brigaram?
-� n�s n�o estamos nos falando, mas num sei se � isso que est� chateando ele.
-Sei, tem como voc� vir falar com ele?
-Eu posso, mas num sei se vai ajudar.
-Por favor, eu to preocupada com ele.
-Tudo bem, eu vou, daqui a pouco eu j� estou ai ta?
-Ta bom, obrigado.
-Que isso, amigos s�o para essas coisas, j� to indo, at� daqui a pouco.
-At�.
Nossa no que eu fui me meter n�, mas j� que disse sim eu num podia voltar atr�s. Troquei de roupa e fui na casa dele. Chegando l� m�e dele me recebeu e disse que ele estava no quarto, deu um frio na barriga mais fui l� falar com ele. T�c T�c, entrei sem ele falar nada, quando ele viu que era eu s� virou a cabe�a e num disse nada:
-Hey garotinho, o que se passa contigo?
-O que voc� esta fazendo aqui?
-Eu vim ver meu melhor amigo, e voc�?
-Eu estou tentando ficar sozinho, mas vejo que num d� n�.
-� isso mesmo, nessas horas os amigos s�o importantes.
-Mas n�s n�o somos amigos se � o que pensa.
-� ai que voc� se engana, voc� pode at� n�o me considerar um amigo, mas eu sim, e mesmo que voc� n�o queira eu num vou sair daqui enquanto voc� estiver triste.
-Por que voc� est� fazendo isso? Depois de tudo o que eu disse.
-Por que eu amo voc�, voc� � importante pra mim.
-Nossa! S�rio? Se eu fosse t�o importante assim voc� n�o teria se afastado.
-�, sabia que todos os humanos erram? Mais eu j� reconheci meu erro, e estou aqui pedindo desculpas.
-Acho que est� um pouco tarde.
-Nunca se � tarde para um amigo, voc� n�o devia dizer isso.
-Desculpa.
-Vejo que j� estou conseguindo amolecer esse seu cora��ozinho.
-(risos dele) � est�, mas palavras vazias, n�o v�o fazer nossa amizade voltar como era antes.
-E o que eu preciso fazer pra voc� ver que eu estou realmente afim da sua amizade de verdade?
-N�o me deixar mais.
-Eu nunca te deixei, sabe nesse tempo eu descobri uma coisa.
-E o que �?
-Meu verdadeiro amor � voc�. Nesse curto tempo que brigamos eu realmente descobri o que realmente sinto por voc�, me alegrei no come�o porque voc� � uma pessoa maravilhosa, depois fiquei meio triste porque brigamos.
-E o que voc� est� sentindo agora?
-Amor.
-�, mais s� amor n�o basta, t�m que ter carinho, afeto, responsabilidade, confian�a, fidelidade. E confian�a � algo que n�o posso esperar de voc�.
-Que pena, pois ao contr�rio de voc� eu confio muito em voc�, e se n�o for comigo, espero que encontre algu�m que voc� goste.
-Eu tamb�m espero isso.
-Me promete uma coisa?
-Acho que n...
-... S� escuta!
-Ta!
-Promete pra mim que voc� num vai ficar mais triste?
-N�o estou mais triste, pode deixar de se preocupar comigo, agora vai cuidar de sua vida.
-Ta bom, mas saiba que quando precisar de mim eu n�o moro muito longe de voc�.
-Ta, mais eu num vou precisar.
-Chega n�, vim aqui tentar fazer voc� ficar melhor, voc� s� meu tratou mal, me esculachou, estou cansado de voc� ser sarc�stico comigo. Se voc� n�o quer mesmo ser meu amigo, olha pra mim e diz na minha cara agora!(por dentro eu sabia que ele n�o ia dizer isso, mas acho que perdi a paci�ncia, e � uma coisa at�pica de acontecer comigo).
-Ta bom ent�o, eu n�o quero sua amizade!
-Nossa voc� foi t�o direto, parece que levei uma alfinetada no peito. Voc� tem certeza disso?
-Absoluta.
-Ta bom ent�o, s� toma cuidado pra n�o magoar os amigos que lhe restam.
Puxa essa conversa foi de tirar o f�lego, bem l� no fundo eu estava querendo n�o ficar triste, mas num � f�cil perder um amigo e ficar sorridente. Fui pra casa e logo recebi um telefonema da m�e do Marcelo:
-Al�, quem �?
-A Ana, m�e do Marcelo.
-Oi Ana, aconteceu alguma coisa?
-Eu s� quero te agradecer, o Marcelo finalmente saiu do quarto e esta mais alegre.
-Ah, que bom n�, espero que ele fique bem daqui pra frente.
-Voc� foi embora e nem tive como lhe agradecer, muito obrigado.
-Amigos s�o pra essas coisas.
-Eu sei, mais uma vez obrigado, agora eu tenho que desligar porque to com o arroz no fogo e n�o quero queim�-lo.
-Ta bom, bom jantar pra voc�s, tchau.
Saber que ele tava contente me entristeceu muito, ele estava mesmo disposto a desprezar minha amizade, mas eu n�o estava disposto a perder a amizade dele por uma coisa t�o boba, e tamb�m ia ser muito chato passar o natal com a fam�lia dele se n�s est�vamos brigados, porque nossas fam�lias s�o muito amigas, n�o s� pela nossa amizade, meus pais conhecem os pais do Marcelo j� faz um tempo e s�o bem prestativos uns com os outros, pensei que devia recuperar a amizade dele antes do Natal, por que seria um clima bem chato e nossas fam�lia j� tinham tudo combinado pra uma viagem ent�o n�o daria pra desmarcar esses planos, ainda mais s� por causa de uma briguinha boba. Decidi correr atr�s desse cara, noutro dia eu o vi conversando com o Guilherme na hora da entrada, cheguei e cumprimentei o Guilherme com um bom aperto de m�o, e um leve oi pro Marcelo, o Guilherme percebeu que ainda est�vamos brigados e falou meio que indignado:
Guilherme: - Caralho meu, voc�s ainda est�o assim? N�o acredito que voc�s ainda n�o est�o se falando.
X: - Pois �.
Guilherme: - Voc�s eram melhores amigos, e agora v�o ficar com essa palha�ada. Voc�s t�m que resolver logo essa parada.
Marcelo: - J� esta resolvido eu e ele n�o temos mais nada.
Me irritei com esse coment�rio e comecei uma discuss�o:
X: - P�ra ai cara, voc� num pode falar assim s� porque voc� desistiu de ser meu amigo, eu n�o vou aceitar ser s� uma lembran�a pra voc�, na real, voc� tem que parar de ser cabe�a dura e chato, voc� j� esta me irritando com isso, eu gosto muito de voc�, mais n�o vou ficar aturando sua atitude de crian�a e essa briguinha idiota por um motivo mais idiota ainda.
Marcelo: - Ent�o � assim que voc� pretende ter minha amizade de voltar?
X: - Voc� me conhece e se pensa que eu vou ficar chorando por isso ou ficar perdendo tempo voc� est� muito enganado. (mais calmo) Marcelo, n�s s� estamos perdendo tempo com essa briga, eu gosto muito, muito de voc�, e eu sei que voc� tamb�m, as coisas que aconteceram n�o v�o mudar, e se perdermos esse tempo n�o vamos poder muda-lo tamb�m, eu quero ser teu amigo como antes, o que houve com a gente? N�s �ramos t�o unidos.
Guilherme: - Quando eu olhava pra voc�s, eu me sentia t�o invejoso, queria uma amizade como a de voc�s, tentei e consegui me aproximar de voc�s, me tornei um amigo, vi voc�s fazerem loucuras juntos, e agora estamos aqui discutindo, brigando, eu num queria falar, mas essa briga j� esta no limite, eu num posso ficar dividido entre voc�s dois, se voc�s n�o voltarem a se falar como antes, acho que eu tamb�m vou desistir de voc�s.
Ele disse e foi embora, e continuamos a conversar:
- Eu tamb�m n�o gosto de brigar com meus melhores amigos, mas n�o posso fingir que n�o aconteceu, e sei que vai voltar acontecer, voc� � muito, muito... Sei l�, s� sei que vai voltar a acontecer e n�o da pra evitar. Voc� tem que me entender X, voc� � muito, muito... Entrosado essa � a palavra, e voc� vai sentir vontade de fazer novos amigos e vai acontecer tudo de novo.
- � eu sei disso, deve ser o meu defeito.
- N�o � um defeito, mais � uma qualidade digamos que em grande escala.
-(risos)
-Marcelo, eu quero voltar a ser seu amigo, eu vou tentar n�o deixar voc� de lado, eu quero muito sua amizade, n�o � mais s� querer, eu necessito de sua amizade.
-Ent�o a partir de hoje n�s somos amigos, e vamos esquecer essa briga.
-Eu te amo.
-Me desculpa por ter agido daquela maneira, eu precisava que voc� falasse assim comigo e abrisse meus olhos.
-Ta desculpado, me desculpa por ter sido t�o rude contigo.
-Ta desculpado.
Depois de um tempo, j� t�nhamos perdido a primeira aula, e est�vamos no p�tio, o clima j� estava mais calmo, e resolvi puxar assunto para descontrair mais:
-Vai fazer o que depois das aulas?
-Agora que j� perdemos a primeira aula, n�s poder�amos ir jogar v�lei na aula do Leonardo, e depois da escola eu vou pra casa.
-Vai ser bom jogar v�lei, mas ser� que ele vai deixar?
-N�o sei, mas fica sem fazer nada � chato.
-Se ele n�o deixar a gente faz o que?
-N�s vamos pro banheiro dar uns beijos.
-Nossa faz um temp�o que n�o beijo.
-Eu estou carente sabe, quero beijar bastante.
-Ent�o vamos direto pro banheiro.
-Ta.
-Ah, depois da escola podemos nos encontrar.
-Ta.
-J� sabe pra que n�?
-Sei. Safadinho voc� hein!
-N�o tanto como voc� gatinho.
-(risos)
-Estou muito feliz por n�s termos voltado a se falar.
-Eu tamb�m.
Nossa como eu to feliz em ter voltado a falar com Marcelo, e l� fomos n�s pro banheiro, eu estava muito empolgado pra beij�-lo novamente, ele tinha uma boca muito gostosa. Infelizmente a diretora pegou a gente antes de chegar no banheiro:
Diretora: - Aonde v�o mocinhos?
X: - No banheiro, por qu�?
Diretora: - Qual � a aula de voc�s?
X: - N�s perdemos a primeira aula.
Diretora: - Eu perguntei qual � a aula?
X: - � geografia senhora educa��o.
Diretora: - X, n�o seja sarc�stico comigo, eu posso te levar pra dire��o sabia? Ent�o eu vou lev�-los pra sala, e espero n�o cruzar mais com voc�s por aqui.
Marcelo: - Ta.
Diretora: - Vamos.
Aquela veia chata j� me conhecia h� muito tempo, sou como um constante frequentador da sala dela se � que me entendem (sem malicia), foi uma pena n�o poder beijar o Marcelo, no entanto de tarde seria bem melhor n�. Chegou na sala e levamos uma bronca do professor, mesmo ele sendo um gato ele era muito chato, mais tarde expliquei o que aconteceu pro Guilherme e ficou tudo bem entre a gente, no intervalo conversamos sobre as novidades, falei sobre o Mateus ter se assumido bissexual, eles acharam bacana a noticia, Guilherme at� comentou estar bem interessado nele:
Marcelo: - Nossa ent�o ele curti homens que bom.
Guilherme: - Eu j� sabia disso.
X: - Como?
Guilherme: - Eu n�o falei pra voc�s, mais depois daquela festa na casa dele, n�s nos encontramos algumas vezes pra repetir e fazer algumas coisas a mais.
X: - Nossa que safadinhos voc�s hein, porque n�o chamaram a gente?
Marcelo: - � porque n�o chamaram?
Guilherme: - Ele n�o queria que muita gente soubesse, pra n�o virar baderna.
Marcelo: - Ah. Mais era s� sexo ou tinha algum sentimento?
Guilherme: - Tinha n�o, ainda tem. Eu e ele estamos namorando.
Marcelo: - Nossa que leg...
X: -... E ele � bom na cama?
Guilherme: - Sim, muito bom por qu�?
X: - Nada, s� curiosidade.
Guilherme: - Sei.
X: - Verdade eu gosto de um outro garoto (disse olhando pro Marcelo).
Marcelo: - Eu posso saber quem �?
X: - Marcelo quer namorar s�rio comigo?
Guilherme: - Uauu, por essa eu n�o esperava!
Marcelo: - Quero sim, eu tava esperando voc� pedir.
X: - Eu estava esperando o momento certo, eu queria te beijar, mas estamos na sala.
Marcelo: - Deixa pra mais tarde.
X: - Ta.
Guilherme: - Poder�amos marcar um programa divertido pra n�s quatro.
Marcelo: - Boa id�ia, pra onde?
Guilherme: - Na escola vai ter excurs�o pro PlayCenter.
X: - Mais n�o pode ir gente de fora, e o Mateus n�o � da escola.
Marcelo: - �.
X: - Podemos ir jogar boliche.
Guilherme: - � mesmo, e quando pode ser?
X: - De semana n�o d� n�, n�s temos escola de manh�, e o Mateus estuda e faz curso de tarde.
Marcelo: - S�bado?
X: - N�o, tem escoteiro, faz tempo que a gente n�o vai.
Marcelo: - Verdade tinha at� me esquecido.
Guilherme: - De domingo n�o abre.
Marcelo: Podemos ir no dia do PlayCenter, n�o vai ter aula mesmo.
X: - Loirinho, esqueceu que o Mateus tem aula.
Marcelo: - Ah, � mesmo. Esqueci.
Guilherme: - Mais voc� tem certeza que via ter escoteiro, faz tempo que voc�s n�o n�, vai ver tem uma atividade pra fora, ai voc�s falam que n�o sabiam.
X: - � mesmo n�, eu vou confirmar, mas acho que n�o hein, porque se tivesse eles avisariam.
Guilherme: - � mesmo.
Deixamos pra resolver isso depois, e voltamos a prestar aten��o na aula. Na hora da sa�da n�s nos encontramos, e ficamos conversando um pouco na frente da escola, e de repente o Luca aparece e me chama pra conversar a s�s, dei uma olhada pro Marcelo e ele fez sinal positivo, ent�o fui l� falar com ele:
- Oi.
-Oi, tudo bem?
-Tudo sim, e com voc� X?
-Estou �timo.
-Hum...
-Fala logo o que voc� quer.
-�... Depois que n�s nos falamos aquele dia n�s paramos de nos falar n�.
-Pois �.
-Passou o tempo e eu percebi que tamb�m gosto de voc�, estou te amando, e quero come�ar um namoro com voc�.
Porra logo agora que eu me acerto com Marcelo vem outro dizendo que gosta de mim:
-� muito bom ouvir que voc� gosta de mim, mas eu j� estou namorando, e agora por voc� eu s� sinto amor de amigo.
-Mais j�, n�o passou um m�s direito e voc� j� me esqueceu.
-Eu n�o te esqueci, eu realmente gostava de voc�, mais depois do fora que voc� me deu esse amor diminui at� acabar, e agora eu estou namorando com o Marcelo, pedi ele em namoro hoje, estou feliz, gosto muito dele, e ele de mim.
-Ent�o voc� prefere ele do que eu?
-Eu gosto muito de voc�, mais n�o como antes, voc� teve a sua chance e n�o pensou direito no que realmente sentia por mim, e agora eu estou em outra.
-Ta bom, mais eu n�o vou desistir de voc�.
-Podemos ser bons amigos.
-Eu n�o quero s� sua amizade.
-� uma pena, porque � s� isso que voc� vai ter de mim. Tchau.
O deixei plantado e fui embora com Guilherme e Marcelo, fomos at� o ponto de �nibus calados o �nibus do Gui chegou e nos despedimos dele, Marcelo logo me perguntou:
-Sobre o que voc� e ele conversaram?
-Quer mesmo saber?
-Quero!
-Ele estava me dizendo o quanto ele gosta de mim e me pediu em namoro, foi isso.
-Ah, e voc� disse o que?
-N�o � �bvio? Eu aceitei.
-Que?
-Brincadeira, eu disse que ele perdeu a chance, e que eu j� estava namorando um garoto muito especial, e que estava muito feliz.
-Ah, que susto voc� me deu.
-Desculpa.
Chegou nosso �nibus e sentamos juntos. L� n�s encontramos Mateus, e s� nos cumprimentamos com olhares. Eu e Marcelo est�vamos muito ansiosos, nos acarici�vamos o tempo todo, discretamente � claro, senti uma vontade enorme de beija-lo, mas tive que me controlar bastante. Chegou a hora de descer, fui me despedir do Mateus, tomei coragem e lhe dei um beijo na bochecha dentro do �nibus, e disse que depois precisava conversar com ele, ele ainda n�o sabia que eu era gay, pelo menos eu acho que n�o, porque ele ficou com uma cara de surpreso depois que beijei ele, Marcelo tamb�m tomou coragem e lhe beijou a bochecha. E fomos embora, deixei Marcelo na casa dele, a m�e dele pediu pra mim entrar um pouco e eu n�o recusei, Marcelo foi pro quarto guardar seu material e a m�e dele me chamou pra uma conversa informal:
-X, eu quero que voc� me diga uma coisa.
-E o que �?
-Por favor, n�o minta pra mim.
-Ta.
-O que h� entre voc� e o Marcelo, porque eu sei que n�o � s� amizade.
-Como assim?
-� isso, eu quero saber se tem alguma coisa a mias do que amizade.
-Voc� me pediu a verdade, ent�o eu vou falar, e espero que voc� n�o se magoe.
-Ta.
-Eu e seu filho nos amamos de paix�o. Eu amo muito ele, n�o s� como amigo mais como homem tamb�m.
-Entendo, voc�s s�o gays?
-Deve ser chato pra voc� que � m�e, mas n�s somos sim.
Ela come�ou a chorar, mas sem fazer muito barulho, ela n�o queria que Marcelo escutasse:
-Olha Ana, n�o h� nada de errado com seu filho.
-Ele � gay, isso � errado.
-Ana, voc� tem que lembrar que ele � seu filho, e voc� sempre vai amar ele, ent�o tem que aceitar ele como ele �. Quando voc� o segurou no colo h� 19 anos atr�s, voc� n�o se importava se era heterossexual ou outra coisa, porque naquela momento ele era apenas seu filhinho que voc� queria dar muito amor, e n�o � por esse fato que voc� vai deixar de am�-lo.
-Voc� tem raz�o, ele � meu filho, mas o que me magoa mais � ele n�o ter me contado nada.
-N�o deve ser f�cil saber que seu filho � gay, mas � muito mais dif�cil um filho contar isso para os pais, ele assim como eu tem medo e magoar voc�s, as pessoas que nos criaram e deram amor, n�s n�o pod�amos fazer isso com voc�s. Tente entender com ele deve ter se sentido quando se descobriu gay.
-� n�o deve ser f�cil conviver com esse sentimento, essa conversa foi bem dolorosa, mas eu entendo voc�s, espero que voc�s sejam felizes.
-Ana, eu amo seu filho, n�o sei o que seria de mim sem ele, voc� tem um filho maravilhoso, inteligente, gentil, educado, sincero e que se orgulha dos pais que tem, seja compreensiva com ele.
-Ta. Mais e seus pais j� sabem de voc�?
-Minha m�e sabe.
-O que ela disse?
-� ela descobriu um pouquinho diferente de voc�.
-Ela te pegou com algu�m?
-Sim, o Marcelo j� te falou do Guilherme da nossa escola?
-Sim eles s�o bem amigos tamb�m, porque ele tamb�m �?
-Sim.
-Nossa isso nunca me passou pela cabe�a. E como foi.
-Confesso que foi bem estranho, o Guilherme tava s� de cueca no meu corredor, eu, Marcelo e o Guilherme est�vamos brincando de desafio, e n�s fomos desafiados a nos beijar, o Guilherme j� tinha perdido as cal�as e a camiseta nessa brincadeira, ele ficou com vergonha e pediu que fosse fora do quarto, quando est�vamos nos beijando minha m�e apareceu.
-Nossa, ela pegou voc� beijando um garoto s� de cueca, o que ela disse?
-Essa foi a parte mais estranha da hist�ria, ela disse “s� n�o esquece da camisinha”.
-Nossa.
-Eu acho que ela j� deve ter contado pro meu pai.
-E voc� acha que ele se chateou?
-Acho que um pouco, mais ele � compreensivo, eu e ele nos damos bem.
-E voc� acha que devo contar pro meu marido?
-Ah, o Roberto � calmo, paciente, um pai legal, ele e Marcelo s�o bem amigos, acho que ele deve saber e acho que vai ficar um pouco chateado, tamb�m quem n�o fica n�, mas acho que ele vai aceitar o Marcelo, no entanto acho que voc� deve conversar com o Marcelo primeiro.
-Voc� tem raz�o, muito obrigado por ter me dito a verdade. S� mais uma pergunta, o Marcelo ainda � virgem?
-desculpa mais isso voc� tem que ouvir dele.
-Entendo, mais uma vez obrigado.
-Que isso.
Fui em dire��o ao quarto do Marcel quando a Ana me chama:
-X!
-Sim?
-Cuida bem do meu filho.
-Pode deixar, eu tamb�m amo ele.
Cheguei no quarto dele e ele me esperava deitado:
-Tranca a porta!
E foi o que eu fiz, e fui logo pra sua cama com uma grande vontade de beij�-lo.
-Eu pensei que voc� fosse vir mais r�pido.
-Eu estava conversando com sua m�e.
-E sobre o que falavam?
-Depois voc� pergunta pra ela, eu quero fazer amor com voc�. � melhor n�s irmos pra minha casa, a essa hora n�o tem ningu�m e sua m�e pode entrar aqui e pegar a gente.
-�, � melhor sim.
-Mais primeiro, me deixa beijar voc� porque eu to que n�o me aguento.
-(risos)
Dei um beijo muito gostoso nele, tinha me esquecido como ele beijava bem, que boca gostosa, j� estava de pau duro h� muito tempo, e Marcelo sabia isso porque n�o parava de pegar nele, batia at� uma punhetinha por cima da cal�a, e eu batia uma pra ele. N�o me controlei e coloquei o pau dele pra fora e comecei a mamar aquele mastro gostoso, mamava alucinadamente aquele pinto lindo, ele segurava minha cabe�a e controlava minhas mamadas, ele gozou dentro da minha boca, mas foi uma gozada bem melhor e mais forte que todas as outras que eu j� havia sentido antes, quase que n�o consegui engolir tudo, mas era minha obriga��o engolir tudo pra n�o nos sujarmos de porra. Depois de mais uns ama�os pedi pra que fossemos pra minha casa porque l� estar�amos sozinhos e n�o seriamos interrompidos por ningu�m, e fomos rapidinho nos despedimos da Ana e fomos. Chegando l� fomos direto pro meu quarto quase que correndo, come�amos um beijo suculento, era t�o boa a sensa��o de estar com ele mais uma vez, deitamos na cama e um despiu o outro, mas tudo sem demora porque est�vamos muito ansiosos com tudo aquilo.
Descri��o: De in�cio fizemos um 69 bem caprichado, puro tes�o, enquanto ele me chupava as vezes sentia seus dedos no meu cu e delirava quase n�o conseguia chupa-lo, pois era bem dif�cil pra mim chupar ele enquanto ele me fazia gemer de prazer, mas n�o desisti de sentir o pau dele n�o minha boca e continue na medida do poss�vel abocanhar aquele pinto, mas quando ele metia fundo os dedos em mim eu n�o aguentava e dava um grande gemido, as vezes sentia at� mais de um dedo no meu rabo, e isso me deixava louco, deixei de chupar o pinto porque j� n�o conseguia me concentrar nisso e procurei algo mais f�cil tipo o cu dele sabe, nossa chupar um cuzinho � delicioso, pensei que seria dif�cil colocar a l�ngua dentro, mas n�o tive muitas dificuldades com isso, o cuzinho dele j� era bem aberto, e deu pra sentir que quem perdeu a concentra��o agora foi o ele, ele passou a chupar meu cu tamb�m e foi uma delicia de chupada, pensei “ele n�o vai conseguir colocar a l�ngua dentro”, mas foi at� mais f�cil pra ele porque meu cu tamb�m j� era bem aberto tamb�m. Depois que paramos o 69 n�s ficamos nos ama�os de novo, mas n�o durou muito porque eu j� estava louco de tes�o que queria que ele me fudesse logo, deitei ele na cama e comecei a sentar na sua pica, rebolando bastante, subindo e descendo, descendo e subindo, mesmo n�o tendo muito tempo que eu transava eu senti algo que n�o sentia desde a minha primeira vez, e cada momento eu descia e subia mais r�pido naquele pau, esse sentimento foi tomando conta de mim e bem no auge da transa e ainda bem ofegante disse com uma respira��o bem acelerada:
-Marcelo!
-Que?
-Namora comigo?
-Sim, sim, claro que sim!
-Eu te amo cara, amo muito!
-Eu tamb�m, te amo muito tamb�m!
-Agora me fode, fode com muita vontade, sem d�.
E ele captou bem a mensagem, passou a me foder violentamente, mesmo eu nunca tenha tido gostado muito desse tipo de transa confesso que adorei a sensa��o, desejava cada vez mais aquele pica, queria muito mais do que ele podia me dar, estava incans�vel e ele tamb�m, ele gozou bastante, mas ainda sim continuou no mesmo ritmo, sem parar pra descansar nem nada, e ele acabou gozando mais uma vez e foi por ai que paramos. Nossos planos eram que ele me comeria e eu o comeria, mas eu estava t�o cansado que n�o iria conseguir dar a ele o que ele me deu, um tes�o extremo! No entanto ainda o comi s� que um pouco mais tarde, na verdade bem mais tarde, depois de dormir muito. N�o sei se consegui dar o mesmo prazer pra ele porque eu n�o tinha me recuperado, n�o deu pra fazer muita coisa porque meu cu ainda do�a muito, estava latejante.
CONTINUA...