Sou conhecida como Marino, � um nick que usava durante um tempo na net, e gosto que me chamem por ele porque � diferente e n�o existe quase garotas chamadas Marino por ai, sou morena, olhos castanho escuro, cabelo meio ondulado e at� o meio das costas. Nunca me achei "gostosa" mas pelo menos n�o sou feia como algumas por ai, tenho 1,64m e n�o sou magra e nem gorda, digamos que estou na m�dia.
Tudo come�ou na 8� s�rie, eu ainda tinha meus sonhos com garotos sempre achava um ou outro bonito e me apegava muito naqueles que me faziam rir. At� ent�o eu era uma garota normal n�o muito estudiosa e sossegada com a vida, sentava no meio da classe porque a professora tinha me mudado e comecei ent�o a reparar em uma garota chamada Liana.
A achava muito atraente, olhos verdes cabelo liso e preto, ela era como eu, nem gorda nem magra, da minha altura mais ou menos, sempre a admirava por ser uma grande jogadora de handey, enquanto eu era a goleira ela era a estrela do time e nossa escola sempre teve esse tipo de competi��o, todas as outras classes tinham medo da nossa porque enquanto existia uma barreira no gol "eu" a Liana ia e marcava v�rios gols. Comecei a achar estranho nas aulas de educa��o f�sica que conforme ela corria e ficava cansada, com o rosto vermelho e ofegante, mais eu sentia vontade de olhar para ela. N�o era nojento, pelo contr�rio, me chamava muito a aten��o ver ela naquele estado, eu n�o sabia oque me fazia olhar tanto para aquela garota.
Nas aulas normais comecei a perceber isso, hora ou outra estava eu l� totalmente abobalhada olhando ela falar com as amigas, mas tentei esquecer, passei de ano, teve formatura e entrei para o 1ª colegial.
Por pura sorte ela caiu novamente na minha classe, eu sentava no fundo e ela na frente, assim eu podia olhar para ela sempre que queria e sem que me chamassem a aten��o. Teve um trabalho logo no come�o do ano, envolvia a classe toda por isso t�nhamos que discutir um grupo daqui outro dali e sempre dava confus�o, foi em uma dessas confus�es que eu estava t�o nervosa batendo boca que nem percebi Liana do meu lado, at� que ela resolveu sair e nisso encostou de leve seus seios no meu bra�o, ao olhar para o lado e ver que era ela o tempo simplesmente parou, senti algo muito forte dentro do peito, um calor que subia, e para mim aquele pequeno esbarr�o demorou minutos, devo ter ficado com cara de monga na hora porque parei do nada de falar e todos me olhando, come�aram a me cutucar e ent�o acordei do meu transe.
_ Ei Marino oque foi ? - perguntou uma das minhas colegas
_ Ah nada n�o, eu s� esqueci oque ia falar.
_ Vixe! Esse trabalho est� te deixando maluca, vai sentar um pouco que eu resolvo o resto por aqui.
Fui me sentar e fiquei pensando porque aquilo tinha contecido comigo, at� que cheguei na conclus�o que eu sentia algo mais por ela, n�o a fitava por um acaso, mas sim porque eu estava apaixonada por aquela garota. Sempre fui mente aberta, nunca tive preconceito a respeito de homobi e nunca pensei que aconteceria comigo, n�o sabia oque fazer, o dia acabou e fiquei com isso na cabe�a, na hora de dormir n�o conseguia v�rias id�ias vieram a cabe�a e comecei a desejar me aproximar mais e conseguir um beijo se poss�vel, assim eu saberia se gosto mesmo dela ou era algo de momento, n�o conseguia acreditar ainda noque tinha me acontecido.
* No outro dia teve competi��o interclasses, mas a nossa estrela n�o estava jogando como sempre, quase n�o fazia gols e eu estava ferrada, n�o podia deixar passar nenhuma bola porque a diferen�a dos placares era m�nima, ficamos no sufoco o jogo inteiro, por mais que ela corresse e fizesse passes n�o conseguia mais chegar no gol advers�rio, ficou mais dependendo de mim para ganhar esse jogo, eu tinha de manter o outro time com o placar que estava, por isso me machuquei de mais, at� bolada na cara levei, mas em fim ganhamos, eu nunca tinha ficado t�o cansada em um jogo.
Fui sentar com minhas amigas e descansar um pouco, vi Liana ir sozinha para o vesti�rio ent�o perguntei porque ela estava assim, as amigas dela falaram que a coitada tinha levado uma bota do namorado dela, e por isso estava t�o chateada. Desci tamb�m para ver se podia fazer alguma coisa e ao chegar perto da porta fechada ouvi barulho de coisas se quebrando, ent�o entrei quietinha e vi que Liana estava quebrando tudo, esmurrando os arm�rios e quebrando os bancos, voltei tranquei a porta para que o professor n�o visse aquilo, ia ser suspens�o na certa, e fui falar com ela.
_ Liana oque est� acontecendo aqui ?
_ Me deixa quieta Marino, eu to explodindo de raiva e nada me acalma.
Nisso ela veio com o cesto de lixo e ia tacar no espelho, eu fui para cima dela e a segurei pelos bra�os, isso fez com que ela deixasse o cesto cair.
_ ME SOLTA.
_ N�o at� vc se acalmar.
Usei todas minhas for�as para empurra-la contra a parede, segurei seus bra�os acima de sua cabe�a e coloquei a minha perna direita no meio das pernas dela, sempre empurrando meu corpo contra o dela, tentado deixa-la im�vel. Quando finalmente a encostei na parede estava ofegante, realmente ela era muito forte, quase n�o consigo deixa-la parada, meu rosto estava bem pr�ximo ao de Liana, eu sentia o calor vindo do corpo dela, mas na hora n�o estava pensando em tirar proveito da situa��o s� queria mesmo parar aquela f�ria que a fez destruir o vesti�rio todo, hm quase todo, pelo menos salvei o espelho.
_ Porque vc est� assim ?? N�o � se quebrando tudo que resolve as coisas
Ela come�ou a chorar e mesmo assim n�o desistia de tentar escapar.
_ Me deixa em paz, vc n�o sabe de nada ! - disse Liana enquanto solu�ava chorando e ficava me empurrando.
_ Eu sei que ele te deixou, mas pense, se ele fez isso era porque n�o te merecia, n�o te amava.
_ MAS EU AMAVA ELE, ele s� me enganou esse tempo todo, brincou com meus sentimentos ...
_ Tem homem que � assim, ele n�o merece suas lagrimas.
Nisso soltei-lhe os bra�os e desci lentamente as m�os para o rosto dela, enxugando as l�grimas. Ela estava com o rosto vermelho, toda suada devido ao jogo que tinha acontecido a pouco tempo, tamb�m por ter quebrado o vesti�rio e tentado se livrar de mim, fiquei olhando nos olhos dela, a admirando, achei v�-la naquele estado totalmente encantador, para mim ela era a mais linda, n�o importando o estado em que se encontrasse, eu estava realmente apaixonada por ela. Ter aquela garota na minha frente, t�o perto, me despertou novamente um aperto no peito e um calor que subia e tomava meu corpo.
_ Vc tem raz�o, ele n�o merece mesmo ... alem do mais, me perdoe pelo jogo de hoje, eu vi o quanto vc sofreu no gol.
_ Magina, sofri porque sabia o quanto � importante para vc que a classe ganhe a competi��o, eu fiz tudo aquilo por vc e por mais ningu�m. Faria novamente se fosse preciso porque te amo.
Ficamos nos olhando nos olhos, uma da outra, sem uma palavra se quer, apenas sent�amos a respira��o meia ofegante da outra, ao passar as costas da m�o no rosto dela, aproximei meu corpo, sentia um calor diferente vindo de Liana e dava para perceber que seu cora��o estava mais acelerado.
_ Eu ... nunca te falei, mas desde o ano passado eu gosto muito de vc, mas de uma forma diferente .. e .. e ..
Ela n�o me deixou terminar a frase, quando comecei a gaguejar, ela inclinou o rosto um pouco para frente e encostou seus l�bios nos meus, o tempo parou novamente, fechei os olhos e tudo come�ou a acontecer lentamente, sua boca abriu-se um pouco e ent�o come�amos a nos beijar, n�o foi aqueles bjos selvagens, t�nhamos todo o tempo do mundo, desci minhas m�os para a cintura dela, colei o m�ximo que podia nossos corpos, era delicioso sentir minha perna no meio das dela, nossos ventres colados, os seios se encostando. Tudo isso enquanto nos beij�vamos carinhosamente, com muito amor, ela ficava acariciando minha nuca e meu pesco�o enquanto eu alisava suas coxas e depois mais desinibida apertava de leve a bundinha do meu amor.
Ficamos um temp�o assim apenas curtindo o momento, at� que paramos um pouco de nos beijarmos.
_ Marino, venha - me pegando pela m�o e puxando - vamos tomar um bom banho, estamos imundas depois daquele jogo.
_ Tudo bem vamos.
Eu sabia que n�o era apenas por causa do jogo que ela queria tomar banho comigo, mas fui mesmo assim. Entramos embaixo da ducha, trocamos alguns beijos enquanto a �gua caia sobre nossos corpos, e eu pedi para ensaboa-la, e ela deixou. Peguei o sabonete liquido e derramei por todo o corpo dela, depois ia acariciando cada pedacinho, senti ela toda arrepiada, ent�o passei de leve a m�o pelo seio esquerdo dela, ia bolinando e ela fechou os olhos, aproveitei para me abaixar um pouco e dei um beijinho no seio direito, logo em seguida fui intercalando lambidinhas com alguns chup�es, ela gemia baixinho, comecei a chupar com mais vontade, estava adorando aquilo, consegui alguns gemidos mais altos. A puxei mais para baixo da ducha e me ajoelhei em sua frente, depois de toda a espuma sair de seu corpo, eu lambia a �gua que escorria por sua barriga, ela me falou que isso fazia c�cegas, mas estava muito gostoso. Ela se encostou na parede, e ent�o pude levantar uma de suas pernas, acariciei em volta da sua xaninha, dei uma lambida de baixo a cima, ela estremeceu, ent�o fiquei lambendo somente em volta, dava alguma mordidinhas tamb�m, cheguei no seu grelo e ficava s� passando a l�ngua de um lado para outro, ela gemia e implorava para mim continuar, eu nunca tinha feito isso com uma garota antes, fiz oque achava que ia dar prazer, ela estava toda molhadinha, ent�o achei melhor lamber para sentir o gostinho, era maravilhoso, comecei a chupar, lamber, mais r�pido, queria mais, ela come�ou a gritar, e tremer, eu parei e olhei assustada para cima. Ent�o ela encostada na parede foi escorregando at� ficar sentada com as pernas abertas na minha frente e eu ajoelhada, ela estava com o rosto todo vermelho, se ajoelhou tamb�m e me deu um sorriso.
_ Eu .. eu nunca pensei que vc, assim algu�m ... ah que ...
_ Calma amor - abra�a Liana.
_ Eu nunca pensei que um dia me apaixonaria por uma mulher.
N�s duas est�vamos abra�adas ajoelhadas no vesti�rio do col�gio trocamos um outro beijo, mais apaixonado que os anteriores, dessa vez com o gostinho dela misturado dando um toque especial, nos levantamos tomamos um outro banho rapidinho, fomos nos trocar e sa�mos do vesti�rio de m�os dadas e com um sorriso enorme no rosto.
Hm, nem tudo aconteceu de verdade aonde tem um * � oque eu desejaria que acontecesse entre n�s duas, eu ainda a amo at� hoje, mas n�o tive coragem de me declarar, ainda mais depois de ter visto ela com um namorado no col�gio. Em fim a vida � bela ^^ e quem sabe um dia n�o arranjo uma paix�o que me corresponda ? Se vc gostou do conto e quiser dar alguma sugest�o ou algo mande um e-mail para [email protected] ou se vc tiver msn me adicione. Bjos e at� mais.