E ainda nas escadas parecia ter passado todo relaxamento e satisfa��o alcan�ados e o espa�o era todo tomado por uma enorme vergonha que se transformava num convulsivo e inesgot�vel choro que tive que parar um tempo nos degraus para me conter temendo que algu�m me visse daquele jeito. Parei e respirei fundo nervosa de vergonha e arrependimento, ao mesmo tempo em que me perguntava sem parar “O que foi que eu fiz? O que � que estou deixando que me aconte�a? � isso mesmo que eu quero da minha vida?”. N�o. N�o era. N�o podia ser. E ali mesmo eu tomei a resolu��o de que aquilo acabaria. Meu Deus! Aquele homem do bar! Como pude deixar que aquilo tivesse acontecido?! N�o aconteceria mais! E recomposta, entrei em casa. Lembro que a sorte, de certa forma, sempre me ajudava e quando entrei em casa o M�rio ainda nem sonhava em chegar e pude me recompor completamente (dormindo inclusive), resoluta e decidia a acabar de vez com aquela coisa enfim. E assim prossegui por v�rios dias. Achando inclusive muito bom o fato de que parecia que o Senhor Fernando tamb�m n�o estava se importando e tamb�m n�o me procurava mais. Quando me ligou antes eu ignorei chegando a bater mesmo o telefone na cara dele. Lembro inclusive que teve uma vez que ele falou com o pr�prio M�rio que queria me perguntar uma coisa no telefone. Eu disse que n�o podia atender e que perguntasse a ele M�rio. Ele deu a desculpa ao M�rio de que tinham deixado um documento l� e sen�o seria meu das vezes que fomos jogar l� e eu tivesse perdido de alguma maneira. –N�o, M�rio, n�o perdi nada. A minha vida ent�o ia retomando o comando de sempre. Parecia que eu sentia que as pessoas voltavam a me respeitar. Parecia que eu me sentia como quem estava se dando ao respeito novamente e j� encarava o M�rio como encarava antes. Melhor assim! M�rio foi de novo jogar l� e eu ficava em casa. Eu me lembro que eu ficava apreensiva com medo que o Senhor Fernando deixasse escapar alguma coisa, sei l�, com raiva que eu n�o o procurava mais e n�o o atendia mais. Mas eu ficava em casa, inventando coisas pra fazer at� que recome�aram as lembran�as... J� se havia passado uns quinze dias quando o meu corpo recome�ou a falar por mim... Era a chamada falta de alguma coisa... Mas n�o! Aquilo de novo nunca. Passar no play e arriscar a ser vista por aquele homem nunca! Mas lembrar do seu Fernando e suas m�os, seu membro, seus tapas, sua voz, suas fotos, enquanto me masturbava? Ah! Isso podia e uma estranha saudade foi se apoderando de mim. Uma saudade que me pegava na pele curada de seus tapas. N�o me envergonho de confessar. Saudade de seu cacete enorme invadindo impiedoso o meu c� ainda virgem. Coisas que eu jamais havia experimentado na vida. Que me desculpe o meu querido M�rio, mas quando eu pedi que ele me comesse por ali n�o foi um ter�o da mesma coisa e a lembran�a do Senhor Fernando veio muito mais forte quando eu e o M�rio fizemos sexo anal por causa disso, coisa pela qual eu j� ficava viciada. E as lembran�as me assaltavam cada vez mais fortes. Mas procur�-lo? Jamais! Argumentos como, bom, nada havia acontecido, ningu�m descobriu mesmo, ele era mesmo sigiloso, ele falou que o homem era de confian�a, etc. surgia sem parar e a id�ia de bater l� no apartamento dele sob algum pretexto j� come�ava a me fazer tremer levemente... At� que j� come�ava a tentar for�ar um encontro fortuito com ele. Vestia-me cada vez mais indecentemente novamente na esperan�a de que me visse e certamente n�o resistisse. E eu comecei a sonhar com ele sem parar. Virava mesmo uma neurose. Acordava no meio da noite sobressaltada e completamente molhada. Eram v�rios sonhos. Sonhava, por exemplo, que batiam na porta do meu apartamento e ao atender, l� estava o seu Fernando completamente nu dizendo, --Demorou a atender puta! E me batia na cara por isso. Juro que j� n�o aguentava mais mesmo, que estava mesmo me desesperando prestes a ir l� ao apartamento dele e pronto, dane-se. Eu diria, desculpe meu senhor, castigue a desobedi�ncia da sua escrava e esses pensamentos acabavam em masturba��es e gozos imaginando os v�rios castigos que ele me daria. Juro que eu acabaria mesmo indo l� uma hora qualquer caso n�o tivesse acontecido o que aconteceu. O que aconteceu? Aconteceu foi que num belo domingo de manh�, uma indisposi��o do M�rio me fez ir à rua comprar p�o. E devido às masturba��es e at� mesmo sexo com o M�rio na noite anterior, eu n�o me lembrava mesmo do Senhor Fernando naquele momento e vesti uma roupa mesmo simplisinha, sem insinua��es. Mas quando voltava com a sacola que al�m do p�o continha queijo, presunto e outros apetrechos que n�o me lembro bem agora vi que o elevador se fechava e corri para alcan��-lo. E adivinha quem estava l� dentro? Justamente. O senhor Fernando. A tremedeira, aquela minha rea��o toda, foi inevit�vel e surpeendeu at� mesmo a mim. Ele percebeu. Sorriu um tempo enquanto o elevador se fechava. Eu, tremendo, n�o apertei andar nenhum, n�o sabia o que fazer. Abaixei a cabe�a envergonhada. Enquanto ele apertava o andar dele e falava - Tem c�mera aqui dentro. Se contenha...Puta! Quando ele falou Puta depois de um longa pausa num tom mais forte, eu abracei a sacola do p�o e estranhamente sem me entender, sem entender nada, comecei a chorar escondendo o rosto atr�s da sacola enquanto minhas pernas bambas tremiam cada vez mais e um liquido desceu quente da minha vagina. Eram rea��es surpreendentes e completamente novas pra mim mesma, coisas que realmente de mim eu desconhecia. A porta do elevador se abriu. –Anda puta. Pode sair, chegamos. Eu consegui me mover e sair ainda chorando. A porta do elevador se fechou, ele tomou a sacola do p�o das minhas m�os e se dirigiu à sua porta abrindo-a logo em seguida. --Entra piranha! Entra! Sabe que estou muito insatisfeito contigo n�o �? O tom de sua voz ia ficando mais forte e mais alto. –Sabe, porra?! Eu fiz que sim com a cabe�a chorosa e senti o liquido quente me escorrer mais forte da boceta em chamas me inundando a calcinha como nunca. Constatei que eu n�o estava somente excitada, estranhamente, eu tremia, sem nem saber mesmo porque, eu tremia tamb�m de medo. –Ent�o tira essa porra dessa cal�a e camiseta horr�veis e fica s� de calcinha na frente do seu dono, anda minha puta casada! Eu fiquei ansiosamente aflita. Minhas m�os tremiam sem parar enquanto tirava a camiseta pela cabe�a e descia aflita a cal�a jeans querendo ser o m�ximo de obediente poss�vel. Eu acho que ao mesmo tempo em que eu temia, eu queria tamb�m aquela raiva dele. –Nossa senhora Denise! Voc� � mesmo uma del�cia. Ouvi-o exclamar notando a calcinha rosa que eu usava j� completamente molhada e mudando bruscamente de tom logo em seguida, voltando ao tom anterior. –Ent�o vem aqui deita de bru�os no meu colo pra ser devidamente castigada, anda cachorra! Ele falou isso enquanto tirou completamente a roupa e sentou-se no sof�. Eu pude ver entontecida o seu enorme piru j� completamente duro apontando pra cima enquanto ele sentava e batia no pr�prio colo indicando onde eu deveria deitar de bru�os. Enquanto eu andava pelo espa�o que me separava dele naquele momento, pra chegar at� ele, um prazer descomunal me envolvia toda, minhas pernas estavam realmente bambas. Era um prazer mesclado com medo, era algo de que eu via que j� n�o suportaria mais viver sem. –Isso minha putinha casada, isso deita assim mesmo. Ta tremendo? E um violento e forte tapa foi desferido na minha bunda s� de calcinha repentinamente me surpreendendo de certa forma. –Voc� n�o tremia assim minha putinha. Esse foi pra te lembrar que voc� j� n�o mais se pertence, pertence a mim e n�o sabe mais viver sem isso. Um novo e forte tapa me fez gritar espontaneamente e aumentar o choro. –N�o grita assim putinha. O que os vizinhos v�o pensar que eu fa�o aqui dentro? Falou isso alisando com delicadeza o lugar onde batera at� que puxou de vez toda minha calcinha pra baixo das minhas pernas e come�ou a introduzi levemente ora um e dois dedos na minha boceta encharcada como uma crian�a que brincasse com um brinquedo qualquer. Der repente, um novo e forte tapa me fez gritar novamente. –Esse � pra te lembrar que quando eu quiser que voc� d� pra algu�m eu sei o que estou fazendo e voc� n�o tem que questionar nada, s� obedecer, minha puta. Uma s�rie de outros tapas me fez chorar mais e aumentar a gritaria at� que ele bruscamente parou. –Pronto! Acho que j� deve ter aprendido a li��o. E agora, o que a putinha quer que seu dono fa�a? Eu consegui virar o pesco�o e olhar pra ele. A pergunta me pareceu sincera, n�o era deboche e eu, mais do que de pressa, levantei e do lado dele no sof� me ajoelhei me apoiando no sof� e virando o mais que poss�vel minha bunda empinada pra tr�s e passei minha pr�pria m�o direita sobre ela olhando insinuantemente pra ele pra ele. Ele riu entendendo de imediato e veio se ajoelhando por tr�s de mim. Eu me arrega�ava o m�ximo poss�vel enquanto sentia-o cuspindo e encostando a cabe�a da coisa enorme. Nossa! Eu enlouqueci! Quando ele entrou e enfiou o dedo em minha boca eu chupei transtornada, desvairada. At� que tirou esse dedo da minha boca e conseguiu com ele tocar com for�a meu clit�ris e seu p�nis a essa altura j� estava todo mexendo dentro de mim e o gozo veio inevit�vel explodindo como fogos de artif�cio. E logo em seguida come�ou ele tamb�m a gozar me enlouquecendo mais ainda. Ele gozava e dizia coisas entre os dentes –Minha puta casada, safada... At� que pareceu desfalecer sobre meu corpo como jamais tinha ficado antes. Ficou assim sobre mim um cinco a dez minutos mais ou menos eu ali sob ele extasiada mesmo que meio sufocada no sof�. At� que ele foi se recompondo, se ajeitando, se levantando. E ainda fiquei ali um tempo deitada daquele jeito sobre o sof� aliviada o peso dele. Com o rosto deitado com o lado direito no sof� consegui olha-lo e v�-lo olhando pra mim. At� que falou –Vamos Denise, quer ira no banheiro, vai l�, o M�rio deve estar esperando o p�o. Meu Deus! Eu havia esquecido completamente de tudo. Esquecido da vida! Imediatamente fui me lavar enquanto pensava no que diria pro M�rio. Quando sa� n�o resisti, ele estava em p� no meio da sala, eu fui at� ele e dei um gostoso beijo na sua boca como que agradecesse a ele pelo prazer proporcionado e sa� correndo e batendo a porta de vagar... (continua)